O PL de Jair Bolsonaro ganhou pelo menos 23 deputados na eleição deste domingo (2), chegando a 99 e se tornando a maior bancada eleita na Câmara nos últimos 24 anos, desde que o antigo PFL —que daria origem ao Democratas, hoje parte do União Brasil— fez 106 parlamentares na reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1998.
Com 99,9% das urnas apuradas nacionalmente até o começo da madrugada desta segunda (3), já era possível conhecer o nome da grande maioria dos 513 nomes que vão compor a Câmara na legislatura que se inicia em 1º de fevereiro de 2023.
O PL desponta como a grande força da 57ª Legislatura. Com 99 assentos, ele terá praticamente um em cada cinco votos na Casa, consolidando-se como um ator essencial nas negociações políticas entre os deputados.
O partido fez ainda o campeão das urnas neste ano —posto que coube ao vereador de Belo Horizonte Nikolas Ferreira, dono de 1,4 milhão de votos. Em São Paulo, depois de Boulos, os três mais votados também foram do PL: Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro e Ricardo Salles.
A composição partidária na Câmara é de suma importância para qualquer governante. Além de ser a Casa que dá a largada em possíveis processos de impeachment, é por lá também que começa a tramitação da maioria dos projetos de interesse do Palácio do Planalto.
Com informações do Folha de S. Paulo.
Tão logo as urnas foram fechadas, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo segundo turno pela Presidência da República, aliados do mandatário do Palácio do Planalto disseram à CNN que o procurador-geral da República, Augusto Aras, deve abrir o que tem sido chamada de “ampla investigação” sobre o trabalho das empresas que medem intenções de votos.
O argumento de aliados de Bolsonaro é de que as pesquisas subestimaram o apoio ao presidente, que, com 99,99% das urnas apuradas, recebeu 43,20% dos votos na eleição deste domingo (2), ante 48,43% de Lula.
A avaliação no QG bolsonarista é a de que, mostrando projeções com o petista bem à frente de Bolsonaro, os institutos teriam atuando como parcialidade nos meses que antecederam à eleição e influenciado o voto dos eleitores.De acordo com aliados de Bolsonaro, a PGR deve “mergulhar a fundo” na investigação para apurar criminalmente a atuação dos institutos.
À CNN, representantes das empresas disseram, em caráter reservado, que o resultado final da eleição mostrou que uma combinação de fatores: a não captação do eleitor de Bolsonaro somado à possível migração do eleitorado de Ciro Gomes (PDT), que terminou em quarto lugar, com 3,04% dos votos válidos, para o presidente da República.
Há a avaliação também de que algumas metodologias erraram mais do que outras por conta da ponderação por renda. Parte das empresas usa dados não atualizados, por exemplo, do que seria a população mais pobre no país.Os representantes dos institutos dizem também que pesquisas são sempre “diagnósticos” e não “prognósticos” e, por mais que nenhuma empresa tenha acertado os 4,5% de diferença entre Lula e Bolsonaro, todos acertaram as tendências.
Créditos: CNN
Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro (PL), pediu que os eleitores do presidente se recusem a responder os institutos de pesquisa no segundo turno das eleições.
“Depois do escândalo que cometeram, todos os eleitores do presidente Bolsonaro só tem uma resposta às empresas de pesquisa: não responder a nenhuma delas até o fim da eleição”, escreveu ele nas redes sociais.
Até as 20h50 (horário de Brasília), quando 93,46% das urnas haviam sido apuradas, Jair Bolsonaro tinha 44,02% dos votos, contra 47,47% do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As pesquisas de véspera da eleição apontavam que o petista tinha chance de vencer em primeiro turno.
Na pesquisa Ipec, contratada pela TV Globo, Lula aparecia com 51% dos votos válidos — que excluem brancos, nulos e indecisos —, contra 37% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Já no levantamento do Datafolha, o petista tinha 50% dos votos válidos, ante 36% do atual presidente. A margem de erro de ambas as pesquisas era de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Informações TBN
No Mato Grosso Sul, erro chegou a nove pontos porcentuais
O presidente Jair Bolsonaro (PL) venceu nos três Estados da região Centro-Oeste e no Distrito Federal.
O maior porcentual de vantagem foi no Mato Grosso, onde obteve 59,89% ante 34,33% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 99% das urnas apuradas.
No Mato Grosso do Sul, Bolsonaro conseguiu 52,9% dos votos, ante 38,8% de Lula.
Em Goiás, o presidente teve 52,2% contra 39,4% e Lula, com 99% da apuração concluída.
No Distrito Federal, Bolsonaro fez 51% dos votos contra 36% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 98% das urnas apuradas.
Porém, a pesquisa Ipec (ex-Ibope), divuglada na véspera, errou em todos os Estados. No Mato Grosso, o Ipec errou feio. Encomendada pela TV Centro América e divulgada no sábado 1º, a pesquisa afirmava que o presidente teria apenas 52% das intenções de voto, quase 8 pontos porcentuais a menos dos votos que Bolsonaro efetivamente teve. Para Lula, a sondagem ficou perto do resultado das urnas: 39%
No Mato Grosso do Sul, a pesquisa indicava que Bolsonaro teria 44% dos votos, ante 42% de Lula. Outro grande erro: já que nas urnas o presidente teve nove pontos porcentuais acima e Lula três pontos a menos do que na pesquisa.
Em Goiás, a pesquisa Ipec indicava que o presidente teria 50% dos votos, dois pontos porcentuais a menos do que o resultado das urnas, e que Lula teria 38%, dois pontos a mais do que teve.
Informações Revista Oeste
O ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) irão disputar o 2º turno da eleição presidencial.
Bolsonaro está com 43,7% dos votos válidos, acima do que indicavam as pesquisas da véspera. Já Lula, obteve 47,8%.
Informações TBN
O site de informações, O Antagonista, acusou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de censurar uma reportagem em que cita Marcola como apoiador de Lula. Conforme o portal, o pedido saiu da própria campanha do petista.
Confira abaixo o texto publicado no Antagonista:
A pedido da campanha de Lula, o ministro Alexandre de Moraes determinou nesta manhã de domingo (2) a retirada do ar da reportagem “Exclusivo: em interceptação da PF, Marcola declara voto em Lula”, cujo conteúdo reproduz diálogos em que o líder do PCC declara preferir a vitória do petista nestas eleições.
A matéria reproduz áudios obtidos pela Polícia Federal, no âmbito da operação Anjos da Guarda, com autorização judicial. Para o presidente do TSE, porém, trata-se de “divulgação de fato conteúdo sabidamente inverídico”.
A decisão de Moraes acolhe, sem direito ao contraditório, argumentos dos advogados da campanha do petista, segundo os quais “na condição de condenado por decisão transitada em julgado, Marcola está com seus direitos políticos suspensos (artigo 15 da Constituição Federal) e, enquanto persistir essa situação jurídica, está impedido de votar”.
O presidente do TSE fala ainda em “grave descontextualização e aparente finalidade de vincular a figura do pré-candidato a organização criminosa, indicando suposto apoio explícito do PCC à sua campanha”.Notícias relacionadas:
O Antagonista repudia as acusações e ilações, reafirmando a veracidade das informações publicadas, baseadas integralmente nos autos de inquérito que tramita na Justiça Federal. Ressalte-se que declarar preferência pela vitória de determinado candidato, como está nítido nas transcrições e áudios reproduzidos, não se confunde com o alegado direito ao exercício do voto — suspenso a condenados.
Não é a primeira vez que O Antagonista e sua revista digital Crusoé são alvos do arbítrio. Em 2019, Moraes também censurou a reportagem “O amigo do amigo do meu pai”, baseada em documentos encaminhados à Lava Jato pelo delator Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo empresarial.
O Antagonista vai cumprir a decisão de Moraes e recorrer ao Supremo, consciente de seu direito de exercer, sem restrições, o princípio constitucional da liberdade de imprensa e de expressão.
Informações TBN
O ex-pugilista e campeão mundial de boxe Éder Jofre morreu na madrugada deste domingo (2) em Embu das Artes, na Grande São Paulo.
O ex-boxeador estava internado desde março numa clínica da cidade por causa de pneumonia.
Eder Jofre era considerado o maior boxeador peso galo brasileiro de todos os tempos.
Ele foi campeão mundial da categoria de 1960 a 1965. Em 1973 conquistou o título mundial como peso pena, uma categoria acima do peso galo.
O tricampeão mundial foi o primeiro brasileiro a deter um cinturão de relevância mundial no boxe.
Conhecido também como “Galo de Ouro”, ele entrou em 2021 para o Hall da Fama do Boxe da Costa Oeste dos Estados Unidos.
Informações Jornal da Cidade
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump gravou um vídeo em apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O republicano convoca o povo brasileiro a votar no candidato, a quem ele chama de líder fantástico.
– Povo brasileiro, vocês têm uma grande oportunidade de reeleger um líder fantástico, um homem fantástico, um dos maiores presidentes que qualquer país poderia ter – iniciou.
Trump também elogia o trabalho de Bolsonaro na economia e diz que o líder brasileiro é respeitado no mundo todo.
– Ele é respeitado por todos em todo o mundo. Então, eu apoio fortemente o presidente Bolsonaro. Espero que ele seja líder por muito tempo – declarou.
Bolsonaro compartilhou o vídeo em suas redes sociais, agradecendo a mensagem e chamando o norte-americano de amigo.
– Obrigado, meu amigo Trump! Graças ao apoio do povo brasileiro e de nossa determinação em lutar pelos interesses do Brasil, hoje somos respeitados no mundo todo e contamos com o apoio de nações livres e prósperas e não mais de ditaduras socialistas, como no passado. Vamos seguir trabalhando por um Brasil grande, forte e respeitado! Brasil acima de tudo! Deus acima de todos! – escreveu o chefe do Executivo.
Informações Pleno News
O prêmio de R$ 317,8 milhões do concurso 2.525 da Mega-Sena será dividido entre duas apostas, uma feita pela internet e outra na cidade de Fernandópolis, no interior de São Paulo. Cada uma vai pagar um prêmio de R$ 158.926.894,27.
O sorteio foi realizado na noite desse sábado (1º), no Espaço da Sorte, localizado na cidade de São Paulo. As dezenas sorteadas foram: 04-13-21-26-47-51.
A quina registrou 814 apostas vencedoras; cada acertador vai receber R$ 33.910,24. A quadra teve 52.760 apostas ganhadoras, cada apostador receberá o prêmio de R$ 747,39.
O próximo sorteio será realizado na quarta-feira (5) e a estimativa é de um prêmio de R$ 3 milhões.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
Informações Agência Brasil
O eleitor que não conseguir votar precisa justificar a ausência até 60 dias depois da data do pleito.
As eleições gerais no Brasil ocorrem neste domingo, 2, mas, embora o voto seja obrigatório, alguns eleitores podem não conseguir votar. Neste caso, para quem não conseguir votar, é preciso justificar o voto. O eleitor que não conseguir votar precisa justificar a ausência até 60 dias depois da data do pleito.
A justificativa pode ser feita por meio da internet, na seção Autoatendimento do eleitor do Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ou pelo aplicativo e-Título. Entretanto, o TSE alerta que só pode emitir o e-Título e justificar a ausência à eleição por meio do sistema quem está em situação regular na Justiça Eleitoral.
Quem estiver com o título cancelado poderá fazer a justificativa por outros meios, como junto às mesas receptoras de justificativa ou no Portal do TSE.
Para evitar filas nas seções eleitorais, essa será a primeira vez que a justificativa de ausência na votação poderá ser feita por meio do e-título. Das 8h às 17h do dia da votação (no fuso horário de Brasília), o sistema funcionará como uma mesa receptora de justificativa.
Em caso de o eleitor não conseguir utilizar o app, deverá comparecer a uma mesa receptora de justificativa – se houver – ou a uma seção eleitoral comum, para apresentar sua motivação presencialmente. É preciso levar um documento oficial com foto (RG ou CNH, por exemplo), o número do título de eleitor e o formulário de justificativa impresso e preenchido.
Ao chegar à seção eleitoral, o eleitor deve apresentar esses documentos ao mesário, que fará o registro da justificativa.
Informações Revista Oeste