Uma falsa médica foi presa por suspeita de fraudar documentos e fazer procedimentos estéticos sem formação necessária em clientes de Goiânia.
Uma médica procurou a Polícia Civil ontem para informar que o número do cadastro no Conselho Regional de Medicina dela era utilizado por uma farsante.
Os policiais civis foram até a clínica da mulher que estaria usando o número de CRM, identificada como Renata Costa Ribeiro. Foi achado um carimbo com o nome da médica que fez a denúncia contra ela no local. A polícia também encontrou um jaleco médico, bloco de receituário, atestados médicos do SUS, fichas falsificadas e produtos como bioestimuladores, preenchedores e anabolizantes de origem não identificada.
Aos policiais, Renata se apresentou como biomédica. Ela não mostrou, porém, qualquer comprovação da graduação alegada.
A presença dos remédios fez com que a polícia desse voz de prisão à falsa médica. Ela também é investigada por falsificação de documentos públicos e exercício ilegal da medicina.
Renata tem mais de 6 mil seguidores nas redes sociais. Na internet, ela se autointitula “referência em remodelação corporal“, chegando a publicar vídeos dando cursos sobre o assunto.
Até o momento, a polícia não encontrou nenhum relato de pacientes com problemas causados pelos procedimentos.
A imagem da mulher foi divulgada pelo órgão para que clientes que tenham sido lesados por ela possam procurar as autoridades.
A defesa de Renata informou ao UOL que não teve acesso total aos materiais apreendidos na ação policial e que só se manifestaria após isso.
Informações UOL
REPRODUÇÃO/RECORD TV.
O Exército e a Polícia Militar realizam, na manhã desta terça-feira (31), uma operação em Guarulhos, na Grande São Paulo, para encontrar as últimas quatro metralhadoras que sumiram do Arsenal de Guerra de Barueri.
O sumiço de 21 armas, parte delas capaz de derrubar aviões, foi notado durante inspeção no dia 10 de outubro. Entre os dias 19 e 21, a polícia localizou 17 delas, restando, ainda, encontrar quatro.
Conforme apurado pela Record TV, a polícia e o Exército cumprem mandados de busca e apreensão em casas da região, suspeitas de estarem escondendo as quatro metralhadoras .50, conhecidas pelo alto poder destrutivo.
Até o momento, não há suspeitos identificados ou presos. Os agentes rondam pela região da Vila Galvão, em Guarulhos, após terem recebido informações de que possivelmente o armamento esteja escondido nas imediações.
Alguns moradores são abordados pelas equipes.
R7
Entre agosto e setembro de 2023, saíram da fila do INSS 41.871 processos, o que reduziu o estoque de pedidos para 1,63 milhão. Mas outra lista de espera quase invisível segue crescendo: a de recursos, quando o trabalhador tem o benefício negado e recorre administrativamente da decisão. Segundo dados do órgão, estão nessa fila mais 1,65 milhão de trabalhadores. Em maio, ela estava em 1 milhão.
Somadas as duas filas — pedidos iniciais para reconhecimento de direito a benefícios e os recursos — são 3,28 milhões de pessoas à espera de uma resposta da Previdência Social. Esses processos se referem a solicitações de aposentadoria, Benefício de Prestação Continuada (BPC, voltado para idosos e pessoas com deficiência pobres), salário-maternidade, pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-doença e auxílio-acidente.
Se forem computados todos os processos abertos no INSS, como certidão de tempo de serviço, atualização de cadastro, ajuste de guia, demandas judiciais, seguro defeso (pescadores artesanais), dentre outros, a fila sobe para quase 7 milhões.
O advogado especialista em direito previdenciário, José Henrique Martins, explica como funciona essa fila e o porquê os números continuam aumentando. “Toda solicitação gera um processo. Então, essa fila para análise de um benefício é o momento inicial, onde o segurado faz o pedido, caso a resposta do INSS seja negativa, ele pode recorrer na via administrativa, sem precisar ir pra justiça. Esse é um caminho, mas existe a possibilidade de ir diretamente pela esfera judicial, o que em sua maioria, consegue obter um resultado mais rápido”, explica o especialista.
*Para mais informações:*
75 9 8178-3702
*Júlio Gomes*
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Brasil criou 211.764 vagas formais de trabalho em setembro. Esse foi o pior resultado para o mês da série histórica, que começou em janeiro de 2020. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego e foram divulgados nesta segunda-feira (30).
De acordo com o governo, o saldo veio da abertura de 1.917.054 de contratações com carteira assinada e de 1.705.293 de demissões.
Na comparação mensal de 2020, o desempenho havia sido de 299.507 postos no regime de CLT criados.Em setembro de 2021, 330.049 vagas. No mesmo mês do ano passado, foram 278.023.
Gazeta Brasil
Ministra é conselheira honorária de organização do terceiro setor que gastou 80%, de R$ 35 milhões, com consultorias e viagens
Uma articulação de governistas na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara transformou a convocação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em um requerimento de informação, para explicar o elo com a ONG Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia.
O acordo foi firmado por dois vice-líderes do governo Lula na Casa, deputados Rubens Pereira Júnior (PT-MA) e Josenildo Abrantes (PDT-AP), para “desobstruir a pauta” da comissão, apurou Oeste.
Na semana passada, os deputados Carlos Jordy (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) conseguiram aprovar a vinda obrigatória de Marina. O trio embasou o pedido em reportagem de Oeste.
Agora, contudo, a convocação está anulada. Dessa forma, o Meio Ambiente terá 30 dias para enviar, por escrito, esclarecimentos feitos pelos parlamentares, nos pedidos.
No centro da pauta, há a ligação da ministra com a ONG, na qual ocupa o cargo de conselheira honorária. De acordo com a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o terceiro setor na Amazônia, a organização embolsou R$ 35 milhões do Fundo Amazônia, no ano passado, e gastou 80% com viagens, consultorias e folha de pagamento.
Além de ministra e conselheira da ONG, Marina é titular do Comitê Orientador do Fundo Amazônia, representando o governo federal no órgão responsável por estabelecer as diretrizes e critérios para aplicação dos recursos do Fundo.
Informações Revista Oeste
Mensagens obtidas pelo Metrópoles mostram como integrantes de grupo no aplicativo Discord influenciaram adolescente no ataque a escola em SP
São Paulo — Prints de mensagens obtidos com exclusividade pelo Metrópoles mostram que o autor do ataque a tiros que matou uma aluna na Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, na última segunda-feira (23/10), foi incentivado e instruído a cometer o atentado por integrantes de um grupo do qual fazia parte no Discord, plataforma de conversas em texto, voz e vídeo popular entre os jovens.
Nas mensagens, trocadas horas antes do ataque, o adolescente de 16 anos fala sobre os preparativos para o que chama de “missão” e discute qual seria a melhor maneira de posicionar o celular para filmar e transmitir o atentado pelo servidor. Após o crime, os integrantes do grupo lamentam o saldo de vítimas. “Uma morte cara, q cara merda [sic]”, reclama um dos administradores do grupo.
As conversas estão em posse da Polícia Civil de São Paulo e do Laboratório de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiça, que investigam como integrantes do grupo no Discord estimularam o adolescente a realizar o ataque que deixou outras duas alunas feridas à bala. O atirador usou um revólver calibre 38 do pai. Ele foi apreendido em seguida e disse à polícia que agiu sozinho. A motivação seria uma reação ao bullying que ele sofria na escola por ser homossexual.
As mensagens mostram, contudo, que o autor do ataque compartilhou fotos da escola onde estudava em Sapopemba no grupo do Discord antes do atentado para pegar dicas de como executar o crime. Há imagens da sala de aula onde ele entrou armado por volta das 7h30 da segunda-feira e das escadas onde ele matou a estudante Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, com um tiro na nuca, à queima-roupa.
Depois que o ataque ganhou o noticiário, integrantes do grupo demonstraram preocupação em serem descobertos pela polícia. “Eu vou formatar meu celular, desativar minha conta do Discord, sair desse serve e dos outros 10 [sic]”, escreveu um deles, às 9h16. “Eu vou até desativar minha localização”, digitou outro integrante, logo em seguida.
“Mas alguém daqui empurrou o cara p fazer? Pq aí sim vai dar merda [sic]”, questionou um terceiro membro do grupo no Discord. “Tava geral kkkkkk”, respondeu outro participante.
O Metrópoles decidiu não divulgar o nome do grupo no Discord do qual o adolescente fazia parte, nem os apelidos usados pelos integrantes, porque, como como mostram as próprias mensagens, o objetivo deles é, justamente, obter fama e prestígio no submundo da internet por meio dos atos de violência que praticam ou estimulam dentro e fora da plataforma.
Em maio deste ano, o Metrópoles mostrou que, por meio do mesmo Discord, jovens promovem sessões de tortura virtual com meninas, obrigando-as a se masturbarem ou se automutilarem diante da câmera, em transmissões ao vivo nos grupos fechados, a enviarem fotos nuas e até a mutilarem animais de estimação ou incendiarem mobílias. Tudo sob forte ameaça.
O material obtido pelo Metrópoles mostra o adolescente que matou a estudante de 17 anos dentro da escola na zona leste paulistana discutindo seu plano no grupo do Discord durante a madrugada da última segunda-feira (23/10), menos de cinco horas antes do ataque. Um dos integrantes do servidor pergunta onde seria o atentado e se ele iria fazer uma transmissão ao vivo da ação criminosa pela plataforma.
Segundo ele, havia tempo que não aconteciam “coisas interessantes” na “panela”, termo usado por integrantes (“paneleiros”) para se referir aos grupos de Discord. O adolescente promete, então, fazer um atentado “bem melhor” do que o executado em março, na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia. Na ocasião, um garoto de 13 anos matou a facadas a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, e deixou outras duas feridas.
2h50 – Integrante – “[Vai ser] em qual bairro?”
2h50 – Adolescente – “Sapopemba”
2h50 – Integrante – “Brabo. […] Vai fazer em call?”
2h50 – Adolescente – “Sim”
2h51 – Integrante – “Que servidor?”
2h51 – Adolescente – “Naquele lá que agente tá conversando eu já combinei de fazer lá
Já ta marcado”
2h51 – Integrante – “Caralho…Vai ser foda então. Estava a um tempo sem coisas interessantes em panela”
2h52 – Adolescente – “Vai ser um bem melhor que o daquele mlk lá”
2h52 – Integrante – “Qual?”
2h52 – Adolescente – “Da faca, sabe?”
2h52 – Integrante – “Ah, sim Aquela criança mongoloide”
O administrador do grupo dá instruções sobre como o adolescente deveria posicionar seu celular para fazer a transmissão ao vivo do ataque na escola.
2h55 – Integrante – “Testa em colocar o celular na sua máscara”
2h55 – Adolescente – “Hmm vou ver dps no espelho aqui de casa. […] Mas sla acho q n vai dar bom isso não. Mas vou testar”
2h56 – Integrante – “Ou pega uma fita. E dps de conectar na call”
2h56 – Adolescente – “N quero q a call atrapalhe a minha missão. Mas vou dar um jeito de fazer”
2h57 – Integrante – “Vai ser massa se conseguir”
3h01 – Adolescente – “Eu vou”
3h01 – Integrante – “Vou ficar acordado então”
Por volta das 7h30 da segunda-feira (23/10), o adolescente sai da sala de aula, no segundo andar da escola, e vai até o banheiro, onde coloca uma máscara de caveira. Segundo as mensagens no grupo, neste momento, ele liga a câmera, mostra o rosto mascarado e o revólver, mas depois encerra a filmagem. Foi logo em seguida que ele matou Giovanna com um tiro pelas costas. Segundo a polícia, ela não era próxima do autor do ataque.
Às 9h06 da segunda, cerca de 1h30 após o atentado, um dos administradores envia no grupo do Discord o link de uma reportagem sobre o atentado e afirma que os integrantes não tinham envolvimento. Segundo ele, o adolescente que atirou contra colegas não era membro regular do grupo e entrou com o objetivo de cometer o ataque.
“Só quero esclarecer que não temos envolvimento com o acontecido hoje de manhã! A pessoa que fez entrou no server já com o objetivo de cometer o crime! Ninguém incentivou, ele fez porque quis e tava planejando fazia tempo! Mesmo antes da [nome do grupo] existir”, diz o líder do grupo.
Em outro trecho da conversa, um integrante diz que o adolescente havia entrado no servidor no dia anterior ao atentado, perguntando se eles praticavam “lulz”. O termo faz referência a sessões de mutilação ou automutilação transmitidas ao vivo por meio do Discord. Em alguns casos, as vítimas são animais ou pessoas com deficiência.
Nessa hora, um outro integrante do grupo admite, então, que ajudou o estudante da Escola Estadual Sapopemba a cometer o atentado. “Fiz ele fazer este massacre”.
Print do Discord
Membros do grupo do Discord demonstram decepção com o adolescente pelo saldo do atentado à Escola Estadual Sapopemba. Eles citam o massacre de Columbine, que deixou 15 mortos em uma escola no Colorado (EUA), em abril de 1999, e dizem que o menor de idade deveria ter feito pelo menos cinco vítimas.
9h35 – Administrador – “Uma morte cara, q cara merda”
9h35 – Integrante – “Tem q respeitar q ele fez com uma gaúchinha”
9h35 – Integrante – “Difícil superar Columbine”
9h35 – Administrador – “Sim, mas porra, uma morte?? Nem 5? É só atirar”
Os membros do grupo também se decepcionaram com o fato de o adolescente não ter registrado o atentado na transmissão ao vivo que iniciou dentro do banheiro da escola.
9h39 – Integrante – “Ele ligou a câmera, entrou no banheiro da escola, colocou a mascara, mostrou a arma e desligou”
9h39 – Administrador – “Ninguém gravou eu acho. Queria q ele tivesse mostrado matando alg, achei paia”
9h59 – Administrador – “lulz merda”
Após o atentado, membros do servidor discutem de que maneira podem se livrar das evidências de envolvimento no crime. Alguns dizem que usam VPN (rede privada virtual) para acessar o grupo por meio de um IP (protocolo de rede) de outro estado para dificultar o rastreamento.
O administrador do grupo tenta tranquilizar os colegas, dizendo que o adolescente foi banido.
9h16 – Integrante 1 – “Eu vou formatar meu celular desativar minha conta do discord sair desse server e dos outros 10”
9h16 – Integrante 2 – “Eu vou ate desativar minha localização”
9h18 – Integrante 2 – “Se entrar policia meu IP vai ta la na bahia, coitado dos baianos”
9h18 – Administrador – “Eu bani o cara já FIQUEM TRANQUILOS. so da merda se ele falar do sv [servidor]”
9h25 – Administrador – “Problema q ele tava filmando AQUI”
Segundo pais e alunos do colégio, o adolescente disse, na semana anterior ao atentado, que iria “matar todo mundo na escola”. Estudantes afirmaram que ele era alvo de bullying e de agressões dentro da escola. Um vídeo mostrando o jovem sendo agredido em sala de aula, em junho, também foi compartilhado no grupo do Discord. Em abril, a mãe do jovem havia registrado boletim de ocorrência na delegacia por lesão corporal e ameaça contra o filho.
Em entrevista coletiva concedida no dia do ataque, o secretário estadual da Educação, Renato Feder, disse que a pasta não tinha conhecimento sobre as ameaças que teriam sido feitas pelo autor do atentado que matou uma adolescente de 17 anos e feriu outras duas na escola da zona leste. Segundo ele, o garoto de 16 anos “não apresentava sinais no sentido de ser um potencial agressor”.
Tanto a Polícia Civil paulista quanto o Laboratório de Crimes Cibernéticos do Ministério da Justiçainvestigam o envolvimento de outras pessoas no ataque à Escola Estadual Sapopemba. A polícia já constatou que ele executou o atentado sozinho, mas as mensagens apreendidas no celular dele mostram que os integrantes do grupo no Discord, no mínimo, influíram na ação.
Informações Metrópoles
Foto: Tom Costa/MJSP
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pediu ao Congresso que analise ainda este ano propostas para o fim da progressão de pena, regime que permite a redução do tempo de prisão por critérios como bom comportamento. A declaração foi dada em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira (26).
Dino justificou a medida ao citar os presos por participação em facções criminosas no Rio de Janeiro. “Vai ser um caminho que por si só resolverá tudo? Não, mas ajuda”, afirmou.
“Propus isso formalmente, em agosto, ao presidente Arthur Lira [da Câmara dos Deputados] e ao presidente Rodrigo Pacheco [do Senado], que haja reserva de uma janela, de algumas semanas, para que ainda neste ano seja possível analisar alguns projetos de autoria parlamentar, que podem ajudar a corrigir certos aspectos”, disse o ministro.
O ministro também anunciou reforços no combate ao crime no Rio de Janeiro, com o envio de 300 agentes da Força Nacional e ampliação dos efetivos da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Dino negou a necessidade de intervenção federal no estado e elogiou o trabalho do governador Cláudio Castro (PL), que também sugeriu o fim da progressão de pena.
Informações Pleno News
O Gabinete de Segurança Institucional do Governo do Estado do Rio de Janeiro reforçou a segurança do governador Cláudio Castro (PL) e de sua família após o setor de inteligência da Polícia Civil ter identificado um plano de atentado contra ele, a primeira-dama e os dois filhos do casal. As informações foram confirmadas nesta quinta-feira (26) pela assessoria de imprensa do governo do estado.
Segundo nota divulgada à imprensa, o plano foi descoberto após ataques da milícia ao transporte público na Zona Oeste da capital. Os atentados ocorreram depois da morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, apontado como segundo homem na hierarquia de um grupo de milicianos que atua naquela área. Ele é sobrinho do chefe da facção, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho.
O governo do estado afirma que as informações continuam sob rigorosa investigação para que os autores sejam identificados e punidos.
CAOS NA ZONA OESTE
Os atentados promovidos por milicianos causaram destruição na frota de ônibus da cidade. Segundo o Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus do Rio de Janeiro, 35 coletivos foram incendiados. Além disso, um trem da SuperVia também foi alvo dos criminosos e teve sua cabine queimada.
O temor causado pelos ataques levou ao fechamento de escolas públicas e privadas na região, e até mesmo lojas de centros comerciais encerraram o expediente mais cedo.
Em Santa Cruz, bairro mais atingido, 7 mil pessoas ficaram sem atendimento médico na última terça-feira (24) devido ao fechamento de unidades de saúde da rede municipal.
APOIO FEDERAL
Nesta quarta-feira (25), o governador Cláudio Castro esteve em Brasília para pedir apoio federal no combate às milícias que controlam diversas áreas na capital do estado. Castro também esteve no Senado, onde levou propostas para o endurecimento de penas.
Os governos estadual e federal também anunciaram a formação de uma força-tarefa para asfixiar o poder econômico das quadrilhas. Participam do grupo representantes de instituições de segurança e controle financeiro, como a Fazenda Estadual, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, entre outros. O trabalho será coordenado pela Casa Civil do governo do Rio.
*Agência Brasil
A Petrobras anunciou ao mercado nesta quinta-feira, 26, que não houve nenhum encaminhamento com a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) para investimentos em suas facilitações.
Segundo a companhia brasileira, as reuniões na Bolívia visavam ouvir oportunidades em potencial para negociar investimentos em lítio, gás e energia. A Petrobras, contudo, afirma que não teria analisado nenhuma dessas alternativas.
A estatal também afirmou que possíveis investimentos deverão passar previamente por processos de planejamento e aprovação. A viabilidade técnica e econômica precisariam ser comprovadas, de acordo com o conselho.
“Eventuais decisões de investimentos deverão, dentro da governança estabelecida na Petrobras, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada”, concluiu a estatal brasileira.
Na quarta-feira 25, a YPFB anunciou que haveria o investimento por parte da estatal brasileira de US$ 2,5 bilhões. O valor seria destinado à instalação de uma fábrica de amônia e ureia.
A nova fábrica teria a capacidade de produção de 4,2 mil toneladas de amônia e ureia por ano. A estatal boliviana anunciou que o interesse no investimento é mútuo.
Ainda que a estatal boliviana tenha afirmado o mútuo interesse no investimento, a mensagem ao mercado por parte da Petrobras foi diferente.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, definiu como “bem-sucedidas” as reuniões que aconteceram nas últimas semanas com representantes da YPFB. De acordo com ele, haveria dedicação máxima na reconstrução das parcerias entre Brasil e Bolívia.
O vice-presidente nacional de operações da YPFB, Luciano Montellano Abasto, confirmou que o há o interesse para que o investimento ocorra.
Informações Revista Oeste
O Comando Militar do Sudeste (CMSE)prendeu 17 militares, sob a acusação de terem cometido os erros que resultaram no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo. A punição dos oficiais ocorreu nesta quarta-feira, 25.
O Exército também pediu à Justiça Militar a decretação preventiva de outros militares, acusados de participação no furto ao arsenal. O CMSE não confirmou a quantidade de acusados, mas há a suspeita de que sete militares e dois civis tenham participado do crime.
A Justiça Militar de São Paulo decretou quebra de sigilos telefônicos, telemáticos e bancários dos sete acusados. O objetivo é encontrar a troca de mensagens que possam mostrar o passo a passo do crime e permitir acusar os investigados formalmente.
Eles estão sendo investigados e acusados por crimes contra o Código Penal Militar, como furto, peculato, receptação, desaparecimento, consunção ou extravio. O Ministério Público Militar deve realizar a acusação formal.
Entre os 17 militares punidos disciplinarmente estão oficiais superiores, capitães, tenentes e subtenentes que eram responsáveis pela gerência, fiscalização e controle do arsenal furtado. Eles irão cumprir de um a 20 dias de cadeia, apesar de não terem participação direta no crime.
“Sancionados à luz do Regulamento Disciplinar do Exército (RDE), por falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”, comunicou o CMSE.
O comando militar concluiu que os militares foram omissos e negligentes, por permitirem o furto e não perceberam rapidamente o desaparecimento do armamento. O CMSE informou que concluiu nesta quarta-feira os procedimentos disciplinares internos.
A investigação mostra que o furto das metralhadoras aconteceu entre os dias 5 e 8 de setembro, mas o crime só foi percebido no dia 10 de outubro.
As Polícias Civil e Federal encontraram as armas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Das 21 metralhadoras furtadas, 17 foram localizadas. O armamento foi oferecido ao Comando Vermelho e ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
Informações Revista Oeste