Desemprego – Em meio a pandemia e o aumento da escalada do desemprego no Brasil, 48.068 (quarenta e oito mil e sessenta e oito) baianos entraram com pedidos de Seguro-Desemprego somente neste mês de maio.
O número equivale a 19.104 (dezenove mil cento e quatro) ocorrências a mais que o mesmo período de 2019. Outro dado novo é o crescimento das solicitações por meio das plataformas digitais, que refletem às medidas de isolamento impostas como prevenção à proliferação da Covid-19. Do total de solicitações, 79,3% foi feita pela internet, contra 0,6% em igual período de 2019. Das mais de 48 mil solicitações registradas no estado, 84,5% já foram atendidas.
Em todo o Brasil, somente no mês de maio 960.258 (novecentos e sessenta mil, duzentos e cinquenta e oito) brasileiros requisitaram o seguro, sendo 76,5% das solicitações feitas pelo sistema online do Ministério da Economia. No geral, 81,8% dos pedidos já foram habilitados.
Os dados, divulgados pelo Ministério da Economia nesta terça-feira (9), indicam ainda que a maior busca foi feita por pessoas que trabalhavam no setor de serviços, um dos mais afetados pela pandemia do novo coronavírus. Os requerimentos deste setor totalizam 42% do total de solicitações no mês. Em seguida aparece o setor do comércio, com 25,8% dos pedidos.
O balanço do ministério revela também que entre os recém-desempregados, 61,4% possuem ensino médio completo.
Em relação à faixa etária, a maior incidência de pedidos é de pessoas com idades que variam entre 30 e 39 anos (32.3%). A segunda maior parcela figura entre trabalhadores com idades que variam entre 40 e 49 anos (20.6%). Em terceiro lugar, a faixa de 25 e 29 anos (18,4%).
Os brasileiros que mais requisitaram o benefício recebiam salários entre 1,5 e 3 mínimos.
Chikungunya – Em meio à pandemia do novo coronavírus, outro vírus tem feito pacientes na Bahia: o da chikungunya. O estado contabilizou 14.611 casos prováveis entre janeiro e o fim de maio, e concentra 39,1% dos registros da doença no país, conforme dados do Ministério da Saúde presentes no último boletim epidemiológico da pasta.
Dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) indicam crescimento de 815% no número de casos de chikungunya neste ano, entre janeiro e maio, em comparação com o mesmo período do ano passado. O alto número de casos levou o Ministério da Saúde a classificar a Bahia como situação de alerta de chikungunya. Estão também essa situação o Espirito Santo, Mato Grosso e Rio de Janeiro, de acordo com a pasta.
Transmitida pelo Aedes aegypti, os sintomas incluem febre, dores intensas nas articulações, pele e olhos avermelhados, dores pelo corpo, dor de cabeça, náuseas e vômitos.
O boletim do Ministério informa que em todo o país foram registrados até o fim de maio 37.387 casos prováveis de chikungunya. As regiões Nordeste e Sudeste apresentam as maiores taxas de incidência, registrando 32,6 casos/100 mil habitantes e 18,9 casos/100 mil habitantes, respectivamente.
Além da Bahia, há destaque também para o alto número de casos no Espírito Santo, que concentra 30,5% , e em seguida o Rio de Janeiro com 8,6% dos casos.
A chikungunya foi apontada como causa da morte de nove pessoas no Brasil neste ano, dois deles na Bahia. Permanecem em investigação no país 14 óbitos prováveis por chikungunya.