Bahia fechou 2020 novamente na liderança do ranking de homicídio no país e com 44% mais mortes violentas do que o Rio de Janeiro, estado mais populoso e que enfrenta há alguns anos problemas na área da segurança pública. De acordo com o Monitor da Violência, elaborado pelo portal G1, a Bahia teve 5.276 óbitos no ano passado, contra 3.653 do Rio de Janeiro, que está na quarta posição em relação aos maiores índices.
Ao analisar os números, o deputado estadual Sandro Régis (Democratas), líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), afirmou que estes novos dados sobre a violência no estado expõem uma “velha e infeliz” realidade: o fracasso das políticas de segurança, educação e social dos governos petistas.
Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio de Janeiro tem uma população em torno de 17,3 milhões, enquanto a Bahia tem 14,9 milhões. Nos últimos anos, o Rio tem enfrentado diversos problemas com o avanço da criminalidade, com casos que geraram repercussão nacional.
Ainda assim, a Bahia segue com o maior número de mortes violentas do país, com uma proporção muito alta em relação ao Rio. O estado supera até mesmo o Ceará (que registrou 4.039 em 2020), que tem o segundo maior número e enfrentou no ano passado uma crise profunda na área da segurança pública.
“Infelizmente, estes novos dados mostram um velho problema: a insegurança na Bahia, que é reflexo do fracasso das políticas petistas nas mais diversas áreas. Na educação, temos o pior ensino médio do Brasil, conforme o Ideb, além de seguirmos no topo do ranking de desemprego, segundo o IBGE. Tudo está relacionado e leva a estes números alarmantes de baianos que perdem a vida todos os anos”, lamenta Régis.
Além disso, o deputado aponta a falta de políticas para incentivar o desenvolvimento econômico do estado. “Temos muito potencial, como o turismo no Sul e Extremo Sul, o agronegócio no Oeste. Mas estas áreas não são incentivadas pelas políticas do governo, e enquanto isso temos o maior número absoluto de pessoas em situação de extrema pobreza do país. É uma realidade triste”, pontua.
Na área da segurança, ressalta Régis, a Bahia tem registrado os mesmos problemas há anos sem que o governo adotasse medidas efetivas. “Há queixas em relação à falta de estrutura para as polícias que, somada às deficiências nas políticas sociais e de educação, levam ao que estamos vendo e vivendo hoje”, critica.
Informações Política Livre
Após 40 anos à frente do Conselho de Administração das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) e da Associação Obras Sociais Irmã Dulce, o ex-banqueiro Ângelo Calmon de Sá, 86 anos, pediu para se desligar da instituição.
Conforme o Alô Alô Bahia apurou, ele comunicou sua saída à OSID na última sexta-feira (12), através de uma carta. A informação foi comunicada, internamente, aos profissionais da instituição e também aos membros do Conselho, que nesta segunda (15) já empossou o seu substituto.
Trata-se de José Joaquim Carvalho, que tomou posse dos cargos durante reunião por videoconferência com a participação de conselheiros da instituição; integrantes do Conselho Fiscal da OSID; da superintendente das Obras Sociais, Maria Rita Pontes; e da assessora jurídica da instituição, Camila Azi, segundo informou a assessoria da instituição.
Na carta, Calmon de Sá, que sempre foi um dos maiores mecenas do projeto filantrópico criado pela Santa Dulce dos Pobres (foto), de quem era amigo, não deu justificativas sobre o que motivou sua decisão de deixar os cargos, após quatro décadas.
Ex-dono do extinto Banco Econômico, que sofreu intervenção em 1995, Calmon de Sá é engenheiro civil formado e também teve importante atuação na política nacional. Foi ministro da Indústria e Comércio durante o governo de Ernesto Geisel e secretário de Desenvolvimento Regional no governo de Fernando Collor de Mello.
Seu substituto nos cargos diretivos da OSID, o empresário José Joaquim Moraes de Carvalho Júnior, é membro do Conselho de Administração desde 1997. Veja como ficou a nova configuração.
Informações Alô Alô Bahia
Pela primeira vez em sua história recente, o Campeonato Baiano terá uma premiação em dinheiro para o campeão, vice, terceiro e quarto lugar. Segundo apuração do Bahia Notícias, quem ficar com a taça vai faturar R$ quase 140 mil. O segundo lugar cerca de R$ 100 mil, terceiro aproximadamente R$ 70 mil e o quarto R$ 33 mil.
A competição irá reunir dez clubes: Atlético de Alagoinhas, Bahia, Bahia de Feira, Doce Mel, Fluminense de Feira, Jacuipense, Juazeirense, Unirb, Vitória e Vitória da Conquista (clique aqui e confira o Guia do Baianão produzido pelo Bahia Notícias).
O primeiro jogo do estadual será nesta quarta-feira (7) no encontro entre Unirb e Vitória no Carneirão, em Alagoinhas. A final da competição está prevista para o dia 23 de maio. O Bahia é o atual tricampeão da competição.
COTAS DE TV
O BN também apurou os valores que a dupla Ba-Vi irá receber pelo contrato com a TVE, que confirmou na última segunda-feira (15) a garantia dos direitos de transmissão. Os dois irão ganhar R$ 854 mil cada. Vale lembrar que o Bahia ainda não assinou por conta de um impasse envolvendo as transmissões online.
Informações Bahia Notícias
medida, definida após reunão com prefeitos, será aplicada das 22h às 5h, pelo prazo inicial de sete dias
A Bahia terá toque de recolher a partir desta sexta-feira (19). A informação foi confirmada pelo governo estadual há pouco. A medida será aplicada das 22h às 5h, pelo prazo inicial de sete dias. Foi definida após reunião com prefeitos no final da tarde desta terça-feira (19). Não ocorrerá o toque de recolher no Oeste e nas regiões de Irecê e Jacobina,que apresentam os três menores índices de ocupação de leitos de UTI para Covid-19. Mais informações serão divulgadas ainda nesta noite, durante o programa Papo Correria.
Segundo o governador Rui Costa, o decreto que será publicado nesta quarta-feira (17) proíbe atividades comerciais não essenciais. “É uma medida que precisamos tomar para conter as taxas de contágios e o número de casos ativos que hoje ultrapassam 15 mil. É uma forma de conter o avanço desse número alarmante que, se continuar crescendo, irá levar ao total colapso do sistema de saúde”, declarou .
Na reunião com os prefeitos, técnicos da Secretaria da Saúde mostraram que a Bahia alcançou uma taxa de 74% de ocupação dos leitos de UTI. “Os dados indicam um risco real de colapso do sistema de saúde e consequente aumento na mortalidade. Nesse momento, apenas medidas de distanciamento social mais severas minimizarão as altas taxas de transmissão do vírus”, afirmou o secretário da saúde, Fábio Vilas Boas.
Informações Bahia.ba
Em 2020, o orçamento do clube foi de R$ 171 milhões, mas a receita realizada ficou em R$ 137 milhões em decorrência, principalmente, da pandemia
A um ponto da zona de rebaixamento, faltando duas rodadas para o fim da Série A, o Bahia projeta uma perda de receita R$ 63 milhões caso a equipe de Dado Cavalcanti não consiga evitar a queda. Os números foram apresentados na segunda-feira (15), à noite, em reunião do Conselho Deliberativo do clube. Caso permaneça na mesma divisão, o time baiano estima uma receita de R$ 171 milhões este ano. Na hipótese de ir para a Série B, o clube espera uma arrecadação de R$ 108 milhões.
Nos dois cenários, parte desta receita – entre R$ 15 milhões e R$ 22 milhões – se refere a direitos de televisão do Brasileiro de 2020, que será finalizado agora em fevereiro.
A conta com uma eventual queda será paga pelo próprio futebol profissional. Na elite, o Bahia pretende aplicar até R$ 107 milhões no elenco do time principal, recurso que cai para R$ 64 milhões se a competição for a segundona. Em 2020, o orçamento do clube foi de R$ 171 milhões, mas a receita realizada ficou em R$ 137 milhões em decorrência, principalmente, da pandemia de Covid-19.
O orçamento foi debatido em fevereiro, antes do término da temporada, por determinação do estatuto. O atual presidente, Guilherme Bellintani, foi reeleito em dezembro, e deve apresentar o plano de gestão ao conselho em até 60 dias depois de empossado.
Informações Bahia.ba
Foto: Alô Alô Bahia |
Acompanhado pela esposa, Paula Mourão, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, está passando uma temporada em Salvador. Hospedado na Base Naval de Aratu, unidade da Marinha do Brasil situada em São Tomé de Paripe, no Subúrbio Ferroviário, o político saiu para um passeio pela Baía de Todos os Santos neste domingo (14), com direito a banho de mar na Praia de Viração e almoço no Restaurante Preta, na Ilha dos Frades.
Em conversa com o Alô Alô Bahia, destacou que viria para a cidade em dezembro, mas teve que adiar a viagem porque foi diagnosticado com a Covid-19.
Informações Alô Alô
O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), através de seu presidente e desembargador Lourival Trindade, decidiu suspender uma das liminares que permitia o retorno das aulas presenciais no estado da Bahia. O pedido de suspensão da liminar foi feito pelo Governo do Estado da Bahia.
A ação suspensa foi a popular protocolada pelo vereador de Salvador Alexandre Aleluia. Lourival optou por manter a ação civil pública protocolada pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia, que pedem o retorno das escolas particulares.
Como o município de Salvador ainda não recorreu da decisão, a ação civil pública foi mantida, já que há a informação de que existe um protocolo de retomada para o ensino municipal.
“Neste momento, ante à impossibilidade de viabilizar-se a retomada das atividades presenciais das instituições de ensino, das redes pública e particular, de todo o território do Estado da Bahia, sem que sejam, diretamente, afetados os direitos à saúde e, corolariamente, à vida, é incontendível que estes últimos devam prevalecer, em detrimento do direito à educação”, afirma o presidente do TJ-BA em sua decisão.
Informações Jornal Correio
Lutando contra a zona de rebaixamento, o Bahia não sabe o que é vencer há quatro jogos. No entanto, apesar desse longo jejum, o Esquadrão pode se livrar da queda à Série B já na próxima rodada, a penúltima do Brasileirão.
Fruto dos resultados do último final de semana, pela 36ª rodada da competição. O tricolor superou uma onda de sérios desfalques no sábado (13) e empatou com o Atlético-MG no Independência por 1×1.
O ponto somado fora de casa foi suficiente para abrir uma diferença para o Z4, já que o Vasco, 17º colocado, foi derrotado pelo Internacional em São Januário, por 2×0, no domingo (14) e permaneceu com 37 pontos. O Bahia tem 38.
A missão para escapar de vez do rebaixamento é difícil, mas a combinação de resultados é simples de entender. O Bahia precisa vencer o Fortaleza, em confronto direto no Castelão. O duelo será às 21h do sábado (20).
No dia seguinte, os tricolores terão que torcer por dois resultados. O Vasco precisa ser derrotado pelo Corinthians, em duelo na capital paulista. Já em Goiânia, o Goiás precisa perder para o Red Bull Bragantino. Os jogos serão, respectivamente, às 16h e às 20h30 do domingo (21).
Se esse cenário acontecer, o Bahia vai a 41 pontos, e não poderá mais ser alcançado pelo Vasco, que chegaria no máximo a 40 pontos. Nem pelo Goiás, que somaria no máximo 39.
Outro detalhe: como Fortaleza e Sport já têm 41 pontos, o Z4 da edição 2020 já seria definido na 37ª rodada.
De qualquer forma, é uma oportunidade a mais para que o Bahia evite o pior cenário. Na última rodada, Vasco e Goiás se enfrentam no Rio de Janeiro. Já o tricolor recebe o Santos, todos as partidas na quinta-feira, dia 25.
Informações Jornal Correio
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) neste domingo (14), 64% dos leitos destinados no estado para pacientes com a covid-19 estão ocupados. Em relação à ocupação de leitos de UTI, o número é ainda mais elevado: 71%. Pelo menos nove unidades de saúde da Bahia estão com 100% de ocupação de leitos por conta do avanço da doença nas últimas semanas. O cenário é de preocupação entre profissionais de saúde e gestores do estado e do município.
Os hospitais sem vagas na Bahia são: Hospital Geral Cleriston Andrade (100% de ocupação de leitos clínicos – Feira de Santana), Hospital Santa Helena (100% de ocupação de leitos de UTI adulto – Camaçari), Hospital De Campanha Covid19 Itaigara Memorial (100% de ocupação de leitos clínicos – Salvador), Hospital do Subúrbio (100% de ocupação de leitos clínicos – Salvador), Hospital Regional Dantas Bião (100% de ocupação de leitos clínicos – Alagoinhas), Hospital Regional Costa Do Cacau (100% de ocupação de leitos clínicos – Ilhéus), Hospital Calixto Midlej Filho (100% de ocupação de leitos clínicos – Itabuna), Hospital Manoel Novaes (100% de ocupação de leitos de UTI pediátrica – Itabuna), Hospital São Vicente (100% de ocupação de leitos de UTI adulto – Jequié).
A Bahia já contabiliza 629.849 casos confirmados da doença, 15.392 casos ativos e 10.735 óbitos. Somente neste domingo, 2.584 casos foram registrados e 61 óbitos. A taxa de mortes vem crescendo conforme os dias de 2021 vêm passando. No primeiro dia do ano, foram registrados 30 óbitos diários. No dia 1º de fevereiro, o número subiu para 39. Na última sexta-feira (12), foram 67 mortes.
A Sesab informou que, na última semana, os números demonstraram uma tendência de crescimento dos óbitos e de quadros clínicos mais graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs. “Neste cenário, o Governo da Bahia abriu novos leitos de terapia intensiva nos municípios de Camaçari, Seabra e Barra nos últimos dias e estão previstas ampliações nas cidades de Ilhéus e Porto Seguro, em um esforço para reduzir a pressão na rede assistencial” diz o boletim.
No sábado, o governador Rui Costa alertou para risco de colapso no sistema de saúde. Segundo ele, a Bahia está hoje com níveis de transmissão iguais aos de agosto de 2020, quando os casos ainda cresciam. A média de pacientes para serem regulados nas unidades de saúde, que alternava entre 30 e 40 na Bahia, chegou a 83.
Para Rui, o cenário indica chances de colapso na rede. “Se continuar esse ritmo de crescimento da doença na Bahia, em duas ou três semanas nós podemos estar pior do que estávamos em julho do ano passado e corremos o risco de ter colapso no sistema de saúde, o que, em nenhum momento nós tivemos desde o início da pandemia”, disse.
O governador fez um pedido à população, para que as pessoas não deixem de usar máscara, de higienizar as mãos e de ter distanciamento social. “Fica o meu apelo a você. E se tiver algum sintoma, não acredite no presidente da República. Não é uma gripezinha, a doença mata”, enfatizou.
Desgaste dos profissionais
De acordo com a médica Ana Rita Freire, presidente do sindicato dos médicos do estado da Bahia (Sindimed), o número de pacientes atendidos e internados vem crescendo desde novembro de 2020, quando teve uma queda significativa.
“Em setembro, outubro e novembro, nós ficamos bem animados porque a gente reduziu muito os números e, tanto na rede pública quanto privada, foram desmobilizadas alas dedicadas à covid e hospitais de campanha. Mas foi uma esperança que não se concretizou e existe uma sensação de frustração. Hoje, a gente já percebe uma reversão disso. Um dos hospitais em que eu trabalho, já começa a fazer um sistema de contingenciamento de cirurgias eletivas, justamente para que não haja um colapso do sistema. Isso a gente também tem que atribuir às festividades de final de ano e um certo relaxamento da própria população”, explica Ana Rita.
A presidente também ressalta que, além do maior número de casos de covid, há o risco de ainda mais peso ser colocado sobre o sistema de saúde por conta dos atendimentos de outras doenças que deixaram de ser feitos em 2020 por causa da pandemia. “É o somatório de pacientes que estão sendo internados e operados por doenças que não podem mais esperar, porque já esperou quase um ano, e também pacientes dessa nova onda de contaminação de covid. Existe uma apreensão entre a classe médica de que ocorra uma exaustão do sistema, mas a gente torce para que não”, pontua ela.
Mesmo com a vacina já sendo aplicada em idosos e profissionais de saúde, a luz no fim do túnel ainda parece longe. “Em 2020, era uma doença nova, desconhecida, a gente não sabia o que fazer, o que funcionava. Hoje, temos vacina e uma experiência maior. Mas também, por surpresa, temos um desdobramento dessa doença já em crianças, com quadros gastrointestinais e até cardiológicos já sendo acompanhados”, diz a presidente do Sindimed.
A queda dos números entre setembro e novembro de 2020 e o início da vacinação foram sinal de esperança, mas que duraram pouco. Os casos voltaram a subir e o ritmo da imunização é lento. Enquanto isso, profissionais de saúde seguem doando tempo e esforço na linha de frente do combate ao coronavírus. “Não existe a opção de falta de energia, a gente tem que lutar. Os profissionais de saúde, principalmente nesse momento de pandemia, não podem se dar ao luxo de faltar energia, embora a gente tenha um efetivo esgotado, cansado e, sobretudo, mal reconhecido pelos agentes públicos”, finaliza a médica.
Situação na capital
Em Salvador, a situação também é de alerta e preocupação, já que três dos nove hospitais com 100% de ocupação são da capital e ainda há risco de que a cidade tenha que suprir a demanda do interior do estado. De acordo com o boletim deste domingo, 72% dos leitos de UTI adulto exclusivos para covid-19 em Salvador estão ocupados. O índice nessas unidades chegou a cair para perto de 50% em agosto de 2020.
Procurado pelo CORREIO, o secretário de saúde municipal, Léo Prates, afirmou que a pasta está acompanhando com atenção o quadro da covid-19 na capital. “Apesar de termos fechado sábado com 70% de taxa de ocupação de leitos de UTI, um índice que vem se sustentando ao longo do tempo, a gente sente um aumento da pressão sobre as UPAs. Ontem, nós, com o governo do estado, regulamos cerca de 54 pessoas”, disse o secretário.
Prates destacou ainda que o sistema de saúde está sob pressão e pediu a colaboração da população. “A gente precisa ter atenção, as pessoas precisam redobrar os cuidados porque estamos bem preocupados com essa situação da pressão sobre o sistema de saúde. A demanda por internação nos hospitais vem crescendo, as pessoas precisam entender que a pandemia não acabou”, completou.
Na última sexta-feira (12), o prefeito Bruno Reis (DEM) deu o recado: caso a taxa de ocupação nas UTIs e os números de contaminados pelo coronavírus continuem em ritmo de galope acelerado, adotará novamente medidas mais rígidas de isolamento social para frear a trajetória de crescimento da covid já a partir desta semana.
“O que mais preocupa a gente são os números de novos casos diários, o fator RT (que mede quantos são infectados por alguém contaminado) e a velocidade de aceleração. Então, há risco real de estar circulando outra cepa na cidade, muito mais agressiva, que tem feito os números crescerem, a ponto de trazer grande preocupação”, emendou Reis.
Hospitais cheios…e ruas também
Moradores do bairro da Barra, em Salvador, vêm registrando cenas de muita aglomeração no local nos finais de semana. Os registros mais recentes são do domingo passado, dia sete de fevereiro. As imagens mostram pessoas juntas, algumas delas sem máscaras, no Porto e no Farol, onde apresentações artísticas atraem soteropolitanos e turistas.
Na última quarta-feira, um vídeo de um Bell Marques fake puxando um falso trio elétrico na frente do Farol da Barra viralizou nas redes sociais. Apesar da ausência de aglomeração, algumas pessoas dançavam em volta sem máscara. Na ausência do Carnaval, as alternativas têm sido as praias e os bares.
O prefeito Bruno Reis relembrou que nenhuma comemoração está permitida para os dias de Carnaval, independentemente do número de participantes. Decreto do governo do estado só permite que sejam realizadas solenidades, formaturas e casamentos, sem shows ou músicas ao vivo. Já o decreto municipal autoriza somente voz e violão, em bares e restaurantes.
Informações Jornal Correio
A Procuradoria Geral do Estado (PGE) ingressou com pedido de suspensão da decisão que determinou a retomada das aulas no sistema de educação, público e privado, no estado da Bahia, até 1º de março. A ação foi impetrada na última sexta-feira (12).
No pedido, dirigido ao presidente do Tribunal de Justiça, a PGE sustenta que a decisão da 6ª Vara da Fazenda Pública da comarca de Salvador é ilegítima, por não ter observado as razões científicas que fundamentam a suspensão da atividade letiva. “Além disso, foi demonstrado que a decisão impõe grave ofensa à saúde e ordem públicas, especialmente porque determina o retorno das aulas no momento em que se constata aumento vertiginoso de contaminação e óbitos em razão da covid-19”, diz a nota enviada pelo governo do estado.
A Procuradoria Geral do Estado reconhece que “o desejo de todos, na Bahia, é que os alunos retornem às suas atividades presenciais, ao convívio e ao amparo das escolas. Hoje, entretanto, esse retorno é tecnicamente inviável, e acarretará uma crescente, exponencial e dramática contaminação do vírus e expansão da Covid-19 no estado”.
O documento ressalta também que, por esta razão, é de fundamental importância o isolamento social, já que o estado apresentou um crescimento, nos últimos cinco dias, de 1,99%, e encontra-se em terceiro lugar com maior número de casos no país, conforme os dados do Painel CONASS- Conselho Nacional de Secretários de Saúde. E alerta ainda que, informações técnico-científicas de órgãos estaduais da saúde confirmam a chegada de uma nova cepa do vírus, muito mais infecciosa, inclusive, sobre as crianças.
Informações Correio