Folhapress – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ordenou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) faça uma verdadeira devassa na vida pública de todos os candidatos a ocupar o cargo de ministro da Educação. O ministro recém-nomeado, Carlos Decotelli, deixou o MEC depois de revelações de falsidade em seu currículo antecipadas pelo jornal Folha de S.Paulo.
Entre os cotados estão Anderson Correia, atual reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Renato Feder, secretário de Educação do Paraná, Antonio Freitas, pré-reitor da FGV, Ilona Becskeházy e Sérgio Sant’Anna, ex-assessor do MEC.
Bolsonaro ficou irritado com as surpresas que teve em torno do currículo de Carlos Decotelli, que afirmava ter doutorado, pós-doutorado e acabou sendo acusado também de plágio em uma dissertação de mestrado.
O primeiro constrangimento foi causado pela revelação de que Decotelli não era doutor pela Universidade Nacional de Rosário, na Argentina.
Na sexta-feira (26), em uma entrevista exclusiva à Folha de S.Paulo, o reitor da instituição, Franco Bartolacci, comentou o caso.