Nesse sábado (7) aconteceu o tão esperado lançamento da pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, de maneira formal, visto que desde sempre Lula é candidato, mesmo quando cumpria pena em Curitiba por vários crimes cometidos contra o erário. O evento aconteceu no Expo Center Norte, em São Paulo. Por lá, estavam uma boa parte da esquerda anacrônica brasileira e seus aliados de conveniência.
Mas o novo Lula se apresenta com roupagem do velho Lula. Aquele das eleições de 1989 para presidente. Um Lula mais jovem, cheio de ideias e novas ilusões que visava conquistar “mentes e corações”, e quase conseguiu, não fosse ter que enfrentar Fernando Collor de Mello, candidato de direita e escolhido das elites da época, que demonstrou desde o início da campanha que seria eleito presidente.
O evento tentou resgatar na memória dos convidados a euforia vivida nos idos de 1989. Mesmo sendo derrotado, a campanha de Lula foi bem feita e bonita, com foco principal em conquistar os jovens. Era através dessa parcela da sociedade que o partido dos Trabalhadores tentava chegar ao poder. Os ideólogos e a máquina de propaganda petista sabem que a mente juvenil é suscetível e mais fácil de iludir do que a mente calejada. Além disso, quem viveu a história sabe muito bem o que Lula e sua gangue fizeram no verão passado.
Em 1989, eu me encontrava em Ruy Barbosa, era jovem e trabalhava no Jornal Tribuna da Chapada. Uinde, minha filha mais velha, acabara de nascer. Portanto, uma presa fácil para as artimanhas da “máquina de propaganda” petista. Fui cooptado pela mensagem: eu e quase todos os meus amigos da época. De fato, Lula conquistou “mentes e corações” desavisados. Foi essa semente plantada naqueles anos, que germinou em 2002, levando Lula a ser eleito presidente do Brasil.
No início, o governo parecia que iria entregar o que vendeu durante a campanha eleitoral. Ledo engano, logo veio o Mensalão e depois o Petrolão. Nós, os cooptados, começamos a acordar de um sonho que virou pesadelo. O PT se transformou em uma máquina de corrupção sob o comando de Lula que protagonizou o maior esquema de roubo e corrupção de uma nação que se tem conhecido na história mundial. E o refrão da música: “Lula lá, é a gente junto…” perdeu totalmente o sentido.
O PT e seus intelectuais estão apostando todas as suas fichas, mais uma vez, em cooptar os jovens, na militância e naqueles que não se preocupam com o que Lula e Cia. fizeram com o país em passado recente. É como pegar um produto apodrecido e colocar em uma embalagem nova.
Lula é um produto adulterado pelo tempo e por suas nefastas ações. A engenharia que os ideólogos petistas querem fazer é extremamente difícil — seria fazer com que grande parte da população esqueça quem realmente é Lula e a sua essência predatória, e que o jovem de hoje seja o de ontem. “Sinto muito tio, mas não vai rolar!”.