Neste sábado, 1°, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) virou presidente do Congresso Nacional.
Disputaram com o parlamentar os congressistas Eduardo Girão (Novo-CE), Soraya Thronicke (Podemos-MS), Marcos Pontes (PL-SP) e Marcos do Val (Podemos-ES).
Alcolumbre prometeu instalar, já na terça-feira 4, as comissões da Casa. O PSD, que tem a maior bancada com 15 senadores, deve ficar com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa. Espera-se que o presidente da CCJ seja o senador Otto Alencar (PSD-BA). Ele é aliado do presidente Lula e ocupou o cargo de líder do governo no Senado durante licença médica do líder Jaques Wagner (PT-BA).
As articulações pela eleição de Alcolumbre ganharam mais força no ano passado, tornando-o favorito tanto para a esquerda como para a direita. Para ter ideia, em 2024, o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, também fechou com Alcolumbre.
Com 14 senadores, o PL deve ficar com a presidência da Comissão de Infraestrutura e também da de Segurança Pública.
Marcos Rogério (PL-RO) presidirá a pasta da Infraestrutura, enquanto Flavio Bolsonaro (PL-RJ) será o presidente da de Segurança.
O ex-presidente Jair Bolsonaro entrou nas negociações para o partido fazer parte da chapa de Alcolumbre.
Em troca, negociou plenos poderes para a atuação do PL nas comissões que preside. Isso inclui não engavetar requerimentos de informação ao governo e convite ou convocação de ministros.
Informações Revista Oeste