Desde que passou a atingir a população, a COVID-19 tem se mostrado um verdadeiro mistério para a área da medicina, principalmente quando se trata de sua relação com outras doenças. Justamente com isso em mente, a Universidade Duke, na Carolina do Norte, dos EUA, trouxe à tona um estudo apontando que lugares em que grande parte da população contraiu dengue no ano passado e no começo deste ano demoraram mais tempo para ter transmissão de COVID-19 e registraram números menores de casos e de mortes.
Desde que passou a atingir a população, a COVID-19 tem se mostrado um verdadeiro mistério para a área da medicina, principalmente quando se trata de sua relação com outras doenças. Justamente com isso em mente, a Universidade Duke, na Carolina do Norte, dos EUA, trouxe à tona um estudo apontando que lugares em que grande parte da população contraiu dengue no ano passado e no começo deste ano demoraram mais tempo para ter transmissão de COVID-19 e registraram números menores de casos e de mortes.
A análise da disseminação geográfica da COVID-19 no Brasil percebeu que determinadas regiões do país inexplicavelmente não tiveram casos. Com essa questão em mãos, o cientista brasileiro verificou que os casos de dengue no Brasil em 2019 e 2020 ocupavam exatamente essas regiões sem casos da COVID-19.
Além disso, lugares que tiveram alta incidência de dengue nesse período (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais) levaram muito mais tempo para atingir um patamar de elevada transmissão comunitária de COVID-19 do que Estados como Amapá, Maranhão e Pará, por exemplo, que tiveram poucos registros de dengue no mesmo período, de acordo com o estudo. Em contrapartida, a pesquisa também aponta que em regiões com alta densidade demográfica há uma prevalência da COVID-19 mesmo quando há uma alta incidência de dengue.