A jornalista Patrícia Lélis, de 29 anos, tem acumulado derrotas na Justiça. Recentemente, foi condenada a indenizar uma mulher, chamada Janaína de Toledo, por perseguição. O portal Metrópoles teve acesso exclusivo ao processo.
Patrícia Lélis também é procurada pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) por fingir ser advogada de imigração e aplicar golpes nos EUA.
Antes de chegar aos EUA, Patrícia Lélis acumulou escândalos no Brasil. Já foi candidata a deputada federal, mas acabou expulsa do Partido dos Trabalhadores (PT). Antes disso, acusou o deputado Marco Feliciano de estupro.
Ela foi diagnosticada como mitomaníaca por um laudo pericial. Trata-se de um transtorno psicológico que faz com que o portador seja um mentiroso compulsivo.
A jornalista era amiga de Janaína de Toledo, autora da ação. Contudo, depois do rompimento da relação, Patrícia Lélis teria começado a fazer comentários ofensivos, mentirosos e até caluniosos sobre a ex-amiga.
A jornalista chamava Janaína de “cafetina”, “prostituta” e “criminosa”, entre outros. Os insultos foram divulgados nas redes sociais, e a agressora inclusive acusou a ex-amiga de praticar crimes.
Patrícia Lélis chegou a acusar Janaína de persegui-la e afirmou que, se morresse ou algo ruim acontecesse, com certeza a ex-amiga seria a responsável. A jornalista ainda perseguiu o namorado e a família da vítima. Ela também divulgou dados pessoais e informações sensíveis dos envolvidos.
Janaína decidiu acionar a Justiça para impedir que Patrícia Lélis continuasse com a perseguição e pediu uma indenização de R$ 100 mil. A Justiça decidiu de maneira favorável à autora da ação e proibiu a jornalista de falar o nome de Janaína. Além disso, ordenou que as postagens sobre ela fossem apagadas.
A jornalista também foi condenada em uma ação criminal nos EUA. Ela teria praticado estelionato e aplicado golpes no país. De acordo com a investigação do FBI, Patrícia Lélis mentiu ao dizer que era advogada de imigração para aplicar os golpes contra brasileiros. Agora, é considerada foragida pela Justiça norte-americana.
Patrícia Lélis pode ter deixado escapar sua localização atual, conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo. Ela é procurada pelo FBI, mas a corporação não sabe de seu paradeiro.
Em vídeo divulgado pela própria jornalista, é possível ver sua localização no canto inferior da tela. A imagem foi gravada em 16 de janeiro, de acordo com o jornal.
No vídeo, Patrícia Lélis grava a tela do seu celular, em que é possível ver informações sobre a temperatura e o local onde o aparelho está, chamado Cuauhtémoc, no México. O internauta duvidou que uma suposta troca de mensagens entre Patrícia Lélis e um comentarista político norte-americano fosse real.
Em resposta a outro usuário, Patrícia Lélis disse que “está calmíssima, na praia inclusive”. Para outra usuária, falou para ir “lavar banheiros” e respondeu que está no país legalmente.
“Tem de ser muito burra para achar que os EUA não sabem onde estou, sendo que não estou ilegal em nenhum país”, disse a jornalista. “Entrei com minha documentação, e pedido de asilo se torna público entre governos. É cada coisa.”
Entre bairros e cidades, diversas localidades para o termo Cuauhtémoc aparecem no Google Maps, todas no México. A exceção é uma praça no Rio de Janeiro. A única localidade com esse nome que fica na praia está no distrito de Veracruz, banhado pelo Golfo do México, praticamente “em linha reta” com Miami.
Informações Revista Oeste