Vice-presidente não espera um pedido de demissão por parte do dirigente da Petrobras
Nesta segunda-feira (14), o vice-presidente Hamilton Mourão indicou não esperar um pedido de demissão por parte do dirigente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, em meio à alta de preços nos combustíveis. Na avaliação do general, o presidente da estatal é “resiliente” e “aguenta a pressão”.
– Pedir o boné por causa de pressão? O general Silva e Luna é resiliente, sempre foi. Como bom nordestino aguenta pressão – opinou, durante conversa com jornalistas na entrada do Planalto.
Silva e Luna está no cargo de chefia da petrolífera desde abril de 2021, quando substituiu Roberto Castello Branco. O antigo dirigente da Petrobras foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro após aumentos sucessivos.
Mourão também declarou que o governo está atuando com o Congresso a fim de tentar amenizar os efeitos da crise global. Contudo, o general considerou a intervenção nos valores como uma alternativa a ser descartada.
– Intervenção no preço é algo que a gente sabe como começa e o término sempre vira uma bagunça. O governo está buscando solução junto com o Congresso, seja a mudança do cálculo do ICMS, a questão de fundo para estabilização e a redução do PIS/Cofins a zero – frisou.
Para Mourão, os valores dos combustíveis se normalizarão após o fim do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
*Pleno.News