Órgão foi favorável à busca e apreensão e quebra de sigilo telefônico e telemático
Antes de determinar a prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, o ministro Alexandre de Moraes pediu um parecer sobre o caso à Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão se manifestou contrário à prisão, defendendo que fosse realizada somente busca e apreensão e quebra dos sigilos telefônico e telemático. As informações são do colunista Igor Gadelha, do portal Metrópoles.
O magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF), contudo, optou por desconsiderar a orientação da PGR e determinou também a prisão de Vasques, a pedido da Polícia Federal. O ex-diretor-geral da PRF foi detido nesta quarta-feira (9) em Florianópolis, Santa Catarina, suspeito de usar máquina pública para influenciar no processo eleitoral de 2022.
O posicionamento da PGR foi mencionado pelo próprio Moraes em sua determinação.
– Intimada, a Procuradoria-Geral da República encampou parcialmente a representação da autoridade policial, manifestando-se: “tão somente para que seja decretada a busca e apreensão pessoal e domiciliar de Silvinei Vasques em seus endereços profissionais e residenciais, observados os pedidos de acesso aos dispositivos eletrônicos apreendidos e demais consectários acima apontados, e a quebra do sigilo de dados telefônicos e telemáticos” – escreveu o ministro.
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