Remuneração atual do chefe da companhia, ainda sem o reajuste, equivale a 18,19% do praticado pelo mercado, informou a petroleira.
Edifício-sede da Petrobras, no centro do Rio — Foto: Marcos Serra Lima/g1
A assembleia de acionistas da Petrobras vai votar nesta quinta-feira (27) o aumento de 43,88% nos salários de diretores e do presidente da estatal, Jean Paul Prates. Caso o reajuste seja aprovado, o rendimento do chefe da petroleira, por exemplo, deve subir de R$ 115 mil para mais de R$ 165 mil por mês.
De acordo com a Petrobras, o reajuste nos rendimentos tem como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado de 2013 a 2022. Questionada pelo g1, a empresa não confirmou se a medida passa a valer imediatamente.
A proposta já havia sido aprovada e encaminhada pelo Conselho de Administração (CA) da petroleira em março de 2023. A Assembleia Geral Ordinária (AGO), que pode confirmar a decisão, está marcada para começar às 13h desta quinta.
Em relatório que antecede a AGO, a companhia informou que a remuneração total para o cargo de presidente foi o equivalente a 18,19% do praticado pelo mercado ao longo de 2022. Afirmou ainda que o salário dos diretores no mesmo período foi o equivalente a 54,85% da média praticada pelas empresas.
As propostas debatidas nesta quinta contemplam a remuneração de administradores, de titulares do Conselho Fiscal e de membros dos comitês estatutários de assessoramento ao Conselho de Administração (CA), incluindo:
Ainda segundo relatório da Petrobras, caso aprovadas, as propostas somam um desembolso de até R$ 54,26 milhões para o período de abril deste ano a março de 2024, valor que representa um aumento de 37,1% em relação ao aprovado pela AGO em 2022.
Informações G1