A Petrobras anunciou ao mercado nesta quinta-feira, 26, que não houve nenhum encaminhamento com a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) para investimentos em suas facilitações.
Segundo a companhia brasileira, as reuniões na Bolívia visavam ouvir oportunidades em potencial para negociar investimentos em lítio, gás e energia. A Petrobras, contudo, afirma que não teria analisado nenhuma dessas alternativas.
A estatal também afirmou que possíveis investimentos deverão passar previamente por processos de planejamento e aprovação. A viabilidade técnica e econômica precisariam ser comprovadas, de acordo com o conselho.
“Eventuais decisões de investimentos deverão, dentro da governança estabelecida na Petrobras, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, tendo sua viabilidade técnica e econômica demonstrada”, concluiu a estatal brasileira.
Na quarta-feira 25, a YPFB anunciou que haveria o investimento por parte da estatal brasileira de US$ 2,5 bilhões. O valor seria destinado à instalação de uma fábrica de amônia e ureia.
A nova fábrica teria a capacidade de produção de 4,2 mil toneladas de amônia e ureia por ano. A estatal boliviana anunciou que o interesse no investimento é mútuo.
Ainda que a estatal boliviana tenha afirmado o mútuo interesse no investimento, a mensagem ao mercado por parte da Petrobras foi diferente.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, definiu como “bem-sucedidas” as reuniões que aconteceram nas últimas semanas com representantes da YPFB. De acordo com ele, haveria dedicação máxima na reconstrução das parcerias entre Brasil e Bolívia.
O vice-presidente nacional de operações da YPFB, Luciano Montellano Abasto, confirmou que o há o interesse para que o investimento ocorra.
Informações Revista Oeste