Milhares de “peixes-pênis” foram achados em uma praia da Argentina, na região de Murtillar. Nas redes sociais, há relatos de aparições do animal na região desde 4 de julho, geralmente em tom de piada por causa do formato.
Apesar de pouco conhecida na América do Sul, a criatura marinha de aparência fálica é encontrada também no leste da Ásia, onde é considerada uma iguaria. Na Coreia do Sul, o petisco é conhecido como “gaebul”, de acordo com o The Guardian.
Geralmente, eles são vendidos em mercados de rua e são servidos crus, com um molho feito de óleo de gergelim ou vinagre com gochujang, um condimento coreano. Também há a versão cozida, quando o ingrediente é grelhado no espeto com sal, pimenta e óleo de gergelim.
A revista norte-americana Atlas Obscura definiu o prato como “uma mistura satisfatória de salgado, doce e mastigável”.Já o site especializado de viagens Lonely Planet explicou em um artigo: “Graças à sua capacidade de reter água, é possível que, quando a pessoa o morde, o verme ‘cospe’ um jato de água salgada.”
O ingrediente também é considerado afrodisíaco em países asiáticos. Uma pesquisa publicada em 2016 afirmou que o consumo da espécie poderia ser benéfico para a saúde, já que a presença de peptídeos neles agia contra a disfunção erétil, segundo a CNN.
Embora sejam um tipo de verme, da espécie Urechis unicinctus, eles são chamados de “peixes”. Animal pode ter entre 10 e 30 centímetros.
Existem evidências fósseis dessas criaturas que datam de 300 milhões de anos, segundo a BBC. A vida útil da espécie é de até 25 anos.
Além de “peixe-pênis”, espécie também é conhecida por outro apelido: verme estalajadeiro. O nome faz referência ao estilo de vida do verme, que cava na areia túneis em forma de “U” que podem se estender por vários metros de comprimento.
Além dos humanos, peixes, tubarões até lontras se alimentam da espécie.
Informações UOL