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Quase 7 milhões de brasileiros pediram o benefício nos 12 meses terminados em junho, maior patamar desde a pandemia de Covid. Taxa de desemprego caiu a 8% nesta sexta-feira, mas foi puxada pelo trabalho informal.

Carteira de Trabalho — Foto: Reprodução

Carteira de Trabalho — Foto: Reprodução 

Desde o primeiro trimestre de 2021, o mercado de trabalho brasileiro teve uma sequência de boas notícias. A taxa de desocupação do país caiu de 14,9% naquele período para 8% neste segundo trimestre de 2023, como mostrou nesta sexta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O indicador, contudo, deixa escapar alguns alertas dentro do mercado formal de trabalho, que já mostra um momento de desaceleração. Um levantamento da LCA Consultores aponta que os pedidos de seguro-desemprego nos últimos 12 meses terminados em junho chegaram a quase 7 milhões, o maior desde o meio da pandemia de Covid e ultrapassando a média observada entre 2018 e 2019. 

O biênio foi escolhido como modelo pelo economista Bruno Imaizumi, da LCA, porque reflete o momento de acomodação do mercado após a crise de 2015 e 2016. O país oscilava na casa dos 6,5 milhões de pedidos em 12 meses até a chegada da pandemia. 

Dali em diante, houve um estouro para 7,2 milhões de pedidos, que foram estancados com o programa de preservação de empregos, lançado pelo governo federal. Em meados de 2021, porém, os pedidos voltaram a subir com o fim do período de estabilidade dos funcionários que tiveram contratos suspensos ou redução de salários. 

É uma mostra de que as empresas estão sofrendo para criar vagas de qualidade. Isso passa pela redução de demanda e pelo crédito apertado por conta dos juros altos. O empresário repensa investimentos e o quadro de funcionários. 

— Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores. 

“É um mercado de trabalho bastante resiliente, que permanece criando vagas, mas em desaceleração”, prossegue o especialista. 

A dúvida daqui em diante é se os números continuarão em trajetória de subida. O que tranquilizaria os receios de Imaizumi seria uma nova estabilização dos pedidos em patamar mais alto, por conta do aumento da ocupação. 

Parece um cenário mais improvável ao analisar outros números adjacentes do mercado de trabalho. Nos últimos anos, junto da melhora da ocupação houve recordes de informalidade, que passaram dos 40% em vários trimestres desde então. 

Falando especificamente sobre o mercado de trabalho formal, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam para uma formação menor de vagas formais no país. 

A economia brasileira gerou 157,19 mil empregos com carteira assinada em junho deste ano. De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,02 milhão de vagas formais foram criadas no país nos seis primeiros meses deste ano. 

número representa um recuo de 26,3% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram criados 1,38 milhão de empregos com carteira assinada. 

Outra questão: as perspectivas de crescimento econômico, motor para investimentos, também não são esperançosas.

Apesar de um primeiro trimestre surpreendente do PIB brasileiro, a expectativa dos economistas é de que o agronegócio não repita a performance da supersafra do início de 2023 e que os demais setores não tenham motores para um crescimento robusto. 

Os pedidos de seguro-desemprego são muito olhados em países desenvolvidos, porque o mercado é mais formalizado, mas esse é um termômetro de como as empresas estão vendo a economia hoje. 

— Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores. 

A esperança do governo federal é reverter esse sentimento cauteloso dos empresários por meio de melhoras no ambiente econômico. Na agenda, estão a aprovação definitiva do arcabouço fiscal, o encaminhamento da reforma tributária e, eventualmente, a redução da taxa básica de juros.

Na próxima semana, começa o mês de agosto. O fim do recesso parlamentar e a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve reduzir a Selic pela primeira vez em dois anos, serão acompanhados de perto pelos tomadores de decisão.

Informações G1

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