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As críticas que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez às privatizações de empresas públicas e à política de preços da Petrobras são, segundo economistas ouvidos pela CNN Brasil, mais um discurso político, visando às eleições presidenciais, do que efetivamente um plano factível de governo.

O economista e professor da FGV, Gesner Oliveira, aponta uma distinção “muito clara”, no discurso do petista, entre o que é o programa para a campanha e o que é o programa para o governo. Segundo ele, há um apelo populista, no que diz parecer ser o discurso de campanha do possível candidato ao Planalto, que “gera apreensão ao poder representar um retrocesso grande”.

“Ele está usando esses símbolos, essas ideias que não têm muita substância, de que essas empresas são patrimônio do povo brasileiro. É um uso político eleitoral. O preço dos combustíveis desgasta o governo e ele usa isso”, afirma Oliveira. “Na verdade não tem nada substantivo de privatização da Petrobras, que aumentasse a concorrência, mais chance de ter preço mais barato ou mais investimento.”

Segundo a economista e professora do Insper, Juliana Inhasz, as ideias do petista, que participou de dois eventos no Paraná neste fim de semana, são contrárias às políticas de estabilização econômica esperadas para fazer o Brasil voltar a crescer.

“Minha percepção quando ele fala do reajuste da Petrobras e de privatizações é que a política que ele vai propor é a que distancia a gente cada vez mais de um Brasil próspero, mas sim [um país] com déficits e dívida cada vez maiores. A gente não pode esquecer que a maior parte da conta é paga pelos mais pobres, que é a classe que ele diz que tanto defende”, observa a economista.

Segundo Inhasz, o discurso de Lula, reflete a necessidade de o petista se firmar como uma alternativa viável. “Neste momento de crise, onde os preços sobem e a situação econômica não é boa, é o momento perfeito para ele dizer que faria diferente. Então, ele aproveita uma fragilidade da atual política econômica de gerar grandes efeitos e resultados, em que o ministério da Economia tem muito pouco ajuste a fazer”, diz Inhasz.

Lula, segundo Inhasz, cria, no entanto, “uma percepção errônea de que os reajustes de preço são oportunismos do governo ou falta de capacidade em negociar mais benefícios ao povo”.

“Ele coloca uma solução como se fosse mágica [a Petrobras absorver a alta de preços dos combustíveis], mas é pouco afetiva. A bem da verdade é essa: não seria possível fazer a absorção de tantos impactos de preços. Ainda que fosse, o custo social disso seria imenso”, avalia.

*Terra Brasil Notícias

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