Segundo diretora do CDC, a variante “está aumentando rapidamente”
Nas próximas semanas, a Ômicron, variante do vírus causador da Covid-19, irá se tornar a predominante nos Estados Unidos, conforme antecipou, nesta sexta-feira (17), a diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Rochelle Walensky.
Em entrevista coletiva, Walensky disse que “embora a Delta continue circulando amplamente pelos EUA, a Ômicron está aumentando [a circulação] rapidamente”.
– Esperamos que se torne a cepa predominante nos Estados Unidos, tal como em outros países, nas próximas semanas – projetou Walensky, frisando que, até agora, a Ômicron foi detectada em 39 estados americanos e em 75 países.
Ela acrescentou que os EUA estão registrando infecções de Ômicron tanto em pessoas com o ciclo vacinal completo contra a Covid-19 como naquelas que receberam a dose de reforço, mas observou que estes casos “são mais suaves ou assintomáticos devido à proteção da vacina”.
De acordo com dados dos CDC, as infecções e hospitalizações por Covid-19 nos EUA aumentaram na última semana. A média diária nos últimos sete dias foi de 119.500 casos e 7.800 internações hospitalares, um aumento de 4% em comparação com a semana anterior. Em termos de mortes, a média diária durante o mesmo período foi de 1.200, um aumento de 8%.
Dado este pico global, o epidemiologista-chefe do governo dos EUA, Anthony Fauci, afirmou que o país enfrenta atualmente “um aumento muito significativo da Delta”, enquanto esperava um aumento da incidência da Ômicron. Segundo o especialista, as pessoas não vacinadas correm um “alto risco” de contrair Covid-19 grave.
– Aqueles que estão totalmente vacinados estão muito melhores, mas a proteção ideal é estar totalmente imunizado e com a dose de reforço – aconselhou.
*EFE