A soja é um importante ativo do Brasil no mercado internacional. Mundialmente, o país é o maior produtor e exportador desse grão de múltiplas aplicações.
Sozinho, o Brasil produziu 30% de toda a soja consumida no mundo em 2022, de acordo com os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. A safra fechou em 130 milhões de toneladas — e os embarques resultaram em quase 80 milhões de toneladas.
China, União Europeia, Tailândia, Irã são os principais destinos do grão brasileiro. Em todos os casos, a agricultura do Brasil responde por porções significativas no mercado interno.
No caso da China, o fornecimento brasileiro responde por quase metade de todo o consumo. Na União Europeia, a marca fechou em 42% em 2022. Em relação ao consumo tailandês, a participação brasileira chega a 77%. Para o mercado iraniano, a participação do Brasil fechou em 87%.
O Brasil é um dos poucos países com produção excedente suficiente para exportar o grão em grandes quantidades. Os embarques globais devem movimentar por volta de 170 milhões de toneladas em 2023. Cerca de 95 milhões de toneladas (56%) serão colhidas nas lavouras brasileiras, conforme os dados do USDA. Considerando a média paga por tonelada neste ano, esse mercado deve gerar US$ 51 bilhões ao país.
A soja tem apreciação global em razão da vasta aplicação. O leque inclui itens mais conhecidos, como óleos, farinhas e molhos, e a aplicação em outros ramos da indústria de alimentos para humanos, a produção de biocombustíveis para a geração de energia e a nutrição de animais.
Esse grão também serve para gerar insumos e matérias-primas para outros setores da indústria. Estão na lista, por exemplo, as fabricações de produtos de higiene pessoal — como pastas de dentes, xampus e sabonetes — e automobilísticos (entre eles, os pneus de carros e lubrificantes automotivos).
Informações Revista Oeste