Nesta quarta-feira (19), alguns camelôs de Feira de Santana foram até a Câmara Municipal de Feira de Santana para acompanhar a sessão ordinária da casa. Desta vez, os membros da classe não fizeram tanto barulho como de costume, já que a presidência do Legislativo limitou a quantidade de pessoas na galeria, seguindo as determinações dos profissionais de saúde, devido a Covid-19.
A Associação de Comerciantes e Trabalhadores do Centro de Abastecimento está sendo investigada pelo Ministério Público por suposta improbidade administrativa. “A entidade comete falhas que envergonham os comerciantes do entreposto, bem como todos os munícipes”, afirma o vereador Marcos Lima, que apresentou a informação na sessão desta terça-feira (18) da Câmara Municipal. Ele não deu detalhes sobre o teor da investigação no MP, mas sugere que se trate de suspeitas sobre o paradeiro de verbas recebidas pela associação”.
O Governo Municipal não está cumprindo o que foi proposto no “Pacto da Feira”, em relação ao Centro Comercial Popular, reclama o vereador Alberto Nery (PT). Segundo ele, em discurso na sessão desta terça-feira (18) da Câmara, “estão obrigando os camelôs a irem para lá, escravizando e privatizando o trabalho deles e não estamos aqui para dizer amém”. Nery lembra que estava na apresentação do “Pacto” e “não foi isso o apresentado”. Para o oposicionista da administração municipal, o ex-prefeito José Ronaldo, em sua “live” na última sexta-feira, disse que convidou os ambulantes para discutir, à época do lançamento do projeto Shopping Popular, mas não está cumprindo o combinado. Ele entende que o ex-prefeito “destruiu o Centro de Abastecimento (o Shopping Popular foi erguido em área do entreposto)”. Por isso, opina, seu apoio “não vai ajudar Colbert, vai é atrapalhar”.
Rotativo News