Osama Hamdan disse que qualquer acordo para a libertação deve incluir ‘garantias de um cessar-fogo’
Osama Hamdan, porta-voz do Hamas, disse em entrevista à CNN que não tem informações sobre quantos dos 120 reféns em Gaza ainda estão vivos. Ele deu a declaração nesta sexta-feira, 14.
O terrorista também disse que qualquer acordo para a libertação dos reféns deve incluir garantias de um cessar-fogo permanente. Ele exigiu a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza.
Jornalistas da CNN perguntaram ao terrorista se o Hamas se arrepende de ter atacado Israel em 7 de outubro. Hamdan respondeu que foi “uma reação contra a ocupação em Gaza”. Além disso, culpou os próprios israelenses pelo ataque realizado naquele dia.
No último sábado, 8, os terroristas do Hamas afirmaram que mantêm vários dos reféns sequestrados em 7 de outubro. Em tom de ameaça, o grupo disse que esse número pode aumentar.
A declaração ocorreu horas depois de as Forças de Defesa de Israel (FDI) resgatarem quatro vítimas do grupo em uma operação na Faixa de Gaza.
Outro oficial do Hamas disse à agência de notícias Reuters que a libertação dos reféns, depois de nove meses, “é um sinal de que Israel falhou”.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou recentemente que não cederá ao terrorismo. Ele também disse que continuará a operação “de forma criativa e corajosa”, para “trazer os reféns de volta para casa”.
“Estamos empenhados em fazê-lo também no futuro”, afirmou o premiê de Israel. “Não desistiremos até completarmos a missão e devolvermos para casa todos os reféns — tanto os vivos como os mortos.”
Informações Revista Oeste