Conselho de Segurança aprovou resolução sobre envio de ajuda humanitária a palestinos na 6ª feira (22.dez); EUA não votaram
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu conversou no sábado (23.dez.2023) com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Segundo o gabinete do mandatário, Netanyahu agradeceu a posição de abstenção do país no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e disse que “continuará a guerra até que todos os seus objetivos sejam alcançados”.
Na 6ª feira (22.dez.2023), o conselho aprovouuma resolução para monitorar e intensificar a ajuda humanitária destinada à Faixa de Gaza.
A proposta, cuja votação havia sido adiada mais de uma vez, foi apresentada pelos Emirados Árabes Unidos e teve 13 votos favoráveis. Além dos Estados Unidos, a Rússia também se absteve.
Representantes de organismos internacionais criticaram a resolução. Segundo as entidades, o texto é “insuficiente” por não pedir um “cessar-fogo humanitário” na região.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou que a resolução é um “raro sinal de acordo entre os integrantes do Conselho de Segurança”.
“Contudo, o requisito mais premente para o povo de Gaza é um cessar-fogo imediato. O custo devastador da guerra até agora não pode ser ignorado, incluindo a perda de mais de 20.000 vidas, predominantemente mulheres e crianças.”
O chefe da organização também citou o risco de uma crise alimentar e sanitária em zonas do conflito.