Um grupo de cientistas da Universidade de Bristol, na Inglaterra, observou que as chances de um paciente sobreviver à forma grave do novo coronavírus aumentou desde o início da pandemia. A constatação foi feita após os pesquisadores descobrirem que a proporção de mortes pela Covid-19 em unidades de terapia intensiva (UTI) caiu quase um terço desde março.
A revisão, que foi publicada na revista Anesthesia, considerou 24 estudos com 10.150 pacientes de UTI na Europa, Ásia e América do Norte. A taxa de mortalidade nestes locais caiu de 59,5%, no fim de março, para 41,6% no final de maio.
A razão para a redução, segundo os pesquisadores, é o aumento do conhecimento médico sobre a doença obtido nos últimos meses. O uso de analgésicos e antibióticos para aliviar sintomas da doença, o momento ideal para o uso da ventilação, e a introdução de alguns medicamentos no tratamento de pacientes críticos da patologia foram elencados como fatores de queda.
Rio de Janeiro – Com atrasos de mais de três meses para entrega em relação ao prazo inicial, gastos exorbitantes, e acusações de desvios de verbas públicas, a saga dos hospitais de campanha do Rio de Janeiro parece estar longe do fim e o novo capítulo foi marcado pela alegação de uma das responsáveis pelas ações da pandemia de que os centros médicos não são mais necessários.
Quando os primeiros casos da doença foram registrados no Rio de Janeiro, em março, a promessa do governo era de que sete hospitais de campanha seriam entregues até o dia 30 de abril. Entretanto, atualmente apenas dois funcionam: o do Maracanã e o de São Gonçalo.
Para defender o governo, Flávia declarou que o projeto inicial se justificava, já vez que as projeções de internações no começo da pandemia indicavam a necessidade de abertura de uma grande quantidade de leitos. A gestão responsável pelos cálculos, porém, é a mesma que se vê envolvida atualmente em um forte escândalo de corrupção, que resultou até na prisão do ex-secretário Edmar Santos.
Flávia Barbosa assumiu o cargo de secretária Extraordinária de Acompanhamento das Ações Governamentais Integradas da Covid-19 no dia 3 de junho, a convite do ex-secretário da Saúde, Fernando Ferry, que passou pouco mais de um mês à frente da pasta da Saúde. A única condição imposta pela médica foi ficar de fora da ordenança de despesas.
Fonte: site Pleno News