O modelo de arma é usado por policiais, seguranças privados e forças militares espalhados pelo mundo
Gaston Glock, o desenvolvedor austríaco da pistola que leva seu nome, morreu na última quarta-feira, 27. Ele tinha 94 anos. O anúncio foi feito pela própria empresa Glock, informou a agência de imprensa da Áustria. Até esta segunda-feira, 1, a causa da morte não havia sido divulgada.
Glock, um engenheiro recluso, fundou a empresa em 1963 em Deutsch-Wagram, perto de Viena, capital da Áustria. Desde então, a companhia se expandiu pelo mundo, incluindo uma subsidiária nos Estados Unidos, que foi fundada em 1985. A empresa também tem base no Brasil.
As pistolas Glock são utilizadas por policiais, algumas forças militares de países e clientes privados. A arma era significativamente mais leve, mais barata e mais confiável do que os modelos disponíveis quando foi criada.
A Glock afirmou em seu site que seu fundador “não apenas revolucionou o mundo das armas de pequeno porte na década de 1980, mas também conseguiu estabelecer a marca como líder global na indústria de pistolas”.
“Gaston Glock traçou a direção estratégica do Grupo Glock ao longo de sua vida e o preparou para o futuro”, afirmou, em comunicado, a divisão brasileira da companhia. “O trabalho de sua vida continuará em seu espírito.”
A empresa de Glock desenvolveu seus primeiros produtos militares, incluindo facas de campo, na década de 1970. Gaston Glock “reconheceu sua grande oportunidade” de projetar uma arma inovadora quando o Ministério da Defesa da Áustria, no início da década de 1980, convidou propostas para uma nova pistola de autodefesa, com peso reduzido e operação segura e simples, de acordo com a empresa.
O resultado foi a pistola Glock semiautomática com armação de polímero. Mais de 25 mil unidades da arma foram entregues às forças armadas austríacas de 1982 a 1984, afirmou a companhia.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado e da agência internacional de notícias Associated Press