Militares da Coreia do Sul dispararam tiros de advertência depois de soldados norte-coreanos cruzarem a Linha de Demarcação Militar na fronteira entre os países, nesta terça-feira, 18, informou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.
Entre 20 e 30 soldados do Exército do ditador Kim Jong-un cruzaram cerca de 20 metros na zona desmilitarizada pela manhã e retornaram depois dos tiros de alerta da Coreia do Sul, de acordo com informações de um oficial sul-coreano.
A agência de notícias Yonhap informou que os militares sul-coreanos não acreditam que a violação tenha sido intencional.
Soldados norte-coreanos sofreram baixas devido à explosão de minas terrestres na zona desmilitarizada enquanto trabalhavam na área, disse um oficial sul-coreano à imprensa.
Desde abril, os militares norte-coreanos têm realizado diversas atividades na linha de frente, incluindo o envio de tropas e a instalação de minas terrestres, segundo o oficial.
Essas ações parecem ser parte de um esforço para reforçar o controle das fronteiras e impedir deserções para o Sul, acrescentou o funcionário.
“Os militares sul-coreanos estão monitorando de perto as atividades dos militares norte-coreanos na área da linha de frente, bem como trabalhando em estreita colaboração com o Comando das Nações Unidas”, disse o funcionário, em comunicado.
O comando sul-coreano divulgou fotos que mostram soldados norte-coreanos removendo trilhos de uma linha ferroviária que liga as duas Coreias, reforçando estradas táticas e plantando minas terrestres.
O incidente coincide com a visita do presidente russo, Vladimir Putin, à Coreia do Norte, a primeira em 24 anos, conforme afirmado por ambos os países.
Informações Revista Oeste