Mark Zuckerberg, conhecido por sua atuação como fundador do Facebook, revelou recentemente em suas redes sociais que está embarcando em uma nova empreitada: a pecuária. Sua entrada nesse mercado, anunciada nesta terça-feira (9), não é convencional, pois ele está investindo na criação de gado wagyu, conhecido por ser a raça bovina com a carne mais cara do mundo, além de gado da raça angus.
De acordo com Zuckerberg, os bovinos em sua propriedade serão criados de maneira singular, alimentando-se de cerveja e macadâmia, ambos produtos cultivados em seu próprio terreno.
O objetivo declarado por Zuckerberg com este projeto é estabelecer um novo padrão em qualidade de carne bovina. Ele possui um rancho chamado Ko’olau, localizado em Kauai, Havaí, onde pretende implementar um sistema de produção local e verticalmente integrado. Ele destacou a importância da alimentação das vacas, mencionando que cada uma consome entre 5.000 a 10.000 libras de comida por ano, o que exige uma grande área dedicada ao cultivo de macadâmia.
Além do aspecto empresarial, Zuckerberg compartilhou um toque pessoal ao postar uma foto de sua filha plantando macadâmia, mencionando também que suas crianças participarão do cuidado com os animais. Ele expressou entusiasmo com o projeto, descrevendo-o como “o mais delicioso” entre todas as suas iniciativas.
A carne wagyu, originária do Japão, é famosa mundialmente e conhecida por seus preços elevados, chegando a custar, em média, US$ 1.000 por quilo no país asiático. No Brasil, onde já se observa um peso significativo no orçamento do consumidor com carnes menos nobres, o preço médio do wagyu é de R$ 600 por quilo, podendo, em alguns casos, ultrapassar R$ 1.000.
A notoriedade e a alta demanda pela carne wagyu são atribuídas ao seu marmoreio característico, que é a gordura intramuscular entremeada na carne, conferindo-lhe uma aparência similar ao mármore. Essa gordura é responsável por proporcionar uma textura extremamente macia à carne.
O gado wagyu também ganhou reconhecimento devido às condições privilegiadas em que era criado, especialmente no Japão. Tradicionalmente, esses animais eram tratados com mimos como consumo de cerveja e sessões de massagem.
Acreditava-se que a cerveja ajudava na digestão e relaxamento do bovino, enquanto a massagem atuava como uma espécie de drenagem linfática, auxiliando na infiltração de gordura na carne, o que contribui para a formação do marmoreio. No entanto, práticas como estas já não são comuns na maioria das fazendas modernas do Japão, nem nos grandes confinamentos do país.
Informações TBN