O presidente Lula discursou para poucas autoridades, na plenária de Havana, em Cuba, durante encontro de países do G77, neste sábado, 16. A plateia deveria ter, ao menos, cem autoridades e 16 chefes de Estado.
Além disso, ao subir à tribuna, o petista sequer foi aplaudido pelos presentes, de tal modo que não percebeu quando seria a hora de falar.publicidade
O vídeo divulgado à imprensa pela Empresa Brasileira de Comunicação não mostra a quantidade de pessoas no local, mas, sim, apenas o presidente falando. Jornalistas enviados por outros veículos de comunicação, contudo, registraram a baixa adesão de pessoas.
No evento, Lula vitimizou a ditadura cubana e acusou os Estados Unidos de imporem um “embargo ilegal” ao regime castrista. O petista não citou os mais de mil presos políticos que existem na ilha.
Criado nos anos 1960, o G77 é um grupo composto de mais de 130 países do chamado “Sul Global”, mas tem historicamente tido pouca voz nas definições tomadas em ambientes geopolíticos, como a ONU.
O petista criticou ainda a inclusão do regime castrista na lista de Estados patrocinadores do terrorismo, pelos norte-americanos. “O Brasil é contra qualquer medida coercitiva de caráter unilateral”, disse.
Lula também apoiou a ideia segundo a qual as redes sociais têm de ser regulamentadas. “O projeto de diretrizes globais para regulamentação de plataformas digitais, da Unesco, equilibra a liberdade de expressão e o acesso à informação com a necessidade de coibir a disseminação de conteúdos que contrariam a lei, ou ameaçam a democracia e os direitos humanos”, observou.
Informações Revista Oeste