Descontos para o carro de passeio levarão em conta critérios como a ação poluente do veículo. Subsídios para compra de ônibus e caminhões chegarão a até R$ 99 mil.
O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (5) medidas para baratear veículos.
No total, o governo reservou R$ 1,5 bilhão para o programa. Serão distribuídos assim:
Quando atingir o R$ 1,5 bilhão, o programa será encerrado.
O barateamento de carros é um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sua equipe econômica. Ele já havia dito, no início de maio, que considerava os preços muito altos no país.
O governo tenta, assim, dar um estímulo à indústria e animar o consumidor, para mover a economia. Críticos do programa denunciam o incentivo aos combustíveis fósseis.
As vendas de carros com desconto serão exclusivas para pessoas físicas nos primeiros 15 dias, prazo que pode ser prorrogado por até 60 dias, a depender da resposta do mercado. Depois disso, as empresas também poderão se beneficiar do programa.
Alckmin explicou o desconto de até R$ 8 mil no preço dos veículos.
Para carros de até R$ 120 mil, os descontos poderão chegar a 11,6%. O máximo desconto, segundo Alckmin, será para carros que cumprirem os critérios social, de meio ambiente e de densidade industrial.
Assista ao próximoCancelar
Assista também RevejaReproduzir vídeo
Programa anunciado para carros populares será ‘mais voltado’ a transporte coletivo e de cargas
Para caminhões e ônibus, o funcionamento será o seguinte:
Os descontos totais vão de R$ 33 mil até R$ 99 mil. Isso depende do tamanho do caminhão ou do ônibus e de critérios como a ação poluente do veículo.
Informações G1