Democrata enfrenta queda brusca em sua popularidade
O governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis, anunciou nesta quinta-feira (4) que apresentará um processo contra uma medida do governo do presidente Joe Biden que obriga que os empregadores vacinem os funcionários contra a Covid-19, ordem que considera “inconstitucional”.
A gestão de Biden avisou que as empresas privadas com mais de cem funcionários deverão garantir a partir de 4 de janeiro que seus trabalhadores se vacinem contra a Covid-19.
DeSantis, que considera “ilegal” e não autorizada pelo Congresso a chamada Norma Temporária de Emergência, disse que apresentará a ação judicial na sexta-feira (5) no Tribunal de Apelações da 11ª Circunscrição dos EUA, em Atlanta.
O republicano, que tentará ser reeleito em 2022, moveu uma série de processos e leis em completa oposição ao governo de Biden, principalmente sobre a gestão da pandemia, mas também sobre a política de imigração.
De acordo com o governo de DeSantis, a ordem de Biden afetará quase 9 mil empregadores na Flórida e 4,5 milhões de empregados, que constituem 60% da força de trabalho do estado.
– O governo federal não pode impor unilateralmente uma política médica sob o pretexto de regulamentação do local de trabalho – disse o republicano. A procuradora-geral do estado, Ashley Moody, argumentou que a ideia é impedir o “alcance excessivo” de Biden.
Moody disse que o presidente “não tem o poder de impor políticas de saúde” através da Administração de Segurança e Saúde no Trabalho, do Departamento do Trabalho.
Se não quiserem ser vacinados, os trabalhadores destas grandes empresas serão obrigados a se submeter a testes semanais e também a usar máscaras a todo o momento.
Cerca de 70% da população adulta nos Estados Unidos já recebeu o ciclo vacinal completo, número que aumentou nos últimos meses, desde que o governo começou a pressionar as empresas a forçarem os seus trabalhadores a receberem as vacinas.
*EFE