Pelo menos duas explosões foram ouvidas no centro de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, cidade onde a delegação do Palmeiras se encontra para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa. De acordo com informação do canal Band, as explosões ocorreram em um hotel localizado a cerca de 20 km de onde a delegação do Verdão está hospedada. A polícia local informou à TV brasileira que as explosões foram derivadas de “recipientes com gás”, causando fogo que foi controlado.
Às 17h52 (horário de Brasília), pouco mais de 20 minutos após os primeiros relatos das explosões, o Palmeiras utilizou suas redes sociais para tranquilizar os torcedores e dizer que tudo está bem com a delegação, já de volta ao hotel após a vitória de 2 a 0 contra o Al Ahly que garantiu a vaga na decisão do Mundial.
Enviado pelo UOL Esporte a Abu Dhabi para acompanhar a participação do Palmeiras no Mundial, o repórter Diego Iwata falou sobre as explosões,
O momento da explosão foi divulgado em redes sociais por pessoas que estavam próximas ao local em que ocorreu.
Capital dos Emirados Árabes Unidos, a cidade de Abu Dhabi vem sendo monitorada pela Fifa por ser uma área de conflito militar. No dia 24 de janeiro, dois mísseis balísticos disparados pelos rebeldes huthis do Iêmen foram interceptados e destruídos pelos Emirados Árabes na região. Houve também ataques dos huthis à Arábia Saudita.
“O ataque não causou baixas e os restos dos mísseis balísticos interceptados e destruídos caíram em áreas separadas ao redor do emirado de Abu Dhabi”, anunciou o Ministério da Defesa dos Emirados Árabes, na ocasião.
De acordo com Marcel Rizzo, colunista do UOL, a sede do Mundial faz parte de uma coalizão que oferece desde 2015 apoio militar ao governo do Iêmen contra os huthis. Os rebeldes controlam o norte do país e a capital, Sanaa.
Ciente da possibilidade de algum conflito durante o Mundial de Clubes, a Fifa pediu ao governo dos Emirados Árabes garantia de segurança aos clubes e torcedores, principalmente porque entre os times participantes estão dois clubes que poderiam ser alvos dos rebeldes, casos do Al Jazira, dos Emirados Árabes, e Al Hilal, da Arábia Saudita.
Informações UOL