Na noite de sábado (26), um foguete da SpaceX lançou 22 satélites Starlink, aumentando para 5.005 o número de equipamentos implantados na órbita baixa da Terra, de acordo com o site de rastreamento do astrofísico Jonathan McDowell.
Denominado Grupo Starlink 6-11, o lote decolou no topo de um Falcon 9 modelo B1080-3, a partir do Complexo de Lançamento Espacial 40 (SLC-40) da Estação da Força Espacial dos EUA, em Cabo Canaveral, na Flórida, às 22h05 (pelo horário de Brasília).
Cerca de 8,5 minutos depois, o primeiro estágio do Falcon 9 voltou à Terra para um pouso no navio-drone da SpaceX “Just Read the Instructions”, que estava posicionada em local estratégico no Oceano Atlântico.
Segundo a descrição da missão da SpaceX, este foi o terceiro lançamento e pouso deste propulsor em particular. Também foi o 60º lançamento da SpaceX em 2023, o 140º a partir da plataforma SLC-40 e o 250º de um foguete Falcon 9, na contagem geral. Além disso, esta foi a 100ª missão exclusivamente dedicada à Starlink.
O estágio superior do foguete, por sua vez, continuou sua trajetória rumo a 530 km acima da superífice terrestre, implantando os 22 satélites cerca de 65 minutos após o lançamento.
Embora 5 mil seja um marco verdadeiramente impressionante, a megaconstelação ainda ficará maior, já que a empresa de Elon Musk tem autorização para 12 mil satélites e solicitou aprovação para outros 30 mil, totalizando 42 mil.
Quando as gerações 1 e 2 da Starlink estiverem concluídas, espera-se que o empreendimento lucre de US$30 bilhões a US$50 bilhões anuais (entre quase R$150 bilhões e R$250 bilhões, aproximadamente).
Segundo a SpaceX, parte desse lucro será investida no ambicioso programa Starship, o foguete mais poderoso de todos os tempos, que está em fase de testes (como a tentativa frustrada de primeiro voo orbital ocorrida em abril deste ano, que terminou em uma explosão).
Olhar Digital