Após um período de trégua, o governador Jerônimo e o prefeito Colbert Filho voltaram a trocar farpas através da imprensa. Quem primeiro deu a cutucada foi o governador, ao cobrar que a Prefeitura de Feira “faça seu papel” para melhorar a saúde no município.
Em nota, Colbert rebateu. “Os números impressionantes do primeiro semestre deste ano, com 2,2 milhões de atendimentos, refletem o empenho e a dedicação do município em garantir o acesso dos cidadãos aos serviços de saúde necessários”.
A Prefeitura argumenta que o Hospital da Mulher atende pacientes de 82 municípios, no primeiro semestre realizou 4.191 partos. “O Hospital tem sido fundamental para atender às necessidades das gestantes da região. Além disso, a presença de sete unidades de urgência e emergência do município é uma prova clara do compromisso da prefeitura de Feira de Santana em fornecer atendimento de qualidade para situações urgentes”, afirma a nota.
Ainda segundo a nota, “é lamentável que o atendimento nas unidades municipais seja prejudicado pela falta de assistência do governo do estado. Hoje, 28 pacientes aguardam transferência para uma UTI estadual. Situação preocupante e tem resultado em perdas trágicas de vidas. As 131 mortes na fila de regulação do Governo do Estado este ano, em Feira de Santana, são um lembrete doloroso da importância da cooperação entre os níveis de governo para garantir a saúde e a vida dos cidadãos”.
“Outra questão que merece atenção é a situação do Hospital Estadual da Criança, que, estando fechado para parturientes não reguladas, representa um risco à vida das gestantes e dos bebês. E sobrecarrega o Hospital Municipal da Mulher. O Hospital Geral Cleriston Andrade, que é do Estado, atende 126 municípios. É preciso que o Estado disponibilize mais equipamentos de saúde para Feira de Santana”, destaca a nota da Prefeitura de Feira.
“É importante que o governo do estado faça sua parte para melhorar a saúde e a segurança em toda a região”, completa a nota.
*O Protagonista FSA
A princesa do sertão tem enorme população flutuante, os municípios circunvizinhos não montam nenhuma estrutura de serviço de média complexidade .