Criminosos não estão só usando caixinhas de som da JBL e antigos aparelhos da Nokia para destrancar carros conectados e dar a partida em veículos mesmo sem possuir a chave física.
Já há quadrilhas especializadas em criar artimanhas tecnológicas para roubar automóveis inteligentes, hackers que monitoram sistemas de GPS usados por dezenas de milhares de carros e até ataques sem fio, que não precisam sequer chegar perto do veículo.
Especialistas ouvidos por Tilt contam que, apesar de ainda pouco disseminados, esses golpes irão se tornar mais comuns, à medida que a tecnologia embarcada aumentar.
Quadrilha
Em outubro do ano passado, a Europol (Agência da União Europeia para a Cooperação Policial) prendeu 31 criminosos que criavam e vendiam software para ladrões hackearem carros de maneira remota. Os alvos eram veículos que não usavam chave.
Eles criaram uma ferramenta apresentada para fazer diagnóstico automotivo, mas que modificava o software original dos carros para liberar portas e dar a partida sem necessidade das chaves.
Hackeando o GPS
Usados por empresas para rastrear frotas por meio do GPS, o ProTrack e iTrack, já foram invadidos por um hacker chamado L&M em 2019. Ele contou à Vice que acessou mais de 20 mil contas em apenas um dos apps, em países como África do Sul, Marrocos e Filipinas.
Para provar que falava a verdade, L&M mostrou dados obtidos como nome, modelo e números de identificação do carro, números de telefone, e-mail e até mesmo endereços físicos. Algumas das vítimas confirmaram as informações entregues pelo hacker.
Ele descobriu que a senha padrão de muitos usuários era 123456, a mesma que recebem ao se inscrever. O hacker disse ainda que conseguia desligar os motores dos carros, mas não fez isso porque o alvo “eram as empresas, não os clientes”.
Invadindo Teslas
No caos do hacker David Colombo, de apenas 19 anos, a intenção não era roubar, mas alertar. Ele revelou como conseguiu invadir o sistema de 25 carros da Tesla em diversos países do mundo. Seu objetivo era informar a fabricante sobre o risco que corriam seus clientes.
Ele explorou uma brecha no sistema que o permitiu verificar a localização dos automóveis, ver se o motorista estava no carro ou mexer nos faróis.
“Sim, eu poderia destrancar as portas e começar a dirigir o Tesla afetado”, afirmou, acrescentando que “não poderia intervir se alguém estivesse dirigindo (além de iniciar a música no volume máximo ou piscar as luzes) e também não poderia dirigir esses Teslas remotamente”.
Como os hackers fazem?
Os hackers citados até aqui criaram suas próprias ferramentas ou exploraram falhas dos sistemas invadidos. Mas já há ferramentas vendidas na internet que fazem isso. Uma das mais conhecidas é o Flipper Zero, aparelho que chegou a ser barrado pela Anatel (Agência Nacional das Telecomunicações).
Em linhas gerais, o dispositivo é capaz de clonar sinais de comunicação sem fio como Bluetooth e NFC. No caso de carros, é capaz de abrir portas que usam chaves digitais ao reproduzir a mesma frequência usada por elas para destravar os carros.
Wanderson Castilho, perito em crimes digitais e CEO da Enetsec, conta que já conseguiu abrir um Tesla usando o aparelho. “Esses dispositivos carregam um código que permite explorar vulnerabilidades nos carros”, afirma.
Ele explica que nem todos os carros podem ter o sinal simulado pelo Flipper Zero. Apenas aqueles que possuem vulnerabilidades. Por isso, pesquisadores de diversas montadoras já se mexem para investigar e mitigar essas falhas.
Ataques sem fio
Se o Flipper Zero exigem que criminosos precisem se aproximar do veículo, pesquisadores já conseguiram atacaram carros à distância. É o caso de Charlie Miller e Chris Valasek que, em 2015, invadiram a central de entretenimento de um Jeep e mexeram no painel, acessaram, aumentaram o volume do rádio e ligaram o limpador de parabrisa.
Conhecendo o IP (espécie de RG de aparelhos conectados) do carro, os pesquisadores acessaram o sistema Uconnect, que gerencia as funções de entretenimento do carro, e implantaram um novo código no lugar do firmware, software que gerencia funções básicas de um dispositivo.
A falha foi explorada por meio do Wi-Fi. Mas, neste caso, o ataque não é possível de ser feito com todos os carros. No entanto, com o aumento de modelos que oferecem essa e outras funcionalidades, as brechas tendem a se ampliar também.
“Garanto que, em um futuro próximo, carros que andam sozinho estarão em grande perigo e poderão ser controlados, roubados, destruídos e utilizados para algum mal sem nenhum contato físico”
Calil Khalil, especialista em cibersegurança
Wanderson pontua que “pensar fora da caixa” é o que faz criminosos, às vezes, tentarem ataques que não foram previstos pelas montadoras. O uso de um celular antigo, como o Nokia, é um deles.
Em todo caso, o perito ressalta que as responsabilidades de segurança sempre serão das empresas que fabricam esses veículos. “Quando eu compro um carro, a segurança está além da minha possibilidade. Ela é pré-definida. No meu entendimento, o responsável por qualquer tipo de dano que possa acontecer é o fabricante, é o dono daquela tecnologia que não teve um investimento suficiente para conseguir bloquear esses hackers”, diz.
Informações UOL
Com o recurso ativado, as ligações telefônicas dentro do aplicativo não farão o celular tocar, mas elas ficarão registradas na aba ‘Chamadas’.
WhatsApp agora permite silenciar ligações de números desconhecidos — Foto: Divulgação/WhatsApp
O WhatsApp anunciou nesta terça-feira (20) um novo recurso para que os usuários possam silenciar chamadas de números desconhecidos dentro do aplicativo. A novidade estará disponível “a partir desta semana”, disse a empresa.
Segundo o WhatsApp, as ligações silenciadas não farão o seu celular tocar, mas elas estarão visíveis na lista de chamadas. “A funcionalidade ajuda a excluir automaticamente spam, fraudes e chamadas de pessoas desconhecidas para uma maior proteção”, disse o WhatsApp.
Na tela de privacidade do aplicativo, aparecerá uma opção em que é possível bloquear as ligações indesejadas. Veja como funciona:
O WhatsApp também apresentou o “Verificação de Privacidade”, função que permite ao usuário checar e configurar sua privacidade no app de mensagens.
“A opção ‘Iniciar verificação’, nas suas configurações de privacidade, levará você a diversas camadas de privacidade que reforçam a segurança das suas mensagens, chamadas e informações pessoais”, disse a empresa.
Informações G1
Foto: Jonathan Kemper/Unsplash.
Duas semanas depois que os membros do Congresso questionaram o CEO da OpenAI, Sam Altman, sobre o potencial das ferramentas de inteligência artificial para espalhar desinformação, interromper eleições e eliminar empregos, ele e outros do setor vieram a público com uma possibilidade mais grave: um apocalipse da Inteligência Artificial (IA).
Altman, cuja empresa está por trás da ferramenta de chatbot viral ChatGPT, juntou-se ao CEO do Google DeepMind, Demis Hassabis, ao CTO da Microsoft, Kevin Scott, e a dezenas de outros pesquisadores de IA e líderes empresariais na assinatura de uma carta de uma frase no mês passado afirmando: “Mitigando o risco de extinção pela IA deve ser uma prioridade global ao lado de outros riscos em escala social, como pandemias e guerra nuclear”.
O aviso foi amplamente divulgado na imprensa, com alguns sugerindo que mostrava a necessidade de levar esses cenários apocalípticos mais a sério. Mas também destaca uma dinâmica importante no Vale do Silício no momento: os principais executivos de algumas das maiores empresas de tecnologia estão simultaneamente dizendo ao público que a IA tem o potencial de causar a extinção humana, ao mesmo tempo em que correm para investir e implantar essa tecnologia em produtos que atingir bilhões de pessoas.
A dinâmica também ocorreu em outros lugares recentemente. O CEO da Tesla, Elon Musk, por exemplo, disse em uma entrevista na TV em abril que a IA poderia levar à “destruição da civilização”.
Mas ele continua profundamente envolvido com a tecnologia por meio de investimentos em seu amplo império empresarial e disse que quer criar um rival para as ofertas de IA da Microsoft e do Google.
Alguns especialistas da indústria de IA dizem que focar a atenção em cenários distantes pode desviar a atenção dos danos mais imediatos que uma nova geração de poderosas ferramentas de IA pode causar a pessoas e comunidades, incluindo espalhar desinformação, perpetuar preconceitos e permitir a discriminação em vários serviços.
“Os motivos pareciam ser mistos”, disse Gary Marcus à CNN, pesquisador de IA e professor emérito da Universidade de Nova York que testemunhou perante legisladores ao lado de Altman no mês passado.
Alguns dos executivos provavelmente estão “genuinamente preocupados com o que desencadearam”, disse ele, mas outros podem estar tentando focar a atenção em “possibilidades abstratas para diminuir as possibilidades mais imediatas”.
Representantes do Google e da OpenAI não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
Em um comunicado, um porta-voz da Microsoft disse: “Estamos otimistas sobre o futuro da IA e achamos que os avanços resolverão muito mais desafios do que apresentam, mas também temos sido consistentes em nossa crença de que, quando você cria tecnologias que podem mudar o mundo, você também deve garantir que a tecnologia seja usada com responsabilidade.”
Para Marcus, um autodenominado crítico do hype da IA, “a maior ameaça imediata da IA é a ameaça à democracia da produção em massa de desinformação convincente”.
Ferramentas de IA generativas, como o ChatGPT e o Dall-E da OpenAI, são treinadas em vastos tesouros de dados online para criar trabalhos escritos e imagens atraentes em resposta às solicitações do usuário.
Com essas ferramentas, por exemplo, pode-se rapidamente imitar o estilo ou semelhança de figuras públicas na tentativa de criar campanhas de desinformação.
Em seu depoimento perante o Congresso americano, Altman também disse que o potencial da IA ser usada para manipular os eleitores e direcionar a desinformação estava entre “minhas áreas de maior preocupação”.
Mesmo em casos de uso mais comuns, no entanto, há preocupações. As mesmas ferramentas foram criticadas por oferecer respostas erradas às solicitações do usuário, respostas totalmente “alucinantes” e potencialmente perpetuar preconceitos raciais e de gênero.
Emily Bender, professora da Universidade de Washington e diretora de seu Laboratório de Linguística Computacional, disse à CNN que algumas empresas podem querer desviar a atenção do viés embutido em seus dados e também de reivindicações sobre como seus sistemas são treinados.
Bender citou preocupações de propriedade intelectual com alguns dos dados em que esses sistemas são treinados, bem como alegações de empresas que terceirizam o trabalho de passar por algumas das piores partes dos dados de treinamento para trabalhadores de baixa remuneração no exterior.
“Se o público e os reguladores puderem se concentrar nesses cenários imaginários de ficção científica, talvez essas empresas possam se safar do roubo de dados e das práticas de exploração por mais tempo”, disse Bender à CNN.
Os reguladores podem ser o verdadeiro público-alvo das mensagens apocalípticas da indústria de tecnologia.
Como diz Bender, os executivos estão basicamente dizendo: “’Essa coisa é muito, muito perigosa, e nós somos os únicos que sabemos como controlá-la’”.
A julgar pelo comparecimento de Altman perante o Congresso, essa estratégia pode funcionar. Altman pareceu conquistar Washington ao ecoar as preocupações dos legisladores sobre a IA – uma tecnologia que muitos no Congresso ainda estão tentando entender – e oferecer sugestões de como lidar com isso.
Essa abordagem da regulamentação seria “extremamente problemática”, disse Bender. Isso poderia dar à indústria influência sobre os reguladores encarregados de responsabilizá-la e também deixar de fora as vozes e contribuições de outras pessoas e comunidades que sofrem impactos negativos dessa tecnologia.
“Se os reguladores se orientarem para as pessoas que estão construindo e vendendo a tecnologia como os únicos que poderiam entender isso e, portanto, podem informar como a regulamentação deve funcionar, realmente perderemos”, disse Bender.
Bender disse que tenta, em todas as oportunidades, dizer às pessoas que “essas coisas parecem muito mais inteligentes do que são”.
Como ela disse, isso ocorre porque “somos tão inteligentes quanto somos” e a maneira como entendemos a linguagem, incluindo as respostas da IA, “é na verdade imaginando uma mente por trás disso”.
Por fim, Bender apresentou uma pergunta simples para a indústria de tecnologia sobre IA: “Se eles acreditam honestamente que isso pode estar causando a extinção humana, então por que não parar?”.
Créditos: CNN
Segundo o WABetaInfo, o aplicativo está trabalhando em uma forma nativa de manter perfis diferentes em aparelhos com suporte para mais de um chip. Hoje, a opção só está disponível por meio de recursos oferecidos por algumas fabricantes de celular.
WhatsApp desenvolveu área para usuários trocarem de conta — Foto: Reprodução/WABetaInfo
O WhatsApp está trabalhando em um recurso que permite usar de forma nativa mais de uma conta no mesmo aparelho. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (15) pelo WABetaInfo, que monitora atualizações no aplicativo.
A opção, que hoje está presente nos celulares de algumas fabricantes, poderá chegar no futuro a todos os dispositivos com suporte para mais de um chip.
Segundo o WABetaInfo, a funcionalidade está sendo desenvolvida e poderá ser lançada na versão beta em futuras atualizações. Não há previsão de quando o recurso chegará para todos os usuários.
O site identificou o recurso no WhatsApp Business, versão do aplicativo para empresas, mas afirmou ter evidências de que ele é compatível com o WhatsApp Messenger, usado por pessoas físicas.
Uma imagem divulgada pelo veículo indica que os usuários podem selecionar uma de suas contas no WhatsApp, como acontece nos aplicativos do Instagram e do Facebook.
Com a atualização, qualquer pessoa poderá gerenciar conversas e separar mensagens do trabalho e da vida pessoal, por exemplo. Para fazer isso hoje, é preciso usar mais de um celular ou usar “clones” do aplicativo por meio de recursos oferecidos por algumas marcas de celular.
Informações G1
Foto: Apple
O iOS 17, anunciado durante a WWDC 2023, traz uma série de novos recursos para usuários de iPhone (iOS). Entre eles estão o Modo StandBy, que transforma o celular em um relógio de mesa inteligente, os novos Pôsteres de Contatos, que permitem personalizar a aparência dos perfis dos usuários em chamadas, e a simplificação no modo de chamar a assistente virtual Siri. Há ainda o aplicativo Journal, uma novidade exclusiva da nova versão do sistema, diário digital que facilita o registro de informações de viagens e o acompanhamento de metas. Na lista a seguir, o TechTudo reúne cinco novidades do iOS 17 que valem a pena testar.
Entre os recursos que a nova atualização do iOS recebeu está o Modo StandBy. A novidade permite transformar o smartphone da Apple em um relógio de mesa inteligente sempre que o aparelho não estiver em uso e no modo paisagem. Assim, o usuário poderá ver informações sobre o tempo, compromissos agendados, fotos ou widgets interativos, por exemplo.
Além disso, caso o iPhone seja carregado no MagSafe, ele sempre lembrará qual a visualização preferida do usuário para ser apresentada no Modo StandBy. Os usuários do iPhone 14 Pro com o recurso Always on Display vão visualizar a nova atualização sem a necessidade de ajustes adicionais.
Outro destaque da versão atualizada do sistema operacional é o novo aplicativo Journal, que consiste em um diário digital baseado em machine learning. Ele servirá como um diário completo capaz de registrar diversas memórias em textos, imagens, áudios e, inclusive, a localização dos usuários em viagens. O app pode até mesmo sugerir momentos específicos importantes para que eles escrevam a respeito, o que permite estimular a imaginação.
O Journal também foi pensado para momentos de estresse e para o acompanhamento do progresso de objetivos estipulados pelos próprios usuários do iPhone. O app, que tem suporte a comandos personalizados, se torna particularmente útil por sua versatilidade e simplicidade. Outros diferenciais da aplicação são a presença de criptografia de ponta a ponta e a possibilidade de bloquear os registros para que nenhuma pessoa não autorizada os leia.
Um recurso divertido que está presente na atualização do iOS 17 é o Pôster de Contatos. Com ela, é possível personalizar a apresentação dos contatos, adicionando fotos, avatares, novas cores, emojis e customizando nomes. A tela personalizada aparecerá para os contatos que você ligar que tenham um iPhone e pode ser ajustada no recurso “Pôster”. Além disso, o recurso também funciona com aplicativos de chamada de terceiros.
O NameDrop é um recurso novo do AirDrop que está na lista das atualizações a serem testadas no iOS 17. Com a funcionalidade, os usuários do iPhone conseguem compartilhar arquivos de contato – tanto e-mails como números de telefone. O seu principal diferencial é a possibilidade de fazer estas ações rapidamente com dois dispositivos um ao lado do outro.
Por meio do NameDrop, será possível ouvir músicas nos dois dispositivos ao mesmo tempo com o SharePlay. Mesmo que os iPhones não estejam próximos um do outros, é possível finalizar o compartilhamento de arquivos. Afinal, eles continuam a ser enviados pela Internet.
Uma novidade interessante que merece ser testada na nova versão do sistema operacional da Apple é a simplificação da maneira de se chamar a Siri, a assistente virtual do iOS. Com o iOS 17, não será mais preciso chamar “Hey, Siri” para que a assistente atenda aos comandos. Basta chamar por “Siri”, uma maneira simplificada que está estendida inclusive para os comandos consecutivos, que agora poderão ser acrescentados sem a necessidade de ter que chamar a inteligência artificial novamente. A mudança é bastante útil, pois torna a interação com a IA mais objetiva.
(Imagem: NASA)
Em Marte, você não pode julgar um “livro de pedra” pela capa. É que o rover Curiosity, da NASA, encontrou um enquanto perambulava pelo planeta vermelho, durante o 3.800º dia marciano da sua missão de longa duração.
Assim como bibliotecários, geólogos precisam ler cuidadosamente pistas ao redor desse “livro”. A estranha forma das rochas de Marte – como esta encontrada pelo Curiosity – geralmente se deve ao gotejamento de água na área há bilhões de anos, quando o planeta vermelho era muito mais úmido. É o que explicaram funcionários da NASA.
Agora, o planeta está muito mais seco e castigado por ventos. “Depois de eras sendo sopradas pelo vento, a rocha mais ‘macia’ é esculpida e materiais mais duros são tudo o que resta”, disseram funcionários do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da NASA, localizado no sul da Califórnia (EUA). É esse laboratório que gerencia a missão do Curiosity.
O Curiosity tem explorado a Cratera Gale de Marte desde agosto de 2012. Suas voltas por lá levaram a resultados importantes, publicados em artigos científicos. Entre eles, estão: descoberta de água líquida num “Marte ancestral”, evidências de vida antiga (por meio de matéria orgânica) e exames de radiação na superfície, de acordo com o JPL.
Uma missão sucessora, Perseverance, está trabalhando na área da Cratera Jezero do planeta vermelhando. Tudo que encontra fica armazenado em tubos de amostras, que serão analisados quando retornar à Terra.
Espera-se que essa devolução de amostras aumente no final da década de 2020. Isso porque devem rolar lançamentos de um conjunto de espaçonaves de retransmissão e alguns mini-helicópteros.
Embora se acredite que a escrita tenha se originado na antiga Suméria (perto do atual Golfo Pérsico) há cerca de 5,4 mil anos, de acordo com o Museu J. Paul Getty, as formas pelas quais humanos registram informações são diversas.
Um estudo de 2023 sugere que “pontos” de uma pintura rupestre podem ser uma forma de escrita de 20 mil anos atrás, embora conclusão seja controversa. E formas mais modernas de escrita foram colocadas em paredes de pedra, tabuletas de argila ou pergaminhos, para citar vários tipos de formatos de leitura.
O que muitas pessoas agora chamam de “livros” originou-se de códices, primeiro como tábuas de cera e depois como pergaminho nas áreas do Mediterrâneo e da Mesopotâmia, de acordo com a Biblioteca Britânica. Datar é complicado, mas formato parece ser bastante prevalente pelo menos na época greco-romana – se não antes.
Créditos: Olhar Digital/Com informações da NASA.
Divulgação/Apple
“Gadget” estará à venda no começo de 2024 apenas nos EUA e vai custar US$ 3.499, cerca de R$ 17.240
A Apple acaba de apresentar o que, segundo a empresa, promete ser o “aparelho eletrônico de uso pessoal mais avançado de todos os tempos”: o Apple Vision Pro.
O “óculos” foi revelado na transmissão da Conferência Mundial de Desenvolvedores da empresa que começou nesta segunda-feira (5) no campus de Cupertino, Califórnia (EUA).
Segundo o CEO Tim Cook, o aparelho tem potencial para “mudar a forma como vemos a tecnologia e como ela afeta a nossa vida”. “Tivemos que fazer mais de cinco mil patentes para desenvolver este produto”, informou o executivo.
Cook também revelou que o “gadget” custará US$ 3.499 (cerca de R$ 17.240) e será vendido a partir do começo de 2024 no site da marca e, por enquanto, apenas nas lojas dos Estados Unidos.
Apesar da aparência semelhante aos óculos de realidade aumentada e realidade virtual que já existem, o objeto inovador da Apple tem funcionalidades que misturam realidade virtual e realidade aumentada, o que possibilita enxergar “infinitas” telas projetadas em qualquer ambiente em que a pessoa estiver.
A interface será semelhante ao iOS, e o aparelho terá câmeras e sensores que vão permitir que os usuários interajam e controlem as telas apenas com os movimentos dos olhos e das mãos, ou pelo acionamento da Siri.
O Apple Vision Pro será alimentado por chips que processam as informações visuais e de áudio “oito vezes mais rápido do que um piscar de olhos”, para dar a impressão de que as experiências projetadas estão acontecendo em “tempo real”.
Segundo os exemplos apresentados na Conferência, será possível imergir completamente em filmes, fazer videochamadas e reuniões “extremamente realistas”, entre outras funcionalidades.
Tim Cook, também revelou que parcerias com desenvolvedores já estão em andamento, para proporcionar experiências “nunca antes vistas” aos usuários.
Por enquanto, os aplicativos apresentados mostram a possibilidade de ter um planetário próprio, de construir e revisar projetos de engenharia e até de analisar e examinar órgãos humanos.
Outros lançamentos
A Apple também aproveitou a ocasião para lançar o novo MacBook e os “mais poderosos Macs”: MacStudio e MacPro.
Também foram lançadas atualizações do sistema iOS de todos os aparelhos
Informações TBN
O Telegram indicou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), novo representante legal no Brasil. A informação foi protocolada na Corte após o ministro dar prazo de 24 horas para a empresa apresentar a informação. Caso o prazo não fosse cumprido, o aplicativo deveria ser retirado do ar.
Conforme os dados enviados a Moraes, o novo responsável legal pela plataforma é o escritório Leonardi Advogados.
Na semana passada, o advogado Alan Campos Elias Thomaz, que atuava como representante do Telegram no Brasil, deixou de prestar serviçosà plataforma após o STF passar a investigar a empresa por postagens próprias contra o Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/2020). A apuração foi aberta em 12 de maio.
Informações Bahia.ba
A Neuralink, empresa de implantes cerebrais de Elon Musk, disse nesta quinta-feira que recebeu a aprovação da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos para iniciar o primeiro estudo clínico em humanos.
Em pelo menos quatro ocasiões desde 2019, Musk previu que sua empresa de dispositivos médicos logo iniciaria testes em humanos de um implante cerebral para tratar condições intratáveis, como paralisia e cegueira.
No entanto, a empresa, fundada em 2016, não buscou permissão da FDA até o início de 2022 — e a agência rejeitou o pedido, conforme relatado por sete atuais e ex-funcionários à Reuters em março.
Em um tuíte nesta quinta-feira, a Neuralink disse que a empresa ainda não está aberta para um ensaio clínico.
“Este é o resultado de um trabalho incrível da equipe Neuralink em estreita colaboração com a FDA, e representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, disse a Neuralink em um tuíte nesta quinta-feira.
A Neuralink está desenvolvendo um implante cerebral que espera ajudar pessoas paralisadas a andar novamente e curar outras doenças neurológicas.
A FDA dos EUA não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Reuters.
Informações UOL/Reuters
Foto: Reprodução
A Shutterstock, empresa de banco de imagens on-line, anunciou nesta terça-feira, 23, a compra da Giphy, uma plataforma de imagens animadas pertencente, até então, à Meta — dona das redes sociais Facebook e Instagram e do aplicativo de mensagens WhatsApp. A transação foi fechada em US$ 53 milhões e deve ser concluída em junho.
De acordo com o diretor-executivo da empresa de banco de imagens, Paul Hennessy, “esse é um passo empolgante na jornada da Shutterstock como uma plataforma criativa de ponta a ponta”, afirmou. “A Shutterstock está no negócio de ajudar pessoas e marcas a contarem suas histórias. Por meio da aquisição da Giphy, estamos ampliando nossos pontos de contato com o público”, concluiu.
A conta do Twitter da empresa também anunciou a aquisição da nova plataforma de imagens animadas.
“Sabe aquela sensação quando encontra o GIF de reação perfeita? Seremos nós o tempo todo agora que @GIPHY é oficialmente parte da Shutterstock. Além disso, se pronuncia GIF ou JIF? Pergunte a um amigo”, diz a publicação.
Revista Oeste