Ilustração em 3D do coronavírus
Cientistas sul-africanos, os mesmos que descobriram a nova variante da covid-19, Ômicron, investigam uma hipótese, que consideram “altamente plausível”, de que o surgimento de novas variantes de coronavírus esteja relacionada a mutações que ocorrem dentro de pessoas infectadas cujo sistema imunológico já tenha sido enfraquecido por outras doenças, como o HIV não tratado – a África do Sul é onde ocorre a maior epidemia mundial de HIV.
Os pesquisadores já sabem que a Covid-19 pode durar meses em pacientes com HIV positivos e que não tomam os coquetéis de remédios que lhe permitiriam levar uma vida saudável. Um organismo com um bom sistema imunológico expulsaria o vírus em cerca de duas semanas. Em pessoas com a imunidade suprimida, o vírus persiste, passa por alterações genéticas e se replica durante meses. Só na África do sul já foram detectados dois casos de particular interesse. Em um deles, no início desse ano, uma mulher recebeu diagnósticos positivos para Covid por oito meses – quase uma gestação. Em seu organismo, o vírus sofreu mais de 30 alterações genéticas. Especialistas afirmam que há pelo menos outros 15 casos semelhantes ao redor do mundo – alguns deles no Reino Unido.
Com cerca de 8 milhões de pessoas vivendo com HIV hoje na África do Sul, – deste, um terço não toma medicamentos contra a doença – os cientistas temem que o preconceito contra essas pessoas que vivem com a doença, e que já são estigmatizadas, aumentem mais ainda. E não é só isso, os profissionais tem recebido ameaças de morte nas redes sociais desde que descobriram a nova variante Ômicron no início de novembro desencadeando proibições de viagens, novas quarentenas obrigatórias, fechamentos comerciais e novas crises econômicas em diversos países.
É importante ressaltar que, apesar das ameaças e contestações errôneas de que a África do Sul é o berço de novas variantes, das cinco encontradas até o momento, quatro foram descobertas em diferentes continentes. A Alpha foi identificada no Reino Unido, a Beta e a Ômicron na África do Sul, a Gama no Brasil e a Delta nos Estados Unidos.
Além disso, a Alpha foi descoberta pela primeira vez associada a um paciente recebendo tratamento para câncer no Reino Unido – o que se difere totalmente de uma pessoa com HIV. As doenças com imunidade suprimida vão além disso e podem afetar pessoas com diabetes, câncer, fome, doenças autoimunes, tuberculose crônica e até mesmo obesidade.
No Brasil, segundo balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, foram confirmados 74 casos da nova variante no País – sendo o maior número em São Paulo com 27 casos. Há ainda, segundo a pasta, 116 casos em investigação. Segundo profissionais da área de saúde, apesar de ser mais transmissível, a nova variante é menos letal se comparada as outras. O Ministério da Saúde anunciou também a aplicação de uma quarta dose para imunossuprimidos.
Informações Istoé
Nesta segunda-feira (27), Feira de Santana registrou um caso positivo da Covid-19 e manteve a marca de 48.887 curados da doença, índice que representa 93,8% dos casos confirmados. Enquanto isso, mais cinco exames foram negativos.
Os resultados positivos de hoje são em relação a liberação dos exames acumulados que haviam realizado coleta entre os dias 22 de novembro e 25 de dezembro que estavam aguardando resultado do laboratório.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda nove pacientes internados no município. O informativo também confirma mais duas mortes, ocorridas em 16 e 24 de dezembro. As informações são da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde.
Relatório sobre Covid-19 em Feira de Santana
NÚMEROS DESTA SEGUNDA-FEIRA
27 de dezembro de 2021
Casos confirmados no dia: 1
Pacientes recuperados no dia: 0
Resultados negativos no dia: 5
Total de pacientes hospitalizados no município: 9
Óbito comunicado no dia: 0
NÚMEROS TOTAIS
Total de pacientes ativos: 139 (Dados da Sesab)
Total de casos confirmados no município: 52.084 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de dezembro 2021)
Total de pacientes em isolamento domiciliar: 2.176
Total de recuperados no município: 48.887
Total de exames negativos: 85.363 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de dezembro de 2021)
Aguardando resultado do exame: 292
Total de óbitos: 1.012
INFORMAÇÕES TESTES RÁPIDOS
Total de testes rápidos realizados: 26.221 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de dezembro de 2021)
Resultado positivo: 5.142 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de dezembro de 2021)
Em isolamento domiciliar: 0
Resultado negativo: 21.079 (Período de 06 de março de 2020 a 27 de dezembro de 2021)
O teste rápido isoladamente não confirma nem exclui completamente o diagnóstico para Covid-19, devendo ser usado como um teste para auxílio diagnóstico, conforme a nota técnica COE Saúde Nº 54 de 08 de abril de 2020 (atualizada em 04/06/20).
Deste total, 25% foram nos Estados Unidos
Mais de 3 mil voos foram cancelados em todo o mundo pelas companhias aéreas. Deste total, 25% foram nos Estados Unidos. O motivo é a expansão da variante Ômicron da Covid-19.
Os dados são do site Flightaware, colhidos até o início da tarde desta sexta-feira (24), e incluem voos internacionais e domésticas. Até quinta-feira (23), o número de cancelamentos chegava a 2.231, segundo o mesmo site.
No Brasil, Azul e Latam informaram ao g1 que não houve cancelamentos de voos nesta sexta, nem há previsão de cancelamentos de viagens agendadas.
A maioria dos voos foi programada antes do surto de Ômicron, variante que está se espalhando em grande velocidade e é mais contagiosa do que as anteriores.
Conforme a Flightaware, a United Airlines teve de cancelar mais de 170 voos nesta sexta-feira, o que representa 9% dos programados.
A Delta Air Lines cancelou 145 voos por causa da Ômicron e, em menor medida, devido a condições climáticas adversas. Outros 10 voos da Alaska Airlines foram cancelados, depois que alguns de seus funcionários relataram terem sido “potencialmente expostos ao vírus”.
Apesar das notícias sombrias em todo o mundo, milhões de americanos continuaram com seus planos de viagem. Segundo estimativa da Associação de Tráfego americana, a previsão é que as viagens de trem, ônibus e carro aumentem 34% em relação ao ano passado.
Informações Bahia.ba
Determinação atende a uma contestação da Rede Sustentabilidade
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (24), que o governo federal explique, em cinco dias, a necessidade da apresentação de prescrição médica para a vacinação infantil.
Mais cedo, a Rede Sustentabilidade foi ao Supremo contestar o texto colocado em audiência pública pelo Ministério da Saúde, que exige prescrição médica e anuência dos pais para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, já aprovada pela Anvisa.
Nesta quinta-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a vacinação a crianças, mas somente com prescrição médica. A medida contrariou especialistas, que apontaram a falta de necessidade da medida, alegando que as vacinas são eficazes e seguras.
De acordo a Rede Sustentabilidade, o Ministério da Saúde estaria adotando ações que “colocam em risco os direitos da criança e do adolescente”. A sigla ainda acusa o governo de ter a intenção de “boicotar” a vacinação infantil, causando o risco de atingir a imunização contra outras doenças.
Informações Agência Brasil
Após abrir a consulta pública para avaliar a vacinação infantil contra a Covid-19 no país, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse na quinta-feira (23) que o governo federal vai vacinar crianças de 5 a 11 anos, mas deve requisitar prescrição médica e a assinatura de um termo de consentimento pelos pais.
– O documento que vai ao ar é um documento que recomenda a vacina da Pfizer. Nossa recomendação é que não seja aplicado de forma compulsória. Essa vacina estará vinculada à prescrição médica, e a recomendação obedece às orientações da Anvisa – disse Queiroga.
Na entrevista, Queiroga também defendeu a consulta pública que discutirá com a sociedade a vacina para crianças. Segundo ele, o modelo ideal é o modelo “que a sociedade de cada país decide”.
– Os dados que embasaram a decisão [de vacinar crianças] são iniciais, então cabe sensibilidade ao caso – afirmou.
De acordo com Queiroga, a decisão de como deve ser a vacinação de crianças será anunciada no dia 5 de janeiro, “se todos concordarem com o que estamos colocando em consulta pública”. Logo que a vacina seja colocada no Programa Nacional de Imunizações, Queiroga disse que “em curto espaço de tempo” haverá doses para as crianças.
*AE
Certificado de vacinação contra covid-19 ainda apresenta instabilidade
O Ministério da Saúde informou em nota na noite desta quinta-feira (23) que o aplicativo ConecteSUS foi restabelecido após ter ficado fora do ar desde o dia 10 deste mês em decorrência de um ataque hacker. Segundo a pasta, a emissão do Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 ainda pode apresentar instabilidade, devido ao grande volume de acessos.
No dia 10 de dezembro, o site do Ministério da Saúde e a página e o aplicativo do ConecteSUS, que fornece o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19, foram invadidos por hackers. O site do ministério voltou a funcionar no mesmo dia do ataque, mas o ConecteSUS estava inacessível desde então.
Além da dificultar o acesso da população a dados referentes à saúde e a obtenção do certificado de vacinação contra a covid-19, o ataque prejudicou a atualização do boletim diário com a situação epidemiológico da doença no país, pois vários estados estavam com dificuldade de atualizar seus dados referentes a casos e mortes, pois o e-SUS Notifica também foi afetado. Outro sistema atingido foi o Programa Nacional de Imunização (SI-PNI).
A autoria do ataque cibernético foi assumida por “Lapsus$ Group”. No dia do ataque, o ministério informou que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e a Polícia Federal foram acionados pela pasta para apoiar as investigações sobre o caso.
Informações Agência Brasil
A Bahia registrou 395 casos de Síndrome Gripal (SG) com laudo positivo para Influenza A H3N2. Não foram registrados óbitos em menores de 59 anos.
A Bahia registrou 395 casos de Síndrome Gripal (SG) com laudo positivo para Influenza A H3N2 e cinco mortes ocasionadas pela doença. De acordo com o boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVEP) nesta quinta-feira (23), 72 casos evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e necessitaram de hospitalização, sendo 01 de Camaçari, 01 de Lauro de Freitas e 69 de Salvador. Os dados são referentes até a semana epidemiológica 51, encerrada na última quarta-feira (22).
Foram registrados 5 óbitos ocasionados pela Síndrome Respiratória Aguda Grave por Influenza A H3N2, o que representa uma taxa de letalidade de 6,9% entre os casos de SRAG hospitalizados.
A maior letalidade foi observada na faixa etária igual ou maior a 80 anos, com registro de 03 óbitos dentre os 17 casos confirmados nesse grupo (17,6%); seguido da faixa de 60 a 69 anos, com 01 óbito dentre 7 casos (14,3%); e 70 a 79 anos, com 01 óbito dentre 14 casos. Não foram registrados óbitos em menores de 59 anos.
Informações G1
Número pode até ser maior, segundo a Fiocruz, em razão da invasão hacker nos sistemas do Ministério da Saúde
O Brasil atingiu a marcar de 12 milhões de pessoas que já poderiam ter tomado a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 e não compareceu aos postos.
Este dado, de acordo com o pesquisador da Fiocruz, Manoel Barral, pode até ser maior em função da pane nos sistemas do Ministério da Saúde após uma invasão hacker, no começo do mês.
“Eventualmente, pode até ter havido uma melhora e as pessoas terem comparecido mais, mas essa é uma situação complicada em plena pandemia, em pleno risco da chegada de uma variante agressiva como a Ômicron, a gente estar nesse apagão de dados”, destaca Manoel Barral, pesquisador da Fiocruz.
Até 8 de dezembro, 74,95% da população brasileira havia recebido a primeira dose dos imunizantes contra a Covid-19, 64,78% estava com esquema vacinal completo e 9,04% havia recebido a terceira dose do imunizante. Apenas 16% dos municípios conseguiram completar a aplicação de duas doses ou dose única da Janssen.
Informações Bahia.ba
De acordo com o boletim divulgado pelo Lacen-BA nesta terça-feira (21), 61 casos evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e necessitaram de hospitalização.
A Bahia tem 185 casos de Síndrome Gripal (SG) com laudo positivo para Influenza A H3N2 e duas mortes ocasionadas pela doença. Salvador registra 238 casos de gripes, sendo 151 delas de Influenza A H3N2.
De acordo com o boletim divulgado pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) nesta terça-feira (21), 61 casos evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e necessitaram de hospitalização, sendo um de Camaçari, um de Lauro de Freitas e 59 de Salvador.
A capital baiana enfrenta um surto de Influenza desde a semana passada. Conforme Secretaria Municipal de Salvador (SMS), a maioria dos acometidos pelo vírus H3N2 têm entre 20 a 49 anos de idade – 97 pessoas com diagnósticos confirmados estão nessa faixa de idade.
Além de Salvador, com 151 casos, também registraram ocorrências os municípios de Alagoinhas (1), Aratuípe (1), Cachoeira (1), Camaçari (3), Catu (3), Conceição do Jacuípe (1), Eunápolis (1), Feira de Santana (2), Gandu (1), Ilhéus (1), Itapebi (2), Laje (1), Lauro de Freitas (4), Macajuba (1), Nazaré (1), Porto Seguro (1), Presidente Tancredo Neves (2), São Sebastião do Passé (5), Teolândia (1), Vitória da Conquista (1).
O documento destaca ainda que, devido instabilidades nos sistemas de informação do Ministério da Saúde, o acesso aos dados de notificação de casos tem sido inconsistente e descontínuo, fazendo com que as informações permaneçam sujeitas a revisão.
Para efeito de notificação no sistema de informação Sivep-Gripe, devem ser considerados os casos de SRAG hospitalizados ou os óbitos por SRAG independentemente de hospitalização.
O boletim de Vigilância Epidemiológica Estadual recomenda a intensificação vacinal nos municípios que ainda têm estoque do imunizante. As doses devem ser ofertadas para os grupos prioritários não vacinados durante a campanha de 2021.
O grupo prioritário é composto por crianças entre 6 meses e 6 anos; gestantes e puérperas; pessoas com 60 anos ou mais; povos indígenas e quilombolas; população privada de liberdade; adolescentes sob medidas socioeducativas; pessoas com comorbidades ou deficiência permanente.
Na Bahia, de acordo com dados do Painel Influenza do Ministério da Saúde, 5.635.200 doses da vacina Influenza foram distribuídas e 4.838.703 foram aplicadas durante a Campanha da Influenza em 2021, atingindo a cobertura média de 94,3%. Em 2020, a cobertura média alcançou 93,55% do público alvo.
Informações G1
Agência solicitou mais informações ao Instituto Butantan
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu, nesta terça-feira (21), mais informações ao Instituto Butantan sobre o uso da CoronaVac no público infantil. A autarquia concluiu que ainda faltam dados para liberar o uso emergencial do imunizante em crianças.
A decisão ocorreu após reunião entre técnicos da Anvisa, representantes do Butantan e de sociedades médicas.
Após a análise dos dados apresentados pela instituto, pesquisadores e especialistas, entre eles imunologistas e pediatras, entenderam que há informações “ausentes no processo”.
– A Anvisa vai encaminhar ao Instituto uma série de questionamentos sobre dados que ainda não estão presentes no processo e que impedem a conclusão da análise pela Agência – descreveu a agência reguladora.
Entre os problemas apontados pela Anvisa, os técnicos indicaram que praticamente não houve alterações “em relação aos dados apresentados pelo Butantan entre o pedido de julho de 2021, no processo que foi indeferido, e o pedido mais recente”.
– Na avaliação dos técnicos da Anvisa e dos especialistas externos convidados há lacunas importantes nos dados apresentados pelo Butantan que ainda impedem afirmar de forma científica o grau de imunidade gerado nas crianças e adolescentes – indicou.
O Instituto Butantan, por sua vez, afirmou em nota que “agradece as associações médicas” que participaram do processo, e destacou que “foram apresentados dados robustos sobre imunogenicidade e segurança do imunizante, mostrando, mais uma vez, que há elementos suficientes para autorização”.
Informações Pleno News