Momentos de distração, confraternização, superação, novos desafios, relaxamento. Assim pode-se descrever as sensações que o artesanato desperta na vida de muitas pessoas e um grupo de Feira de Santana tem experimentado essas sensações desde a pandemia de covid-19, quando encontraram no artesanato, uma alternativa para aliviar a ansiedade.
Tudo começou quando as irmãs Charline Portugal e Patrícia Falcão, que trabalham no ramo da saúde, encontraram no artesanato uma terapia para aliviar o estresse do dia a dia. Elas começaram a fazer aulas de artesanato, mas com a chegada da pandemia do covid-19 as aulas foram suspensas. Por outro lado, os momentos de estresse aumentaram, já que elas trabalham na área de saúde.
Foi então que as irmãs resolveram continuar a fazer os artesanatos em casa. Atividade que se tornou exemplo e despertou a vontade de seguir esse caminho em muitas pessoas. A ideia foi se propagando e ganhou dimensão grande com a adesão de amigos. Assim, as irmãs decidiram montar um curso de artesanato e assim nasceu a arteterapia.
O curso que oferece aulas de costura criativa, bordado tradicional, bordado livre, pintura em tecido, crochê e biscuit, abrange pessoas de todas as idades. Para os alunos, mais que aprender uma arte nova, as aulas servem para renovar as ideias, além de estimular a criatividade e proporcionar momentos de lazer e relaxamento.
De acordo com o Ministério da Saúde, o homem tem 61 anos e é funcionário de um parque municipal de Vitória onde uma das aves marinhas contaminadas foi encontrada caída no chão.
Aves silvestres da espécie Thalasseus acuflavidus. — Foto: Cláudio Dias Timm
O Ministério da Saúde confirmou na noite desta quarta-feira (17) o primeiro caso suspeito de gripe aviária em humano do Brasil. Trata-se de um homem de 61 anos, funcionário de um parque municipal de Vitória onde foi encontrada uma das três aves com resultado positivo para a doença no Espírito Santo.
O paciente apresenta sintomas gripais leves e, conforme protocolo de vigilância sanitária, está em isolamento e monitorado por equipes de saúde do município. A pasta informou que acompanha e está dando o suporte necessário ao estado desde a notificação.
A amostra do paciente suspeito e de outras 32 pessoas que também trabalham no parque estão em análise pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Espírito Santo. Após a análise, as amostras também serão enviadas para a Fiocruz, que é o laboratório de referência para o estado, e deverão ser manipuladas em áreas de biossegurança NB-3.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo (Sesa), ainda não há informação sobre o prazo para divulgação dos resultados dessas análises.
O Ministério da Saúde reforçou que não foram registrados casos confirmados de influenza aviária A (H5N1) em humanos no Brasil. A transmissão da doença ocorre por meio de contato com aves doentes, vivas ou mortas. E, de acordo com o que foi observado no mundo, o vírus não infecta humanos com facilidade e, quando isso ocorre, geralmente a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada.
Na tarde desta quarta-feira (17), a Secretaria de Saúde do Espírito Santo (Sesa) havia confirmado que 33 pessoas foram possivelmente expostas a uma ave marinha contaminada pelo vírus influenza aviária, que foi encontrada num parque municipal de Vitória. O parque é o Refúgio da Vida Silvestre da Mata Paludosa (antigo Parque da Fazendinha), em Jardim Camburi.
O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou três aves contaminadas com a gripe aviária no litoral capixaba na última segunda-feira (15).
Na tarde desta quarta-feira (17), a Sesa informou que equipes da Vigilância em Saúde, juntamente com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), realizaram investigação de campo em Vitória, Cariacica e Marataízes (locais onde foram encontradas as três aves contaminadas) para identificar pessoas que tiveram contato com esses animais. A ação foi iniciada na terça-feira (16). O parque está fechado para visitas desde então.
Refúgio da Vida Silvestre da Mata Paludosa (antigo Parque da Fazendinha), em Vitória, onde uma ave contaminada foi encontrada — Foto: Paulo Ricardo Sobral/TV Gazeta
A Sesa esclareceu ainda que as pessoas que tiveram contato com as aves diagnosticadas com a gripe aviária (vírus H5N1) devem ser monitoradas se apresentarem sintomas gripais pelo período de dez dias a partir do contato com a ave contaminada ou com suspeita de contaminação.
A população deve evitar estritamente contato com aves doentes ou mortas, incluindo aves silvestres. Outras orientações gerais incluem:
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) registrou dois casos de aves marinhas contaminadas pelo vírus da influenza aviária, o H5N1, na tarde de segunda-feira (15). No fim do mesmo dia, o governo informou um terceiro caso.
Dois animais são da espécie Thalasseus acuflavidus, conhecida Trinta-réis-bando, e foram resgatados no litoral do Espírito Santo.
No momento do resgate, uma das aves estava localizada no município de Marataízes, Litoral Sul, e outra no bairro Jardim Camburi, em Vitória.
Aves silvestres da espécie Thalasseus acuflavidus. — Foto: Cláudio Dias Timm
O terceiro é uma ave migratória da espécie Sula leucogaster (atobá-pardo), que estava no Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica (Ipram), desde janeiro.
Os dois casos não afetam a condição do Brasil como país livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicida (IAAP) e os demais países membros da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) não devem impor proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.
É a primeira vez que o Brasil apresenta casos de gripe aviária.
Os animais infectados não fazem parte do sistema industrial brasileiro, ou seja, os casos não afetam aves e ovos disponíveis nos supermercados e a seguridade alimentar da população, aponta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Informações G1
O mês de maio, Maio Roxo, traz como alerta o aumento de cerca de 15 por cento ao ano no número de casos de doenças inflamatórias intestinais, conforme Associação de Proctologia. Em Feira de Santana, nos últimos três anos, o coloproctologista e médico cirurgião, Dr. Eugênio Ramalho, afirma que passou a verificar esse aumento de pacientes com doenças desta natureza em seu consultório. De 2019 para cá, na verdade, o índice chega a ser maior, pois, costumava atender semanalmente entre duas ou três pessoas com inflamações do trato intestinal. Atualmente, no mínimo, a agenda conta com 10 pacientes toda semana.
O dia 19 de maio é o Dia Mundial das Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) e, portanto, como salienta o especialista, uma ótima oportunidade para lembrar à população como um todo que, de acordo com a Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn, cerca de 10 milhões de pessoas ao redor do mundo são afetadas pela doença e a incidência vem aumentando também no Brasil, ou seja, se faz urgente conter ou minimizar esta enfermidade. O estresse da vida moderna, a alimentação pobre em vegetais, frutas, verduras, sementes. Em contrapartida, rica em gorduras saturadas, ou seja, em alimentos originários de fastfoods como frituras, pizzas, batata frita, “alimentos ultraprocessados, previamente preparados com estabilizantes, conservantes, comidas processadas, congeladas, à base de margarina, gordura vegetal, a falta de atividade física, são fatores que potencializam o surgimento destas doenças e o aumento dos casos”, frisou o cirurgião Eugênio Carvallho.
As duas principais doenças inflamatórias que envolvem o trato instestinal são a Colite Ulcerativa, que provoca inflamação de longa duração e feridas, as chamadas úlceras no revestimento interno do intestino grosso, ou seja, cólon, e também no reto; bem como a Doença de Crohn. E Este tipo de DII é caracterizado pela inflamação do revestimento do trato digestivo, que muitas vezes se espalha profundamente nos tecidos afetados e precisa ser rapidamente diagnostica e tratada. Trata-se, inclusive, de uma doença que geralmente acomete jovens entre 15 e 40 anos de idade e, depois, em um segundo pico, entre os 60 e 70 anos. “Mas é preciso ficar atento aos sinais, aos sintomas, pois, mesmo sendo mais comum nesses períodos, qualquer pessoa pode ser acometida”, alertou Dr. Eugênio Ramalho.
Os sintomas da DII variam, dependendo da gravidade da inflamação e onde ela ocorre. Os sintomas podem variar de leve a grave. É provável que a pessoa tenha períodos de doença ativa seguidos por períodos de remissão. Os sinais e sintomas comuns à doença de Crohn e à colite ulcerativa incluem a diarreia, febre, fadiga, dor abdominal e cólicas, sangue nas fezes, apetite reduzido e perda de peso não intencional. “É importante a gente lembrar que esses sintomas podem vir isolados ou não. Vamos ficar atentos e buscar um profissional imediatamente. Quanto antes um diagnóstico e tratamento precoce, melhor”, lembra o coloproctologista. De acordo Dr. Eugênio Ramalho, a mudança no estilo de vida das pessoas acometidas por problemas no trato intestinal é, sem dúvida, o melhor caminho para melhorar o quadro desses pacientes, incluindo boa alimentação, descartando alimentos ultraprocessados, e adotando a prática de exercícios. É importante também evitar o tabagismo e controlar a obesidade desde a infância.
O mês de maio foi decretado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o mês de prevenção dos acidentes de trânsito, responsáveis, no mundo, pela morte de cerca de 1,5 milhão de pessoas todos os anos. No Brasil, esse número chega a 50 mil mortes anualmente. O que não é muito noticiado é o grande número de pessoas que sobrevivem a esses acidentes com graves traumas urológicos, desde as lesões geradas no aparelho urinário dos homens e mulheres, aos que atingem os órgãos genitais masculinos, como alerta o urologista e cirurgião Eduardo Cerqueira.
O especialista afirma que o trauma renal representa entre 3% a 5 % da incidência de traumas no trato urinário e ressalta a importância de campanhas como o Maio Amarelo, que objetiva chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortos e feridos no trânsito, em todo o mundo, como principal causador dessas lesões. Ele cita os acidentes automobilísticos, principalmente os que envolvem motos, mas também acidentes ocupacionais e queda de altura como as causas mais importantes.
É urgente lembrar e relembrar à população que as vagas em UTIs, no Brasil, somam 60% de sua ocupação por vítimas de acidentes automobilísticos. Os rins, a bexiga, e a genitalia bem como a uretra são muito atingidas nessas situações.
Quando se tratam das lesões renais pós acidentes, a mais registrada nessas situações, é preciso ficar atento para os sinais como sangue na urina, dor e ou hematomas na parte superior do abdômen ou na área entre as costelas e quadril. Importante também observar marcas perto da região dos rins feitas pelo cinto de segurança, bem como dores provocadas por fraturas da parte inferior da costela. “Esses são sintomas que precisam ser observados principalmente por pessoas que sofrem acidentes não considerados graves e não procuram um hospital ou, se o fazem, muitas vezes retornam para casa sem um diagnóstico completo”, como chama a atenção, Dr. Eduardo Cerqueira, salientando que, quando muito grave a lesão, o paciente pode sofrer um choque devido à queda brusca de pressão arterial com risco à vida, caso haja uma perda considerada grande de sangue. “Todo cuidado, portanto, é pouco. Velocidade e álcool ao volante, causas maiores desses acidentes, realmente precisam ser evitados”, enfatizou Dr. Eduardo Cerqueira.
Feira de Santana tem enfrentado um aumento no número de atendimentos por conta de viroses, especialmente neste período de outono. Segundo a médica Fernanda Barros Barbosa, credenciada à rede União Médica, os sintomas mais comuns das viroses incluem cefaléia, conjuntivite, espirros, tosse, coriza, congestão nasal, dor de garganta, febre, dor no corpo, mal-estar geral e cansaço.
As viroses podem ser classificadas em respiratórias, gastrointestinais e exantemáticas. Entre as respiratórias, estão aquelas provocadas pelo vírus da gripe, o vírus Influenza, ou por outros vírus que causam resfriado, como adenovírus, rinovírus, vírus sincicial controlado, coronavírus, parainfluenza, entre outros.
Pessoas mais propensas às doenças são crianças, gestantes, idosos e imunossuprimidos. Na opinião da médica, para fortalecer o sistema imunológico, a promoção da saúde é fundamental, incluindo alimentação equilibrada e saudável, atividade física e sono regular. Ela alerta para que “nos casos de sintomas mais graves como prostração, febre alta, desconforto respiratório, vômitos repetitivos, múltiplos episódios de diarréia ou diarréia sanguinolenta ou quadros com duração prolongada, sem melhora, sugerem gravidade e necessitam de avaliação médica”.
Ainda segundo a especialista, em geral as viroses respiratórias ou gripes costumam ter de 02 a 07 dias de duração e as viroses gastrointestinais têm a mesma duração, com quadro de dor abdominal, febre, náuseas, vômitos e diarreia. “Os quadros costumam ser quadros autolimitados, no entanto, em alguns casos podem haver complicações, a duração também pode se prolongar, para mais de 10 dias e como sintomas podem surgir: dispneia, febre alta, desidratação e diarreia sanguinolenta, sendo a desidratação o sintoma mais comum.”
As viroses exantemáticas são caracterizadas pelo surgimento de exantemas, que são erupções avermelhadas na pele. Entre elas, as mais conhecidas são a catapora (varicela), a rubéola e o sarampo. A dengue, Chikungunya e a Zika também são exemplos de viroses que podem cursar com exantemas, apesar das lesões de pele não serem os sinais mais importantes destas infecções virais.
*Como prevenir?*
“Não há uma fórmula mágica para fortalecer o sistema imunológico e evitar o contágio, mas sim a promoção de saúde, de forma global, com uma alimentação equilibrada e saudável, atividade física e sono regular, certamente incrementam o sistema imune”, pontuou Dra. Fernanda.
“A melhor forma de prevenção é a lavagem das mãos, que ajuda a conter o contágio dessas enfermidades. O uso de máscaras também é uma medida eficaz, mas ainda com baixa adesão”, afirmou a Dra. Fernanda.
A médica afirma que os vírus são microorganismos simples, que sofrem mutações constantes, o que leva ao surgimento de novas variantes com uma velocidade super rápida. “No caso do vírus influenza, a vacina anual ofertada pelo Ministério da Saúde previne contra as formas mais graves das cepas do vírus Influenza que são mais prevalentes no período do último ano, por isso deve ser tomada nesta frequência, tamanha é a sua importância. Ela acrescenta ainda que a vacinação é fundamental pois contribui para o vírus circular menos e reduz a possibilidade de gravidade daqueles indivíduos infectados”, concluiu.
*Fonte: Assessoria/União Médica*
O Ministério da Agricultura e Pecuária confirmou nesta segunda-feira (15) a identificação dos dois primeiros casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1), conhecida como gripe aviária, em duas aves marinhas resgatadas no litoral do Espírito Santo.
As aves são da espécie Trinta-réis-de-bando e foram encontradas na cidade de Marataízes e em um bairro em Vitória, capital do estado. Esses foram os primeiros casos da doença registrados no Brasil
O ministério e entidades do setor reforçam que as aves não fazem parte do sistema de produção, ou seja não houve contaminação nas fábricas de frangos e ovos ou risco de afetar o abastecimento interno. Os alimentos podem ser consumidos com segurança.
Apesar dos casos, o ministério ressalta que a situação não muda o reconhecimento do Brasil como país livre da gripe aviária. “Cabe destacar que a notificação da infecção pelo vírus da IAAP em aves silvestres não afeta a condição do Brasil como país livre de IAAP e os demais países membros da OMSA não devem impor proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros”, diz nota divulgada pela pasta.
Depois de recolhidas, as aves foram analisadas pela equipe do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, que é referência da Organização Mundial da Saúde Animal. A unidade confirmou o diagnóstico. Em seguida, o governo brasileiro fez a notificação à entidade internacional.
O ministro Carlos Fávaro declarou estado de alerta com o objetivo de “aumentar a mobilização do setor privado e de todo o serviço veterinário oficial para incrementar a preparação nacional, aumentando a vigilância sobre a pandemia de IAAP”, com intensificação de ações de comunicação e prevenção, em especial entre criadores de aves.
Gripe aviária
É uma doença viral altamente contagiosa e que afeta aves silvestres e domésticas. Atualmente, o mundo vive uma pandemia da influenza, sendo a maioria por meio do contato de aves migratórias com aves de subsistência, produção ou silvestres de uma região.
Informações Bahia.ba
Médicos renomados, como a Dra. Anna Paola Noya Gatto, indicam que patologias femininas e processos de envelhecimento sejam prevenidos e tratados com as práticas
O Brasil atingiu mais do que o dobro do número de médicos ativos. São 546 mil profissionais, uma proporção de 2,56 médicos por mil habitantes. Para o Conselho Federal de Medicina (CFM), o crescimento acelerado do número de escolas médicas na última década levou a um aumento sem precedentes. Na Bahia, são 1,64 médicos por 1.000 habitantes, abaixo da média nacional
Mas o que boa parte dos novos profissionais têm em comum é o olhar para a medicina da longevidade, que vem ganhando espaço em terras baianas. A nova prática procura tratar identificar a raiz dos problemas através das queixas, sintomas físicos e emocionais da paciente. Ou seja, o foco é na prevenção de doenças, principalmente comorbidades associadas ao declínio hormonal e ao envelhecimento, ajudando no aumento da expectativa de vida saudável.
É o que explica a Dra. Anna Paola Noya Gatto (@dra.annapaolagatto), mastologista e CEO da Clínica da Mulher. Com ampla experiência na área, ela alerta para a importância de fortalecer o sistema imunológico através das novas soluções. O foco é em equilibrar os níveis bioquímicos hormonais, assim como os níveis de vitaminas e minerais no corpo afim de contribuir com a prevenção das diversas patologias que acometem as mulheres a partir do climatério, como os tumores mamários, do endométrio, do colón e reto, da osteoporose, depressão entre outras comorbidades.
A medicina curativa e a medicina da longevidade são duas abordagens complementares, que trabalham juntas para a qualidade de vida, evitando que doenças que poderiam ser prevenidas ou tratadas no início se agravem e não tenham mais chances de cura. Além disso, as abordagens procuram entender as causas subjacentes de cada problema de saúde, e a modulação hormonal é uma parte importante desse processo de prevenção.
🟢 Como cuidar do equilíbrio hormonal no dia a dia?
A partir dos 45 anos de idade, o corpo humano inicia o declínio dos principais hormônios, como a melatonina, progesterona, e são seguidos pelo estradiol, estriol e testosterona, causando diversos sintomas, que muitas vezes são relacionados ao climatério e menopausa. Por isso, visitar o ginecologista e expor todos os sintomas é muito importante para que o profissional faça as devidas orientações e prescrições hormonais, antes que o declínio seja muito grande, como explica a Dra. Anna Paola Noya Gatto.
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Os planos de saúde individuais e familiares vão ficar mais caros. A expectativa do setor é de que o aumento seja de 10% a 12% neste ano, de acordo com a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde).
O reajuste é válido para o período de maio de 2023 a abril de 2024. Ainda não se sabe quando a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) vai divulgar o reajuste máximo. Normalmente a divulgação é feita entre maio e junho.
Anualmente, a ANS determina qual o teto para o reajuste que as operadoras podem aplicar para planos individuais e familiares. No ano passado, os planos tiveram o maior reajuste em 22 anos, de 15,5%.
O setor alega estar acumulando prejuízos, mas o Idec considera que a situação não é crítica para motivar reajustes muito elevados. São quase 9 milhões de beneficiários de planos individuais e familiares hoje no país.
O aumento só poderá ser aplicado no mês de aniversário do contrato; ou seja, no mês que foi assinado. Ele não vale para os planos coletivos por adesão e empresariais, que representam a maior fatia do mercado hoje.
O que temos ouvido é que o setor apresentou uma situação mais difícil, de lucros menores, e isso poderia levar a um reajuste mais alto. Ainda que a situação do setor esteja um pouco pior, essas empresas tiveram lucros recordes na pandemia.
Matheus Falcão, advogado e pesquisador do programa de saúde do Idec
As operadoras são livres para determinar o percentual de reajuste dos planos coletivos. A ANS entende que as operadoras e as empresas têm poder para negociar os melhores reajustes e condições de igual para igual. As empresas consideram a sinistralidade (ou seja, o uso do plano) para justificar o aumento. Quanto maior o uso do plano, maior o valor do reajuste.
Hoje a maior parte dos planos são coletivos (mais de 80% de todo mercado). São 8,9 milhões de beneficiários de planos individuais e familiares frente a 41,3 milhões de pessoas em planos coletivos. O Idec diz que as operadoras têm deixado de ofertar planos individuais, pois preferem operar planos que coletivos, que não têm teto de reajuste.
O reajuste de planos coletivos já aplicados em 2023 para pequenas e médias empresas passa de 35%. Um relatório do BTG Pactual mostra que algumas operadoras vão aplicar o maior reajuste em dez anos. É o caso da Hapvida (19,94%), GNDI (21,94%), Bradesco (23,79%) e Amil (23,4%). Um relatório do Itaú diz que os planos da Unimed FESP tiveram reajuste de 35,9%. O preço médio dos planos de saúde no país subiu 15,3% no acumulado em 12 meses até abril, segundo a prévia da inflação do IBGE.
Os planos com até 29 pessoas têm uma regra de reajuste diferente. As operadoras precisam unir todos os seus planos deste perfil para avaliar a sinistralidade e determinar o percentual de reajuste anual. O valor vai ser o mesmo para todos os planos com este perfil dentro da operadora.
Para o Idec, planos coletivos também deveriam ter o teto de reajuste definido pela ANS. Segundo o instituto, não existe poder de negociação de igual para igual entre as operadoras e pequenas empresas. Falcão diz que em planos menores em que alguma pessoa faça tratamentos caros, como cirurgias ou tratamento de câncer, isso aumentaria a sinistralidade do plano e, consequentemente, o reajuste para todos. Ao unir as carteiras, isto dilui o risco e faz com que os reajustes sejam mais controlados.
A FenaSaúde, federação de empresas do setor de saúde, diz que o reajuste é indispensável para a sustentabilidade das operadoras. A entidade diz que o setor acumula prejuízos e que sem os reajustes a operação corre o risco de parar de funcionar. A FenaSaúde não divulgou a projeção de aumento dos planos para este ano.
Os motivos que justificam o aumento dos planos de saúde, segundo a entidade, são:
Em 2022, a operação médico-hospitalar acumulou um prejuízo de R$ 11,5 bilhões. Nesse cenário, sem os reajustes adequados, a operação dos planos de saúde corre sério risco de se inviabilizar, como é o caso de 263 operadoras que fecharam o ano de 2022 com despesas operacionais acima da receita.
FenaSaúde, em nota
O reajuste anual deve ser comunicado ao consumidor pela operadora. A regra vale tanto para planos individuais e familiares como coletivos. Giselle Tapai, especialista em direito do consumidor com foco em saúde e sócia do Tapai Advogados, diz que qualquer reajuste deve aparecer no boleto de cobrança dos planos.
Se a operadora cobrar mais do que o percentual autorizado, o consumidor deve procurar a ANS. O primeiro passo é pedir esclarecimentos para a operadora, diz a ANS.
Se o problema não for solucionado pela empresa, o consumidor deve procurar a ANS. É possível entrar em contato pelos telefones 0800 701 9656 e 0800 021 2105 (para pessoas com deficiência auditiva) ou pelo “Fale Conosco” da ANS.
No caso de planos coletivos, é possível contestar o reajuste se ele for muito alto. O primeiro passo é pedir que a operadora justifique o aumento. Se a empresa não explicar, o consumidor deve procurar a ANS, órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, e até a Justiça.
Quem não conseguir pagar a nova mensalidade pode buscar a portabilidade de carências. A portabilidade vale tanto para planos individuais e familiares como coletivos. Na prática, o consumidor consegue fazer a troca de plano sem ter nenhum tipo de carência (desde que siga algumas regras determinadas pela ANS).
Créditos: UOL.
O dia D de vacinação contra gripe Influenza e Covid será nesta quinta (11) e sexta (12), em Feira de Santana. Nestes dois dias, a vacinação será promovida em todas as salas de vacina. De maneira excepcional, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) vão funcionar em horário especial de 8h às 19h, sem intervalos.
Na sexta-feira, mais dois pontos vão ampliar oferta da vacina no centro da cidade. A aplicação acontece no Mercado de Arte Popular e no estacionamento da Prefeitura, da 8h às 12h.
À noite, os feirenses podem contar com as Unidades de Saúde da Família (USFs), vinculadas ao Programa Saúde na Hora, que possuem salas de vacina com funcionamento ampliado de 8h às 20h30. São elas: Campo Limpo I, V e VI, Liberdade I, II e III, Queimadinha I, II e III, Parque Ipê I, II e III, Videiras I, II e III e Rua Nova II, III e Barroquinha.
OUTRAS VACINAS
Durante os dois dias, os menores de 14 anos poderão atualizar a caderneta vacinal com as doses de rotina nas UBSs e USFs. Vale destacar que o imunizante contra gripe está liberado para toda a população acima dos seis meses de idade. Já o reforço contra Covid com a bivalente está disponível para todos os maiores de 18 anos ou as pessoas a partir de 12 anos que fazem parte dos grupos prioritários.
Para receber as doses, o interessado deve apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação. É válido destacar que a aplicação em crianças e adolescentes é feita somente na presença dos pais ou responsável.
SECOM
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Reprodução
Um estudo da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, descobriu que adolescentes que usam maconha para fins recreativos têm de duas a quatro vezes mais risco de desenvolver distúrbios psiquiátricos, como depressão e tendências suicidas, do que os jovens que não usam a droga. De acordo com os autores, essa é a primeira pesquisa a identificar que o uso não abusivo de cannabis tem claras associações adversas e prejudiciais para adolescentes.
Publicado recentemente no JAMA Network Open, o trabalho descobriu que o uso casual de cannabis coloca os adolescentes em risco de problemas de comportamento, incluindo baixo desempenho acadêmico, evasão escolar e problemas com a lei, o que pode ter consequências negativas de longo prazo que podem manter os jovens de desenvolver todo o seu potencial na idade adulta.
“Existem percepções entre jovens, pais e educadores de que o uso casual de cannabis é benigno. Ficamos surpresos ao ver que o uso de cannabis tinha associações tão fortes com a saúde mental adversa e os resultados de vida de adolescentes que não atendiam aos critérios para ter uma condição de abuso de substâncias”, disse o médico Ryan Sultan, professor assistente de psiquiatria clínica no Departamento de Psiquiatria da Columbia e principal autor do estudo, em comunicado.
10% dos jovens usam maconha casualmente
Os pesquisadores analisaram as respostas de aproximadamente 70 mil adolescentes com idade entre 12 e 17 anos, que participaram da Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde, que coleta, anualmente, dados sobre tabaco, álcool, drogas ilícitas e saúde mental.
Os resultados mostraram que 1 em cada 10 adolescentes eram usuários casuais de cannabis e aproximadamente 1 em 40 preencheram os critérios para dependência de maconha. Para ser considerado viciado, um indivíduo deve atender a pelo menos dois de 11 critérios, que incluem incapacidade de reduzir o consumo, desejos constantes pela droga e problemas sociais e de relacionamento.
Além disso, os usuários casuais da droga tinham uma probabilidade de 2 a 2,5 vezes maior de ter resultados adversos de saúde mental e problemas comportamentais, em comparação com os adolescentes que não usavam cannabis. Já os jovens que atendiam os critérios para vício tiveram 3,5 a 4,5 vezes mais chances de ter esses problemas.
“Ter depressão ou tendência suicida pode levar os adolescentes a usar maconha como forma de aliviar seu sofrimento. Ao mesmo tempo, o uso de cannabis provavelmente piora os sintomas depressivos e suicidas”, pontuou a médica Frances R Levin, MD, professora de psiquiatria na Universidade Columbia e autora sênior do estudo.
Impacto da maconha no cérebro adolescente
O uso de maconha na adolescência está associado à dificuldade de raciocínio, resolução de problemas e memória reduzida, bem como ao risco de dependência de longo prazo. Diversos estudos mostram que a cannabis pode alterar o desenvolvimento do córtex cerebral, o centro de raciocínio e função executiva do cérebro, representando um risco particularmente alto nessa faixa etária, quando o cérebro ainda não amadureceu.
“Expor cérebros em desenvolvimento a substâncias formadoras de dependência parece preparar o cérebro para ser mais suscetível a desenvolver outras formas de vício mais tarde na vida”, alertou Levin.
Os resultados do novo estudo levantam questões sobre a necessidade de reavaliar os critérios usados para estabelecer um diagnóstico de um transtorno por uso de substâncias para jovens.
Crescente legalização da cannabis
Para os pesquisadores, as descobertas são particularmente preocupantes, dada a popularidade da cannabis e a ampliação da legalização do uso recreativo da droga. Entre adolescentes, o uso de maconha é ilegal mesmo em estados onde a cannabis é legalizada, mas isso não os impede de ter acesso a ela.
O próximo passo da equipe é avaliar se o uso casual de nicotina e álcool por adolescentes também demonstra efeitos adversos e prejudiciais na função cerebral, saúde mental e dependência de longo prazo.
Créditos: O Globo