Um drink ou dois podem ser tudo que alguém precisa no fim de semana. Mas no caso de quem está de dieta, observar as calorias das opções alcoólicas pode ser uma grande ajuda para aliviar a consciência. Veja quais das suas bebidas favoritas podem ser substituídas por outras opções menos calóricas:
O vinho tinto (como o Pinot Noir e o Cabernet Sauvignon), favorito para acompanhamentos, quando apresentam teor alcoólico de até 16% podem chegar a cerca de 190 a 230 calorias por taça. Dessa forma, uma substituição pode ser uma taça de vinho de branco, que chega ao máximo de 170 calorias quando tem de 9% a 12% de álcool.
Preferida dos brasileiros em todas as situações, a cerveja comum pode chegar à 156 calorias no caso da lata de Budweiser com 355 ml. Enquanto uma versão light, como a Amstel Ultra, com 269 ml, apresentando apenas 71 calorias, pode ser a substituição dos sonhos para quem está de dieta.
Margaritas são coquetéis ideais para o verão, mas infelizmente, tem alto teor calórico, com 321 calorias por copo. Uma opção de substituição é o novo queridinho dos brasileiros, o drink Moscow Mule, feito com vodka, água com gás, suco de limão e espuma de gengibre, contendo apenas 153 calorias.
A Gin tônica é um clássico dos bares, baladas e festas, mas como a água tônica contém açúcares que são adicionados, fazendo a bebida chegar a cerca de 193 calorias.
Contudo, os amantes de Gin podem encontrar uma boa opção de substituição no Gin Rickey. Feito com água com gás, já corta as calorias presentes no açúcar para uma contagem total de calorias de 146 por copo.
Por ser transparente, o Mojito pode passar uma impressão de refrescante e leve, mas como contêm xarope simples, pode conter até 203 calorias. Uma alternativa pouco conhecida, mas igualmente doce é o Cuba Libre light, feito com rum diet e Coca-Cola zero, pode chegar às 115 calorias.
Ainda que seja delicioso, um dos componentes do Whisky sour é um xarope simples. Por conta disso, um único copo contendo a bebida pode chegar a 555 calorias. Contudo, para quem não abre mão do bom e velho bourbon, pode voltar ao clássico Old Fashioned.
Feito com apenas a mistura do whiskey, um único cubo de açúcar, a bebida levemente adocicada e defumado registra apenas 168 calorias.
Pina Coladas são a primeira escolha para os locais à beira-mar. No entanto, o coquetel adocicado é feito com batidas de coco ou abacaxi com açúcar, o que faz as calorias chegarem a 423 por copo.
Por outro lado, um Martini, igualmente uma boa opção para a ambientação litorânea, consiste principalmente de vermute e licor, o que significa que contém apenas 207 calorias por porção.
Fonte: O Globo.
Em um mundo cada vez mais agitado, encontrar maneiras de relaxar e recarregar as energias é fundamental para a nossa saúde mental e bem-estar. Um dos espaços mais importantes para isso é o nosso próprio quarto.
Transformar esse ambiente em relaxante contribui para uma noite de sono tranquila, além de momentos de descanso e desconexão ao longo do dia.
E sabia que até a cor das paredes e material do lençol influenciam para que você tenha uma noite de sono melhor? Veja abaixo como cada item pode ajudar na higiene do sono.
Investir em lençóis de alta qualidade, não sintéticos, como os de algodão, linho ou seda, pode contribuir para uma experiência de sono mais confortável e relaxante.
Esses materiais naturais são conhecidos por sua suavidade e capacidade de regular a temperatura do corpo, promovendo um sono mais repousante. A roupa usada também deve ser levada em consideração, pois quanto mais leve, menor será a transpiração e melhor será a noite de sono.
A iluminação desempenha um papel crucial em um ambiente relaxante. Opte por luzes suaves e reguláveis, como abajures com lâmpadas de luz amarela ou luzes de LED com controle de intensidade.Continua após a publicidade
Evite luzes brilhantes e fluorescentes, especialmente à noite, para não interromper os ritmos naturais de sono.
Cores suaves e neutras, como tons de azul-claro, verde, lavanda e cinza, têm um efeito calmante sobre a mente.
Evite cores vibrantes e estimulantes, como vermelho e amarelo, pois elas podem dificultar a sensação de relaxamento. Pintar uma parede com uma cor que transmita serenidade pode ser uma ótima maneira de criar um ponto focal tranquilo.
Manter uma temperatura adequada é crucial para o conforto durante o sono e o relaxamento em geral. A faixa recomendada é geralmente entre 22°C e 24°C no ambiente. Um edredom ou manta confortável leve também ajuda a regular a temperatura do corpo e proporciona a sensação de aconchego.Continua após a publicidade
No verão, quando há calor excessivo, o ideal é deixar o quarto mais fresco e arejado. Invista no ar condicionado, deixando-o um pouco ligado antes de dormir para manter o ambiente mais arejado, fresco e gelado.
Aromas suaves, como lavanda, camomila e baunilha, são conhecidos por suas propriedades relaxantes.
Velas perfumadas, difusores de óleo essencial ou sachês podem ser usados no quarto para criar uma atmosfera relaxante e reconfortante.
Eles não vão agir diretamente no seu sono, mas podem potencializar a sensação de descanso na hora de ir para cama. Se você tiver alergias, como rinite e asma, evite cheiros fortes e priorize ambientes limpos e livres de pó.Continua após a publicidade
Reduzir o ruído no quarto é fundamental para criar um ambiente tranquilo. Isolamento acústico pode ser uma opção, mas também é possível usar sons suaves e naturais, como ruído branco, chuva ou música suave, para mascarar sons indesejados e promover a calma.
Escolher o travesseiro certo é essencial para um sono confortável e relaxante. A altura e a firmeza do item devem ser escolhidas de acordo com suas preferências pessoais e posição de sono. Um travesseiro que proporciona apoio adequado à cabeça e pescoço pode fazer uma grande diferença no seu bem-estar.Continua após a publicidade
Quem se deita de barriga para cima deve escolher um travesseiro que deixe a cabeça numa posição confortável, nem muito inclinada para cima nem para baixo. Ela deve ficar reta, linear ao corpo.
Quem se deita de lado deve preferir um travesseiro que ocupe o espaço entre o ombro e a face lateral do rosto.
Dormir de bruços não é recomendado, já que a cabeça nunca estará em uma posição confortável. A posição contrai os músculos e deixa a coluna curvada.
Desligar dispositivos eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir é crucial para preparar a mente para o descanso. A luz azul emitida por telas de dispositivos pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono.Continua após a publicidade
Diminuir a informação luminosa de toda a casa também é fundamental algumas horas antes de dormir, assim como o som. Na hora de se deitar, feche as cortinas —prefira as do modelo blackout, para que o quarto fique bem escuro.
Fontes: Luciana Palombini, médica do Instituto do Sono; Dalva Poyares, médica especialista em medicina do sono e professora da Unifesp; Andrea Bacelar, especialista em neurologia e medicina do sono e diretora da Associação Brasileira do Sono.
Informações Viva Bem UOL
As recomendações baseiam-se nas últimas evidências científicas da entidade
A Organização Mundial da Saúde (OMS)atualizou a tabela que define uma alimentação saudável. Na mais nova versão do material, o órgão alterou as diretrizes sobre o consumo de gorduras e carboidratos como parte de uma dieta mais saudável.
Segundo a entidade, as recomendações são baseadas nas últimas evidências científicas. O objetivo é ajudar a reduzir o risco de ganho de peso e de doenças associadas à obesidade, como diabete tipo 2 e problemas cardiovasculares.publicidade
Na nova tabela da OMS, o consumo total de gorduras continua limitado a, no máximo, 30% da ingestão diária de calorias. Pessoas acima dos 2 anos devem, de acordo com a orientação, priorizar gorduras insaturadas, presentes em fontes vegetais, como azeite, abacate e nozes, entre outros.
Em relação aos carboidratos, a nova recomendação destaca a importância da qualidade dos itens consumidos. E estabelece quantidades conforme a faixa etária. Acima dos 2 anos de idade, por exemplo, devem-se priorizar grãos integrais, frutas e leguminosas como feijão, grão-de-bico e lentilha.
A nova recomendação também orienta os adultos a consumirem, pelo menos, 400 gramas de frutas e vegetais e 25 gramas de fibras diariamente.
O açúcar de adição — presente no mel, em bebidas e em sobremesas — não deve passar de 10% da energia consumida. Para uma dieta de 2 mil calorias, isso significa 50 gramas (cinco a dez colheres de chá).
Informações Revista Oeste
Os pais ou responsáveis de crianças com 15 meses devem procurar as unidades de saúde de Feira de Santana para garantir a imunização contra a varicela, popularmente conhecida por catapora. Já os que receberam a primeira dose, devem retornar para adquirir o reforço após 30 dias.
Vale destacar que é considerada adequadamente vacinada, as crianças que tenham recebido duas doses da vacinação após um ano de idade.
Segundo a coordenadora da VIEP, Carlita Correia, o alerta emitido pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) leva em consideração o período de sazonalidade e a notificação de surtos em outros locais. Ela destaca que, em Feira, os casos estão controlados – 45 foram registrados de janeiro a julho deste ano.
“O maior risco são as gestantes, porque pode causar complicações para o bebê, a exemplo de crianças que podem nascer com má formação, retardo mental, catarata ou baixo peso. Por isso, as notificações sobre catapora devem ser passadas de forma imediata para o setor a fim de ter um monitoramento eficaz dos pacientes contaminados”, pontua.
A coordenadora ainda destaca que as vacinas protegem e diminuem as chances de agravos. Na cidade, o imunizante está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs), de segunda a sexta-feira.
À noite, a vacinação também pode ser realizada nas USFs vinculadas ao Programa Saúde na Hora, com funcionamento ampliado das 8h às 20h30. São elas: Campo Limpo I, V e VI, Liberdade I, II e III, Queimadinha I, II e III, Parque Ipê I, II e III, Videiras I, II e III e Rua Nova II, III e Barroquinha.
Para ser imunizado, é necessário apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacinação. Entretanto, a aplicação em crianças e adolescentes é feita somente na presença dos pais ou responsável legal.
Foto: Eranicle/istock
Recentemente, um estudo publicado na revista “Diabetes, Metabolic Syndrome and Obesity” mostrou os benefícios do uso de um tempero comum, o alho, no tratamento da esteatose hepática não alcoólica. Esta condição, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células hepáticas, pode progredir para estágios graves, impedindo o funcionamento adequado do fígado.
Para testar a ação do alho nesta doença, foram selecionados 110 pacientes diagnosticados com doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) através de ultrassom. Eles foram divididos em dois grupos, um recebendo 800 mg de alho e outro um placebo por 15 semanas.
Os resultados, já ao final do período de estudo, foram surpreendentes: 51,1% dos voluntários que utilizaram o alho observaram melhora no quadro de fígado gorduroso, enquanto o grupo que usou o placebo não apresentou a mesma resposta. Além disso, os pacientes não relataram nenhum efeito adverso significativo pelo uso do produto e ainda tiveram redução de peso e níveis de colesterol.
É importante ressaltar que, apesar destas melhorias notáveis, o alho não deve ser visto como um tratamento exclusivo para gordura no fígado ou outras condições hepáticas. Para abordar adequadamente a esteatose hepática, é essencial uma abordagem abrangente, que inclui a manutenção de um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e atividades físicas regulares.
Este estudo mostrou resultados positivos com o uso do alho na DHGNA, mas certamente ainda há muito a ser explorado. Novas pesquisas podem explorar doses diferentes, verificar a eficácia em diferentes estágios da doença, ou até mesmo os efeitos do uso combinado com outros tratamentos. Como sempre, é importante que os pacientes discutam qualquer nova estratégia de tratamento com seus médicos.
Fonte: Catraca Livre.
Nesta sexta-feira, 11 de agosto de 2023, o Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) se transformou em um ambiente de afeto e cuidado em celebração antecipada ao Dia dos Pais. O Grupo de Trabalho Humanizado (GTH) em parceria com o Serviço Integrado de Atenção à Saúde do Trabalhador (Siast) promoveu uma série de iniciativas para homenagear os trabalhadores da unidade e proporcionar um momento de acolhimento aos pacientes.
A data, que ressalta a importância dos pais e da figura paterna na vida de todos, também foi uma oportunidade de reconhecer o esforço e a dedicação dos profissionais de saúde do hospital, que têm despendido incansáveis horas em prol da saúde e bem-estar da comunidade. Sob o lema “Cuidando de quem cuida”, o Siast ofereceu um dia repleto de atividades voltadas para o relaxamento e o bem-estar.
As práticas integrativas, como massagem relaxante, ventosoterapia, reiki e auriculoterapia, foram as principais atividades do evento. Os trabalhadores desfrutaram de momentos de tranquilidade e energia, essenciais para lidar com a assistência ao paciente. Essas práticas não apenas aliviaram o estresse, mas também forneceram uma oportunidade para os funcionários se reconectarem consigo mesmos, recarregando suas energias para continuar prestando um atendimento de qualidade.
Além disso, a distribuição de brindes realizada pelo GTH para os pacientes levou muita alegria para aqueles que irão passar o dia dos pais na instituição. Os pacientes, muitos dos quais vivenciando momentos delicados em suas vidas, foram surpreendidos com gestos de carinho e presentes simbólicos, o que trouxe um sorriso aos seus rostos e um alívio em seus corações.
A repercussão positiva dessas ações foi sentida tanto entre os colaboradores quanto entre os pacientes, reforçando a importância de eventos como esse, que enaltecem os valores da empatia e solidariedade. O Dia dos Pais no Hospital Geral Clériston Andrade foi muito mais do que uma celebração tradicional. Os momentos de relaxamento, as terapias integrativas e os brindes distribuíram alívio, alegria e esperança a todos os presentes, fortalecendo os laços entre a equipe hospitalar, os pacientes e suas famílias.
*Fonte: ASCOM/HGCA*
Um implante para tratar depressão resistente será usado pela primeira vez no Brasil. Dois pacientes receberam os implantes de estimulação do nervo vago em cirurgias nesta sexta-feira, 11, em Florianópolis.
Os procedimentos são liderados na capital de Santa Catarina pelo médico Wuilker Knoner Campos, no Hospital SOS Cárdio. 10% a 30% das pessoas com depressão não respondem a qualquer dos tratamentos disponíveis. Assim, o implante é uma nova alternativa para essas pessoas.publicidade
Esse tratamento já estava sendo usado em pacientes com crises de epilepsia. Ele opera estimulando diretamente o cérebro. O implante ativa o nervo vago, que envia sinais elétricos ao cérebro, afetando os neurotransmissores e as áreas cerebrais associadas ao humor, de acordo com a emissora BBC.
Wuilker Knoner Campos é presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Ele disse à emissora britânica que tanto pacientes com crises de epilepsia como com depressão apresentaram melhora com o uso dos implantes.
“E aí começou-se a estudar quais seriam os mecanismos do sistema nervoso em que poderiam explicar aquela melhora.” Os resultados dos estudos tornaram possível a liberação do tratamento com implante contra depressão resistente nos Estados Unidos, na Inglaterra e no Brasil.
O nervo vago se estende do crânio até os órgãos abdominais. Ele tem um papel vital na regulação de diversas funções orgânicas, inclusive do coração, dos pulmões e do intestino.
“No tronco cerebral, encontramos o ‘núcleo do trato solitário’, onde as fibras do nervo vago estão conectadas”, afirma Knoner Campos. “Esse núcleo processa informações de todo o corpo e reage a alterações, como o aumento da frequência cardíaca.”
Na cirurgia do implante que trata da depressão, uma incisão é feita sob a pele abaixo da clavícula esquerda ou próxima da axila esquerda para colocar o aparelho. Depois, uma outra incisão é feita no pescoço para fixar três pequenos eletrodos ao nervo vago esquerdo, que são ligados ao gerador por um condutor sob a pele. O paciente passa pelo procedimento com anestesia geral, sendo que pode receber alta no mesmo dia.
Informações Revista Oeste
Em Feira de Santana, 22 pessoas aguardam transferência para uma unidade hospitalar nesta quarta-feira (09).
As vagas são disponibilizadas pelo Sistema de Regulação do Governo do Estado. Os pacientes também estão distribuídos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas municipais.
No Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, uma criança recém-nascida aguarda na fila da Regulação Estadual por transferência.
Na UPA Queimadinha, um idoso de 77 anos deu entrada há 10 dias e espera a transferência para receber o tratamento adequado para AVC.
Do total, 10 pacientes aguardam regulação na UPA Queimadinha, cinco na UPA Mangabeira e outros seis distribuídos nas policlínicas municipais: São José (1), George Américo (2), Feira X (2) e Tomba (1).
REGULAÇÃO ESTADUAL
O Sistema de Regulação Estadual é uma ferramenta do Governo do Estado que disponibiliza vagas em unidades públicas hospitalares conforme critério de gravidade e não proximidade, visando a democratização do acesso.
Para isso, o paciente atendido em uma unidade de urgência e emergência é avaliado e submetido a exames laboratoriais ou de imagem, de acordo com as condições clínicas.
Se comprovada a necessidade de assistência hospitalar, os profissionais da unidade solicitam a regulação no sistema para que o paciente tenha a assistência adequada.
É raro, mas mulheres podem, sim, gerar gêmeos de pais diferentes, como acontece com outros seres do reino animal.
Embora sejam casos incomuns, vez ou outra ficamos sabendo de situações do tipo por causa tanto da popularização dos exames de DNA quanto dos avanços na medicina reprodutiva.
A chamada superfecundação heteropaternal pode ocorrer na fertilização in vitro, mas também de forma natural.
No ano passado, uma mulher contou que deu à luz gêmeos de pais diferentes em Mineiros (GO). As dúvidas sobre a paternidade dos meninos começaram quando as crianças tinham apenas oito meses. Um exame de DNA comprovou o caso.
Em 2016, um casal vietnamita descobriu que os filhos gêmeos tinham pais diferentes quando as crianças já tinham dois anos de idade, após a família desconfiar que um deles havia sido trocado na maternidade, dada a diferença entre eles.
Em 2009, uma mulher norte-americana contou com detalhes, na TV, como descobriu que os filhos gêmeos não tinham o mesmo pai. Surpresa com a diferença entre eles, ela decidiu fazer um exame de DNA e descobriu que as chances de os irmãos serem do mesmo pai era nula. Ela admitiu que estava tendo um caso na época em que engravidou, mas o marido acabou assumindo o filho do amante como dele.
Há poucos casos como esses registrados na literatura médica (até o ano passado, eram apenas 20 em todo o mundo) principalmente porque eles dependem de uma conjunção de fatores para ocorrer naturalmente:
É difícil estimar as probabilidades da ocorrência de uma superfecundação heteropaternal.
A liberação de mais de um gameta por ciclo menstrual não é algo incomum, dada a quantidade de gestações de gêmeos não idênticos, ou seja, dizigóticos que vemos por aí.
A incidência de gêmeos de qualquer tipo na população geral é de um a cada 80 partos. Já as chances de os gêmeos serem dizigóticos (bivitelinos ou “fraternos”) dependem da idade da mãe (quanto mais velha, maiores as chances), do número de partos anteriores e de eventuais tratamentos para fertilidade.
No entanto, há apenas 10% de chance de um óvulo ser fecundado no período fértil e só uma parte desses embriões consegue se implantar e se desenvolver. Ou seja: ter gêmeos de pais diferentes é quase como ganhar na loteria.
Além de existir a possibilidade de que uma mulher gere dois bebês de pais diferentes em um único período fértil, há casos descritos na literatura de mães que tiveram um óvulo fecundado mesmo já tendo um embrião em desenvolvimento no útero, o que faz com que os gêmeos tenham semanas de diferença gestacional.
Casos como esse, chamados de superfetação, são tão raros que alguns especialistas até questionam sua existência. Após a fecundação, os hormônios femininos protagonizam uma verdadeira ação orquestrada para evitar uma nova gestação e proteger a que está em andamento.
Os casos de superfetação, portanto, seriam uma anomalia. O fenômeno já foi reportado em diversos animais, como texugos, panteras e alguns cangurus. Entre humanos, o mais famoso caso de superfetação é o da americana Julia Grovenburg, que em 2009 deu à luz duas crianças com duas semanas e meia de diferença.
O fenômeno pode ter relação com tratamentos para estimular a ovulação, capazes de interferir na fisiologia feminina, segundo pesquisadores que estudam o tema. Também pode ocorrer quando a mulher nasce com dois úteros.
Qualquer que seja o caso, envolve risco para os fetos e para a mãe, especialmente se uma das gestações ocorrer fora do útero, a chamada gravidez ectópica.
Fontes: Arnaldo Cambiaghi, da clínica IPGO; Jerry Borges, professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e especialista em embriologia.
Com informações de reportagem publicada em 2021.
Informações Tilt UOL
A Secretaria Municipal de Saúde orienta que a população, em situação de urgência e emergência, dê prioridade na procura de outras Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas, pois no momento a UPA Queimadinha está com todos os 14 leitos ocupados.
Nesta terça-feira (8), 15 pacientes estão internados na unidade, aguardando, na fila da regulação estadual, uma transferência para uma unidade de alta complexidade, o que gerou uma superlotação.
É válido destacar que não houve falta de profissionais nos plantões e todos estavam contribuindo para que o atendimento fosse ágil.
Nos casos com menor complexidade, a recomendação é que os pacientes sejam atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs).