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Com o número de 386 transplantes renais desde a implantação do serviço em 2015, a Santa Casa de Feira de Santana realiza neste Setembro Verde uma série de atividades para marcar o mês de incentivo à doação de órgãos. O dia nacional pela conscientização é lembrado nesta quarta-feira, 27.

No último agosto, a entidade bateu recorde mensal de cirurgias transplantadoras, fechando o período com sete procedimentos. O número é significativo considerando o total de procedimentos a cada mês nos últimos dois anos. Um marco importante para o Hospital Dom Pedro de Alcântara, mantido pela Santa Casa de Feira e um dos maiores centros transplantadores da região Nordeste.

“O transplante no Brasil é transparente, robusto e de alta credibilidade, um avanço do nosso Sistema Único de Saúde, o SUS. Graças ao nosso serviço de transplante renal aqui em Feira de Santana conseguimos devolver qualidade de vida para centenas de pacientes da macrorregião centro-leste da Bahia”, defende o médico Rodrigo Matos, provedor da entidade que atende a pessoas de mais de 70 municípios do interior baiano.

O número de pacientes ativos na fila de espera por um novo rim é de 530. Por essa razão, a instituição filantrópica redobra os esforços para manter o serviço de transplante renal, que conta com total cobertura do SUS. O Hospital Dom Pedro também garante acompanhamento pós-transplante no ambulatório a 422 pacientes.

É o caso da jovem Marina Natália Santos, de apenas 16 anos. Moradora de Seabra, na Chapada Diamantina, ela vem se recuperando bem de uma grave doença renal após receber um novo rim no último mês de agosto. Natália é acompanhada pela equipe do HDPA.

“Tudo começou dia 1º de dezembro de 2022. Fui fazer uma consulta e minha pressão estava muito alta, fui encaminhada para um hospital e eles descobriram que eu tinha uma doença renal em estágio final. Agora que fiz o transplante na Santa Casa me sinto feliz e realizada”, relata. “Nasci de novo”, diz, emocionada.

A coordenadora do serviço de transplante, a nefrologista Fernanda Albuquerque, destaca a relevância da doação de órgãos. “Estamos notando um aumento no número de transplantes renais. Em agosto, conseguimos fazer um número excelente e isso é justamente graças à doação de órgãos. É importante que todos saibam que, se não houver doação, não haverá transplante. A doação é um ato de amor”, destaca a médica.

*SETEMBRO VERDE*

Durante a campanha do Setembro Verde, a Santa Casa de Feira de Santana promove atividades para sensibilizar pacientes, acompanhantes, colaboradores e também o público externo para a necessidade de conversar com os familiares sobre a doação de órgãos. “Não basta querer doar, é preciso informar à família que você deseja doar seus órgãos”, ressalta Rodrigo Matos.

Dentre as atividades, destaca-se a Feira de Saúde, realizada nesta terça-feira, 26, na área externa da unidade, que contou com informativos sobre o tema, além de serviços diversos como: massagem com ventosas, auriculoterapia, aferição de pressão, teste de glicemia e conversa sobre alimentação saudável. Durante todo o mês também ocorreram palestras, entrevistas e a divulgação de vídeos nas redes sociais da entidade – no Instagram o perfil é @santacasafsa.


A indústria farmacêutica está abandonando as pesquisas de novos antibióticos ao mesmo tempo em que salta de 700 mil para 1,2 milhão o número de mortes relacionadas às superbactérias resistentes aos medicamentos tradicionais, alerta a OMS (Organização Mundial de Saúde) em seu relatório “Incentivando o Desenvolvimento de Novos Tratamentos Antibacterianos 2023”.

O micro-organismo pode causar pneumonia, infecção urinária e da corrente sanguínea. Seus efeitos vão de taquicardia, febre e inchaço até a falência múltipla dos órgãos.

Farmacêuticas não investem

O número de pesquisas de novos antibióticos é “insuficente” diante “da crescente propagação da resistência antibacteriana”, diz a OMS. Hoje, porém, a maioria dos antibióticos no mercado são variações de medicamentos desenvolvidos ainda na década de 1980.

Apenas 77 novos tratamentos estão em desenvolvimento clínico [no mundo], a maioria é derivada das classes de antibióticos já existentes (…) e é improvável que cheguem ao mercado.
Relatório da OMS

Como as bactérias se tornam resistentes cada vez mais cedo, os medicamentos ficam obsoletos rapidamente e deixam de interessar à indústria farmacêutica.

“Não existe mercado viável para novos antibióticos. O retorno financeiro não cobre os custos do seu desenvolvimento, produção e distribuição”, diz o relatório. “Como resultado, as principais empresas farmacêuticas recuaram no desenvolvimento de antibióticos.”

Gigantes do setor —como Norvatis, AstraZeneca, Sanofi, Allergan e Medicines— encerraram suas pesquisas antibacterianas na última década.

Os pesquisadores afirmam que o setor privado prefere investir em “áreas mais lucrativas, como a oncologia”. Só nos Estados Unidos, essa diferença foi de 17 vezes na última década: US$ 1,6 bilhão contra US$ 26,5 bilhões.

Caberá ao setor público financiar novas pesquisas. Enquanto as empresas investem US$ 1,8 bilhão por ano em pesquisas do tipo, governos do G7 —grupo dos países mais ricos do mundo— passaram a gastar valor equivalente após compromisso assinado em 2022. A meta é colocar no mercado quatro novos antibióticos até 2030.

E no Brasil? Procurado, o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) reforça a necessidade de investimento estatal para “frear o avanço das superbactérias”. Seu presidente executivo, Nelson Mussolini, celebrou o relançamento do Geceis, o Complexo Econômico e Industrial da Saúde que pretende produzir no Brasil 70% da matéria-prima de novos medicamentos

Um arranjo focado nos laboratórios públicos, em colaboração com organismos de fomento e iniciativa privada, pode abrir caminho para que o país se torne protagonista na solução dessa grande questão mundial.
Nelson Mussolini, da Sindusfarma

Superbactérias já matam 1 milhão

A OMS cita no relatório uma pesquisa publicada na revista científica “The Lancet”, em 2022, sobre o aumento de mortes atribuídas a bactérias resistentes. Com dados de 204 países, o estudo estimou em 1,27 milhão as mortes diretamente relacionadas às superbactérias em 2019, além de 4,95 milhões de óbitos indiretos.

Superbacterias analisadas em laboratório
Superbacterias analisadas em laboratório Imagem: iStock

O número representa um salto em relação à conta anterior. Em 2016, estudo do economista britânico Jim O’Neill estimou eme 700 mil os mortos anuais por infecções bacterianas.

Seu prognóstico era de que a resistência aos antibióticos mataria 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050. Se a previsão se confirmar, esses óbitos ultrapassarão a 8,2 milhões de pessoas que morrem anualmente por algum tipo de câncer. “Já estamos muito mais próximos desse número do que pensávamos”, lamenta Chris Murray, coautor do estudo na Lancet.

Muitos morreram após infecções que poderiam ser tratadas. Cerca de 400 mil pessoas, por exemplo, tiveram problema respiratório, como pneumonia. Além disso, uma em cada cinco vítimas das superbactérias tinha menos de cinco anos.

Como as bactérias ficam resistentes?

Os médicos precisam receitar a quantidade suficiente de antibiótico pelo tempo necessário para matar todas as bactérias de um organismo doente. Quando mal receitado, o remédio mata apenas as bactérias mais sensíveis, enquanto as que sobrevivem por seleção natural ganham mais resistência quando expostas novamente ao remédio.

Superbactérias também se proliferam em hospital; unidade do RN teve surto de superbactérias e mortes em 2012
Superbactérias também se proliferam em hospital; unidade do RN teve surto de superbactérias e mortes em 2012 Imagem: Carlos Madeiro/UOL

“Antibiótico salva vidas, mas precisa ser bem indicado”, afirma Thaís Di Gioia, médica microbiologista do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Só um exame pode dizer se determinada infecção é causada por bactéria (quando o antibiótico é indicado) ou vírus, mas nem sempre o exame está disponível ao médico, que pode receitar errado”, diz Gioia.

E tem muita automedicação. A pessoa tem rinite, pensa que é sinusite e já toma aquele antibiótico guardado em casa.
Thaís Di Gioia, médica microbiologista

Ela recomenda que o paciente não se medique nem descarte antibiótico no lixo comum. “Há bactérias resistentes nos esgotos que chegam ao solo e, depois, ao alimento que a gente ingere”, alerta.

Muitas bactérias também se tornam resistentes devido ao uso de antibióticos na cadeia alimentar: 70% do consumo da droga se dá no agronegócio. Apenas 20% do remédio servem para tratar doenças, enquanto 80% são usados para prevenção de doenças e engorda.

Além de o micro-organismo super-resistente chegar aos esgotos pelas fezes de animais como galinhas, bois e porcos, alimentos mal cozidos infectam o homem e se reproduzem no intestino.

Penicilina, o primeiro antibiótico

O primeiro antibiótico de que se tem registro é a penicilina, criada em 1928 pelo farmacologista britânico Alexander Fleming. Foi a solução para doenças que castigavam populações, como a peste negra, a tuberculose, a peste bubônica e a febre tifoide. 

Mas já no final da década de 1930 o próprio Fleming alertava sobre as mutações que as bactérias vinham sofrendo. Ao receber o Prêmio Nobel pela sua descoberta, em 1945, Fleming fez um discurso profético:

Existe o perigo de que um homem ignorante possa facilmente se aplicar uma dose insuficiente de antibiótico, e, ao expor os micróbios a uma quantidade não letal do medicamento, os torne resistentes.
Alexander Fleming, inventor da penicilina

Informações UOL


Órgão foi geneticamente modificado para ser melhor aceito por corpo do paciente. Na primeira tentativa, paciente morreu dois meses depois de receber coração suíno.

Lawrence Faucette sentado com sua esposa, Ann, no hospital da escola em Baltimore, Maryland, em setembro de 2023, antes de receber um transplante de coração de porco. — Foto: University of Maryland School of Medicine

Pela segunda vez na história, cirurgiões transplantaram o coração de um porco para um homem, anunciaram os médicos da Universidade de Medicina de Maryland, nos Estados Unidos, na sexta-feira (22), dois dias após o procedimento. 

O paciente, Lawrence Faucette, é um veterano da Marinha de 58 anos e tinha outros problemas além de insuficiência cardíaca. Por isso, ele era inelegível para um transplante de coração tradicional. 

“Ninguém sabe deste ponto em diante. Pelo menos agora tenho esperança e uma chance”, disse Faucette, em um vídeo gravado pelo hospital antes da operação. “Vou lutar com unhas e dentes por cada respiração que puder respirar.” 

Embora as próximas semanas sejam críticas, os médicos ficaram entusiasmados com a resposta inicial do paciente ao órgão do porco, que foi geneticamente modificado. 

Lawrence Faucette sentado com sua esposa, Ann, no hospital da escola em Baltimore, Maryland, em setembro de 2023, antes de receber um transplante de coração de porco. — Foto: University of Maryland School of Medicine 

“Temos esperança de que ele volte para casa em breve para aproveitar mais tempo com sua esposa e o resto de sua amorosa família”, afirmou Bartley Griffith, que realizou o transplante, em comunicado. 

Em janeiro de 2022, a mesma equipe de médicos realizou o primeiro transplante do mundo de um coração de porco geneticamente modificado para um ser humano. O paciente, David Bennett, sobreviveu por dois meses. 

Para fazer esta nova tentativa num paciente vivo, os pesquisadores de Maryland precisaram de uma permissão especial do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (FDA). A equipe alegou que, embora o primeiro paciente tenha morrido por razões que não são totalmente compreendidas, os médicos aprenderam o suficiente desde então para tentar novamente. 

Faucette, que se aposentou como técnico de laboratório nos Institutos Nacionais de Saúde, teve que concordar que entendia os riscos do procedimento. 

“Não temos outras expectativas além de esperar mais tempo juntos. Isso poderia ser tão simples quanto sentar na varanda e tomar café juntos”, disse Ann Faucette, esposa do paciente. 

As tentativas de transplantes de órgãos de animais para humanos falharam durante décadas, pois o sistema imunológico das pessoas destrói imediatamente o tecido estranho. Para tornar os órgãos mais semelhantes aos humanos, os cientistas modificam os porcos geneticamente. 

No total, 10 alterações foram feitas: 

Além disso, depois do primeiro transplante, os médicos descobriram a existência de um vírus presente no coração do porco. Isso os permitiu aperfeiçoar os testes no órgão antes de transplantá-lo. 

“É uma sensação incrível ver o coração deste porco funcionar em um ser humano”, disse o Dr. Muhammad Mohiuddin, especialista em xenotransplante da equipe de Maryland. Mas, advertiu ele, “não queremos prever nada. Tomaremos cada dia como uma vitória e seguiremos em frente.”

Informações G1


O mês de setembro assume um tom especial, tingindo-se de lilás, para iluminar um tema crucial de saúde pública: a doença de Alzheimer. O dia 21 de setembro, celebrado como o Dia Mundial e o Dia Nacional de Conscientização da doença, é uma oportunidade para ampliar o conhecimento e o apoio. Sobre este assunto, a médica neurologista, Dra. Patrícia Schettini, credenciada a rede União Médica, explica sobre a complexidade dessa condição debilitante, o papel vital do diagnóstico precoce e da disseminação de informações.  “A educação é nossa melhor ferramenta”, afirma Dra. Schettini. “Precisamos disseminar informações sobre o Alzheimer para que as pessoas compreendam a importância do diagnóstico precoce.”

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS)  o Alzheimer é uma forma de demência responsável por 60 a 70% dos casos no mundo. No Brasil, a Associação Brasileira de Alzheimer estima que 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência, e preocupantemente, 100 mil novos casos surgem anualmente. Esse aumento é impulsionado pelo envelhecimento da população e fatores de risco, como doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e diabetes.

Segundo Dra. Patrícia Schettini, “a demência neurodegenerativa é progressiva, irreversível, de causa desconhecida e com maior frequência entre os idosos. A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.” É um desafio grande, mas identificar o Alzheimer no início é a chave para enfrentá-lo.
Os primeiros sintomas são frequentemente sutis, mas merecem atenção. Entre eles, a perda de memória se destaca. Dra. Schettini adverte: “Todo esquecimento deve ser investigado.” Além disso, os pacientes podem enfrentar dificuldade em resolver problemas, desorientação no tempo e espaço, tarefas cotidianas tornam-se desafios, problemas de linguagem, desorganização e alterações comportamentais. Reconhecer esses sinais iniciais é o primeiro passo”.

A médica afirma ainda que cuidar de um ente querido com Alzheimer é uma jornada emocionalmente desgastante. A Dra. Schettini ressalta que “muitas vezes, o núcleo familiar precisa de apoio psicológico.” A doença não afeta apenas o paciente, mas todo o ambiente familiar, e é fundamental buscar auxílio especializado para enfrentar os desafios que surgem ao longo do caminho.

Existem diversos fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da demência e um deles é o aumento da idade. Embora a idade tenha influência no risco de surgimento da doença, a demência não é considerada parte normal do envelhecimento.

Alguns fatores de risco podem ser modificados e outros não. A redução da pressão arterial, por exemplo, diminui o risco de acidente vascular cerebral. Já a idade ou histórico familiar não podem ser alterados.

Embora não seja possível alterar genes, existem mudanças que podem ser feitas e que ajudam a reduzir o risco de desenvolvimento da doença.

*Entenda quais são os 12 principais fatores de risco modificáveis*

A Alzheimer’s Disease Internacional (ADI) listou 12 fatores de risco potencialmente modificáveis que podem prevenir ou retardar até 40% dos casos de demência caso haja uma mudança, como a prevenção primária do Alzheimer.

Sedentarismo
A atividade física regular é uma das melhores maneiras de reduzir o risco de demência. Praticar exercício é bom para o seu coração, circulação, peso e bem-estar mental.

Fumar
Fumar aumenta muito o risco de desenvolver demência. Com este hábito, você também está aumentando o risco de outras condições, incluindo diabetes tipo 2, acidente vascular cerebral, câncer de pulmão e outros.

Álcool em excesso
A ingestão de álcool em excesso aumenta o risco de demência. O consumo nocivo de álcool é fator causal em mais de 200 condições de doenças e lesões.

Poluição do ar
Uma quantidade crescente de evidências e pesquisas mostram que a poluição do ar aumenta o risco de demência.

Ferimento na cabeça
As lesões na cabeça são mais comumente causadas por acidentes de carro, motocicleta e bicicleta; exposições militares; boxe, futebol, hóquei e outros esportes; armas de fogo e agressões violentas e quedas.
Contato social pouco frequente
Está bem estabelecido que a conexão social reduz o risco de demência. O contato social aumenta a reserva cognitiva e encoraja comportamentos benéficos.

Menos educação
Um baixo nível de escolaridade no início da vida afeta a reserva cognitiva e é um dos fatores de risco mais significativos para demência.

Obesidade
Particularmente na meia-idade, a obesidade está associada a um risco aumentado de demência.

Hipertensão
A hipertensão (pressão alta) na meia-idade aumenta o risco de demência de uma pessoa, além de causar outros problemas de saúde. A medicação para hipertensão é a única preventiva e eficaz conhecida para a demência.

Diabetes
O diabetes tipo 2 é um fator de risco para o desenvolvimento de demência futura. Não está claro se algum medicamento específico contribuí para isso, mas o tratamento do diabetes é importante por outros motivos de saúde.

Depressão
A depressão está associada à incidência de demência. A depressão faz parte do pródromo da demência (um sintoma que ocorre antes dos sintomas verificados ​​para o diagnóstico).
Não está claro até que ponto a demência pode ser causada por depressão ou o inverso.

Deficiência auditiva
Pessoas com perda auditiva têm um risco significativamente maior de demência. O uso de aparelhos auditivos parece reduzir o risco.
Essa é a primeira publicação de uma série que será divulgada no decorrer do mês de setembro abordando temas importantes relacionados à demência.

*Fonte: ASCOM/União Médica*


Foto: Thiago Paixão

A Campanha de Vacinação Contra a Raiva para animais continua nesta semana em cinco bairros de Feira de Santana, entre esta terça (19) e sexta (22), com equipes volantes e fixas nas localidades do Genipapo, distrito de Maria Quitéria, Caseb, Gabriela e Candeal.

A médica veterinária e coordenadora do CCZ, Mirza Cordeiro, reforça a importância de que todos os animais sejam imunizados.

“A vacina é gratuita e é a única forma de prevenção contra a doença, que pode ser transmitida para humanos de forma letal. Protegendo o seu animal você também se protege”.

A raiva é uma doença viral prevenível que pode ser transmitida para humanos através de mordidas e arranhaduras de mamíferos já contaminados. A campanha contempla cães e gatos, a partir dos três meses de idade, por serem animais de companhia que possuem maior convívio com os humanos. Até o momento,  33.295 cães e gatos foram imunizados contra a raiva.

Confira o cronograma da vacinação:

19/09: Genipapo (equipe volante) 

19/09 : Distrito de Maria Quitéria (formiga : posto volante ) 

19/09 : Caseb (casa a casa)

20/09 – Genipapo (equipe volante)

20/09 – Caseb (casa a casa) 

21/09 – Genipapo (equipe volante)

21/09 – Gabriela (casa a casa) 

22/09 – Candeal (posto de saúde e equipe volante)

22/09 – Gabriela (casa a casa)


Nutróloga revela 7 dicas para emagrecer em 30 dias; VEJA LISTA

Emagrecer está longe de ser o assunto da “moda”, ou seja, sempre há vários questionamentos para quem quer dar um “upgrade” quanto a sua condição física. Paralelamente, há muitas pessoas que iniciam essa meta no desespero. E para evitar essa iniciativa, a médica nutróloga, Dra. Marcella Garcez, revelou sete dicas para emagrecer em 30 dias. Confira: 

Primeiramente, é possível emagrecer rápido? 

“Emagrecer de forma saudável e sustentável em apenas 30 dias pode ser um desafio, mas é possível começar a alcançar resultados significativos com algumas mudanças no estilo de vida. É sempre bom lembrar que o emagrecimento rápido pode não ser adequado para todas as pessoas e que é fundamental priorizar a saúde em vez de metas inatingíveis”, explica a Dra. Garcez. 

7 dicas para emagrecer em 30 dias

1. Alimentação leve

A recomendação é para monitorar o tamanho das porções alimentares, comer com moderação, em pratos que reduzem o consumo de calorias e de três a seis refeições diárias em intervalos regulares para evitar excessos e manter o metabolismo ativo. 

“Priorize alimentos naturais, equilibrados e nutritivos, como frutas, legumes, verduras, grãos integrais, proteínas magras, proteínas vegetais e gorduras saudáveis. Evite alimentos muito processados, ricos em açúcares, gorduras modificadas e excesso de sódio”, detalha Garcez. 

2. Sem lanches desnecessários com hidratação correta

“Evite comer entre as refeições. Caso seja necessário, opte por lanches saudáveis, como frutas ou castanhas. Mantenha seu corpo hidratado ao longo do dia. A água é insubstituível, pode ajudar a controlar o apetite e auxiliar na digestão”, reforça a profissional. 

3. Diga não a dieta restritiva

“Dietas muito restritivas e severas podem ser prejudiciais à saúde e dificultar a manutenção do peso a longo prazo”, relata. 

4. Rotina de exercícios físicos

Não importa o esporte, isto é, permaneça em movimento. Busque aquilo que lhe dá prazer para que os resultados tornem-se questão de tempo. O único recado é para se envolver com “overtraining”, excesso de treino. 

“A atividade física moderada, regular e sustentada é essencial para a perda de peso saudável e manutenção do peso corporal. Sendo assim, combine atividades aeróbicas com exercícios de resistência para queimar calorias, aumentar o metabolismo e fortalecer os músculos”, indica. 

5. Sono leve sem bebida calórica

“O sono adequado é essencial para a recuperação do corpo e para o controle do apetite. Tente dormir de 7 a 9 horas por noite. Além disso, refrigerantes, sucos industrializados e bebidas alcoólicas são ricas em calorias vazias e podem atrapalhar o emagrecimento”, aconselha. 

6. Manutenção do stress

“O stress pode levar ao aumento da ingestão de calorias e ao ganho de peso. Portanto, pratique atividades que ajudam a relaxar, como meditação, ioga ou hobbies que lhe tragam prazer”, complementa. 

7. Acompanhamento

“Todo emagrecimento acima de 10% de peso corporal idealmente deve ter o aval do seu médico de confiança ou o acompanhamento de um médico especializado para avaliar a saúde em equipe multidisciplinar. Para, dessa forma, organizar as necessidades, ajudar a criar um plano alimentar e de exercícios adequado, além de estabilizar fatores emocionais e objetivos individuais”, finaliza a Dra. Marcella Garcez. 

SportLife


A vacinação contra a varicela – popularmente conhecida por catapora – está com o estoque reduzido em Feira de Santana. Nesta semana, o município recebeu quase 250 doses, porém a quantidade não é suficiente para atender a demanda da cidade. 

O abastecimento é feito pelo Ministério da Saúde, que por dificuldade de insumo para a produção da vacina, diminuiu os repasses para os Estados e os municípios.

Dessa forma, 17 unidades de saúde seguem com a aplicação, porém com armazenamento limitado, que pode acabar a qualquer momento.

Entre os locais que continuam aplicando estão as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Cassa, Dispensário Santana, Irmã Dulce, Caseb I, Serraria Brasil, Mangabeira, Subaé.

Além disso, as doses ainda estão disponíveis nas Unidades de Saúde da Família (USFs) de Jaguara, Centro Social Urbano (CSU), Tomba 2, Expansão do Feira IX, Morada Tropical e as vinculadas ao Programa Saúde na Hora, com horário ampliado até as 20h30. São elas: USF Campo Limpo I, V e VI; Liberdade I, II e III; Queimadinha I, II e III; Parque Ipê I, II e III; Videiras I, II e III e Rua Nova II, III / Barroquinha.

A primeira dose da vacina é destinada às crianças com 15 meses. Aos 4 anos deve ser efetuado o reforço. Caso não ocorra, a vacina poderá ser recebida até 6 anos 11 meses e 29 dias.

Para ser vacinado, é necessário apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de imunização . Entretanto, a aplicação em crianças é feita somente na presença dos pais ou responsável legal.


As pessoas que ainda não realizaram a dose de reforço contra a covid por meio da bivalente, devem procurar uma das 104 salas de vacina localizadas na sede e zona rural. A orientação é da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), de Feira de Santana, devido à circulação da Éris no país, uma subvariante da Ômicron.

O imunizante está liberado para toda população acima de 18 anos ou pessoas a partir dos 12 anos inseridas nos grupos prioritários. Para receber a dose, é necessário apresentar documento de identidade, cartão SUS e caderneta de vacina. 

É válido destacar que a aplicação em crianças e adolescentes é feita somente na presença dos pais ou responsável. Além disso, é necessário ter tomado, ao menos, duas doses da monovalente contra Covid, com o intervalo de quatro meses após a última aplicação. Em Feira, mais de 53 mil pessoas já foram protegidas com o reforço.

Quem trabalha durante o dia ou não tem disponibilidade no horário comercial, pode ser vacinado à noite nas Unidades de Saúde da Família vinculadas ao Programa Saúde na Hora, com funcionamento ampliado das 8h às 20h30. São elas: Campo Limpo I, V e VI, Liberdade I, II e III, Queimadinha I, II e III, Parque Ipê I, II e III, Videiras I, II e III e Rua Nova II, III e Barroquinha.




Centro de Hemorragia Digestiva (CHDI) do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, promove nos dias 11, 12, 13 e 14 de setembro de 2023 uma Ação Social em parceria com a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED-Bahia). O objetivo é oferecer exames de baixa, média e alta complexidade em endoscopia para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

A ação contará com a realização de 30 exames por dia nas datas citadas acima, incluindo procedimentos como endoscopia, colonoscopia, gastrostomia, ligadura elástica e polipectomia, abrangendo exames de baixa e média complexidade. Já no dia 14 de setembro, serão realizados exames de alta complexidade, como ESD (Dissecção Submucosa Endoscópica), POEM (Miotomia Endoscópica Peroral), gastroplastia, passagem de balão intragástrico para super obesos, mucosectomia e ecoendoscopia. Todos exames inéditos no SUS.

De acordo com Dr. Victor Galvão Presidente da SOBED-Bahia e Coordenador Médico do CHDI, o objetivo é atender às necessidades dos pacientes do SUS que se encontram na fila de espera. Além disso, contribuir para a redução das desigualdades no acesso à saúde e para a melhoria da qualidade de vida da população de Feira de Santana e região. “Esperamos que a realização desses exames contribua para o diagnóstico precoce de doenças digestivas, proporcionando o tratamento adequado e, consequentemente, melhorando a qualidade de vida dos pacientes atendidos”, pontuou  Dr. Victor Galvão.

Para garantir a transparência na seleção dos pacientes que serão beneficiados por essa ação social, o ambulatório do HGCA será o setor responsável por realizar a triagem dos pacientes com orientação para esses procedimentos. Ou seja, os pacientes beneficiados serão triados no ambulatório do HGCA ou na Central de Regulação do Estado.

Segundo D. Victor Galvão, “essa ação é de extrema importância para a população, uma vez que muitos pacientes não têm acesso a exames de endoscopia devido à alta demanda e à falta de recursos. Com essa parceria entre o HGCA e a SOBED-Bahia, conseguiremos oferecer um serviço de vanguarda, com equipamentos de alta tecnologia e com que existe de mais moderno no mercado no que se refere ao tratamento de terapia intervencionista”, concluiu.

*Programação:*

Ação Social
14 de Setembro 2023 – Quinta-feira- Alta complexidade / Alguns procedimentos inéditos no interior do estado

Ação Social da IX JADIB Feira de Santana – CHDI do Hospital Clériston Andrade

* Manutenção dos procedimentos de pacientes internados HGCA no centro Cirúrgico.

07:00 – 07:30 – Recepção dos convidados para café da manhã – auditório do HGCA, com a Diretoria CHDI

07:30 – 07:50 – Apresentação do CHDI aos convidados – Enfa. Rafaela Amorim / Dr Victor Galvão

Apresentação dos casos clínicos: Ligantes da GastroHepato UEFS / Estudantes de medicina

Médicos Convidados SOBED nacional Dr. Vitor Arantes / Dr. João Pontual / Dr. Eduardo Moura

Médicos convidados SOBED BA: Ex – Presidentes, Diretoria SOBED Bahia e Médicos Equipe CHDI


O Setembro Amarelo é um período propício para refletir acerca da saúde mental e emocional do homem e, na urologia, a incontinência urinária é apontada como uma das principais causas da depressão em pacientes masculinos. A informação é do urologista cirurgião, Eduardo Cerqueira, que alerta para a necessidade de um olhar médico multidisciplinar sobre esse paciente que chega ao seu consultório com o problema urológico, mas também com problemas emocionais originados da própria incontinência, condição duas vezes mais comum em mulheres do que em homens.

De acordo com o especialista, é comum as pessoas acreditarem que a principal causa da depressão masculina seja a disfunção erétil, porém, “os quadros de incontinência urinária, apesar de bem menos abordado, é muito mais importante nesse cenário, quando o assunto é a saúde emocional do homem”, ressaltou Dr. Eduardo Cerqueira. O cirurgião explica o fato de o homem como sendo aquele que, muitas vezes, é o provedor da casa, tem a vida motivada pela competitividade, e, “quando não consegue dar o melhor resultado, não consegue exercer seu trabalho, tudo isso acaba afetando muito psicologicamente esse homem”, frisa o cirurgião.

O urologista cita tais condições justamente pelo fato de que, quando o paciente apresenta o quadro de incontinência urinária, a insegurança afeta sua vida pessoal e profissional, pois qualquer trabalho que este homem for realizar, precisando ficar muito tempo sem urinar ou sendo uma atividade que exija um esforço maior, provavelmente a perda de urina acontecerá. “Essa, sem dúvida, é uma das questões que mais afligem os homens que sofrem de incontinência: não conseguir controlar a urina”, frisou o cirurgião. Além disso, ainda existem o medo de que o cheiro do escape seja percebido pelos outros ao redor; o receio de que o uso de fraldas, quando é necessário este uso, seja perceptível, e o próprio incômodo com a troca frequente das fraldas.

As principais causas da incontinência urinária masculina são questões relacionadas a cirurgias e o aumento benigno da próstata. “Quando existe o crescimento da próstata, o paciente sente dificuldade em eliminar toda a urina, ficando parte desta urina retida na bexiga. Isso faz com que o intervalo seja menor e ele urine mais vezes ao longo do dia. A bexiga enche mais rápido, justamente pelo fato de parte dela já está com o líquido. Isso faz com que o paciente tenha o que chamamos de urgência, ou seja, o paciente tenha uma vontade quase que incontrolável de urinar. Em quadros mais graves, nessa urgência, ele tem perdas e pode molhar a roupa”, explicou Dr. Eduardo Cerqueira. Existe ainda a incontinência urinária causada por tratamentos pós cirurgias de câncer de próstata, do reto, radioterapias para tratamento de outros cânceres, que podem comprometer o esfíncter, órgão responsável pelo controle da urina.

Para o especialista Eduardo Cerqueira, o sofrimento e a baixa qualidade de vida de quem convive com a incontinência urinária, principalmente por conta da pressão social e riscos da depressão e isolamento, precisam ser levados em conta. Os avanços nos últimos anos com procedimentos de excelentes resultados são uma realidade. O exemplo é o próprio esfíncter artificial que mantém a uretra fechada e impede o vazamento da urina. ‘O resultado é fantástico. Você pega pacientes com quadros de incontinência total, em que ele não retém nada de urina, você faz esse procedimento e o paciente volta a ter continência ou só pequenas perdas, volta a ter uma vida normal”, explicou.

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