ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Saúde

Popular nas redes sociais, inseminação artificial caseira é arriscada

Técnica não é regulamentada no Brasil e pode causar prejuízos à saúde, além de trazer implicações jurídicas quanto à guarda...
Read More
Política Internacional

Trump diz que Brasil é “tremendo criador de tarifas” e faz ameaças

Presidente dos EUA listou Brasil após citar China e Índia. Republicano diz que “dinheiro vai entrar em nossos cofres” O...
Read More
Mundo

Dos 33 reféns do Hamas, oito estão mortos, confirma Israel

A entrega dos reféns faz parte do acordo de paz Protesto pedindo libertação de reféns do Hamas Foto: EFE/EPA/MATTEO CORNER Nesta...
Read More
Bahia

Bahia é o terceiro estado do Brasil com maior número de aprovados no Sisu

Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram lista divulgada pelo MEC Foto: Valter Campanato/Agência Brasil A Bahia foi o terceiro...
Read More
Política

Lula conversa com Putin por telefone e anuncia ida à Rússia

Presidente brasileiro deve fazer a viagem internacional em maio Lula deve viajar à Rússia em maio, de acordo com a...
Read More
Feira de Santana

Coelba promove troca gratuita de lâmpadas por LED em Feira de Santana; veja como participar

A Neoenergia Coelba promove uma ação de troca de lâmpadas ineficientes (fluorescentes, incandescentes ou halógenas) usadas por modelos de LED,...
Read More
Polícia

Feira de Santana registra três homicídios na segunda-feira (27)

Na segunda-feira (27) Feira de Santana registrou três homicídios, ocorridos em diferentes bairros. Robert dos Santos Oliveira, de 17 anos,...
Read More
Feira de Santana

Mais de 8.250 quilos de lixo e resíduos são retirados do Centro de Abastecimento

A ação de limpeza e revitalização do Centro de Abastecimento realizada pela Prefeitura de Feira de Santana nesse domingo (26)...
Read More
Feira de Santana

Membros da Diretoria da OAB Feira se reúnem com Valadares, responsável pelo Cartório de Registro de Títulos, Documentos e Pessoas Jurídicas

Em uma reunião realizada nesta segunda-feira (27), na sede da OAB Subseção Feira de Santana, membros da Diretoria - Lorena...
Read More
Feira de Santana

Sesp apresenta propostas a vendedores para descarte de coco

Foto: Edvaldo Machado Propostas para o descarte irregular de cascas de coco foram apresentadas pelo secretário de Serviços Públicos, Justiniano...
Read More
{"dots":"false","arrows":"true","autoplay":"true","autoplay_interval":3000,"speed":600,"loop":"true","design":"design-2"}

Vivianne Miranda, 32, teve o útero perfurado pelo DIU duas vezes
Vivianne Miranda, 32, teve o útero perfurado pelo DIU duas vezes Imagem: Acervo pessoal 

A produtora de conteúdo Vivianne Miranda, 32, passou por um grande susto. Seu DIU perfurou a parede do útero duas vezes em dois anos. Mesmo fazendo a colocação sedada e no centro cirúrgico, ela conta que teve problemas com o método contraceptivo. A VivaBem, Miranda contou sua história.

‘Sentia cólica, mas estava acostumada’

“Eu tomava pílula anticoncepcional e não estava me fazendo bem, então a endócrino recomentou que eu parasse e sugeriu que eu tentasse o DIU.

Fui à ginecologista e conversei sobre a possibilidade. Ela topou e marcamos de colocá-lo no centro cirúrgico em julho de 2022. Tinha medo de sentir dor e, como o convênio cobria o procedimento com anestesia, preferi fazer dessa forma.

Achei também que seria mais seguro, já que o médico teria acesso a aparelhos de vídeo, algo que não existe no consultório. Quando acordei, estava com muita dor. Tomei remédios fortes e não melhorava, eu nem conseguia entender o motivo.

Os dias foram passando e a dor diminuiu até sumir.

Passados 30 dias, fiz o exame de imagem e ele mostrou que o DIU estava no lugar. Eu sentia cólica, mas, como estava acostumada, não pensei que poderia ter alguma coisa a ver com meu método contraceptivo.

Primeira perfuração

Seis meses após a colocação do DIU, fiz outro exame de imagem. Desta vez, o resultado mostrava que existia uma perfuração no meu útero. A médica do ultrassom chegou a me perguntar se eu estava sentindo muita dor. Eu expliquei que não, só uma cólica. Eu não tinha me ligado, mas, como não menstruava mais, não deveria sentir cólica.”

Como a médica que colocou meu DIU parou de atender pelo convênio, procurei outro profissional. Ele olhou meus exames e disse que não precisávamos tirar o DIU, bastava reposicioná-lo. Fui mais uma vez para o centro cirúrgico. Ele foi reposicionado e segui a vida.

Quando fui fazer meus exames de rotina, no ano seguinte, mais uma vez o técnico do ultrassom me disse que o DIU estava perfurando a parede do meu útero. Era a segunda vez. Não estava entendendo o que acontecia comigo.

Procurei uma terceira ginecologista —isso em um intervalo de dois anos. A médica me explicou que isso podia ter acontecido por um erro, mas não dava para afirmar com certeza.

Dessa vez, eu precisaria retirar o DIU, esperar que a laceração cicatrizasse para depois pensar em colocá-lo novamente. Então, fui mais uma vez para o centro cirúrgico fazer a retirada. Foi muito rápido. Em cerca de 20 minutos, estava de volta ao quarto.

Traumas

A ginecologista me explicou que não corro o risco de ter sequelas. Basta cicatrizar o machucado que está tudo bem. Que eu poderia tentar colocá-lo novamente em alguns meses.”

Não tenho coragem de colocar de novo porque tenho medo de passar pelo mesmo que passei.”

O que dizem os médicos

Perfurações não são consideradas erros médicos, diz a ginecologista e obstetra Larissa Cassiano. “São complicações possíveis de acontecer durante a inserção do DIU. Nós, médicos, estamos vendo um aumento de mulheres que usam esse método e, por consequência, também um aumento de histórias de perfurações”, explica.

A especialista explica que esse tipo de lesão é mais comum quando o DIU é hormonal. “O insertor faz uma certa pressão na hora da colocação e isso pode favorecer a perfuração.”

A hora da colocação é a mais perigosa, avalia o ginecologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Rogerio Felizi. “O músculo do útero é um tecido frágil. Com excesso de força ou colocação inadequada essa lesão pode aparecer.”

Além da força na colocação, a anatomia da paciente pode ser outro fator “Como aconteceu duas vezes, com profissionais diferentes, diria que tem mais chances de ser uma questão do corpo do que de um erro médico”, diz Cassiano.

Há ainda uma terceira possibilidade que pode levar à perfuração. “É bem raro, mas o DIU pode migrar dentro das tubas uterinas. Já vimos acontecer, mas é muito difícil”, diz Felizi.

No Brasil, há aumento na busca por esse método. Cassiano explica que, há oito anos, um hospital podia chegar a colocar 10 DIUs por mês. Hoje, coloca-se esse número em um único dia. “Por isso vemos mais perfurações.” Apesar de problemas eventuais, como o que aconteceu com Miranda, é bom lembrar que, de um modo geral, o DIU é extremamente seguro e eficaz, tem algumas vantagens sobre outros métodos, como as pílulas, e ainda permite que a mulher passe vários anos sem se preocupar com a contracepção.

Informações UOL


A falta de fome e refeições erradas podem fazer com que algumas pessoas comam errado e sofram com a carência de nutrientes

Canetas de injeção de Ozempic ao lado de fita métrica e uma balança ao fundo - Metrópoles

A saciedade é um dos efeitos colaterais dos remédios para diabetes prescritos de forma off-label para o emagrecimento, como o Ozempic, Wegovy e Mounjaro. Sem fome, é natural que os usuários passem períodos maiores sem comer ou façam refeições menores. O problema é que, além de perder peso, os pacientes podem acabar desnutridos.

A desnutrição é comumente associada à magreza extrema. No entanto, ela se refere à carência de nutrientes essenciais para o funcionamento do corpo, como vitaminas e minerais, resultando em sintomas como fadiga e tontura. Assim, mesmo pessoas com obesidade podem ser consideradas desnutridas.

“O fato de uma pessoa ter excesso de gordura no corpo não significa que ela tem vitaminas, minerais e fibras suficientes”, afirma o médico Marcio Mancini, chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e coordenador do departamento de obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem).

Médicos alertam que o processo de emagrecimento com esses medicamentos deve ser acompanhado por um nutricionista para que os pacientes sigam uma dieta equilibrada e nutricionalmente variada.

“Como diminui a fome e a ingesta calórica, a pessoa acha que quanto menos comer, melhor. Não toma café da manhã, não almoça, vai para a academia e passa mal. Depois, ele atribui esse e outros sintomas, como dor de cabeça, ao remédio”, afirmou o endocrinologista Fábio Trujilho, vice-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), durante um webinar científico para jornalistas promovido pela farmacêutica Novo Nordisk.

“Não é uma corrida para emagrecer, é o início de uma jornada que, muitas vezes, precisa de outras ações combinadas”, completou o médico.

Desnutrição após tratamentos para emagrecimento

A preocupação com os casos de desnutrição provocados por tratamentos da obesidade começou com a popularização da cirurgia bariátrica. O procedimento leva à perda expressiva de peso (de 25 a 30%, em média) e pode causar má absorção de nutrientes, levando à carência de vitaminas e minerais.

Pode faltar ferro e a pessoa ter anemia, ou faltar cálcio e ela ter osteoporose, por exemplo. “O paciente que passa pela cirurgia bariátrica vai tomar vitaminas e minerais pelo resto da vida. Por isso, antes e depois da cirurgia, as vitaminas e os minerais são medidos em exames de sangue para checar se a suplementação está adequada”, afirma Mancini.

De acordo com o coordenador do departamento de obesidade da Sbem, essa preocupação não existia com os tratamentos clínicos porque a geração anterior de medicamentos para emagrecimento levavam à perda de apenas 5 a 10% do peso. O surgimento da nova geração de medicamentos mudou o jogo. Remédios à base de liraglutida (Saxenda), semaglutida (Ozempic e o Wegovy), e tirzepatida (Mounjaro) levam à perda de peso superior a 15%.

O médico esclarece que os pacientes respondem de forma diferente ao tratamento. Os que têm perda mais rápida de peso, principalmente se o grau de obesidade é menor ou se têm a idade mais avançada, podem correr um risco maior de desnutrição.

Sintomas de desnutrição

Os sintomas da desnutrição variam de acordo com a deficiência. Pessoas com falta de vitamina B12 podem ter anemia, fraqueza e até complicações neurológicas, com falha da memória, sensação de formigamento nas pontas dos dedos e até dificuldade para caminhar, em casos mais raros. As principais fontes de vitamina B12 são carne, peixe, aves, leite e ovos.

A falta de cálcio pode levar à perda óssea, assim como acontece com a deficiência da vitamina D, que tem um papel importante na formação dos ossos. “Muitas pessoas têm fadiga por falta de vitamina D”, afirma Mancini.

A carência de ferro é associada à anemia pode resultar em fraqueza, aceleração do coração ao subir escadas, palidez e falta de ar. O mineral é encontrado na carne vermelha, aves, folhas verdes e feijão, por exemplo.

Como manter uma alimentação saudável

A medicação provoca saciedade precoce, diminui a fome e a velocidade de esvaziamento gástrico. Assim, o paciente fica satisfeito com porções pequenas. Mas Mancini alerta que não basta comer menos para garantir os resultados. É preciso ter atenção a outros hábitos, como:

Informações Metrópoles


Estudo analisou cerca de 15 mil internações de pessoas com mais de 60 anos e apontou que em 71,8% dos casos houve pelo menos um alerta de uso de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos. O omeprazol foi um dos mais citados
Estudo analisou cerca de 15 mil internações de pessoas com mais de 60 anos e apontou que em 71,8% dos casos houve pelo menos um alerta de uso de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos. O omeprazol foi um dos mais citados Imagem: iStock

Você já parou para pensar que aquele “remedinho” que sempre ajudou a sanar a sua dor de cabeça pode se tornar um risco para o seu organismo com o passar dos anos?

Em um país como o Brasil, que apresentou um aumento de quase 57,5% no número de pessoas com mais de 65 anos nos últimos doze anos e onde espera-se que essa faixa etária represente 75,3 milhões até 2070, surge um novo desafio: preparar o sistema de saúde para o cuidado adequado com essa parcela da população.

Essa adequação inclui a avaliação dos riscos de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos (sigla MPI em português e PIM em inglês, de Potentially Inappropriate Medication. Trata-se de uma parcela da população com particularidades que não se aplicam a pacientes mais jovens. Os mais velhos têm mais doenças concomitantes, necessitam um maior uso de medicamentos e são mais vulneráveis a eventos adversos.

Muitas vezes, idosos gerenciam um ou mais problemas de saúde crônicos e que têm necessidades específicas, exigindo um olhar diferenciado. Nessas situações, o uso de certos medicamentos pode agravar um quadro clínico, por exemplo, e aumentar os custos para o paciente e o sistema de saúde.

Um estudo realizado recentemente pelo Núcleo de Medicina Avançada do Hospital Sírio-Libanês e publicado no JAMDA (Journal of the American Medical Directors Association) analisou cerca de 15 mil internações de pessoas com 60 anos ou mais. A análise foi feita com a ajuda de um sistema de suporte à decisão clínica integrado ao prontuário eletrônico dos pacientes que gera alertas sobre a segurança e o uso correto de medicamentos.

Nesta pesquisa, avaliamos os alertas relacionados a PIMs para idosos e sua associação com os riscos clínicos dos pacientes internados, destacando os impactos na saúde e na trajetória hospitalar. Os resultados apontaram que em 71,8% das internações houve pelo menos um alerta de uso de medicamentos potencialmente inapropriados para idosos.

É possível que profissionais menos familiarizados com a saúde do idoso subestimem eventuais riscos e sejam mais resistentes a fazer uma revisão de medicamentos. A principal justificativa para manter os PIMs de alta criticidade na prescrição foi de que o paciente já fazia uso contínuo.

Um dos medicamentos mais citados no estudo foi o omeprazol, que é facilmente comprado nas farmácias e indicado para problemas gastrointestinais. No entanto, trata-se de um remédio que está associado ao aumento das chances de manifestar problemas cognitivos no futuro, provavelmente por interferir na absorção da vitamina B12 no estômago. Nos dias atuais, muita gente toma esse medicamento por conta própria, sem indicação clara.

Mais do que isso: em pacientes internados, a diminuição da acidez do estômago provocada pelo omeprazol  pode aumentar a quantidade e a variedade de bactérias e elevar o risco de pneumonia por broncoaspiração quando a pessoa tem refluxo.

Podemos mencionar também o ciprofloxacino, um antibiótico prescrito para infecções bacterianas graves ou que não respondem bem a tratamentos convencionais. Nos idosos, no entanto, o medicamento pode causar efeitos colaterais como a confusão mental, especialmente em pessoas com idade avançada ou com histórico de problemas cognitivos. Esse tipo de reação pode surgir de forma abrupta, muitas vezes nas primeiras 24 horas após o início do uso, manifestando-se por meio de sintomas como desorientação, sonolência, agitação, confusão mental e alterações no ciclo do sono.

Este é um exemplo claro de que mesmo remédios comuns e de fácil acesso podem trazer grandes riscos à terceira idade e de que é preciso ter cuidado no momento de prescrição. Cada condição deve ser analisada individualmente para saber se há outro tipo de tratamento e entender se o benefício vale mais a pena do que o risco.

A ajuda das novas tecnologias

A vulnerabilidade da população acima de 65 anos a diversos medicamentos potencialmente inapropriados pode ser explicada por meio do conceito de reserva funcional. Essa reserva garante a condição adequada do organismo para enfrentar eventos adversos sem interferir no equilíbrio e antes de qualquer problema se manifestar.

A partir dos 30 anos, o corpo começa a perder, lentamente, parte dessa reserva – mesmo se considerarmos um envelhecimento saudável. É neste momento que algumas ações podem impor ao corpo consequências maiores do que quando o indivíduo era mais jovem. Aumenta, por exemplo, o risco de toxicidade por medicamentos, uma vez que a diminuição da reserva funcional pode impactar na quebra de alguns princípios ativos pelo fígado.

A medicina procura recursos para apoiá-la na tomada de decisão no momento da prescrição de medicamentos. Nesse aspecto, a tecnologia pode ser uma grande aliada. No Hospital Sírio-Libanês, uma ferramenta de IA (inteligência artificial) trabalha dentro de um repositório de informações sobre a segurança e os riscos de remédios, fazendo um cruzamento de dados que leva em consideração faixa etária e quadro clínico do paciente. Isso vem gerando alertas em tempo real no prontuário médico em que as prescrições são inseridas. Além dos alertas relacionados a PIMs, a ferramenta também avisa quando dois medicamentos podem não funcionar bem juntos.

O estudo realizado no Hospital Sírio-Libanês evidencia a necessidade dos sistemas de saúde se adaptarem e se modernizarem para melhor atenderem os idosos. A tecnologia para isso já está disponível. Agora, é necessário que outras áreas médicas, e não apenas a Geriatria, fiquem cada vez mais atentas à prescrição de medicamentos para essa parcela da sociedade.

Pedro Curiati, Médico, doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo e professor da Especialização em geriatria, Núcleo Avançado de Geriatria (NAGe) do Hospital Sírio Libanês

This article is republished from The Conversationunder a Creative Commons license. Read the original article.

Informações UOL


Tratamento é para para pacientes com mutação genética específica; risco de recorrência da doença ou morte diminui 76%

Aproximadamente 85% dos pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão no Brasil são do tipo não pequenas células. Maioria é de jovens, com menos de 55 anos, que nunca fumaram ou com histórico leve de tabagismo | Foto: Reprodução/Twitter/X
Aproximadamente 85% dos pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão no Brasil são do tipo não pequenas células. Maioria é de jovens, com menos de 55 anos, que nunca fumaram ou com histórico leve de tabagismo | Foto: Reprodução/Twitter/X

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou esta semana a primeira terapia-alvo para o tratamento de um tipo específico de câncer de pulmão. A droga destina-se a casos com diagnóstico em fase inicial. 

O medicamento é o alectinibe. A farmacêutica Roche foi quem desenvolveu a solução. Oral, a droga é para pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas ALK-positivo em fase inicial.

Na maioria, câncer desaparece depois de 3 anos de tratamento

Resultados do estudo clínico mostraram principalmente que o tratamento reduz o risco de recorrência da doença ou morte em 76% dos pacientes. Depois de três anos de tratamento, 9 em cada 10 pacientes ficaram livres da doença. O câncer de pulmão é o quarto tipo de câncer mais incidente no Brasil. Além disso, é o que apresenta a maior taxa mortalidade, conforme pesquisas do Instituto Nacional do Câncer (INCA). 

Aproximadamente 85% dos pacientes com diagnóstico de câncer de pulmão no país são do tipo não pequenas células. Desse total, cerca de 5% possuem principalmente alteração do gene ALK. Os pacientes com essa mutação costumam ser pessoas jovens, com menos de 55 anos, que nunca fumaram ou com histórico leve de tabagismo.

“Aproximadamente metade dos pacientes com diagnóstico positivo de câncer de pulmão de não pequenas células nos estágios iniciais apresentam recidiva, mesmo depois da cirurgia e da quimioterapia”, informa a médica Clarissa Baldotto, presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT) e diretora da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

 “Como mostram os dados do ALINA, agora poderemos beneficiar uma população de pacientes mais jovens, que possuem alto risco de desenvolver metástases cerebrais, impactando diretamente na possibilidade de cura para essas pessoas”, acrescenta.

Uma das opções do medicamento em versão comercial: redução de risco de metástases cerebrais especialmente em jovens | Foto: Reprodução/Twitter/X
Uma das opções do medicamento em versão comercial: redução de risco de metástases cerebrais especialmente em jovens | Foto: Reprodução/Twitter/X

O Brasil já aprovou o alectinibe, assim como outros mais de 100 países que admitem a droga como primeira ou segunda linha de tratamento do câncer de pulmão ALK-positivo em estágio avançado ou metastático. Europa e Estados Unidos também aprovaram a nova indicação para estágio inicial.

Informações Revista Oeste


Imagem
Imagem: iStock

Ganhar massa muscular (hipertrofia) e perder peso simultaneamente é algo desafiador, pois geralmente esses objetivos requerem abordagens diferentes de treino e alimentação.

No entanto, dependendo do seu nível de treino e de quanto você espera ganhar de músculos e eliminar de gordura, é possível alcançar um bom resultado, afirma Fernando Guerreiro, profissional de educação física e especialista em treinamento funcional, em sua coluna para o VivaBem.

Segundo ele, para ter hipertrofia, é preciso um treinamento resistido (como a musculação) com carga (peso) e volume (número de séries e exercícios) adequados. Geralmente, também é necessário consumir mais calorias do que seu corpo gasta, mas comendo alimentos saudáveis.

Já a perda de gordura exige um déficit calórico — consumir menos calorias do que seu corpo queima. Isso pode ser alcançado com uma dieta controlada e exercícios que proporcionam grande gasto energético, como corrida, bike etc.

O acompanhamento de um treinador e de um nutricionista pode ajudar a obter um programa de treino e de alimentação adequados para conquistar seus resultados e mesmo acelerá-los. Mas Guerreiro separou algumas dicas que vão ajudar a alcançar esse objetivo:

1. Use o peso certo na musculação: faça os exercícios com uma carga que permita realizar de oito a 12 repetições — e nenhum movimento a mais que isso. Se você completar 12 repetições em condições de executar mais movimentos, aumente a carga na próxima série.

2. Invista em exercícios compostos: são movimentos que trabalham vários músculos ao mesmo tempo, como agachamento, afundo, levantamento terra, supino, remadas e desenvolvimento de ombros. Por recrutarem grande volume de massa muscular, esses exercícios estimulam a produção de testosterona, hormônio que favorece o ganho de massa.

Imagem
Imagem: Getty Images

3. Não exagere no aeróbico: incorporar exercícios cardiovasculares ajuda na queima de calorias e na perda de gordura. Porém, fazer um grande volume de atividade aeróbica dificulta o ganho de massa. Procure realizar esses exercícios cerca de três vezes por semana, por até 30 minutos. Uma boa é investir em atividades intervaladas — você corre em alta velocidade por um curto período (1 minuto, por exemplo) e depois dá uma pausa para descanso (também de 1 minuto).

4. Alimentação equilibrada: controle a qualidade dos alimentos e as calorias consumidas, para ter um déficit calórico, fundamental para a perda de peso. Certifique-se de consumir também proteínas suficientes, pois o nutriente é essencial para a construção muscular.

5. Descanso adequado: dê tempo ao seu corpo para se recuperar com descanso adequado e sono de qualidade. Enquanto você dorme, seu corpo produz hormônios importantes para o ganho de massa, como o GH (hormônio do crescimento).

Lembre-se de que o equilíbrio entre hipertrofia e perda de peso pode ser mais lento e desafiador, mas com persistência e dedicação, você pode alcançar seus objetivos. ”Fernando Guerreiro.

Informações UOL


Imagem
Imagem: Arte UOL

Quando se fala da saúde do pênis, a maior preocupação é que ele não funcione como deve. A receita para mantê-lo em boas condições é conhecida: estilo de vida saudável, ou seja, dieta equilibrada, atividade física regular, sexo protegido e evitar o consumo de álcool e tabaco.

Além disso, manter a higiene íntima em dia é medida da mais alta importância. Embora possa parecer óbvio que caprichar na higienização previne desconfortos, nem sempre os homens associam descuidos nesse “setor” a possíveis complicações.

Os urologistas afirmam que a razão para isso é que muitos jovens não recebem informações adequadas na adolescência e, na idade adulta, eles ainda demoram a buscar por orientações ou avaliações médicas.

Segundo os periódicos médicos The Lancet e British Medical Journal:

Iniciativas de educação focam mais na prevenção e tratamento de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) e menos na saúde e no bem-estar sexual.

A proporção de homens que procura por um médico é desconhecida.

Para a maioria, essa iniciativa é desafiadora, hesitante e, por vezes, ocorre por motivo diverso do que realmente motiva a consulta.

Somente 15% a 20% deles descreve ter algum tipo de problema.

Os efeitos no seu pênis

A higiene íntima é indispensável porque está associada à produção de esmegma, uma substância natural produzida por glândulas presentes na glande (cabeça) do pênis, de consistência branca e pastosa, e formada por células mortas, fluídos e gorduras.

Quando essa substância se acumula na região, além do mau cheiro, ela facilita estados irritativos e o aparecimento de doenças. Confira os quadros associados:

As inflamações se instalam

Balanite e balanopostite são inflamações geralmente causadas pela falta de higiene local.

Quando a região afetada é a glande, o problema é chamado de balanite; quando é o prepúcio, postite. Quando ambos são acometidos, a inflamação é definida como balanopostite.

Dor, coceira, vermelhidão, inchaço, mau cheiro ou mudança do odor, dor ao urinar, pequenas feridas ou lesões na pele, rachaduras e bolhas são sintomas comuns.

A falta de cuidado com as balanopostites pode facilitar seu avanço para a uretra (canal da urina). O quadro pode acarretar o seu estreitamento, além de processos inflamatórios crônicos na pele peniana e mucosa da glande.

O risco de ter tumor aumenta

Embora os urologistas considerem esse tipo de câncer raro, entre os fatores que facilitam o aparecimento de um tumor na região, destaca-se a falta de higiene pessoal, assim como o histórico de fimose, balanite, inflamações crônicas, tabagismo, além de IST —principalmente o HPV e o HIV.

Dados publicados nas revistas médicas Current Opinion in Urology e Journal of Urology mostram que pessoas com histórico de fimose devem estar atentas porque tal condição se associa ao aumento do risco desse tipo de câncer (25% a 60%).

De acordo com a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), o Brasil registrou média superior a 600 amputações de pênis nos últimos dez anos devido ao câncer de pênis.

Higiene do pênis, passo a passo

Os especialistas garantem que, em qualquer idade, a higienização deve acontecer pelo menos uma vez ao dia, e ela não deve se limitar apenas ao banho. Veja a seguir:

Lave as mãos antes e depois de urinar.

Na hora do banho, lembre-se sempre de expor a glande, afastando delicadamente o prepúcio.

Lave a região com água e sabonete.

Após enxaguar com água corrente, a região deve ser mantida seca e livre de umidade. A medida reduz o risco de ter uma inflamação local.

É importante sempre retornar o prepúcio retraído à posição original após a higiene e a secagem.

A higienização deve abranger a base do pênis, o púbis e também a região dos testículos, a virilha e o períneo.

Repita a operação após as relações sexuais.

Depois de urinar, certifique-se de enxugar toda a região para evitar que restos de urina permaneçam no local e provoque alguma irritação.

Depilação masculina

Ela não é contraindicada e pode até ser útil para pessoas que transpiram muito na região.

A mistura de pelos pubianos e suor pode produzir um odor forte e semelhante ao das axilas. O único cuidado é evitar cortes locais.

Para quem se depila ou não, usar roupa íntima de algodão permite maior “ventilação” local e evita o acúmulo de suor.

Lenço umedecido pode?

A regra geral é higienizar-se com água e sabão, mas em situações nas quais isso não seja possível, o lenço umedecido pode ser utilizado.

Lembrando que lenços umedecidos, sabonetes especiais, sabonetes para banhos de banheira, desodorantes íntimos perfumados não são para todos. A depender da tolerância individual, eles podem causar irritações locais.

Muita calma nessa hora

Nos recém-nascidos, a presença do prepúcio impede a exposição da glande —o que acontece em 90% dos bebês. Lá pelos 3, 4 ou 5 anos de idade, 90% dos meninos serão capazes de fazê-lo.

A essa altura, pode ser que alguns ainda tenham um pouco de adesão, mas tal característica não é considerada fimose.

Aliás, na infância, a retração do prepúcio para limpeza também deve ocorrer durante o banho diário. Mas a prática deve ser feita com cuidado, sem forçar excessivamente.

Na adolescência, a impossibilidade de exposição acometerá 5% ou menos dos jovens. Já na idade adulta, tal dificuldade pode chegar a 1%. Caso a limpeza eficaz não seja possível na idade adulta — porque há alguma obstrução—, uma avaliação médica é recomendada.

Quando procurar ajuda médica

Jovens do sexo masculino raramente vão ao urologista assim que entram na adolescência para fazer uma avaliação médica ou receber orientações.

No entanto, em caso de dúvidas e diante de qualquer mudança no pênis, a melhor conduta é procurar por ajuda especializada.

São exemplos de situações que merecem uma consulta com o urologista:

não conseguir expor completamente a glande;

presença de manchas, feridas ou verrugas que não desaparecem após 30 dias.

Fontes: Carlos Augusto Fernandes Molina, urologista e professor do Depto. de Cirurgia e Anatomia da FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo); Lucas Batista, urologista, chefe do Serviço de Urologia do Hupes-UFBA/Ebserh (Hospital Universitário Prof. Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia, que integra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e cirurgião robótico; Ricardo Brandina, médico urologista e professor do curso de medicina da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), campus Londrina, coordenador de Serviço de Cirurgia Robótica do Hospital Evangélico de Londrina (PR). Revisão técnica: Carlos Augusto Fernandes Molina.

Referências: SBU (Sociedade Brasileira de Urologia).

Masculinities and sexual and reproductive health and rights: a global research priority setting exercise. Brennan-Wilson, A. et al. The Lancet Global Health, Volume 12, Issue 5, e882 – e890. 2024. Disponível em https://doi.org/10.1016/S2214-109X(24)00053-6

Engelsgjerd JS, Leslie SW, LaGrange CA. Penile Cancer and Penile Intraepithelial Neoplasia. [Atualizado em 2024 Sep 2]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2024 Jan-. Disponível em https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK499930/

Malhotra NR et al. Frequency and Variability of Advice Given to Parents on Care of the Uncircumcised Penis by Pediatric Residents: A Need to Improve Education. Urology. 2020. Disponível em https://doi.org/10.1016/j.urology.2019.09.057

Gregoire A. ABC of sexual health: male sexual problems. BMJ. 1999 Jan. Disponível em https://doi.org/10.1136/bmj.318.7178.245

Fox GN. Care of uncircumcised children. West J Med. 1985. Disponível em https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC1306010/

Informações UOL


O Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, está com vagas abertas para contratação de médicos especialistas na área de pediatria. A iniciativa visa reforçar a equipe da unidade de saúde, atendendo ao aumento da demanda de pacientes e à necessidade de ampliar a capacidade de atendimento.

Interessados em concorrer às vagas devem entrar em contato pelo telefone (75) 3602-0481 e enviar currículo para o e-mail cartmedica.hec@labcmi.org.br. Os profissionais serão contratados sob o regime de pessoa jurídica (PJ). As vagas disponíveis são para atendimento na emergência e UTI pediátricas.

Referência em pediatria e obstetrícia de alto risco na região centro-leste da Bahia, o HEC possui uma estrutura de 260 leitos e oferece serviços de média e alta complexidade para crianças e gestantes, incluindo atendimento de emergência, diagnóstico e terapia, internação e atividades de ensino e pesquisa. A unidade também dispõe de um ambulatório de especialidades médicas pediátricas, com destaque para áreas como urologia, pneumologia, cardiologia, ortopedia, neurologia, nefrologia, infectologia, cirurgia pediátrica e oncologia.

Ascom HEC
Imagem: Caio Brito


Doença causada por fungo nas fezes de pombo atingiu o cérebro de homem em Pernambuco. Durante o tratamento, ele se casou no hospital

Foto mostra Samuel de Sousa, homeme que teve neurocriptococose, a doença do pombo

Uma rara e inusitada infecção fúngica quase acabou com o sonho de Aguinaelma Figueiroa, 47, e Samuel dos Santos, 45, de se casarem. Ele foi internado em setembro com neurocriptococose,conhecida como a doença do pombo. A enfermidade é causada por um fungo que é transmitido pelo ar a partir das fezes do animal e causa graves comprometimentos neurológicos.

A doença deixou o caminhoneiro internado por dois meses em dois hospitais no Recife (PE) e em tratamentos intensivos para evitar a morte — o risco é alto em casos de neurocriptococose. A história dele, porém, teve um duplo final feliz: ele e Guida, como gosta de ser chamada, se casaram em 31/11 dentro do Hospital Pelópidas Silveira (HPS) e na última quinta-feira (14/11), ele teve alta.

A doença do pombo

Samuel foi internado no início de setembro após procurar auxílio de emergência em uma UPA. Há dias ele vinha sentindo dor no peito, febre e dor de cabeça intensas, que pioravam progressivamente. O homem também começou a apresentar um quadro de confusão mental.

“Samuel chegou de uma viagem a trabalho já reclamando da dor no peito. Depois, passou a sentir tanta dor de cabeça que nem conseguia abrir os olhos. Passamos uma semana indo de UPA em UPA e ouvindo diversos diagnósticos de virose. Em um atendimento, porém, o médico o transferiu para o HPS para tentarem descobrir o que ele tinha”, lembra Guida.

No hospital, foi feito um exame de biópsia que retirou parte do líquido da medula espinhal de Samuel para fazer as análises que detectaram a doença do pombo. “Quando descobriram, ele já não falava, já não andava, era muito vômito, febre, pressão alta, muita dor mesmo. A dor na cabeça dele era horrível, ele ficava todo vermelho”, conta a comerciante.

A neurocriptococose é uma doença causada por um fungo, o Cryptococcus, sendo mais comum em pacientes com imunossupressão. Nesta lista entram os transplantados e pessoas com imunodeficiência, como as portadoras do vírus HIV e pacientes com doenças crônicas graves ou que usam medicamentos que reduzem a resposta defensiva do corpo, como os corticoides.

“A transmissão é pela inalação do fungo, e ele está presente principalmente em fezes de pombos. Depois de inalado, ele se instala na meninge, a película que cobre o cérebro, e pode invadir o órgão. Por isso, é importante evitar que os animais façam ninho perto dos locais em que vivemos. Se a infecção não for detectada e tratada corretamente, pode levar à morte”, alerta o neurologista do HPS Fernando Travassos, um dos médicos responsáveis pelo caso de Samuel.

Ele alerta que o sintoma mais comum é a dor de cabeça. “Normalmente, não é uma dor aguda, mas ela persiste por uma ou mais semanas e pode evoluir sendo acompanhada de sonolência, desorientação, fraqueza muscular e falta de coordenação motora”, alerta o médico.

O tratamento é feito com a administração constante de medicamentos antifúngicos por um longo período, já que a doença é muito resistente. Também inclui o monitoramento constante da quantidade de fungos no organismo para avaliar se há queda na população de patógenos.

Uma história de amor em meio a tragédia

No momento em que foi internado e iniciou o tratamento, Samuel era apenas o namorado de Guida. Moradores de Jaboatão dos Guararapes (PE), eles estavam juntos há cerca de cinco anos, mas sempre postergaram a ideia de oficializar a união. Desde o adoecimento dele, ambos foram tomados por um sentimento de urgência de levar o casamento adiante.

“A gente não tinha tempo para nada, mal dava para conversar. Era sempre uma correria. O adoecimento foi o momento que mais nos uniu. Esse foi um tempo de conciliação, de rever os valores, o respeito entre os dois. Cheguei à conclusão que ela era a pessoa que eu queria para a minha vida”, destaca Samuel. Foi para cumprir o sonho do casal que o HPS se organizou para realizar o primeiro casamento desde que foi inaugurado, em 2011.

Guida e Samuel se conheceram quando ela quis comprar um terreno que pertencia a ele em Muribeca, um distrito do município pernambucano. Aos poucos, eles foram se aproximando, apesar do tempo muito corrido dele, que além de caminhoneiro era pedreiro.

“Eu já estava há tempos buscando alguém para mim e ele também queria alguém, mas a correria de tudo não nos dava tempo. O momento que ele ficou doente na verdade foi quando a gente mais pôde ficar junto e isso uniu a gente demais. Acabei tendo que largar meu trabalho para estar com ele. Muita gente me criticou dizendo que eu não devia casar com alguém que ia morrer, mas a gente decidiu ir adiante. Falamos com o pessoal do hospital, que acabou preparando uma festa de casamento surpresa para nós”, lembra Guida.

Tratamento longo e medo das sequelas

Apesar do sentimento que se fortaleceu entre Samuel e Guida, os momentos que eles passaram no hospital foram de intensas dificuldades. O caso de Samuel se manteve detectável por mais de 70 dias. Neste meio tempo, ele teve algumas sequelas neurológicas, com um declínio cognitivo que ainda não foi totalmente quantificado. O caminhoneiro também perdeu muito peso durante o tratamento e teve uma trombose na perna que comprometeu parte de sua movimentação.

Segundo o neurologista, porém, os comprometimentos neurológicos devem desaparecer com o tempo. “Nos casos em que há boa resposta ao tratamento, não costuma haver consequências de longo prazo. A depender, porém, o paciente pode ficar com fraqueza, sonolência e dor de cabeça persistente, então devemos fazer sempre o acompanhamento”, diz Travassos.

O tratamento longo foi acompanhado também das dificuldades econômicas do casal em se manter tanto tempo em um hospital longe de sua cidade. O casal, que agora vive junto, está atualmente vivendo de doações de familiares e amigos até que eles consigam recompor o patrimônio que precisou ser vendido para custear os tratamentos. “Sou grata por ele ter sobrevivido. É uma vitória saber que, apesar de tudo, ele está bem”, conclui Guida.

Informações Metrópoles


Imagem
Imagem: iStock

O melhor caminho para construir músculos é bem conhecido: investir em exercícios de força. Mas isso não quer dizer que você precisa lotar a barra do supino de anilhas ou tentar usar um halter maior a cada dia.

É possível fazer diversas mudanças no treino de musculação que vão ajudar no ganho de massa, como alterar o número de séries de um movimento ou até mesmo ficar mais atento à sua forma de execução.

Segundo o profissional de educação física Bruno Fischer, especialista em treinamento de força e doutorando pela UnB (Universidade de Brasília), variar esses e outros estímulos do treino é importante para evitar que o organismo se adapte aos exercícios e pare de evoluir.

Ao mesmo tempo, deslizes comuns durante a prática de exercícios e até em outros momentos do dia podem prejudicar o ganho de massa magra.

A seguir, mostramos alguns ajustes que você pode fazer para acelerar o crescimento dos músculos e equívocos comuns que podem estar afastando você do seu objetivo.

Truques para ganhar músculos

1. Aumentar o número de repetições

Antigamente, era comum ouvir nas academias que treinos para ganhos de massa muscular deveriam ser realizados com muito peso — cerca de 70% a 80% da carga máxima— e poucas repetições (de oito a 12).

No entanto, estudos têm demonstrado que é possível obter hipertrofia tanto com carga alta e um número baixo de repetições quanto com pouco peso e muitas repetições, desde que o exercício seja realizado até a falha muscular — ou seja quando, você não tem força para levantar o peso nem mais uma vez.

2. Aumentar a amplitude do movimento

Imagem
Imagem: iStock

Quando realiza um movimento de grande amplitude, como um agachamento profundo, em que desce o máximo que puder, você coloca seus músculos em uma posição de grande estiramento muscular.

Isso vai gerar uma grande tensão nas fibras musculares no momento de sua contração — no caso do agachamento, quando você estica as pernas —, amplificando bastante dois importantes estímulos para o crescimento muscular: a mecanotransdução e as microlesões.

Só para você entender melhor, ao fazer um exercício, as fibras musculares sofrem pequenas lesões. Então, o corpo “entende” que precisa construir fibras mais fortes para suportar a atividade. É basicamente assim que os músculos crescem e ficam mais fortes. Daí a importância de aumentar a amplitude do movimento e as microlesões.

Já a mecanotransdução, segundo Fischer, é a tradução de um estímulo mecânico em um sinal fisiológico, que estimula o crescimento muscular.

3. Reduzir o intervalo entre as séries

Um estudo publicado no The Journal of Strength & Conditioning Research mostrou que é possível ganhar massa muscular mesmo quando se utiliza cargas baixas, desde que o intervalo de descanso seja próximo a 30 segundos e as séries sejam realizadas até a falha muscular.

A explicação é que a partir do momento em que se reduz o tempo de descanso, o músculo acumula mais metabólitos e aumenta a acidose local, que por sua vez promove maior ativação das fibras tipo 2, que possuem maior capacidade de hipertrofia.

4. Investir em isometria

Imagem
Imagem: iStock

Ao iniciar uma série de agachamento, por exemplo, fique por 20 segundos parado na posição agachado e depois realize o número de repetições indicado para o exercício.

A tática é boa porque, quando ficamos em isometria — estático em uma posição —, a tensão exercida no músculo pode reduzir o fluxo sanguíneo momentaneamente, especialmente se a contração muscular for realizada em um ângulo no qual o músculo encontra-se em estado encurtado (geralmente próximo de 90 graus).

Isso impede a entrada de oxigênio no músculo, o que acaba fazendo com que ele fique em estado de acidose metabólica, causando um potente estímulo para hipertrofia, similar ao que acontece quando reduzimos o tempo de descanso.

Uma forma de executar esse tipo de protocolo na musculação é realizar uma contração isométrica de aproximadamente 20 segundos no início de cada série, e sem descanso iniciar as repetições dinâmicas tradicionais (geralmente entre dez e 12 repetições). O tempo de descanso entre cada série também não pode ser muito longo, senão o estresse metabólico será reduzido.

5. Realizar a fase excêntrica do movimento de forma mais lenta

Um exercício pode ser divido em duas fases distintas: concêntrica — em que você contrai o músculo — e excêntrica — ao estender o músculo. Estudos mostram que executar a fase excêntrica de um movimento de forma mais lenta pode aumentar as microlesões nas fibras musculares, o que favorece a hipertrofia.

Uma boa forma de compreender a fase excêntrica de um exercício é que ela ocorre quando o peso está descendo e você não é obrigado a fazer força para vencer a resistência da gravidade. Então, procure baixar o halter ou a barra de forma lenta durante as repetições.

Erros para evitar

1. Não descansar adequadamente entre um treino e outro

Imagem
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Não é durante o treino e, sim, no momento de descanso que os músculos crescem — por isso o período de recuperação é tão importante.

Em geral, para hipertrofia, o mais indicado é que se descanse de 36 a 48 horas antes de trabalhar um mesmo grupo muscular —ou seja, se treinou perna hoje, você não precisa ficar sem ir para a academia amanhã, basta malhar outra parte do corpo (peito, costas etc.).

“Quem volta a treinar um grupo muscular sem o tempo de descanso adequado não se recupera do estímulo anterior e tem que diminuir a intensidade (carga/repetições) dos exercícios”, detalha Eduardo Netto, profissional de educação física.

2. Viver estressado e/ou dormir mal

Quando estamos muito nervosos ou ansiosos, há um aumento do nível de cortisol (popularmente chamado de hormônio do estresse) no organismo. Isso prejudica a produção de testosterona (“hormônio masculino”), estrogênio (“hormônio feminino”) e GH (hormônio do crescimento), que são anabólicos —ou seja, favorecem a manutenção e construção do tecido muscular.

Dormir mal também prejudica a hipertrofia pois gera um estresse no organismo e aumenta o nível de cortisol. Além disso, é durante o período de sono que nosso corpo “fabrica” boa parte da testosterona (que também é produzida pelas mulheres) e GH.

3. Não se alimentar corretamente

Imagem
Imagem: Getty Images/iStockphoto

Há muitos erros na dieta que afetam o ganho de massa muscular. Um dos principais é não ter uma alimentação saudável —em que predomine o consumo de alimentos naturais: frutas, verduras, legumes, carnes, ovos, castanha—, que forneça a quantidade adequada de proteínas, carboidratos e gorduras.

O ideal é consultar um nutricionista para elaborar um cardápio com as porções ideias e com balanço energético positivo (com mais calorias do que seu corpo gasta por dia).

Como você deve saber, a proteína é um nutriente essencial para a construção muscular —para hipertrofia, o recomendado é consumir cerca de 2 g do nutriente por quilo de peso corporal ao dia. Se você pesa 70 kg, por exemplo, deve consumir cerca de 140 g de proteína por dia.

Informações UOL


A pneumonia segue como uma das principais causas de mortalidade por doenças infecciosas em todo o mundo. O Dia Mundial da Pneumonia, celebrado em 12 de novembro, busca alertar sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e cuidados com a saúde pulmonar. Trata-se de uma oportunidade de mobilizar esforços para reduzir os índices da doença, que ainda afeta tantas famílias em todo o estado e no Brasil.

Na Bahia, a gravidade da situação é evidenciada pelos números alarmantes: até outubro de 2024, foram registradas 3.442 mortes pela doença, o que representa uma média de 11 óbitos por dia, segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). As cidades mais afetadas incluem Salvador (677 óbitos), Vitória da Conquista (116) e Feira de Santana (100).

Em um cenário global, o Brasil enfrenta um aumento de casos relacionados à bactéria Mycoplasma pneumoniae, causadora da chamada “pneumonia silenciosa”. Essa variação atípica não costuma manifestar os sintomas mais clássicos, como febre alta e tosse com secreção, dificultando o diagnóstico precoce. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 245 mil internações foram registradas no país somente neste ano em decorrência dessa condição.

O pneumologista credenciado da União Médica, Dr. José Neto, reforça que a pneumonia pode atingir qualquer faixa etária, mas seus efeitos são mais graves em crianças menores de cinco anos, idosos e pessoas com imunidade comprometida. “A pneumonia é uma doença séria, mas que pode ser prevenida e tratada. Por isso, a conscientização é fundamental para evitar complicações e mortes evitáveis”, destaca o médico.

Entre os óbitos por pneumonia no estado, 80,6% são atribuídos a agentes causadores não especificados, seguidos pela pneumonia bacteriana, que corresponde a 18,6% dos casos. Para Dr. José Neto, esses números reforçam a necessidade de melhorar o acesso a diagnósticos precisos e tratamentos eficazes. “Reconhecer os sintomas e buscar atendimento médico de forma ágil pode salvar vidas”, conclui.

Medidas Preventivas e Cuidados

A transmissão da pneumonia ocorre principalmente pelo ar, saliva e contato com secreções respiratórias, sendo agravada por mudanças bruscas de temperatura. Segundo Dr. José Neto, a vacinação continua sendo uma das principais estratégias de prevenção. “As vacinas Pneumo 13, Pneumo 15 e Pneumo 23 estão disponíveis e são recomendadas para diferentes faixas etárias, especialmente crianças, idosos e pessoas com comorbidades”, explica o especialista.

Além da vacinação, práticas como lavar as mãos com frequência, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, e manter os ambientes bem ventilados são essenciais. Alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos também contribuem para fortalecer o sistema imunológico e prevenir infecções.

União Médica: Excelência em Cuidado à Saúde

Com mais de 20 anos de atuação no mercado, a União Médica é referência em saúde suplementar, atendendo mais de 50 mil vidas em toda a região. A operadora conta com uma equipe de profissionais altamente capacitados, incluindo pneumologistas como o Dr. José Neto, para oferecer o melhor atendimento e suporte em diagnósticos e tratamentos de doenças como a pneumonia.

Seja para consultas, exames ou acompanhamento especializado, a União Médica proporciona serviços de excelência, sempre priorizando o bem-estar e a qualidade de vida de seus beneficiários.
Faça já uma cotação e descubra como a União Médica pode cuidar da sua saúde e da sua família!

Fonte: Ascom/União Médica

1 2 3 4 5 150