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O hábito de ficar pensando em demais sobre os problemas dificulta a tomada de decisão, prejudica o sono e pode causar ansiedade, alertam especialistas

Pessoas que pensam demais costumam ter dificuldade para priorizar seus problemas
Pessoas que pensam demais costumam ter dificuldade para priorizar seus problemas e entender quais deles conseguem controlar

Você se deita em sua cama disposto a dormir, mas logo já está olhando para o teto fixamente e lembrando dos acontecimentos do dia, como a conversa difícil com seu chefe. Essa propensão a ficar pensando demais sobre tudo, ou “ruminando pensamentos”, pode acontecer a qualquer hora do dia ou da noite e fazer com que as pessoas “congelem”.

Ficamos presos em nossos pensamentoscom frequência devido à busca por perfeição ou por uma maneira de controlar determinada situação, segundo a psicóloga americana Kimber Shelton. “Queremos prever tudo o que pode acontecer e controlar todas as possíveis consequências, por isso acabamos presos nesse processo de pensar demais”, afirma. 

Segundo ela, quando as pessoas pensam demais, seus pensamentos começam a girar em círculos e elas não chegam a uma conclusão. Ruminar sobre acontecimentos dolorosos ou embaraçosos do passado tendem a nos perturbar, fazendo com que revivamos essas situações repetidas vezes, conclui.

Quem pensa demais costuma ter dificuldade para priorizar seus problemas e entender quais deles conseguem controlar, diz a psicóloga americana Deborah Serani, do Instituto de Estudos Psicológicos Avançados da Universidade Adelphi, em Garden City, Nova York. Para ajudar a escapar desse ciclo infinito, ela criou os cinco passos a seguir:

Como quebrar o ciclo de pensar demais

Passo 1– ficar consciente de que está pensando demais. Em alguns momentos, outras pessoas irão de te alertar sobfre isso, e em vez de se irritar, ouça o que elas estão falando e preste atenção se isso está mesmo acontecendo. Alguns indivíduos apresentam sinais físicos de que estão nesse processo, como aceleração dos batimentos cardíacos e ficar com as mãos suadas.

Passo 2: distancie-se dos pensamentos para enxergar melhor se você pode ter algum controle sobre a situação que está ruminando. “Você não tem controle sobre o trânsito, mas consegue mudar o caminho da próxima vez”, exemplifica Serani. Se você está pensando sobre algo que não pode controlar, diga a você mesmo: “Preciso priorizar o que eu posso mudar, e isso está além do meu controle”.

Passo 3- se você pode controlar a situação, mantenha-se no momento presente e isole o problema.

Passo 4– após identificar o problema, estabeleça um limite para a quantidade de tempo que você irá precisar para resolvê-lo. “É importante não ficar dando voltas no problema”, diz Serani. Por exemplo, se você está parado no trânsito e irá se atrasar para um compromisso, algumas maneiras de resolver são tentar uma rota alternativa, ligar para a pessoa que está esperando e avisar que irá se atrasar ou respirar fundo, relaxar e ouvir uma música. “A reação de quem fica dando voltas no problema tende a ser ficar reclamando, o que não leva a nada”, afirma Serani. 

Passo 5– por fim, reconheça os pequenos passos que você deu em direção à resolução do problema, mesmo que não tenha conseguido resolvê-lo completamente. “Celebre o fato de que você tomou uma atitude diante da situação”, diz Serani. Ela diz que muitas pessoas podem não ter sucesso nas primeiras vezes que praticam esse método e ficam estressadas, o que é normal. O conselho é continuar tentando.

Muitas pessoas são atormentadas pelos pensamentos durante a noite, quando estão tentando dormir. Para resolver o problema, Shelton recomenda estipular um prazo para ruminar os pensamentos. 

Diga a você mesmo: “Vou me dar cinco minutos e permitir que meu cérebro vá para onde ele quiser”. Depois disso, pratique alguma atividade relaxante e de autocuidado como tomar um banho ou ouvir música. “Outra estratégia e escrever suas preocupações para que elas saiam do seu cérebro”, diz Shelton. Anote-as assim que elas vierem à sua cabeça.

Pensar demais durante a meditação

Meditação é uma prática comum de autocuidado cujo objetivo é acalmar a mente. Para alguém que pensa demais, isso pode ser especialmente difícil. “Quando perceber que sua mente está divagando durante a meditação, tome consciência disso e se concentre em sua respiração”, diz Shelton. 

Se você é iniciante, comece com 30 segundos de meditação e vá aumentando o tempo gradualmente. Meditar não é algo que todo mundo consegue fazer, segundo Serani. “Se é o seu caso, não se sinta mal com isso. Tente outras atividades que também acalmam a mente, como caminhar ou ouvir música”, aconselha.

Quando procurar ajuda

Se você já está ruminando pensamentos durante semanas ou meses sem parar, é hora de procurar ajuda profissional, diz Serani. Ela diz que isso pode ser um sinal de distúrbio psicológico, como ansiedade. “A ansiedade generalizada é muito comum, principalmente durante o período de pandemia, quando as pessoas estão lidando com muita pressão devido às mudanças em suas vidas”, afirma.

Os excessos de pensamentos também podem ser desencadeados por traumas do passado, ressalta Shelton. “Nesse caso, terapia pode ser uma alternativa para que seus pensamentos não sejam mais ditados por eventos passados, mas baseados na realidade atual”, diz. 

(Texto traduzido. Leia o original, em inglês)

Informações CNN Brasil


Profissionais de saúde seguram frascos da Sputnik V e da Covaxin - Amanda Perobelli/Reuters e Debajyoti Chakraborty / NurPhoto via Getty Images
Profissionais de saúde seguram frascos da Sputnik V e da Covaxin Imagem: Amanda Perobelli/Reuters e Debajyoti Chakraborty / NurPhoto via Getty Images

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), aprovou hoje, durante a 9ª Reunião Extraordinária Pública da Diretoria Colegiada, a importação de quantidades determinadas e o uso em condições controladas das vacinas Covaxin e Sputnik V no Brasil por 4 votos a 1. A avaliação durou aproximadamente 7 horas.

Destaco que fica autorizada a importação excepcional e temporária do seguinte quantitativo, correspondente a doses para imunização de 1% da população nacional, dentro do cronograma enviado pelo Ministério da Saúde: 4 milhões de doses.”Alex Machado Campos, diretor da agência

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Sputnik V

Em caráter excepcional, a Sputnik V teve aprovação de importação em quantidades específicas . Na prática, uma parte do quantitativo de doses da vacina poderá ser importada no primeiro momento para ser utilizada dentro de um estudo de efetividade a ser seguido pelos estados requerentes.

As principais condições para seu uso são:

  1. importação somente de vacinas das fábricas inspecionadas pela Anvisa na Rússia (Generium e Pharmstandard UfaVita);
  2. obrigação de análise lote a lote que comprove ausência de vírus replicantes e outras características de qualidade;
  3. notificação de eventos adversos graves em até 24 horas (veja a lista completa de exigências mais abaixo).

As notificações de eventos adversos serão analisadas pelas áreas de Fiscalização e Monitoramento da Agência.

Todas as responsabilidades e condicionantes vinculados a esta importação visam garantir, com o mínimo de segurança, o bem maior que aqui tutelamos, a saúde. Daí porque entendo ser imprescindível o cumprimento integral pelos requerentes de todos os aspectos aqui destacados.”Alex Campos, diretor relator

Dessa forma, foi autorizado de modo excepcional e temporário a importação de doses suficientes para 1% da população de cada um dos seguintes estados (leia mais abaixo):

Um primeiro pedido de importação e uso da Sputnik V foi negado pelos diretoresem 26 de abril. Pouco depois, os governadores do Consórcio Nordeste encaminharam à Anvisa um pedido de reavaliação sobre a vacina russa, anexando o relatório da Federação Russa ao Ministério da Saúde para sanar dúvidas sobre o imunizante.

Ao total, 17 governadores já adquiriram mais de 66 milhões de doses da Sputnik V, sendo que, caso aprovado o uso emergencial, 37 milhões de doses devem ser entregues ao país ainda neste semestre.

Covaxin

Já para a importação excepcional da Covaxin, foi definida a quantidade de 4 milhões de doses. Durante a reunião, o diretor relator Alex Campos destacou as melhorias feitas na linha de fabricação da Bharat Biotech após a inspeção da Anvisa realizada na fábrica da Índia, em abril deste ano, além da aprovação pela Agência da condução de estudo clínico de fase 3 com a vacina no Brasil.

A autorização também impõe condições (leia mais abaixo):

  1. que todos os lotes destinados ao Brasil tenham sido fabricados após as adequações de Boas Práticas de Fabricação (BPF) implementadas pela fabricante Bharat Biotech;
  2. apresentação de certificado de potência para todos os lotes;
  3. entrega e avaliação pela Anvisa dos dados referentes a dois meses de acompanhamento de segurança do estudo clínico de fase 3;
  4. liberação de todos os lotes quanto aos aspectos de qualidade por análise laboratorial pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fiocruz.

Após o uso das 4 milhões de doses autorizadas, a Agência vai analisar os dados de monitoramento do uso da vacina para poder avaliar os próximos quantitativos a serem importados.

Pelo menos 20 milhões de doses da vacina indiana são previstas em um acordo de aquisição com o governo federal.

Mudanças em dados

O relatório técnico de 53 páginas, que contém as informações sobre o imunizante russo, também chegou a ser entregue à Anvisa no dia 21 de maio pelo Fundo Russo, após pedido dos governadores diante da primeira reprovação da vacina Sputnik V.

Mendes afirmou que “não é possível ignorar as pendências” apontadas na última avaliação e que a equipe técnica do setor observou uma mudança nos dados sobre o adenovírus replicante, ponto mais polêmico da vacina.

“O método só é considerado válido se passa por uma série de técnicas para que seja expressado e posso mostrar sua robustez. Então, a validação não foi descrita nessas metodologias internas e também não descreve se existe um acordo com os guias reconhecidos internacionalmente”, justificou Mendes.

O coordenador argumentou que apenas um subgrupo foi testado, o que colocaria em xeque os resultados apresentados.

“Não apresenta o tempo máximo de resultados disponíveis após o esquema de vacinação completo. Não existe descrição sobre os ensaios utilizados para resposta de avaliação imune e como foram realizadas as validações desses ensaios. Também não há considerações sobre o poder estatístico aplicado nos resultados desse estudo”, afirmou Mendes.

Ana Carolina Araújo, gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária, que também apresentou análise técnica, destacou que a agência tentou, mas não conseguiu visitar o Instituto Gamaleya, na Rússia, para analisar a produção da Sputnik.

“À época, nós não conseguimos fazer a visita, ela não foi autorizada. E, por isso, não foi possível verificar a existência dos padrões, suas caracterizações, as instalações, discutir os parâmetros críticos do produto”, afirmou Araújo.

Veja lista completa de obrigações a serem cumpridas para a importação da Sputnik

I – Todos os lotes a serem destinados ao Brasil devem ser provenientes das plantas produtivas inspecionadas pela Anvisa: Generium e Pharmstandard UfaVita.

II – Todos os lotes a serem destinados ao Brasil devem vir acompanhados dos certificados de análise da etapa de concentrado da vacina e do produto acabado, demonstrando a ausência de adenovírus replicante (RCA).

III – Todos os lotes a serem destinados ao Brasil devem vir acompanhados dos laudos de esterilidade microbiológica.

IV – A vacina deverá ser utilizada apenas na imunização de indivíduos adultos ? 18 anos e < 60 anos.

V – A vacina não deverá ser utilizada em gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades.

VI – Os lotes das vacinas importadas somente poderão ser destinados ao uso após análise laboratorial e liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fiocruz.

VII – O requerente deverá registrar a execução de todas as obrigações previstas na RDC 476/2021 e reforçadas neste Voto. Tais registros deverão ser apresentados à Anvisa sempre que solicitados.

VIII – O requerente deverá considerar no plano de imunização as ações necessárias para evitar os erros programáticos de trocas entre os dois componentes da vacina, devendo haver monitorização e ações contínuas para minimizar o risco e os danos.

IX – O requerente deverá adotar ações de mitigação de risco considerando as diferenças de informações e formatos entre as embalagens, rótulos e bulas originais em comparação com as diretrizes regulatórias nacionais.

X – O requerente deverá disponibilizar às unidades de saúde as informações de rótulos e bulas, que sejam importantes para o uso correto do produto, no idioma português. Destaca-se que todas as indicações, contraindicações e restrições de uso constantes neste Voto deverão estar refletidas no documento a ser disponibilizado.

XI – Todos os lotes da vacina a ser fornecida devem atender às condições aprovadas pela autoridade sanitária internacional.

XII – O requerente deverá distribuir e utilizar a vacina em condições controladas com condução de estudo de efetividade, com delineamento acordado com a Anvisa e executado conforme as Boas Práticas Clínicas, de acordo com o sugerido pelo Consórcio Nordeste.

XIII – Os eventos adversos graves devem ser comunicados à Anvisa em até 24 horas, por meio do sistema VigiMed ou e-SUS Notifica. Os demais eventos adversos e as queixas técnicas devem ser notificados em até 5 (cinco) dias de seu conhecimento. As queixas técnicas devem ser notificadas pelo sistema Notivisa.

XIV – O requerente deverá encaminhar à Anvisa, mensalmente, relatório de avaliação benefício-risco da vacina, contendo resultados de segurança e efetividade de cada lote importado, detalhado, segundo as boas práticas de farmacovigilância.

XV – O requerente deverá acompanhar diariamente alertas internacionais de segurança da vacina Sputnik V emitidos pelos países que estão utilizando a vacina e comunicar imediatamente à Anvisa em caso de alertas de segurança emitidos por outras autorizadas sanitárias internacionais.

XVI – O requerente deverá compartilhar o mapa de distribuição dos lotes e respectivos resultados de controle de qualidade com as áreas da Anvisa ligadas ao pós- mercado, a fim de agilizar as medidas de suspensão do uso frente a eventuais riscos identificados.

XVII – A vacina deverá ser distribuída apenas a centros de vacinação vinculados aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

XVIII – As seguintes contraindicações deverão ser consideradas na imunização: hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula, gravidez, uso por lactantes, menores de 18 anos, mulheres em idade fértil que desejam engravidar nos próximos meses, ter recebido outra vacina contra Covid-19, febre, HIV, hepatite B ou C, antecedentes de qualquer vacinação nas quatro semanas anteriores à potencial data de vacinação, ter recebido imunoglobulinas ou hemoderivados há três meses antes da potencial vacinação, tratamentos com imunossupressores, citotóxicos, quimioterapia ou radiação há 36 meses antes da potencial vacinação, terapias com biológicos incluindo anticorpos anticitocinas e outros anticorpos, enfermidades graves ou não controladas (cardiovascular, respiratória, gastrointestinal, neurológica, insuficiência hepática, insuficiência renal, patologias endócrinas) e antecedentes de anafilaxia (segunda dose da vacina).

XIX – O requerente deverá demandar aos fabricantes Generium e UfaVita a avaliação do processo fabril e a proposição de alguma medida adicional de mitigação do risco decorrente da ausência da validação da etapa de filtração esterilizante. Esses documentos deverão ser apresentados à Anvisa previamente ao Licenciamento de Importação (LI) e deverão ser analisados e concluídos como adequados pela área técnica previamente ao deferimento do LI.

XX – O requerente deverá apresentar o relatório final de validação do processo de fabricação do insumo farmacêutico ativo biológico ou declaração da autoridade russa de que verificou e aprovou tal documento.

XXI – O requerente deverá apresentar, para adequação das Práticas Assépticas e Teste de Esterilidade da UfaVita, os registros dos treinamentos dos operadores, bem como vídeos demonstrando a execução das atividades críticas nas áreas limpas, indicando que os procedimentos de trabalho foram efetivamente corrigidos e não representam risco de contaminação ao produto. Tais documentos podem ser apresentados diretamente à Anvisa para análise e aprovação previamente ao deferimento do LI ou por meio de declaração da autoridade russa de que os verificou e aprovou.

XXII – O requerente deverá apresentar os relatórios de validação de métodos analíticos para os testes de RCA, PCR para identidade dos adenovírus e Elisa para imunogenicidade em camundongos. Tais relatórios podem ser apresentados conjuntamente com a documentação a ser enviada ao INCQS.

Os condicionantes e responsabilidades deverão constar em Termo de Compromisso a ser celebrado entre a Anvisa e o requerente.

Além do cumprimento dessas condicionantes, os governadores terão as seguintes obrigações, previstas na RDC 476/2021:

De acordo com a RDC 476/2021, são obrigações do importador:

I – responsabilizar-se pela qualidade, eficácia e segurança da vacina a ser importada;

II – assegurar e monitorar as condições da cadeia de transporte;

III – assegurar que a vacina importada esteja com o prazo de validade vigente;

IV – estabelecer mecanismos para garantir condições gerais e manutenção da qualidade da vacina importada e o seu adequado armazenamento;

V – assegurar o monitoramento contínuo da temperatura de conservação e transporte, durante o trânsito internacional, desde o momento do embarque até a chegada ao local de armazenamento do importador e notificar à Anvisa, imediatamente, caso tenha ocorrido excursão de temperatura que possa comprometer a qualidade do produto;

VI – responsabilizar-se pela avaliação das excursões de temperatura que venham a ocorrer durante o transporte dos produtos importados;

VII – prestar orientações aos serviços de saúde sobre uso e cuidados de conservação dos produtos importados, assim como aos pacientes sobre como notificar as queixas técnicas e eventos adversos a eles relacionados;

VIII – criar mecanismos para a realização do monitoramento pós-distribuição e pós-uso da vacina importada e para que os casos de queixas técnicas e eventos adversos identificados sejam informados à Anvisa, por meio dos sistemas de informação adotados;

IX – responsabilizar-se pelo recolhimento do produto importado quando determinado pela Anvisa ou quando houver indícios suficientes ou comprovação de desvio de qualidade, que possa representar risco à saúde;

X – informar aos pacientes que a vacina para Covid-19 não possui registro e nem autorização temporária para uso emergencial, em caráter experimental, concedido pela Anvisa e que o referido produto apenas possui aprovação em agência regulatória sanitária estrangeira; e

XI – apresentar a documentação requerida ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), nos termos da Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 73, de 21 de outubro de 2008.

Veja lista completa de obrigações a serem cumpridas para a importação da Covaxin

I – Todos os lotes a serem destinados ao Brasil devem ter sido fabricados após as adequações de Boas Práticas de Fabricação (BPF) implementadas pela fabricante Bharat Biotech, conforme relatório de ação corretiva e preventiva (Corrective and Preventive Action – CAPA) apresentado à Anvisa.

II – Todos os lotes a serem destinados ao Brasil devem vir acompanhados dos certificados de análise atestando a realização de teste de potência.

III – Todos os lotes a serem destinados ao Brasil devem vir acompanhados dos laudos de esterilidade microbiológica.

IV – A vacina deverá ser utilizada apenas na imunização de indivíduos adultos ? 18 anos e < 60 anos.

V – A vacina não deverá ser utilizada em gestantes, puérperas, lactantes e indivíduos com comorbidades.

VI – Os lotes das vacinas importadas somente poderão ser destinados ao uso após análise laboratorial e liberação pelo INCQS.

VII – O requerente deverá registrar a execução de todas as obrigações previstas na RDC 476/2021 e reforçadas neste Voto. Tais registros deverão ser apresentados à Anvisa sempre que solicitados.

VIII – O requerente deverá adotar ações de mitigação de risco considerando as diferenças de informações e formatos entre as embalagens, rótulos e bulas originais em comparação com as diretrizes regulatórias nacionais.

X – O requerente deverá disponibilizar às unidades de saúde as informações de rótulos e bulas, que sejam importantes para o uso correto do produto, no idioma português. Destaca-se que todas as indicações, contraindicações e restrições de uso constantes neste Voto deverão estar refletidas no documento a ser disponibilizado.

XI – Todos os lotes da vacina a serem fornecidos devem atender às condições aprovadas pela autoridade sanitária internacional.

XII – Os eventos adversos graves devem ser comunicados à Anvisa em até 24 horas, por meio do sistema VigiMed ou e-SUS Notifica. Os demais eventos adversos e as queixas técnicas devem ser notificados em até 5 (cinco) dias de seu conhecimento. As queixas técnicas devem ser notificadas pelo sistema Notivisa.

XIII – O requerente deverá encaminhar à Anvisa, mensalmente, relatório de avaliação benefício-risco da vacina, contendo resultados provenientes do monitoramento ativo do uso da vacina, com conclusão sobre segurança e efetividade de cada lote importado, detalhado, segundo as boas práticas de farmacovigilância.

XIV – O requerente deverá acompanhar diariamente alertas internacionais de segurança da vacina Covaxin emitidos pelos países que estão utilizando a vacina e comunicar imediatamente à Anvisa em caso de alertas de segurança emitidos por outras autoridades sanitárias internacionais.

XV – O requerente deverá compartilhar o mapa de distribuição dos lotes e respectivos resultados de controle de qualidade com as áreas da Anvisa ligadas ao pós- mercado, a fim de agilizar as medidas de suspensão do uso frente a eventuais riscos identificados.

XVI – O requerente deverá apresentar periodicamente à Anvisa os dados de estabilidade da vacina na medida em que forem sendo obtidos.

XVII – O requerente deverá apresentar à Anvisa o relatório completo do estudo de fase 3, assim que disponível.

XVIII – O requerente deverá monitorar ativamente os eventos adversos de interesse especial, principalmente aqueles com potencial de serem induzidos pelo uso do novo adjuvante, como reações autoimunes.

XIX – A vacina só poderá ser utilizada no Brasil após entrega e avaliação pela Anvisa dos dados referentes a dois meses de acompanhamento de segurança do estudo clínico de fase 3.

XX – A vacina deverá ser distribuída apenas a centros de vacinação vinculados aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

XXI – As seguintes contraindicações deverão ser consideradas na imunização: hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula, gravidez, uso por lactantes, menores de 18 anos, mulheres em idade fértil que desejam engravidar nos próximos meses, ter recebido outra vacina contra Covid-19, febre, HIV, hepatite B ou C, antecedentes de qualquer vacinação nas 4 semanas anteriores à potencial data de vacinação, ter recebido imunoglobulinas ou hemoderivados há 3 meses antes da potencial vacinação, tratamentos com imunossupressores, citotóxicos, quimioterapia ou radiação há 36 meses antes da potencial vacinação, terapias com biológicos incluindo anticorpos anticitocinas e outros anticorpos, enfermidades graves ou não controladas (cardiovascular, respiratória, gastrointestinal, neurológica, insuficiência hepática, insuficiência renal, patologias endócrinas), antecedentes de anafilaxia (segunda dose da vacina).

Informações UOL


Neste sábado, 5, além da vacinação na UniFTC para profissionais de imprensa, acima de 40 anos, a Secretaria Municipal de Saúde também vai aplicar a segunda dose da vacina na Unidade Básica de Saúde Caseb 1, das 8h às 12h.

A imunização é para as pessoas que estão no período recomendado, mediante apresentação da caderneta de vacinação, comprovando que recebeu a primeira dose.

Também deve ser apresentado RG, CPF e comprovante de residência no nome da pessoa a ser vacinada, de pai ou mãe ou com alguma comprovação de vínculo. Se for aluguel, um documento que comprove a locação.

Ascom/SMS


A impossibilidade de visitas aos pacientes devido à Covid-19 inspirou a criação de alternativas capazes de aproximar pacientes e familiares. É com o objetivo de proporcionar um atendimento humanizado que a equipe do Hospital de Campanha de Feira de Santana (HCFS), gerido pela S3 Gestão em Saúde, recorre à tecnologia. Através da realização de videochamadas, os pacientes podem aproveitar o momento para ficarem mais próximos dos entes queridos, mesmo estando isolados.

De acordo com a psicóloga, Karol Souza, a iniciativa é muito importante. “Geralmente o fluxo das visitas virtuais é realizado pela equipe de psicologia, eventualmente pode ser realizado pelas assistentes sociais. É uma maneira de permitir que os pacientes se comuniquem diretamente com a família, ajuda a reduzir a saudade, a ansiedade, o sofrimento e a angústia por estarem fora do seio familiar, por estarem fora das atividades rotineiras”, pontuou.

As chamadas de vídeo duram entre cinco a dez minutos, acontecem todos os dias e a equipe também utiliza o envio de áudios através de aplicativos de bate-papo, iniciativa que acaba sendo muito eficaz principalmente para os pacientes que estão intubados. A tecnologia beneficia não só os pacientes e familiares, mas também toda rede de apoio hospitalar que se envolve e vivencia o cenário diário das pessoas acometidas pelo coronavírus.

O Hospital de Campanha de Feira de Santana completa um ano de funcionamento nesta sexta-feira, 4, e mais de 900 pessoas já receberam alta.

Fonte: Ascom S3 Gestão em Saúde


Marca foi atingida hoje, segundo o Ministério da Saúde

Servidor da Fiocruz prepara vacina de Oxford/AstraZeneca para a primeira aplicação no Brasil.

O Brasil ultrapassou hoje (2) a marca de 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 distribuídas.

A expectativa para o mês de junho, segundo o Ministério da Saúde, é distribuir 40 milhões de doses de imunizantes, um recorde até o momento. Em maio, foram entregues a estados e municípios 33 milhões de doses das vacinas disponíveis no país.

O Ministério da Saúde disse ainda que 600 milhões de doses de vacinas covid-19 já foram encomendadas e que a maior parte dos imunizantes deve chegar até o fim do ano. “A quantidade é suficiente para imunizar toda a população acima de 18 anos de idade”, informou a pasta.

O ministério ressaltou ainda o fato de o país ter condições de iniciar a produção da vacina AstraZeneca com insumos 100% nacionais. Ontem (1º) a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou contrato de transferência de tecnologia com a AstraZeneca para a produção do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima para a produção dos imunizantes, no Brasil.

“Esse é um importante passo rumo à autossuficiência e à soberania produtiva da vacina. Essa conquista nos posiciona estrategicamente na luta contra a pandemia”, disse o Ministério da Saúde.

O 1º lote de doses da Oxford/AstraZeneca foi importado. Em seguida, a Fiocruz passou a fazer o envase e a finalização do processo a partir do recebimento do IFA vindo do exterior (China).

De acordo com a fundação, a estrutura de fabricação já recebeu certificado de boas práticas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A fase seguinte é o treinamento e a preparação do IFA a ser produzido no Brasil.

Informações Agência Brasil


Especialista falou dos problemas psicológicos agravados com a pandemia

Rosana Alves Foto: Pleno.News

A neurocientista e psicóloga Rosana Alves concedeu uma entrevista ao portal Pleno.News na qual abordou diversos assuntos, como, por exemplo, ser feliz em tempos de pandemia, os efeitos e consequências do isolamento social e saúde mental. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.

Defensora do diálogo entre ciência e religião, Rosana Alves é neurocientista, formada em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), além de mestre e doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com 3 pós-doutorados em Neurociências. Com vasta experiência, a profissional também é escritora.

Em 2019, ela lançou o livro A Neurociência da Felicidade, disponível em ebook e audiobook. Especialista no assunto felicidade e funcionamento do cérebro, Rosana Alves é uma das maiores referências dentro e fora do país.https://www.youtube.com/embed/oFtX4ogdKtc?feature=oembed

Como ficar bem, como ficar feliz durante esse tempo tão incerto e que a gente não sabe quando vai acabar?
Primeiro, temos que entender que são tempos difíceis mesmo! Saber que estamos sendo e ainda seremos impactados por esse vírus, por essa pandemia. O primeiro passo é não ignorar o sofrimento, mas também não o colocar em um lugar de destaque, com um “vamos viver então” ou “vamos mergulhar nesta dor”. Não se ignorar que o sofrimento existe. É um tempo de vulnerabilidade. Esses fatores que têm nos envolvido: a incerteza, a morte, a doença, a crise econômica que chegou para muita gente. São problemas reais. Então, temos que olhar para problemas reais e criar estratégias para lidar com eles.

Ainda sobre a pandemia, uma das consequências disso foi a mudança na rotina. As pessoas precisam ficar em casa. Muitas pessoas ainda estão trabalhando de casa. Essa falta de convívio, de socialização, pode ser prejudicial à saúde? E de que forma?
Pode! Nós somos seres sociais. O isolamento social pode ter uma consequência absurda, negativamente falando, para a nossa saúde mental.

Foi publicado um trabalho no Reino Unido mostrando que os jovens e adolescentes foram os mais afetados emocionalmente com a crise [decorrente da pandemia], e um dos motivos foi o isolamento social. Dos entrevistados, 75% apresentavam características de depressão.

Mesmo dentro de casa, nós temos que manter um bom relacionamento com quem está nela e criar estratégias, mesmo que à distância, para estar com quem a gente ama: participar de um aniversário virtual, manter uma rotina. A falta de rotina, agregada ao isolamento social, pode piorar muito os nossos quadros emocionais. Aqueles que já tinham algum transtorno podem ter o quadro agravado, e muita gente que jamais manifestaria um transtorno mental, pode, neste momento, ter um por conta deste momento de tamanha vulnerabilidade.

Você tocou em um assunto bastante comentado hoje: a saúde mental. Durante a pandemia, o número de pessoas com depressão e com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) aumentou muito. Muita gente tem vergonha de dizer que tem problemas, de procurar ajuda e não sabe como lidar com isso. Como essas pessoas podem lidar com tal situação no momento ou evitar que chegue a um quadro desses e manter a felicidade?
Penso que qualquer alteração que você perceba que veio e está persistindo por uma semana, duas, três semanas, já deve ser um alerta para procurar ajuda seja para conversar com alguém que tenha capacidade, para trazer um suporte, ou seja para procurar ajuda profissional.

O que eu digo a muitos que têm vergonha de procurar ajuda é que, primeiro, precisam pensar que o sofrimento mental não é motivo de vergonha. É uma condição inerente ao ser humano desde que o pecado entrou no mundo. E também [oriento] que eles aproveitem a onda da pandemia e o fato de todo mundo estar vulnerável, de todo mundo estar falando da sua ansiedade, da sua depressão, e procurem um psicólogo – mesmo que seja uma questão que já estava presente ou algo do tipo: “Eu não estou conseguindo lidar bem com a pandemia, então vou procurar uma ajuda”. Quanto antes a pessoa for procurar ajuda, mais fácil será para ela lidar com esses desafios.

Quem teve o seu quadro agravado [pelo isolamento/pela pandemia] talvez precise voltar ao médico, dar uma olhada se a medicação está correta etc. E quem teve isso desencadeado agora, a indicação é a mesma: procure ajuda!

Informações Pleno News


Remédio teve 100% de eficácia contra covid em testes, diz empresa israelense
Foto: Reprodução

A empresa de biotecnologia israelense Bonus BioGroup disse ter tido 100% de sucesso na recuperação de pacientes graves internados com covid-19 que receberam seu medicamento, chamado de MesenCure. Segundo o grupo, 10 pessoas que desenvolveram a versão grave da doença deixaram o hospital, em média, um dia depois de iniciarem o tratamento com o remédio.

Os resultados preliminares do ensaio clínico de fase I/II foram apresentados na última semana em uma conferência internacional em Nova Orleans, nos Estados Unidos.

O CEO e diretor da empresa, Shai Meretzki, disse ao jornal Jerusalem Post que sua equipe está trabalhando na publicação desses resultados em um jornal especializado, para ser revisado por pares.

Segundo o Poder360, o MesenCure usa células estromais mesenquimais (MSCs) isoladas do tecido adiposo de doadores saudáveis. Essas células são capazes de reduzir inflamações e aliviar sintomas respiratórios em pacientes infectados com o Sars-CoV-2, coronavírus responsável pela covid-19.

Meretzki explicou que muitas das mortes de pacientes com covid-19 são em decorrência do aumento na produção de moléculas inflamatórias, que resultam na chamada “tempestade de citocinas”. Esse fenômeno é uma resposta imunológica excessiva do organismo humano e pode causar, entre outras coisas, a falência múltipla de órgãos.

As células estromais mesenquimal presentes no MesenCure atuariam para neutralizar essa “tempestade de citocinas”. O medicamento pode ainda ser usado em outros tipos de doenças que resultam em inflamações semelhantes.

“Até agora, os resultados do tratamento com o medicamento MesenCure são extremamente impressionantes”, disse Shadi Hamoud, principal investigador do ensaio clínico e vice-diretor do Departamento de Medicina Interna do Rambam Health Care Campus, em Haifa, onde os testes estão sendo feitos.Q

Segundo ele, os 10 pacientes que receberam o medicamento têm entre 45 e 75 anos, a maioria (90%) tinha comorbidades e todos estavam internados com sintomas graves da doença.

Os pesquisadores acompanharam os pacientes por 30 dias depois do início do tratamento. Um deles morreu, mas não em decorrência da covid-19. Segundo o CEO da empresa, esse paciente tinha uma doença grave preexistente.
Os dados mostram que, nos 5 primeiros dias de tratamento, houve redução de 40% na inflamação pulmonar –de 55% para 15%. Um mês depois, a inflamação pulmonar atingiu 1%.

Os pacientes ainda apresentaram melhora significativa da função respiratória. A saturação de oxigênio no sangue aumentou para 95%.

Na próxima fase de testes clínicos, o medicamento será administrado em 50 pacientes. Devido ao baixo nível de novos casos de covid-19 em Israel, a empresa solicitou a aprovação para realizar o teste na Europa.

A empresa divulgou uma imagem comparando um pulmão saudável, um de de um paciente com pneumonia e um de uma pessoa tratada com o  MesenCure para mostrar que o medicamento é eficaz em diminuir a inflamação no órgão.

Informações Bahia Notícias


Foto: Ministério da Saúde

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que enviará 5,1 mil concentradores de oxigênio para auxiliar as unidades de saúde com pacientes internados com covid-19 no Norte e Nordeste do país. Queiroga encontra-se em Pernambuco, estado que, segundo ele, receberá 148 aparelhos até o dia 10 de junho.

“Estamos visitando a região, pois sabemos que há ameaça de colapso no sistema de saúde, sobretudo em função do insumo oxigênio. O ministério já providenciou para essas regiões 5.100 concentradores de oxigênio. Para Pernambuco, serão 148 concentradores”, disse o ministro.

Falta de oxigênio
Perguntado sobre se há risco de colapso por falta de oxigênio, mesmo após o envio desses concentradores, Queiroga disse que o governo trabalha para que isso não aconteça. “Só que lidamos com a imprevisibilidade biológica porque esse vírus sofre mutação e pode ter variantes que podem ter comportamento biológico diferente, o que leva pressão maior para o sistema de saúde. Mas as autoridades sanitárias estão empenhadas para que não haja falta de oxigênio”, acrescentou.

Queiroga, no entanto, ressaltou que distribuição e logística de oxigênio “é questão complexa”, uma vez que o gás é distribuído não apenas na forma líquida, mas também em cilindros, forma mais comumente adotada nos municípios de menor porte. “Há carência de cilindros [em municípios], mas estamos apoiando as secretarias municipais de saúde para que não haja falta de cilindros”, disse Queiroga ao destacar ser preciso aprimorar a logística, para esse tipo de transporte. .

Compra de vacinas
Sobre as ações do governo visando à compra de vacinas, Queiroga disse que a carência de vacina é mundial. “Mas no mês de junho teremos garantidos mais de 40 milhões [de doses de vacinas] a serem distribuídas. Em junho teremos uma marca importante, que é de [atingir um total de] 100 milhões [de doses] distribuídas para o país inteiro”, acrescentou.

“Só com a Pfizer, temos um contrato de 200 milhões de doses de vacinas. Agora, em 1º junho, assinaremos acordo de transferência de tecnologia entre a indústria Astrazênica e a Fiocruz, colocando o Brasil na vanguarda de países que tem capacidade com autonomia de produzir vacinas. Há também negociações com outras farmacêuticas para buscarmos antecipar doses. Agora, é um contexto que não é simples porque é uma emergência em saúde pública internacional”, completou.

Agência Brasil


Fachada do edifício sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Foto: Marcelo Camargo

O uso indiscriminado de paracetamol para alívio de dores e febre após a vacinação contra covid-19 pode levar a eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa e morte. O alerta é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com a Agência, o paracetamol deve ser usado com cautela, “sempre observando a dose máxima diária e o intervalo entre as doses, conforme as recomendações contidas na bula, para cada faixa etária”.

A Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária recomenda aos profissionais de saúde e à população que notifiquem à Anvisa os casos de reações indesejadas após o uso do medicamento.   

As principais reações observadas após a vacinação contra covid-19 são febre e dores de cabeça e no corpo, que variam de leves a moderadas. Mas é bom lembrar que esses efeitos devem desaparecer em poucos dias.

Notificação

A ocorrência de quaisquer efeitos indesejados após a utilização de paracetamol e de outros medicamentos deve ser imediatamente registrada por meio do VigiMed, sistema da Anvisa destinado às notificações de eventos adversos, tanto por cidadãos quanto por serviços de saúde. Já as suspeitas de desvios de qualidade (queixas técnicas) referentes a fármacos em instituições de saúde devem ser registradas por meio do Notivisa

A Anvisa orienta ser de suma importância que a notificação contenha um conjunto de informações, como a identificação detalhada do medicamento suspeito, dados do fabricante, concentração e lote, bem como a dose e o seu tempo de uso. 

Atenção ao uso correto 

De acordo com a Gerência-Geral de Monitoramento, o paracetamol vem sendo utilizado para aliviar sintomas de eventos adversos pós-vacinais, como febre e dores de cabeça. Entretanto, a utilização incorreta pode causar eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa com desfecho fatal, quando o uso é prolongado ou acima da dose máxima diária.

Deve-se ter em mente que para qualquer medicamento existe um risco associado ao seu consumo. Por isso, é fundamental que o produto seja utilizado de forma correta, seguindo as recomendações da bula e as orientações dos profissionais de saúde. 

Recomendações

Confira abaixo as informações sobre a dose máxima diária de paracetamol para cada faixa etária, conforme a bula do medicamento: 

Adultos e crianças acima de 12 anos: dose máxima de 4 gramas em um dia. 

Crianças entre 2 e 11 anos: não devem ser utilizados mais de 50-75 mg/kg em um dia (24 horas).

Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos ou com menos de 20 kg: consulte o médico antes de usar.

Para mais informações sobre as recomendações de uso dos medicamentos, consulte a bula disponível no Bulário Eletrônico da Anvisa

Agência Brasil com informações da Anvisa


Professora cheia de expectativa, Fabiana Moreira, de 37 anos, contava os minutos para tomar a primeira dose contra a Covid-19. Como integrante do grupo de trabalhadores da Educação, acima de 30 anos, ela fez parte dos vacinados na UniFTC, nesta segunda-feira, 24.

“A gente toma essa primeira dose e já fica feliz, uma sensação muito boa. Quando chegar em casa vou marcar no calendário o dia da próxima dose”, disse a professora.

Além deste público-alvo, nascidos em 1964, sem comorbidades, trabalhadores da Limpeza Pública e do Transporte Rodoviário – ambos a partir de 30 anos – e pessoas com comorbidades, a partir de 18 anos, também foram vacinados.

Antes mesmo de abrir os portões, a fila quilométrica já formada foi sendo reduzida pela agilidade dos profissionais de saúde na vacinação, distribuídos em 24 postos de imunização que garantiram o atendimento do público. Mais de 2,7 mil pessoas foram vacinadas até a metade do dia com a vacina da Pfizer. A programação segue até 17h.

O secretário de Saúde, Marcelo Britto, acompanhou todo o processo de imunização e explicou a necessidade de centralizar as vacinas na UniFTC.

“Estamos utilizando uma vacina com características especiais e que precisa de rapidez na aplicação em comparação às outras, pois precisa ser diluída. Neste momento, a nossa equipe está totalmente preparada, porém nas próximas remessas existe a possibilidade de a campanha ser descentralizada”, disse o titular da Saúde.

Secom

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