Uma sondagem realizada pelo projecto brasileiro Exame/Ideia indica que o actual Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, conta com 30% das intenções de voto para as eleições de 2022, na primeira volta.
A previsão indica também que Luiz Inácio Lula da Silva, ex-Presidente do Brasil, apresenta 18% das intenções de voto e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro conta com 10%. Além disso, o político Ciro Gomes, do Partido Democrático Trabalhista, apresenta 9%, Luciano Huck, apresentador de televisão, com 5%, e ainda João Doria, governador de São Paulo, com 4%.
No caso de um confronto num segundo turno, Sergio Moro seria o candidato com mais oportunidade de enfrentar Bolsonaro. O ex-ministro aparece com 35% das intenções de voto e o Presidente com 41%.
Já contra Lula da Silva, ex-Presidente do Brasil, Bolsonaro receberia 43% das preferências, contra 33% do candidato do Partido dos Trabalhadores (PT).
Contra o governador de São Paulo, o Presidente tem uma vantagem maior: 42% das intenções de voto vs. 21% de Doria.
A pesquisa também estratificou os votos por escolaridade e região. Bolsonaro vence em todos os cenários, de acordo com a sondagem. Por região, a maior margem é registada no Norte (38%), no Centro-Oeste (35%) e no Nordeste (31%).
O Exame/Ideia é um projecto que une a Exame Research, braço de análise de investimentos da Exame, e o instituto de pesquisa especializado em opinião pública Ideia. A sondagem foi realizada com 1200 pessoas, por telefone, em todas as regiões do país, entre os dias de 5 e 8 Outubro.
O governo federal lançou hoje (9) o plano de ação do programa Abrace o Marajó, com 110 ações previstas até 2023. O documento abrange ações de 16 ministérios, em iniciativas voltadas à geração de empregos e melhoria da dignidade, da educação e da saúde da população da Ilha de Marajó, no Pará.
A primeira fase do projeto, coordenado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, está orçada em R$ 1 bilhão e, até 2023 devem ser investidos R$ 4 bilhões na região. A cerimônia de lançamento aconteceu em Breves, município localizado na ilha, e contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama Michelle Bolsonaro, de ministros de estado e autoridades locais.
“O que nós fazemos não é virtude, é obrigação, nós devemos atendê-los nos momentos mais difíceis”, disse Bolsonaro. O programa foi criado em março deste ano para buscar o desenvolvimento socioeconômico dos 16 municípios que compõem a Ilha de Marajó e algumas ações já estão em andamento.
Uma das medidas anunciadas hoje é a parceria entre o Ministério da Mulher e a Caixa Econômica Federal para que equipe da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos ocupe um espaço nas agências-barco da Caixa visando levar à população ribeirinha os serviços do Disque 100 e Ligue 180, canais de denúncias de violações de direitos humanos e de violência contra a mulher. O acordo de cooperação tem duração de 24 meses e pode ser prorrogado.
Atendimento bancário
As agências-barco preenchem a necessidade de atendimento bancário de populações que vivem na região amazônica. Além da Agência-Barco Ilha do Marajó, que navega por diversos municípios do Pará, a Caixa possui a Agência-Barco Chico Mendes, que percorre cidades do Amazonas.
Os barcos fazem uma viagem por mês, partindo de seus locais de origem, e ficam, em média, dois dias em cada localidade. Possuem os mesmos serviços de uma agência convencional em terra, além do mesmo horário de funcionamento. Iniciativa semelhante também é desenvolvida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que também oferece serviços previdenciários em barcos na região.
Agora, essas comunidades poderão ser acolhidas pelos servidores do ministério. Segundo a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, um dos objetivos da ação é proteger mulheres e crianças contra a violência doméstica e a exploração sexual infantil.
Além disso, o ministério fará a doação de cestas de alimentos e de itens de higiene por meio da Operação Pão da Vida, que promove a segurança alimentar e apoio institucional à população marajoara durante a pandemia. A meta é entregar 96 mil cestas em todas as localidades do arquipélago. Cerca de 28,5 mil já foram entregues e mais de 200 mil itens de higiene foram doados.
Outras ações
O Plano de Ação 2020-2023 para o Abrace o Marajó prevê ainda a implantação de rede de comunicação para levar banda larga e conectividade 4G e 5G a todo o arquipélago. A iniciativa será concretizada por meio de uma parceria do Ministério das Comunicações e do governo do Pará.
Por meio do programa Mais Luz para a Amazônia, o Ministério de Minas e Energia também vai disponibilizar o serviço público de energia elétrica nas comunidades isoladas do Marajó por meio da instalação de sistemas fotovoltaicos de captação de energia solar. A medida deve beneficiar 42 mil pessoas.
Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Abrace o Marajó prevê a modernização das 16 prefeituras do arquipélago. O objetivo é aprimorar os meios de atendimento ao cidadão, às empresas e das obrigações não financeiras junto aos governos federal e estadual. A previsão é que a iniciativa seja entregue em 2022.
O Marajó é o maior arquipélago fluvio-marítimo do planeta, formado por 2,5 mil ilhas e ilhotas. Lá se concentram o maior rebanho de búfalos do país e a maior produção de açaí do mundo. Apesar disso, oito dos seus municípios estão na lista daqueles com pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil.
Informações: Agência Brasil
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (8) apontou a influência de padrinhos políticos no apoio aos candidatos à Prefeitura de São Paulo nas eleições deste ano. A rejeição da associação aos nomes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), do governador João Doria (PSDB) e do ex-presidente Lula (PT) foi maior do que o apoio.
No primeiro turno das eleições, Bolsonaro declarou apoio a Celso Russomanno (Republicanos). Já João Doria (PSDB) é padrinho político de Bruno Covas (PSDB) e o ex-presidente Lula apoia o candidato petista Jilmar Tatto.
Veja a respostas dos entrevistados sobre os apoios de:
Presidente Jair Bolsonaro:
Levaria a escolher esse candidato com certeza: 16%
Talvez faça votar no candidato: 18%
Não votaria de jeto nenhum em um candidato apoiado por ele: 63%
Outras respostas: 2%
Não sabe: 1%
Governador João Doria:
Levaria a escolher esse candidato com certeza: 11%
Talvez faça votar no candidato: 25%
Não votaria de jeto nenhum em um candidato apoiado por ele: 60%
Outras respostas: 2%
Não sabe: 2%
Ex-presidente Lula:
Levaria a escolher esse candidato com certeza: 21%
Talvez faça votar no candidato: 23%
Não votaria de jeto nenhum em um candidato apoiado por ele: 54%
Outras respostas: 1%
Não sabe: 1%
Informações: G1
Dos 5.568 municípios que escolherão prefeitos nas eleições deste ano, em 3.383 (61% do total) os atuais gestores concorrerão à reeleição. Outros 1.015 prefeitos poderiam concorrer por estar no primeiro mandato, mas desistiram de tentar um novo mandato. Os dados fazem parte de levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
O primeiro turno nas eleições será realizado no dia 25 de outubro e o segundo turno, no dia 29 de novembro. As datas originais eram 4 de outubro e 25 de outubro, mas foram adiadas pelo Congresso Nacional por causa da pandemia de covid-19.
Ao todo, 19.164 candidatos concorrerão ao cargo de prefeito. Dos atuais prefeitos, 4.398 (79%) estão em seu primeiro mandato e poderiam concorrer a um novo período, mas 1.015 desistiram.
O levantamento mostra que o percentual de candidatos à reeleição caiu após um período de estabilidade. Em 2016, dos 2.407 candidatos à reeleição, 1.191 se reelegeram (49,48%). Em 2012, dos 2.418 que tentaram a reeleição, 1.512 se reelegeram (62,53%). Na eleição anterior, em 2008, 3.361 prefeitos buscaram a reeleição e desses, 2.101 voltaram ao cargo (62,51%).
Nesses 3.383 municípios onde haverá disputa por reeleição, os candidatos estarão concorrendo aos votos de 88,3 milhões de eleitores. A soma da população dessas cidades é de 123,3 milhões de pessoas.
“Isso demonstra que, em uma parcela bastante significativa do Brasil, os atuais gestores colocam de novo o seu nome na disputa por entender que fizeram uma boa gestão. Temos que aguardar os resultados para saber se essas candidaturas terão êxito”, diz a confederação.
Capitais
Os prefeitos de 13 capitais brasileiras tentarão a reeleição. Doze estão no segundo mandato e não podem disputar um novo pleito. O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), anunciou em agosto que não disputará a reeleição e deixará a vida política após 62 anos de vida pública.
Candidatos à reeleição
Edvaldo Nogueira (PDT) Aracaju (SE)
Alexandre Kalil (PSD) Belo Horizonte (MG)
Marquinhos Trad (PSD) Campo Grande (MS)
Emanuel Pinheiro (MDB) Cuiabá (MT)
Rafael Greca (DEM) Curitiba (PR)
Gean Loureiro (DEM) Florianópolis (SC)
Álvaro Costa Dias (PSDB) Natal (RN)
Cinthia Ribeiro (PSDB) Palmas (TO)
Nelson Marchezan (PSDB) Porto Alegre (RS)
Hildon Chaves (PSDB) Porto Velho (RO)
Socorro Neri (PSB) Rio Branco (AC)
Marcelo Crivella (Republicanos) Rio de Janeiro (RJ)
Bruno Covas (PSDB) São Paulo (SP)
Em 2016, os prefeitos de 15 capitais foram reeleitos: Rio Branco (AC), Salvador (BA), Teresina (PI), Boa Vista (RR), Natal (RN), João Pessoa (PB), Palmas (TO), Vitória (ES), Belém (PA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Manaus (AM), Macapá (AP), São Luís (MA) e Maceió (AL).
Informações: Agência Brasil
A defesa do deputado estadual cassado nesta semana, Targino Machado, apresentou, ontem (08), uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedindo a suspenção da decisão do órgão contra o parlamentar.
Na última terça (06), o TSE aprovou, por unanimidade, a reversão do pedido do TRE-BA que impedia a cassação do mandato do deputado. Targino é acusado de abuso de poder econômico durante sua campanha à Alba, em 2018.
O recurso, enviado pelo advogado Ademir Ismerim, será julgado pelo tribunal na próxima terça-feira (13) e terá o ministro Sergio Silveira Banho como relator.
A deputada federal Flordelis (PSD) se apresentou na sede Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ), nesta quinta-feira (08), para instalar a tornozeleira eletrônica. A parlamentar chegou ao local às 15 horas, duas horas antes do final do prazo dado pela justiça. Além da tornozeleira, ela está proibida de sair de casa durante a noite.
Flordelis é suspeita de ser mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho do ano passado, na casa da família. A deputada é ré no processo e sete filhos e uma neta dela estão presos por suspeita de envolvimento no crime. A parlamentar nega as acusações.
Informações: Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, deu 5 dias para que o ex-ministro Geddel Vieira Lima comprove não ter condições de pagar integralmente a multa de R$ 1,6 milhão à qual foi condenado a desembolsar no âmbito do processo do bunker de R$ 51 milhões.
Geddel, que cumpre prisão domiciliar em um apartamento no bairro do Chame-Chame, em Salvador, pediu ao Supremo o parcelamento da dívida, em 20 vezes, sob justificativa de que não teria como pagar integralmente porque teve os bens bloqueados em processos aos quais responde judicialmente.
Tanto o STF como a Procuradoria-Geral da República (PGR) já haviam sido favoráveis ao parcelamento da multa, desde que comprovada a “impossibilidade econômica do apenado”, como aponta trecho da decisão.
Na decisão, Fachin ainda ordenou a restituição de R$ 3.123,34 a Job Ribeiro Brandão, ex-assessor do ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima. O valor foi pago como fiança no curso das investigações do caso, mas ele foi absolvido pelo STF das acusações, junto ao empresário Luiz Fernando Machado da Costa Filho.
CASO BUNKER
Geddel foi condenado a 14 anos e 10 meses de prisão e 106 dias-multa pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso dos R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal em um apartamento no bairro da Graça, em Salvador. Além dele, seu irmão, Lúcio Vieira Lima, também foi condenado, no mesmo processo, a 10 anos e 6 meses de reclusão e 60 dias-multa.
Em dezembro de 2019, Fachin autorizou a transferência de Geddel do presídio da Papuda, em Brasília, para o Complexo da Mata Escura, na capital baiana. Em julho deste ano, o ex-presidente do STF, Dias Toffoli, mandou o ex-ministro para prisão domiciliar.
Informações: Bahia Notícias
Nesta quinta-feira (08, o entrevistado do Rotativo News será o candidato a vice-prefeito pela chapa da deputada federal Dayane Pimentel, Sérgio Passos (PSL). A partir das 15h, na Rádio Sociedade News FM 102.1.
Apesar de ter sido afastado do cargo de governador do Rio de Janeiro e estar com um processo de impeachment em andamento, Wilson Witzel ainda continua recebendo seu salário. A informação foi publicada, nesta quarta-feira (7), pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo.
Neste mês, Witzel recebeu R$ 19.681 brutos referentes ao salário do mês de setembro. Já o vice Cláudio Castro, que assumiu o governo do estado de forma interina, recebeu R$ 16.578, o equivalente a pouco mais de R$ 3 mil de diferença.
Residindo no Palácio das Laranjeiras, Wilson Witzel ainda usufrui de privilégios como ser atendido por garçom, beber uísque e fumar charutos. Por isso, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro pediu urgência na votação de um projeto de lei que pretende tirá-lo da residência oficial do governo.
O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) definiu a ordem e o tempo de veiculação das propagandas eleitorais no rádio e na televisão dos candidatos às eleições municipais 2020, em reunião virtual realizada nesta terça-feira, 6. Os programas eleitorais começam nesta sexta-feira, 9, e seguem até 12 de novembro.
Com 4 minutos e 35 segundos por bloco, a coligação “Salvador não pode parar”, encabeçada por Bruno Reis (DEM), foi a que conseguiu o maior tempo nos veículos de comunicação. Em seguida, aparece a coligação “Que cuida de gente”, liderada por Major Denice (PT), com 1 minuto e 59 segundos.
Olívia Santana (PCdoB), da coligação “Experiência, amor e raça”, terá 1 minuto 10 segundos. Pastor Sargrnto Isidório (Avante), da coligação “Vamos cuidar de gente”, contará com 1 minuto e 2 segundos. Já Os partidos PMN, PTC, DC, REDE, PCB, PCO, PMB, PRTB, PSTU e UP não têm tempo no horário eleitoral.
Confira o tempo de cada candidato por bloco:
Bruno Reis – Coligação Salvador não pode parar (DEM, PDT, Republicanos, MDB, Solidariedade, Cidadania, PL, PSL, PSC, Patriota, PSDB, PV, DC, PMN e PTB): 4 minutos e 35 segundos.
Major Denice – Coligação Que cuida de gente (PSB e PT): 1 minuto e 59 segundos.
Olívia Santana – Coligação Experiência, amor e raça (PC do B e PP): 1 minuto de 10 segundos.
Pastor Sargento Isidório – Coligação Vamos cuidar de gente (AVANTE, PMB e PSD): 1 minuto e 2 segundos.
Bacelar – Coligação Salvador dos bairros é Salvador de todos (Podemos, Rede e PTC): 35 segundos.
Hilton Coelho – Coligação Frente capital da resistência (PSOL, UP E PCB): 21 segundos.
Celsinho Cotrim – Partido Republicano da Ordem Social (PROS): 18 segundos.
Cezar Leite – Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB): 0 segundos.
Rodrigo Pereira – Partido da Causa Operária (PCO): 0 segundos.
Informações: A Tarde