Ministro aponta que Bolsonaro é atacado por grupos que não se beneficiam mais do governo federal
Rogério Marinho, ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), falou sobre o quanto tem sido possível investir em projetos da pasta, graças ao fim da “mamata” dos grandes grupos de comunicação.
Em discurso na Barragem do Alívio, no Rio Grande do Norte, Marinho disse que, “quando se esquece o supérfluo, interesses são atingidos” e que pessoas e grupos, antes acostumados a usufruir das estruturas do governo, hoje ficam incomodados.
– Quase 5 bilhões de reais por ano eram destinados aos grandes grupos de comunicação do país. Essa grana acabou; esse dinheiro mingou. A Rede Globo e os grandes anunciantes do país não têm mais recurso público para ficar anunciando obra de governo federal não. Este recurso, que antes era usado desta forma, agora é investido aqui, em Alívio, em Caiçara, em Lages – disse o ministro.
Quando se esquece osupérfluo, interesses sãoatingidos
De acordo com o ministro, tal “incômodo” gerado nesses grupos que não são mais beneficiados acarreta críticas ao presidente Jair Bolsonaro.
– Nós temos um presidente que é agredido todos os dias porque – olha que coisa engraçada – ele fala de família, de Deus, de pátria. Ele fala de valores, e isso incomoda muita gente, por incrível que pareça. Parece que essa gente ‘tá com saudade de dólar na cueca, de assalto à Petrobras, de corrupção escancarada, de compra de parlamentar com o mensalinho – finalizou.
Informações Pleno News
Nesta segunda-feira (26), o jornalista Oswaldo Eustáquio protocolou pedido de cassação de mandato contra a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) por quebra de decoro. Ricardo Freire Vasconcellos, advogado do jornalista, apresentou o pedido à mesa diretora da Câmara dos Deputados.
Outro pedido de cassação já havia sido protocolado por Eustáquio em 5 de junho. No entanto, não foi adiante. Nas palavras do advogado, a Câmara “ficou inerte”.
– Quando houve o caso de Daniel Silveira [que teve o mandato suspenso pelo Conselho de Ética da Câmara em 7 de julho], nós cobramos uma posição da Câmara, que ficou inerte. Nós aditamos essa denúncia antiga, a reavivamos e fomos para cima da deputada – declarou.
– Agora, eu exijo que a Câmara analise o pedido – completou o advogado, que argumenta que a deputada “ataca pessoas sem o devido processo legal e imputa atos sem comprovação”.
Um dos alvos de ataques verbais de Hasselmann foi a deputada Bia Kicis (PSL-DF), que teria sido chamada de “vagabunda”.
– Ao difamá-la, atinge diretamente a imagem da Câmara dos Deputados, ainda mais quando se utiliza do aparato do gabinete para assim proceder – diz o documento.
Outro envolvido citado na petição é o vice-presidente do Movimento Avança Brasil, Patrick Folena, que foi acusado por Hasselmann de ser membro do “gabinete do ódio”. A deputada chegou a dizer que pediria a prisão dele.
Neste domingo (25), Joice publicou em seu perfil no Twitter um print de uma postagem feita por Folena: uma montagem com duas fotos da deputada, uma espécie de “antes e depois” das supostas agressões sofridas por ela em 18 de julho, com a frase “diga não às drogas”.
De acordo com a ação movida por Eustáquio, a reação de Joice à postagem “ultrapassa todos limites da urbanidade, da educação e de seus poderes como parlamentar, que não possui poder de polícia para pedir prisão por cidadão em razão de suposto post, que não é de sua autoria, configurando-se abuso de autoridade e stalking, pelo simples fato de [ele] ser um apoiador do presidente da República”.
Informações: Pleno News
As imagens de câmeras de segurança observadas pelos agentes da Polícia Legislativa da Câmara, que investigam o caso Joice Hasselmann, ainda não encontraram qualquer imagem de estranhos entrando no prédio onde a deputada mora em um apartamento funcional, em Brasília. A informação foi revelada na manhã desta terça-feira (27) pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
De acordo com a publicação, pelas imagens captadas pelas câmeras de segurança do edifício onde a deputada federal mora não foi possível constatar qualquer anormalidade. Os agentes teriam verificado imagens não apenas do domingo, dia 18, quando o fato teria ocorrido, mas também de dias posteriores.
A parlamentar diz ter sofrido cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de cortes e hematomas pelo corpo. Está previsto que um laudo sobre o assunto seja divulgado entre esta terça (27) e quarta-feira (28) pela Polícia Legislativa da Câmara. Joice prestou depoimento à polícia na terça e foi submetida a um exame de corpo de delito no IML.
De acordo com o colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, os investigadores também buscam imagens das câmeras dos prédios do entorno do edifício funcional em que vive Joice Hasselmann. O objetivo dos agentes seria analisar também as imagens dos prédios vizinhos, para saber se há outras pessoas aproximando-se do edifício em que a parlamentar mora.
Secom
A parlamentar afirma suspeitar de um “atentado”. O laudo definitivo será divulgado ainda nesta terça-feira (27/7)
A análise das imagens do prédio da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) apontou que, na noite em que a parlamentar foi agredida, ninguém suspeito entrou no apartamento dela. A conclusão vem das primeiras investigações da Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados. A informação é do jornal O Globo.
Na última quinta-feira (25/7), a congressista relatou que se recupera de cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de cortes pelo corpo, depois de ter supostamente sofrido um ataque em casa.
Joice suspeita que uma terceira pessoa tenha entrado no apartamento, onde ela estava com o marido, e cometido as agressões. A análise das imagens, contudo, não mostrou a entrada de ninguém suspeito.
Os agentes investigaram as gravações não só da noite da agressão, no domingo (18/7), mas também as de dias anteriores ao que Joice chama de “atentado”. A Polícia Legislativa emitirá laudo com as informações detalhadas.
Segundo revelou a coluna do Guilherme Amado, os investigadores também buscam imagens das câmeras dos prédios do entorno do edifício funcional em que vive Joice Hasselmann. O objetivo é saber se pessoas suspeitas se aproximaram do edifício da parlamentar.
Joice Hasselmann revelou ao Metrópoles, na noite de sexta-feira (23/7), ter dois nomes que poderiam estar por trás das agressões. Um deles seria de um parlamentar.
“Agora, minhas dúvidas são: era para me dar um susto? Para querer me machucar? Para fazer algo pior? Isso que a gente precisa descobrir. Eu tenho duas suspeitas”, disse, sem revelar os nomes.
Recentemente, questionada pelo colunista Leo Dias, Joice afirmou não ter o perfil de pessoa “festeira”.
“Rapaz, eu eu sou aquela pessoa assim, ó: convidou para festa? Vou e cumprimento todo mundo. E eu sou igual Cinderela: meia-noite, viro abóbora. Então, saio de fininho, sem dar tchau para ninguém. Todo mundo fica bravo comigo. Então, eu vou lá, faço um socialzinha e tal, comecei uma reunião nove, dez horas e, daqui a pouco, meia-noite sumiu a Joice. Cadê a Joice? Já estou em casa, de pijama. Então, assim, eu gosto de pessoas, de reuniões, mas eu brinco que nasci com 300 anos. Gosto muito mais de um jantarzinho em casa, uma coisa mais petit comité”, disse.
A ginasta brasileira Rebeca Andrade, de 22 anos, se garantiu na manhã deste domingo (25) em três finais no Centro de Ginástica de Ariake, em Tóquio. Na apresentação do solo, Rebeca dançou ao som da música que ficou conhecida como “funk de Bolsonaro”.
A Globo, detentora dos direitos das Olimpíadas acabou tendo que transmitir e enaltecer a apresentação da ginasta.
A música em questão é a versão pró-Bolsonaro que fez enorme sucesso durante as eleições de 2018, feita como paródia à canção “Baile de Favela”.
Confira:
Informações Folha da Política
Muito questionada sobre os motivos que a levaram a não ter procurado a Polícia Federal (PF) para denunciar o caso da suposta agressão que teria sofrido, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) alegou que não levou a ocorrência até a corporação por receio de “interferência” do presidente Jair Bolsonaro, a quem acusou de usar a corporação para “proteger corruptos”.
– Evitei a PF por motivos óbvios: presidente Jair Bolsonaro, interferiu diretamente na PF para proteger corruptos, entre eles seu filho. O que não seria capaz de fazer para atacar um desafeto? Tenho grande respeito pela instituição e defendo a lista tríplice para escolha do diretor-geral da PF – escreveu a parlamentar.
Joice ainda disse lutar pela autonomia da Polícia Federal e afirmou que Polícia Legislativa está cuidando de seu caso.
– Mais do que nunca, devemos lutar pela autonomia da PF e blindar a instituição contra a interferência política. Esclareço que a DPOL (Polícia Legislativa) está cuidando do meu caso, com o apoio da Polícia Civil – afirmou.
De acordo com a deputada, ela teria acordado de bruços no chão do seu quarto, no último dia 17 de julho, e notou que havia sangue no chão. A deputada diz que sentiu dor em várias partes do corpo e procurou recobrar os últimos acontecimentos para entender o que pode ter acontecido. O caso segue sob investigação das autoridades.
Informações: Pleno News
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) recuou da intenção de vetar o aumento no fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões aprovado pelo Congresso na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022.
Em conversa com apoiadores nesta segunda-feira, 26, na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro afirmou que deverá sancionar uma proposta de R$ 4 bilhões para o fundo e que irá retirar apenas o “excesso”. O presidente afirmou ainda que espera não ser atacado pela medida e que caso seus eleitores reclamem, podem escolher votar em Ciro Gomes ou no ex-presidente Lula nas eleições de 2022.
“Deixar claro uma coisa: vai ser vetado o excesso do que a lei garante, tá? A lei garante quase R$ 4 bilhões de fundo. O extra de R$ 2 bilhões vai ser vetado. Se eu vetar o que está na lei, estou em curso de crime de responsabilidade. Espero não apanhar do pessoal como sempre. Porque se o pessoal começar a bater muito, vão escolher para segundo turno Lula ou Ciro. A crítica é válida quando ela tem fundamento, pessoal. É igual leite condensado. Parte da direita bateu tanto em mim que eu falei: ‘Pô, pelo amor de Deus, será que estou consumindo tanto leite condensado assim?'”, questionou.
Informações: A Tarde
Marcelo Ramos pagou mais de R$ 45 mil para empresa que já prestou serviço para ele em campanhas eleitorais
O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), repassou R$ 45,6 mil da cota parlamentar destinada a ele para uma ex-fornecedora de sua campanha. A empresa em questão é a Tupã Importações, de quem o parlamentar alugou carros entre março de 2019 a fevereiro de 2020. As informações foram divulgadas pelo colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles.
De acordo com a publicação, o sócio da empresa, Sérgio Roberto Gomes Marques, também prestou serviços durante a campanha do hoje deputado. Em 2016, quando concorreu a prefeito de Manaus, Ramos pagou R$ 252,7 mil à Tupã por aluguel de carros. Sérgio, por sua vez, recebeu R$ 4 mil pelo aluguel de um imóvel para a campanha.
Já em 2018, quando ocorreu a eleição em que Ramos obteve seu primeiro mandato na Câmara, o parlamentar pagou R$ 7 mil a Marques, também por um imóvel. Ao todo, a firma e o sócio receberam R$ 263,7 mil da campanha de Ramos, segundo dados da Justiça Eleitoral.
Com a verba da Câmara a que os deputados têm direito, Ramos contratou a Tupã 12 vezes, de março de 2019 até fevereiro de 2020. Todos os pagamentos foram de R$ 3,8 mil pelo mesmo carro, um Toyota Corolla de 2018. Procurado, Marcelo Ramos negou ilegalidades e afirmou que fez as contratações segundo o regulamento da Câmara.
Sediada em Manaus, a Tupã informou à Receita Federal exercer 88 atividades econômicas. Além de locação de veículos, a lista inclui construção de rodovias e ferrovias; comércio varejista de artigos de cama, mesa e banho; transporte rodoviário de carga; hotéis; lavanderias; e produção de eventos esportivos.
Informações Pleno News
Casal concedeu entrevista coletiva neste domingo
O médico Daniel França, marido da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), concedeu entrevista coletiva neste domingo (25), no apartamento funcional onde mora o casal, em Brasília. O médico negou que tenha sido o autor dos ataques à esposa e afirmou que não ouviu nada do ocorrido por ‘roncar muito’.
O casal relatou que eles dormiam em quartos separados, um hábito comum entre eles, devido ao ronco do médico.
– Eu nunca agredi ninguém, em nenhum momento da minha vida. Eu jamais faria isso. É por essa razão que, tudo que eu puder fazer para comprovar o contrário, estou fazendo. Me coloquei à disposição de todos, justamente por isso – disse.
França afirmou que constatou o estado da mulher, depois de ter sido acionado por ela pelo telefone, às 7h05 do domingo (18). Ele contou que, como médico, a causa foi a última coisa com a qual se preocupou naquele momento.
– A primeira coisa que eu pensei foi ligar o modo médico ‘on’ e fui tratá-la seguindo todos os protocolos médicos de trauma craniano, que é o que estou treinado para fazer há 20 anos. Fiz tudo o que deveria ser feito do ponto de vista médico e naquele momento não me passou preocupar com causas. Eu tinha de tratar o que estava vendo – disse França.
– Ela pode ter sido agredida ou, eventualmente, teve uma queda, batendo contra algum obstáculo – completou.
A deputada classifica como “ridícula” a hipótese de ter sofrido uma agressão do marido, e garante que vai “processar de um por um”.
– Eu vou processar todos que estão acusando meu marido e fazendo ilações. Mulheres extremistas que têm incitado o crime de feminicídio. Eu vou processar a Fontenelle. Eu vou denunciar essa gente que comete crime de violência. Eu vou levar cada um até a última instância – finalizou.
Informações Pleno News
Ministros avaliam que o melhor é não criar atritos com militares
Ministros do STF têm entendido que muitos dos episódios de tensão das últimas semanas criados por Jair Bolsonaro e pela cúpula militar têm o objetivo de criar um antagonismo com o Poder Judiciário, necessário para caracterizar o discurso de vitimização do presidente.
Por isso, os ministros têm evitado morder a isca, e têm preferido responder alguns tons abaixo do adotado.
Sobre as Forças Armadas, a opinião majoritária entre os ministros é que a atual cúpula militar é comprometida com o projeto autoritário de Bolsonaro. Entretanto, os ministros avaliam que o melhor é não esticar a corda e manter o discurso de que a estabilidade democrática está mantida, sem criar atritos com os militares.
Informações Metrópoles