Com o dólar em alta, que pressiona a inflação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo vai cumprir o arcabouço fiscal e anunciou o possível corte de despesas obrigatórias de R$ 25,9 bilhões no Orçamento de 2025.
A declaração foi feita na noite de quarta-feira 3, depois de dias de alta da moeda norte-americana, causada especialmente pelos ataques do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central e pela intenção de indicar um nome mais “alinhado” com o governo depois da saída de Roberto Campos Neto.
O detalhamento dessa eventual redução de gastos só será feito depois de os ministérios envolvidos serem comunicados, e há expectativa de que esse movimento seja refletido na execução orçamentária deste ano, a depender da necessidade de ajuste apontada pelo próximo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas, que será divulgado em 22 de julho.
“Nós já identificamos, e o presidente autorizou levar à frente, R$ 25,9 bilhões de despesas obrigatórias que vão ser cortadas depois que os ministérios afetados sejam comunicados do limite que vai ser dado para a elaboração do Orçamento de 2025. Isso não é um número arbitrário. É um número que foi levantado linha a linha do Orçamento daquilo que não se coaduna com o espírito dos programas sociais que foram criados”, afirmou Haddad depois de deixar uma reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO) no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro reiterou que esse montante é fruto do pente-fino em programas sociais e outras despesas que vem sendo feito nos últimos meses, com ênfase nos últimos 90 dias, capitaneado pelo Ministério do Planejamento.
“Nós vamos agora reunir os ministros envolvidos, que estão conscientes que o trabalho técnico foi feito pelas próprias equipes, para que não haja também nenhuma falha de comunicação”, disse o ministro.
Segundo Haddad, o governo Lula vai cumprir o arcabouço fiscal. “O presidente determinou que se cumpra o arcabouço fiscal. Não há discussão a esse respeito”, disse. “A lei complementar foi aprovada, inclusive ela se conjuga com a Lei de Responsabilidade Fiscal. São leis que regulam as finanças públicas do Brasil e elas serão cumpridas em 2024, 2025, 2026. O compromisso nosso é de cumprimento”, reiterou.
Haddad teve três reuniões com Lula na quarta-feira. Segundo o ministro, as medidas discutidas pela junta combinam elementos para cumprir tanto o arcabouço de 2024 como para garantir o orçamento equilibrado de 2025.
O ministro disse que o arcabouço fiscal será preservado “a todo custo”. As declarações vêm na esteira da nova estratégia de comunicação do governo, que precisa conter a escalada do dólar e estancar o mau humor do mercado, que desconfia da potência das medidas de ajuste fiscal.
Segundo o ministro, a ordem de grandeza de contingenciamento, por eventual frustração de receitas, e de bloqueio, por causa do avanço das despesas, ainda não foi definida.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
Desde a última sexta-feira (28) o distrito de Jaíba respira o clima de São Pedro, principal festividade da localidade. O local é um dos palcos do Feira Cidade Forró, evento promovido pela Prefeitura de Feira de Santana, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL), e reúne diversos artistas e bandas regionais para levar o autêntico forró pé de serra, muito romantismo e dança para essas localidades, mantendo vivas as tradições.
Em Jaíba, um palco foi montado na praça principal do distrito, que foi reformada e entregue novinha em folha para a população.
A Prefeitura também disponibilizou barracas para que os comerciantes pudessem vender durante a festividade e faturar uma grana extra. Nas barracas montadas era possível encontrar uma variedade de opções de comidas e bebidas.
A comerciante Maria das Graças trouxe para a festa uma variedade de licores, de diversos sabores.
“Neste primeiro dia de festejos, o movimento, para mim, está excelente. Desde o São João eu venho trabalhando com a minha barraquinha aqui, e tô faturando uma grana legal”, conta a comerciante.
O movimento era intenso na barraca de espetinho do Seu Val. O que não faltava era gente esperando o aperitivo ficar pronto.
“Não tem como dar errado, né? A combinação perfeita entre espetinho de carne e uma boa bebida gelada. É assim que a gente vai indo, de vento em polpa”, disse otimista.
O clima familiar permaneceu em Jaíba. Pessoas de todas as idades, desde crianças a idosos, estavam reunidas para curtir as atrações que subiam ao palco. Antônio Aguiar trouxe as filhas para acompanhar os festejos de São Pedro no distrito.
“O forró é família, é o ritmo da união. Eu venho sempre com a minha família para curtir os festejos de São Pedro aqui no distrito. O espaço é propício para isso. Aqui, pessoas de todas as idades podem vir e se reunir sem medo”, disse.
Enquanto a banda de forró “Pé de Cerka” colocava o público para dançar, as crianças se divertiam na praça que fica ao lado do parque.
O agente distrital Genesio dos Santos, elogiou as atrações musicais do São Pedro, e destacou que a reforma da praça de Jaíba, local das apresentações, ajudou a atrair o público.
“A praça ficou bonita demais, o trabalho aqui foi bem feito. Creio que muitas pessoas vieram prestigiar a reforma que foi feita aqui. Eu amei as atrações. A gente vê que o movimento está bom, o público está bem animado. Fico feliz de ver as famílias reunidas aqui”, disse.
A secretária interina da Mulher, Eliane Cerqueira, também chamou a atenção para a reforma que foi feita na praça do distrito de Jaíba, e o ambiente familiar presente na festa.
“Eu estou aqui na praça de Jaíba, que foi reformada pelo prefeito Colbert Filho. Era uma praça que, pelo menos há mais de 35 anos, não se viu uma reforma desse nível. Está muito linda a praça, a festa aqui está muito linda, a praça está cheia de gente. Eu estive antes em Bonfim de Feira, e lá também tá muito bom também. Jaíba é um distrito que faz a festa de família pra família, né? Você vê que aqui tem casais, idosos, crianças, adolescentes, gente de todas as idades”, destaca a secretária.
ESTRUTURA PARA A FESTA
Os órgãos da Prefeitura estiveram presentes atuando em Humildes para dar suporte em vários setores, como na segurança do público, na fiscalização de irregularidades no comércio, e na garantia da fluidez e ordem do trânsito de veículos e pessoas que acessavam o local.
Uma guarnição da Guarda Municipal esteve realizando patrulhas preventivas no local. A Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (VISA-SMS) realizou um trabalho de fiscalização em diversos pontos do evento. O órgão realizou a inspeção e orientação nas barracas montadas. Equipes da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) atuaram em pontos estratégicos, como na área de acesso aos palcos, com o intuito de manter a fluidez no trânsito de veículos e pessoas.
O secretário de Cultura, Jairo Carneiro, também destacou a reforma da praça do distrito de Jaíba, e a grande presença popular de pessoas que foram curtir os festejos no distrito.
“Estamos aqui em Jaíba, um distrito muito especial, que recebeu essa praça toda reformada. É uma nova praça, onde o prefeito Colbert Filho realizou esse grande trabalho no distrito. Podemos dizer que é até uma inauguração com os festejos do São Pedro acontecendo aqui na praça. Pude observar um grande movimento de pessoas, o que demonstra a participação total da população nos festejos juninos do São João e São Pedro de Feira de Santana”, ressalta o secretário da Cultura, Jairo Carneiro Filho.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), comentou sobre os custos estimados em R$ 1,3 milhão revelados pelo Estadão para que autoridades brasileiras participassem do Fórum de Lisboa, promovido pelo Instituto de Ensino e Desenvolvimento em Pesquisa (IDP), do qual ele é sócio.
Segundo informações do Estadão, apenas em diárias, órgãos dos Três Poderes desembolsaram R$ 1,2 milhão para custear a participação de pelo menos 78 pessoas, incluindo servidores, políticos, seguranças, ministros de Estado e membros do Poder Judiciário. Os dados consultados pela reportagem estão atualizados até 26 de junho, com possíveis aumentos ainda não refletidos nas ordens bancárias.
Durante o encerramento do evento, Gilmar Mendes abordou a questão dos custos: “Eu não sei avaliar essa questão de valores porque teria que se fazer vis a vis a viagens que são realizadas também no Brasil”, afirmou. Ele ponderou que a imprensa frequentemente reporta eventos no Brasil que também geram custos semelhantes, como passagens e hospedagem, e questionou se o valor gasto seria excessivo ou não.
Brincando sobre a situação dos custos ao erário, Gilmar Mendes destacou: “Até agora a gente não conseguiu inventar essa possibilidade da gente viajar de graça. Se o Estadão conseguir ensinar como os correspondentes se deslocam de maneira mais barata. Certamente não vêm a nado.”
O ministro comparou os custos de viagens, mencionando que uma ida de Brasília a São Paulo pode custar mais do que uma viagem de Brasília a Lisboa, destacando a complexidade e os custos envolvidos em deslocamentos internacionais.
Gilmar Mendes também enfrentou críticas em relação ao evento, conhecido no mundo jurídico como “Gilmarpalooza”, devido aos eventos paralelos e à falta de transparência. O Estadão revelou que sócios e diretores de empresas com ações no STF participam como palestrantes do evento deste ano, levantando questões sobre potenciais conflitos de interesse.
Além disso, o happy hour do evento, realizado pelo banco BTG Pactual, que responde a ações na Corte, gerou controvérsia ao reunir ministros e parlamentares, evidenciando a interação entre setores públicos e privados durante o evento.
Informações TBN
A professora Ana Carolina Toschi, 47, nunca tinha ouvido falar em experiência de quase morte (EQM) quando viveu uma situação extracorpórea em 2006, no parto da filha caçula. Em vez de medo e insegurança, Ana Carolina relata momentos de um sentimento indescritível —e a sensação de certeza de que, mesmo sem saber como, não era sua hora. A VivaBem, ela conta como aquele dia foi um “divisor de águas” em sua vida.
“Em 8 de março de 2006, foi o parto da minha filha caçula. Tomei a anestesia raquidiana para a cesárea, tocou o telefone do médico, e ele saiu da sala.
Comecei a me sentir mal e, como já tinha passado por outros partos, sabia que o anestesista deveria estar ali. Comecei a conversar com a enfermeira, que estava no meu lado esquerdo, e falei que estava passando muito mal.
Tentava explicar e ela fez que não entendeu o que eu estava falando. Tentava continuar falando, ela começou a chorar e disse: ‘Mãe, abre o olho, mãezinha’. Nisso, pensei: ‘Nossa, que estranho, estou de olho aberto e falando com ela’. Me senti um pouco mais para trás, como se meu rosto tivesse se deslocado para dentro. Conseguia ver a ‘parte de dentro’ dos olhos.
Ouvi apitar o monitor, olhei para trás e vi uma linha. Quando vi essa linha, já imaginei o que estava acontecendo. Saí do corpo e fiquei em paralelo, de pé, ao lado do monitor, vendo o que estava acontecendo. Foi muito rápido.”
Em seguida, já me vi em outro lugar deitada em uma cama. A grade da cama era branca, diferente do hospital, e vi tudo muito branco. Uma luz forte branca. Essa foi a parte mais emocionante de estar lá, não tinha vontade de sair dali, porque é uma sensação maravilhosa que no corpo a gente não consegue ter.
É uma coisa indescritível mesmo. A gente se desliga do corpo, porque a gente não tem mais o sentimento. Mas isso eu só fui entender depois. No fundo, várias pessoas estavam vestidas de branco —não sei dizer quantas, acho que umas 30. Como era muita luz branca, só via as cabecinhas. Elas pareciam que estavam reunidas, não estavam de frente para mim.
Pensei: ‘Não é para eu estar aqui’. Sabia, ninguém veio falar comigo. A gente ouve histórias de que quando morre alguém vem buscar, você encontra Jesus Cristo… Cada religião diz uma coisa. E lá, na hora, estava me sentindo em paz. Mas o pensamento que veio na minha cabeça era de que não era a minha hora.
Ainda lá, ouvi o som da bebê chorando. De repente, senti uma puxada pelas costas, como se caísse em um túnel, e encaixei de novo no meu corpo. Ouvi o anestesista voltando, entrando na sala, e alguém explicou para ele o que aconteceu.
Uma outra enfermeira, que estava do lado direito, perguntou: ‘O que eu faço?’. Ele respondeu: ‘aplica 5 mg de efedrina (medicamento usado em momentos de queda abrupta da pressão)’.
Senti algo quente vindo do pé para a cabeça, como se minha circulação estivesse voltando. Ouvi o pediatra perguntando para o obstetra se podia levar a bebê para perto de mim e ele respondeu que ainda não. O obstetra terminou de costurar, tirou os lençóis, jogou em cima de mim e saiu da sala. Fiquei sozinha, olhando para o relógio.
Passou uns 40 minutos, uma das enfermeiras me viu e perguntou o que ainda estava fazendo ali. Só confirmei tudo isso o que aconteceu, que não tinha sido alguma coisa da minha cabeça. Quando voltei para o quarto, tinha uma moça lá, dividindo o quarto comigo. O parto dela foi logo em seguida do meu, a gente ainda não tinha se visto.
Ela me contou que ouviu os médicos conversando e falando que no parto anterior uma mãe tinha morrido e voltado.”
Depois que ela falou, eu disse: ‘Você está falando o que acabou de acontecer comigo, é a minha história’. Isso confirmou tudo, não estava viajando. Alguns anos depois, que comecei a contar essa história, uma pessoa me falou que isso que eu passei se chama experiência de quase morte. E me deu um livro sobre o assunto.
E aí fui ler e vi que tinha bastante a ver. Depois, conversei com uma pessoa que estudava sobre o assunto e ela falou que [a minha experiência] tem ‘todos os passos’ de uma EQM. Essa experiência foi meio que um divisor de águas para mim. Uma vez, contando para uma amiga, ela me questionou o que mudou na minha vida depois da EQM.
Sou uma pessoa mais sensível em percepções, na empatia com as pessoas. Já ouvi algumas pessoas falarem que, quando estão perto de mim, sentem uma paz. Hoje sou professora, mas penso em, quando me aposentar, daqui a uns anos, vou me especializar em alguma coisa terapêutica ou nessa área que possa trazer um pouco de espiritualidade para as pessoas.”
Embora a interpretação desses relatos e a própria existência de EQMs sejam subjetivas, nos últimos anos, pesquisadores têm se debruçado em entender o que se passa na mente humana em situação de risco iminente de morte.
Em 2023, um estudo conduzido pela neurocientista Jimo Borjigin, na Universidade de Michigan, indicou que, em um grupo de pessoas que sobreviveram a uma parada cardíaca, pelo menos de 20% a 25% relataram ter visto uma luz. Isso pode indicar que certas áreas do cérebro, responsáveis pela percepção sensorial, estavam ativadas.
Em outra observação, quatro pacientes em coma tiveram o ventilador mecânico desligado em decorrência de diferentes doenças. Borjigin notou que dois deles tiveram uma alta na atividade cerebral. A falta de oxigênio no sangue (hipoxia) seria a responsável por esse “pico”.
No Brasil, Beatriz Ferrara Carunchio, pesquisadora de pós-doutorado pelo Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituito de Psicologia da USP, tem se dedicado a estudar o tema.
Segundo um artigo publicado por ela na revista Rever, da PUC-SP, as EQMs podem ser definidas como “experiências subjetivas muito intensas que ocorrem a pacientes em morte clínica ou muito próximos deste estado”.
Geralmente, após esse tipo de experiência, o paciente passa por intensas mudanças, não apenas no âmbito da espiritualidade e religiosidade, mas em diferentes setores de sua vida, tais como nos relacionamentos afetivos e interpessoais, na carreira, em aspectos psicossociais (incluindo crenças, visão de mundo, planos, metas e a própria identidade).”
Carunchio explica que as “experiências são, geralmente, muito curtas, embora o paciente possa ter sua percepção de tempo alterada”. Um minuto de morte clínica, quando a reanimação ainda é possível, ou cinco minutos desacordado podem parecer várias horas para alguém nesta situação.
Beatriz Carunchio também reuniu características que são frequentemente relatadas por pessoas que dizem que passaram por uma EQM. Entre outras vivências, algumas das mais comuns, são:
Dificuldade de transformar a lembrança em relato;
Consciência de estar morto (conseguir observar o corpo “de cima” ou ouvir um profissional de saúde atestar o óbito);
Sentimentos de paz e serenidade;
Sensação de “flutuar” e ver o próprio corpo;
Experiência de atravessar um túnel, com ou sem uma luz no final;
Visitas a supostos outros planos, usualmente descritos como lugares bonitos;
Retorno ao corpo por livre escolha ou não.Continua após a publicidade
*Ana Carolina afirma que não foi registrada parada cardiorrespiratória ou qualquer intercorrência em prontuário após a cirurgia em que teria sofrido a EQM e fala em negligência da unidade de saúde. Conforme relatado, ainda existem poucos estudos sobre o que acontece no momento imediato antes da morte e não é possível negar ou comprovar esse tipo de experiência. Dificilmente um relato de EQM poderá ser comprovado.
Informações UOL
Foto: Reprodução.
O Partido da Causa Operária (PCO) gerou controvérsia nesta semana ao publicar no Twitter uma mensagem elogiando o Hamas, chamando o grupo de “os maiores heróis do século XXI”. A declaração provocou uma onda de reações nas redes sociais, com muitos usuários criticando a posição do partido. Veja:
Em outra postagem, o PCO anunciou que irá distribuir 100 mil panfletos nas ruas em defesa do Hamas. A iniciativa tem como objetivo, segundo o partido, esclarecer sua posição e mobilizar apoio para a causa que defende. Veja:
A mensagem original no Twitter gerou intenso debate online. Críticos apontaram que o Hamas é amplamente reconhecido internacionalmente como uma organização terrorista, acusada de cometer inúmeros ataques violentos. A posição do PCO foi recebida com indignação por muitos, que consideram inaceitável o apoio a um grupo com esse histórico.
O PCO detalhou que a distribuição dos panfletos ocorrerá em várias cidades do país, com o objetivo de defender sua posição e argumentar que o Hamas é um movimento de resistência legítima. A campanha de panfletagem será acompanhada por eventos e discursos em locais públicos.
O Hamas, uma organização islâmica palestina, é designado como grupo terrorista por muitos países, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia e Israel. O grupo é acusado de realizar ataques contra civis e militares, além de usar táticas como lançamentos de foguetes e atentados suicidas.
Informações TBN
Depois do pudim de 8,5 kg, que já havia desbancado o de 3 kg e ambos terem viralizado nas redes sociais, Rosangela Policarpo, a “Rainha do Pudim”, se autodesafiou a provar que era possível fazer um pudim de balde, sem que ele desmoronasse.
A receita com 20 ovos, quase 2 quilos de leite condensado e outros 7 litros de leite integral não só deu certo como manteve as características da sobremesa que ela comercializa em versões menores, mesmo tendo 20 cm de altura.
Moradora de Santa Bárbara d’Oeste, no interior paulista, Rosangela conta que gosta de se pôr à prova e checar até onde vão suas criações, principalmente quando outras pessoas não botam fé que ela vá conseguir ou alegam não haver condições de preparar alguma receita.
Vi tentativas de se fazer o pudim em um balde em alguns vídeos, mas sempre saía tudo quebrado, feio. E muita gente comentava que nunca daria certo, que era impossível. Aí já viu, né? Era o que eu precisava para encarar esse desafio. Corri até a loja e comprei o maior balde que encontrei, desses para colocar gelo e cerveja, mesmo. Escolhi o de 4,5 litros”, relata.
Rosangela quintuplicou as medidas que está acostumada a seguir para suas sobremesas de 1 kg, mas até o marido Samuel, sócio na empreitada digital, chegou a duvidar que daria certo. Além da altura jamais testada, o balde de bebidas é feito de aço inox, enquanto as formas convencionais são de alumínio – e o primeiro não é tão bom condutor térmico quanto o segundo.
A única diferença no processo, segundo a confeiteira, é que ela usou toda a clara dos ovos, algo que não costuma fazer nos pudins de 1 kg ou menos (confira o processo da receita do pudim de 3 kg, na sequência).
“Prefiro usar mais gema, para que o resultado seja bem cremoso, que derreta na boca. Mas para os pudins mais altos, as claras ajudam a deixar mais firme, estruturado”, diz.Continua após a publicidade
“Depois, teve gente que falou que usei amido, gelatina, mas não tem nada de diferente. Para dar certo, precisa ser a receita do pudim-raiz, só com ovos, leite e leite condensado”, afirma.
No seu dia a dia, Rosangela recorre ao forno industrial, que foi usado para assar o superpudim. Ela afirma, porém, que é possível repetir em um modelo convencional, considerando a necessidade de mais tempo para cocção. “Assei em 2h20, mas deve demorar até umas 4 horas em forno comum”, calcula.
A refrigeração é uma das partes mais importantes do processo desta sobremesa, essencial para que a massa fique firme. A versão de balde da “Rainha do Pudim” ficou mais de 12 horas na geladeira – e a confeiteira estava com receio de não ser suficiente.
Um truque que ela usa para desenformar de maneira mais fácil e aquecer o fundo da forma com maçarico. Isso faz com que a calda amoleça, fazendo com que o pudim “escorregue”.
Lançado há menos de uma semana, o vídeo em que mostra o momento que Rosangela desenforma o pudim de balde já bateu 2,5 milhões de views no Instagram e 1,3 milhão no Tik Tok. Apesar de altos, os números ainda estão aquém das produções anteriores – o pudim de 8 kg tem 8,8 milhões de visualizações nas duas redes.Continua após a publicidade
Com 275 mil seguidores no Instagram, 150 mil no TikTok e 122 mil no Facebook, a confeiteira está se acostumando com suas criações se transformando em virais. O primeiro “feito” foi o pudim de 3 kg.
“Não imaginava que iria viralizar tanto. Resolvi fazer porque os clientes brincavam se não tinha pudins maiores do que os de 1 kg que costumo vender. Aí resolvi procurar uma forma maior e tentar. Deu certo de primeira e estourou no Tik Tok com 9 milhões de visualizações”, relata.
Rosangela ficou se perguntando qual seria o próximo desafio, algo que ninguém tivesse conseguido cumprir – e que pudesse viralizar, é claro!
Tinha visto um perfil fazendo um pudim de 6 kg, dizendo ser o maior do Brasil. Mas parecia tão pequeno. Me desafiei a fazer um maior que aquele, que fosse bonito, sem rachar”, comenta.
Mais uma vez, optou pela maior forma que encontrou disponível. A ideia inicial era fazer um prato de 7 kg, provando que não quebraria e ainda ficaria lisinho. “Esse era o meu desafio, mas a forma era tão grande que a receita que fiz não foi suficiente para preenchê-la. Corri fazer mais uma receita e, no fim, ficou com 8,5 kg”, relata.Continua após a publicidade
A ideia de usar um balde foi reforçada por outro vídeo que ela produziu e viralizou, no qual mostrava um pudim de 1,5 kg, mas preparado em forma com 10 cm de altura.
É claro que ela está planejando um novo desafio para superar, mas prefere não dar spoiler.
Rosangela começou a preparar e vender pudins há cerca de 8 anos, quando seu primogênito Miguel, então com 2 aninhos, recebeu o diagnóstico de autismo. Foi a maneira que encontrou para reforçar a renda familiar e ajudar com os custos dos tratamentos, sem precisar recorrer a um emprego formal que lhe impediria de ficar perto do filho o tempo todo.
A receita que ela aprendeu com a sogra sempre foi muito elogiada em todos os encontros familiares e com amigos e, com o incentivo dessas pessoas, ela resolveu arriscar. Atualmente, Rosangela produz de 50 a 60 pudins por semana. O quilo tem sido vendido a R$ 65.
No menu de sabores há mais de 20 sabores e, também, a versão famosa de 3 kg, ao preço de R$ 165. Quem quiser encomendar o de balde também tem essa opção, com custo previsto de R$ 350. “Dia dos Pais está chegando é um presente legal: ganha um pudim e, também, um balde para bebidas”, divulga.
A comercialização dos doces responde pela maior parte do seu faturamento, que é reforçado com a venda do curso em que ensina todas suas receitas e segredinhos.
“Quando criei as aulas, pensei em ajudar outras mulheres que precisam fazer renda, sem ter que deixar os filhos ainda bebês em creches”, diz Rosângela, que também é mãe das gêmeas Elena e Eloísa, de quase 3 anos.
Informações UOL
Imagem: Stanislaw Mikulski/Shutterstock
A Nvidia superou a Microsoft e se tornou a empresa listada em bolsa de valores mais valiosa do mundo. A fabricante de chips e semicondutores encerrou o dia com um valor de mercado de US$ 3,335 trilhões (equivalente a R$ 18 trilhões). Até então, a Microsoft, a empresa mais valiosa dos EUA, fechou a sessão de negócios com valor de mercado de US$ 3,317 trilhões (R$ 17,9 trilhões). Em terceiro lugar, ficou a Apple, avaliada em US$ 3,286 trilhões (R$ 17,8 trilhões).
Logo da Nvidia — Foto: REUTERS/Mike Blake
A ascensão das ações da Nvidia tem sido impulsionada desde o ano passado, com o crescente avanço da inteligência artificial (IA) generativa em todo o mundo. Apenas no primeiro trimestre deste ano, a empresa registrou um lucro líquido de US$ 14,9 bilhões (cerca de R$ 78,5 bilhões), um aumento de 628% em comparação ao mesmo período de 2023.
A Nvidia é especializada na fabricação de chips e semicondutores usados para treinar modelos de inteligência artificial, como o do ChatGPT, que exigem alta capacidade computacional. Segundo analistas da XP informaram ao G1, a empresa se tornou uma fornecedora de referência dos equipamentos necessários para operar novas tecnologias, atraindo grandes clientes como Google, Microsoft, Amazon, Meta (Facebook) e Tesla, entre outros.
Informações TBN
Decidir para onde viajar pode ser um desafio. Além de avaliar custos com passagens, alimentação e estadia, bem como os requisitos para ingresso no país, algumas mulheres precisam verificar se são sequer permitidas a entrar no destino escolhido.
No século XXI, parece inacreditável que o gênero possa restringir o acesso a certos lugares, mas ainda existem locais onde essa discriminação é aceita por motivos culturais ou religiosos. Segundo informações do Mega Curioso, muitos desses destinos são até mesmo Patrimônios Mundiais da UNESCO.
Informações TBN
com Frei Jorge Rocha
Tema: Incluso e incluído
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), “tem o direito de provar sua inocência”. Juscelino Filho foi indiciado pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de envolvimento em um suposto esquema de desvio de emendas parlamentares por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Lula enfatizou que o indiciamento não implica automaticamente em culpa, mas sim que alguém o acusou e a acusação foi aceita.
“Eu acho que o fato do cara ser indiciado não significa que o cara cometeu um erro. Significa que alguém está acusando, e que a acusação foi aceita. Agora, eu preciso que as pessoas provem que são inocentes e ele tem o direito de provar que é inocente. Eu não conversei com ele ainda, eu vou conversar hoje [quinta-feira, 13] e vou tomar uma decisão sobre esse assunto”, afirmou Lula.
As declarações foram feitas em Genebra, na Suíça, onde Lula participaria do lançamento da Coalizão para Justiça Social da Organização Internacional do Trabalho. Posteriormente, ele seguiria para a região de Puglia, na Itália, para a reunião do G7.
Juscelino é suspeito de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e envolvimento em organização criminosa. O relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF) é o ministro Flávio Dino, ex-colega de Juscelino no governo de Lula.
O documento será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o procurador-geral decida se haverá denúncia, arquivamento ou novas diligências pela PF.
Em nota divulgada na quarta-feira (12), Juscelino reiterou sua inocência e classificou a ação contra ele como “política e previsível”.
“É importante lembrar que o indiciamento não implica em culpa. A Justiça é a única instância competente para julgar, e confio plenamente na imparcialidade do Poder Judiciário. Minha inocência será comprovada ao final desse processo, e espero que o amplo direito de defesa e a presunção de inocência sejam respeitados”, diz o ministro no comunicado.
Informações TBN