O governo Lula (PT) apresentou uma ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O registro da solicitação foi realizado nesta terça-feira, 23. A União argumenta que a paralisação interrompe um serviço essencial para a população.
Os servidores do INSS decidiram pela greve por um período indeterminado, com início no último dia 16. As reivindicações incluem recomposição das perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho.
A aprovação dessa decisão ocorreu em 13 de julho, em plenária nacional da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).
O Ministério da Gestão propôs um aumento acumulado de 24,8% para os servidores ativos e inativos entre 2023 e 2026. Segundo o governo, este reajuste vai compensar as perdas inflacionárias da atual gestão e parte das perdas de administrações anteriores. A Advocacia-Geral da União ainda não se manifestou sobre o assunto.
Em paralelo à greve do INSS, servidores das agências reguladoras rejeitaram a proposta de reajuste salarial do governo Lula e também anunciaram uma greve de 48 horas. O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) aprovou uma paralisação geral entre os dias 31 de julho e 1º de agosto.
O sindicato informou que serviços essenciais, como fiscalização em portos e aeroportos, fornecimento de energia e água, serão interrompidos.
Em comunicado, o Sinagências declarou: “Servidores de todas as 11 agências reguladoras deverão interromper a prestação de serviços importantes para o funcionamento da economia, como o controle e fiscalização em portos, aeroportos, o abastecimento de energia elétrica e água, bem como demais serviços regulados e fiscalizados pelas agências reguladoras”.
O Sinagências relatou que o governo ofereceu um reajuste de até 21,4% para cargos de carreira e até 13,4% para quem está no Plano Especial de Cargos (PEC ), com pagamento dividido em duas parcelas, em janeiro de 2025 e abril de 2026.
Informações Revista Oeste
Foto: Reprodução/Instagram @egonzalezurrutia
A política venezuelana está mais uma vez sob os holofotes mundiais com as próximas eleições de 28 de julho de 2024, uma data que promete ser crucial para o futuro do país. A disputa coloca frente a frente o atual presidente, Nicolás Maduro, e Edmundo González Urrutia, que se mostra como a principal figura da oposição. Os resultados preliminares de pesquisas indicam uma vantagem significativa para González, um indicativo de possível mudança no comando do país sul-americano.
Apesar de Maduro contar com 24,6% das intenções de voto, sua popularidade tem sido severamente impactada por uma série de crises políticas e econômicas que marcaram sua gestão. Por outro lado, Edmundo González Urrutia, apoiado por uma ampla coalizão de partidos do centro à esquerda moderada, lidera as sondagens com 59,1%. Estes números refletem um forte desejo de mudança entre os eleitores, como expresso nas entrevistas realizadas pelo Instituto Delphos.
Representando a esperança de renovação política para muitos venezuelanos, Edmundo González Urrutia tem consolidado apoio através de sua plataforma de governo que promete reformas sociais significativas e uma abordagem mais diplomática nas relações internacionais. Seu posicionamento como centro moderado e suas propostas de alianças estratégicas têm sido decisivos para capturar a atenção dos eleitores indecisos.
De acordo com a pesquisa do Instituto Delphos, realizada entre os dias 5 e 11 de julho, mais de 80% dos eleitores registrados afirmaram que irão às urnas, indicando uma alta participação eleitoral. Isso é relevante, considerando que o voto na Venezuela não é obrigatório. Além disso, enquanto uma parcela considera a mudança política “muito necessária”, a avaliação de Maduro como presidente oscila majoritariamente entre “ruim” e “muito ruim”.
Mesmo com um histórico de reeleições, Nicolás Maduro enfrenta agora o maior desafio de sua carreira política. Acusado de autocracia e com uma gestão marcada por inúmeras controvérsias, seu regime tem sido constantemente criticado tanto interna quanto externamente. O próprio Maduro reconheceu a tensão premente, sugerindo até mesmo consequências drásticas caso perca o pleito.
A campanha para as eleições de 28 de julho tem sido acirrada, com incidentes de violência e vandalismos relatados contra a campanha da oposição. Observadores internacionais, incluindo representantes do Tribunal Superior Eleitoral, estão sendo mobilizados para garantir a integridade do processo eleitoral venezuelano.
Em resumo, estas eleições são mais do que uma escolha entre dois candidatos; elas representam um possível ponto de virada para a Venezuela. Com uma população clamando por mudanças significativas e um panorama político polarizado, o resultado em 28 de julho poderá definir o futuro do país nos próximos anos. A comunidade internacional permanece atenta, esperando que este pleito possa ser conduzido de maneira justa e transparente, pavimentando o caminho para a recuperação de uma nação profundamente marcada por crises.
Informações TBN
A taxação de 20% aplicada às compras internacionais de até US$ 50 feitas em plataformas on-line está prevista para passar a valer em 1º de agosto, de acordo com as regras estabelecidas pelo governo federal.
Embora a taxação do imposto de 20% só ocorra, de fato, no dia 1º/8, algumas plataformas decidiram antecipar a cobrança do tributo nas vendas a partir deste sábado (27/7). Entre elas a AliExpress e a Shopee.
Em nota enviada ao Metrópoles, a AliExpress informou que “todos os pedidos de compras efetuados na plataforma do AliExpress a partir de 27 de julho irão contemplar as novas regras tributárias”.
A plataforma garantiu que clientes e parceiros serão comunicados nos canais oficiais sobre as próximas etapas.
Em comunicado à imprensa, a Shopee destacou que o novo imposto de importação será aplicado no aplicativo a partir de 27 de julho, pois os pedidos feitos na plataforma até esta data terão a Declaração de Importação de Remessas (DIR) emitida a partir de 1º de agosto.
“Manteremos a transparência em nossas comunicações com os nossos consumidores, os valores serão calculados e detalhados na finalização da compra. Para os usuários que comprarem dos mais de 3 milhões de vendedores brasileiros, não haverá mudanças”, afirmou a Shopee.
A Shein, por sua vez, reforçou que “seguirá rigorosamente a aplicação da legislação”. “É importante destacar que a vigência da nova alíquota do imposto de importação (I.I.) será a partir da 0h de 1º de agosto, a partir do registro da declaração de importação à Aduana (DIR)”, destaca em nota enviada à reportagem.
Mesmo seguindo a data do governo, a Shein explicou que, na prática, “compras feitas até dois ou três dias antes dessa data poderão ser tributadas com o novo imposto de importação, já que existe um intervalo entre o momento da compra e a declaração à Aduana”.
Ao Metrópoles, a Amazon Brasil disse que “os produtos vendidos na Loja de Compras Internacionais de valor até US$ 50 receberão a nova taxação de 20% a partir do dia 31 de julho de 2024”.
Compras podem ser taxadas antes de 1º de agosto
Mesmo comprando antes de 1º de agosto, o consumidor poderá pagar os 20% de imposto sobre o valor total da mercadoria importada. Isso porque o governo federal não levará em conta a data de compra ou de chegada da mercadoria ao país, mas aquela presente na declaração de importação à Receita Federal.
Isso ocorre devido ao intervalo entre o momento da compra e a emissão da Declaração de Importação de Remessa (DIR) — que não é feita imediatamente após o fim da transação. Assim, cada plataforma tem um tempo médio para emissão.
Vale ressaltar que não há um prazo médio para o encaminhamento do documento ao Fisco. Então, se a emissão da DIR não for feita antes de 1º de agosto, o imposto que não foi cobrado na nota fiscal da compra do produto será taxado pelo governo brasileiro.
A partir de 1º de agosto, os produtos internacionais de até US$ 50 (equivalente a cerca de R$ 279 na cotação de 23 de julho de 2024) receberão taxação de 20% (entenda o cálculo a seguir).Editoria de Arte/Metrópoles
Nos moldes atuais, itens abaixo desse valor são isentos de impostos; enquanto os acima dos US$ 50 e de até US$ 3 mil (cerca de R$ 16,7 mil na cotação de 23 de julho de 2024) o consumidor terá de pagar imposto de 60% sobre o valor da compra.
Além dessa taxação padrão, em ambos os casos, será cobrado o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) — no qual o valor é definido pelos estados —, com alíquota de 17% sobre o valor final do produto.
De acordo com a Receita Federal, o cálculo da tributação das importações internacionais será feito da seguinte maneira:
– em importações de US$ 50
– em importações de US$ 200
Informações Metrópoles
A Empresa Brasileira de Aviação (Embraer) divulgou, neste domingo, 21, seu primeiro protótipo de “carro voador”. A companhia apresentou o transporte na Farnborough Airshow, na Inglaterra.
A Embraer trabalha no projeto desde o ano de 2017 e até criou uma divisão especial para liderar os estudos. Trata-se da Eve Air Mobility.
O próximo passo da aeronave de decolagem e aterrissagem vertical elétrica (eVTOL) é passar por uma bateria de testes.
Segundo a Eve, o objetivo é “avaliar cuidadosamente todos os aspectos operacionais e de desempenho da aeronave, desde suas capacidades de voo até seus recursos de segurança”.
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O modelo chamado de carro voador se parece mais com um helicóptero. Ambos compartilham do mesmo conceito de voo, que é o VTOL (aterrissagem e pouso na vertical).
A principal diferença é que o helicópteros contam com dois motores: um principal e outro na cauda. Os eVTOLS possuem mais motores e são integralmente elétricos.
A primeira unidade em escala real foi construída pela Eve na cidade de Taubaté, no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo. Sem nome oficial, o veículo foi batizado de Eve 01.
Segundo a Eve Air Mobility, os modelos de carro voador passarão a funcionar apenas no ano de 2026. A companhia já possui mais de 2,8 mil cartas com intenção de compra — antes mesmo de apresentar um protótipo funcional.
O suprassumo do projeto é fazer com que os voos de eVTOLS sejam mais acessíveis do que os de helicóptero. Apesar disso, a condução será restrita a pilotos de helicópteros e companhias aéreas.
A empresa de transporte por aplicativo Uber tem interesse no projeto. A Embraer acredita que o a iniciativa pode revolucionar a mobilidade urbana.
Informações Revista Oeste
Com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desde início do ano até a metade de junho, o real acumulou queda de 17% em relação ao dólar — o pior desempenho entre as moedas mais importantes do mundo no período. Além disso, a bolsa de valores caiu 8%, apesar da recuperação de outros mercados emergentes.
As razões para essa crise não são difíceis de adivinhar: os investidores duvidam do compromisso de Lula com políticas fiscais e monetárias responsáveis e desconfiam do seu flerte renovado com um Estado grande. É o que afirma um artigo da revista britânica The Economist, publicado na última quinta-feira, 18.
Segundo a publicação, a preocupação do mercado parece agora ter sido levada em conta, ao menos parcialmente. Neste mês, tanto Lula como sua mulher, Janja, politicamente influente, fizeram de tudo para apoiar o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e seus esforços para reduzir o déficit fiscal. Os mercados responderam: o real ganhou cerca de 5% desde o início do mês e o Ibovespa também subiu.
“Mas os sinais são confusos”, afirma o The Economist. “O governo Lula gasta muito, e ele muitas vezes parece relutar em controlar isso. Além disso, o presidente tem se intrometido em empresas controladas pelo Estado.”
Como exemplo, a publicação cita a aproximação do fim do mandato de Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central, que, apesar de ser independente desde 2021, pode ter seis dos nove novos membros indicados por Lula.
A preocupação imediata é fiscal. Depois de dois anos de excedentes primários, o Fundo Monetário Internacional (FMI) avalia que o Brasil tenha acumulado um déficit primário de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. O fundo acredita que esse número deve cair para 0,7% este ano.
“O problema é que, como a política fiscal tem sido frouxa, para controlar a inflação a política monetária deve ser restritiva”, diz a publicação.
“Isto, por sua vez, significa que o déficit global aumentou para 9,4% nos 12 meses até junho, em comparação com 5,8% para o período em 2022-2023, segundo o Goldman Sachs”, acrescenta o texto. “Isso está fazendo a dívida pública aumentar, passando de 60% do PIB em 2011 para 85% hoje e podendo atingir 95% em 2029, de acordo com o FMI.”
A publicação cita ainda que a maior parte do aumento de gastos de Lula não foi herdada do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os gastos deste ano, até agora, subiram 13% em termos reais em comparação com o mesmo período do ano passado.
Além disso, o petista expandiu ainda mais os benefícios para os pobres do país. Ele aumentou em mais do que a inflação o salário mínimo, ao qual estão ligadas muitas pensões e benefícios sociais do Estado. Os gastos com a segurança social aumentaram 10% em termos anuais, impulsionados por um aumento suspeito no número de requerentes por invalidez.
“As inundações catastróficas no Sul do país também aumentaram os gastos”, diz o texto. “Lula também anunciou novas políticas industriais que deverão custar R$ 1,3 bilhão cumulativamente até 2026, cerca de um décimo do PIB. Ele nomeou um aliado para dirigir a Petrobras, a empresa de energia controlada pelo Estado, levantando temores de um retorno à má gestão do passado.”
Para estabilizar a dívida, Haddad estabeleceu um novo arcabouço fiscal, que limita o aumento dos gastos do governo a 2,5% em termos reais por ano. Ele prometeu eliminar o déficit primário neste ano e registrar excedentes primários de 0,5% do PIB em 2025 e 1% em 2026.
“Mas, em abril, depois de ter deixado claro que a despesa estava superando o crescimento das receitas, Haddad pediu ao Congresso que afrouxasse as metas”, destaca a The Economist. “Os investidores temem que o governo não leve a sério o equilíbrio das contas.”
Esses receios foram amplificados pelas críticas de Lula ao Banco Central. No mês passado, o Partido dos Trabalhadores (PT) moveu uma ação contra Campos Neto para impedi-lo de fazer declarações políticas. Essa pressão dificulta ainda mais a queda da Selic, atualmente em 10,5%, conforme a inflação diminui (está em torno de 4% ao ano). Em termos reais, esta é uma das taxas de juros mais elevadas do mundo.
“Os defensores de Haddad dizem que ele está fazendo o seu melhor para manter as contas públicas em ordem, apesar da hostilidade do próprio partido”, acrescenta a publicação. Mas, até agora, ele conseguiu isso aumentando as receitas, que subiram 10% em termos reais este ano.”
Haddad tributou fundos de investimento offshore, aumentou tarifas sobre veículos importados e restabeleceu impostos sobre combustíveis. Em 3 de julho, o ministro da Fazenda se sentou com o presidente e pareceu tê-lo convencido a desistir de atacar Campos Neto.
O ministro disse que vai passar um “pente-fino” nos pagamentos da Previdência Social, o que pode levar a uma economia de R$ 25 bilhões no próximo ano. Ainda neste mês, ele deve anunciar cortes orçamentários.
Além disso, Haddad apresentou a ideia de vincular os gastos com educação e pensões à inflação. Lula rejeitou. “O que é importante é que a economia esteja crescendo, o emprego esteja crescendo, os salários estejam crescendo”, disse o presidente na semana passada.
Mas a revista britânica não vê o risco de uma crise financeira imediata. “O Banco Central tem US$ 360 bilhões em reservas, o que o torna resiliente aos choques globais”, afirma a publicação. “Para o bem ou para o mal, os brasileiros são mestres absolutos em viver à beira do abismo fiscal.”
Mas não há espaço para complacência. A população está envelhecendo e a conta da Previdência, que já absorve 44% dos gastos federais, vai subir ainda mais. A produtividade está estagnada, a educação é deficiente e a infraestrutura é de má qualidade.
Tanto o presidente como o Congresso parecem apegados à noção de que os elevados preços das matérias-primas, o dinheiro barato dos bancos estatais e os subsídios às empresas favorecidas vão reavivar o Brasil. “Há poucas evidências que indicam que estejam corretos”, conclui o texto.
Informações Revista Oeste
Recentemente, a busca por um tratamento eficaz para a obesidade tem crescido, com medicamentos como Ozempic e Wegovy ganhando notoriedade no mercado. Estes fármacos, que funcionam imitando hormônios que reduzem a fome, apresentam resultados promissores enquanto estão sendo administrados. Contudo, surge uma grande dúvida entre os usuários: o que acontece quando o uso é interrompido?
Muitas pessoas relatam receio sobre o possível retorno do peso após a descontinuação dos medicamentos. Esta preocupação é válida e merece uma análise detalhada para que se possa compreender completamente as implicações de começar e interromper esse tipo de medicação.
Ozempic e Wegovy são nomes comerciais para a semaglutida, uma substância que tem se mostrado eficiente na luta contra a obesidade. Esses medicamentos agem no organismo de forma a mimetizar a ação de hormônios que promovem a saciedade, ajudando assim a controlar a ingestão de alimentos. No entanto, diferente de tratamentos temporários como os antibióticos, o tratamento para obesidade necessita de uma abordagem contínua e multifatorial.
Ao interromper o uso de medicamentos como Ozempic e Wegovy, o corpo gradualmente perde a influência hormonal que auxiliava na regulação da fome. Esse processo pode levar de dias a semanas, e diversos efeitos podem ser observados:
Estes fatores destacam a importância de uma abordagem integrada e de longo prazo no tratamento da obesidade.
Para reduzir os riscos de reganho de peso após a interrupção do medicamento, algumas estratégias podem ser efetivas. A manutenção de um estilo de vida saudável é crucial e pode incluir:
Antes de iniciar ou interromper qualquer medicamento, é essencial discutir com um profissional de saúde que possa oferecer orientação baseada no seu histórico e condições de saúde específicos. Somente um acompanhamento médico adequado pode garantir que os benefícios do tratamento sejam maximizados e os riscos minimizados.
O tratamento da obesidade é um processo contínuo e complexo que exige a combinação de várias abordagens para ser eficaz. Medicamentos como Ozempice Wegovy têm um papel importante neste processo, mas não são soluções isoladas. Seus efeitos e desafios devem ser cuidadosamente gerenciados para assegurar o bem-estar e a saúde a longo prazo.
Informações TBN
Com a retirada do presidente Joe Biden da corrida eleitoral de 2024, todos os olhos estão voltados para a vice-presidente Kamala Harris. Confirmada como a nova frente democrata para enfrentar Donald Trump nas urnas, Harris tem em seus ombros não apenas a responsabilidade de suceder Biden, mas também de confrontar os desafios impostos por um panorama político altamente competitivo.
A decisão de Biden de não buscar a reeleição e, em vez disso, apoiar Harris, marca um ponto de virada significativo para o Partido Democrata. A situação surge em um momento crítico, dada a proximidade da Convenção Nacional Democrata, agendada para o próximo mês, onde Harris precisa assegurar o apoio suficiente para a nomeação oficial.
A transição de favor da vice-presidente não é simples. Apesar de ser considerada a herdeira política de Biden, Harris enfrenta obstáculos significativos, principalmente em relação à sua popularidade entre o eleitorado e na captação dos delegados necessários. A Decision Desk HQ (DDHQ) e The Hill informam que Trump lidera sobre Harris por uma margem estreita de 2%, um reflexo da disputa acirrada que se avizinha.
Comparativamente, a aceitação de Kamala Harris está ligeiramente abaixo da de Biden, refletindo uma certa continuidade na percepção pública que o atual presidente enfrentava. No entanto, a vice-presidente tem a vantagem de não carregar o mesmo histórico político de Biden, o que pode oferecer a ela a oportunidade de apresentar uma nova proposta aos eleitores que buscam mudanças.
Apesar dos desafios, há sinais de um aumento no apoio a Harris, especialmente após discussões sobre uma possível retirada de Biden, revigoradas pela sua performance abaixo das expectativas em debates. Representando uma das figuras proeminentes do partido, e mais jovem, Harris tem o potencial de atrair eleitores-chave dentro da base democrata e aplicar uma dinâmica diferente à competição presidencial.
Além disso, as pesquisas mostram uma realocação de apoio dentro do Partido Democrata, com uma proporção significativa apoiando a candidatura de Harris. Dados recentes apontam que ela pode estar mais próxima de Trump nas urnas do que Biden estava, sugerindo uma disputa acirrada e de resultados incertos.
Embora ainda faltem dados completos sobre confrontos diretos de Harris contra Trump em estados chave, e os modelos de previsão estejam temporariamente fora do ar, o cenário atual sugere uma campanha intensa pela frente.
A escolha futuro do companheiro de chapa pode ainda inclinar a balança e definir a trajetória rumo às eleições. Com a Convenção Nacional Democrata à vista, a expectativa é que mais detalhes sobre a estratégia de campanha de Harris venham à tona, delineando melhor suas chances contra Donald Trump na corrida presidencial de 2024.
Informações TBN
Sob o governo do ditador Nicolas Maduro, a Venezuela fechará suas fronteiras a partir da meia-noite de 26 devido às eleições previstas para o dia 28. Os ministérios da Defesa e do Interior anunciaram a decisão. Além disso, o governo suspendeu o porte de armas e a proibição de bebidas alcoólicas até 23h59 de 29.
Também houve proibição da comercialização e do uso de objetos pirotécnicos, da circulação de cargas pesadas e da realização de manifestações públicas. A ditadura de Maduro determinou ainda o aquartelamento dos policiais, que ficarão à disposição do Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana.
No poder desde 2013, Nicolás Maduro, é acusado de perseguir opositores na Venezuela. O país vive uma crise prolongada. Milhões de refugiados deixaram suas fronteiras, principalmente para a América Latina. O principal adversário do ditador nas eleições é o diplomata Edmundo González, que recebe apoio de María Corina Machado, que foi impedida de concorrer.
No sábado 20, Maduro fez novas ameaças para o caso de um derrota nas eleições. De acordo com o ditador, a população escolherá entre a guerra e a paz.
“Em 28 de julho, o futuro da Venezuela será decidido para os próximos 50 anos, seja uma Venezuela de paz ou uma Venezuela convulsionada, violenta e cheia de conflitos”, disse Maduro. “Paz ou guerra”, Ele disse que sua derrota seria começo de uma “Venezuela de elites, com o povo excluído e tudo privatizado”.
Informações Revista Oeste
A dengue causou um prejuízo estimado de US$ 5 bilhões no Brasil neste ano – número equivalente a R$ 28 bilhões. Incluem-se na conta gastos públicos e privados de saúde, como consultas e internações, e demais impactos econômicos. Neste caso, são considerados fatores como faltas ao trabalho por causa da doença e perda de produtividade.
O dado consta em um artigo de pesquisadores brasileiros publicado na sexta-feira (19/7) na revista Science, uma das mais respeitadas do mundo entre cientistas. O objetivo dos autores foi chamar a atenção para a necessidade de se adotar medidas de prevenção à doença.
O Ministério da Saúde (MS) contabilizou 6,37 milhões de casos prováveis de dengue em 2024. O número é o maior da história. No ano passado, que era o último recorde, houve 1,65 milhão de notificações do tipo. A quantidade de pessoas que morreram por causa da doença em 2024 é de 4.714 e ainda há 2.351 óbitos sob investigação para constatar a possível relação com a doença.
Para chegar ao valor estimado dos prejuízos, os pesquisadores apuraram casos de dengue e dados de internação no Ministério da Saúde. Eles cruzaram as informações com dados da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
Professor de fisiologia e epidemiologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Claudio Lira é um dos pesquisadores que assinam o artigo. Ele cita o exemplo de um empregado que adoece e tem de faltar ao trabalho para explicar o prejuízo econômico causado pela dengue.
“Vai ter de alguém minimamente substituir as funções que essa pessoa exerce. Se o profissional tinha uma função muito específica, outro funcionário teria de ser treinado para substituir. Tudo isto tem um custo”, diz o professor.
Além de Lira, assinam o artigo Rodrigo Vancini, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), e Marilia Andrade, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
De acordo com o pesquisador, o que mais impactou para se chegar ao montante foram os gastos com saúde. Informações do DataSUS contabilizam 109.167 internações pela doença, de janeiro a maio deste ano. A Região Sudeste, que é a mais populosa do país, tem o maior número de internações: 54,6 mil (50%).
Lira considera que a disponibilidade da vacina contra a dengue na rede pública deve ter impacto futuro na redução de casos da dengue, em 2025 e 2026. “Com o surgimento da vacina, ganha-se um aspecto de prevenção. A vacina é segura, foi testada e há indicação que o governo brasileiro consiga, no futuro próximo, possibilitar que toda população tenha acesso a ela.”
Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, foram adquiridas 6,5 milhões de doses da vacina contra a dengue. Assim, 3,2 milhões de pessoas devem ser vacinadas. São priorizadas localidades onde há alta transmissibilidade da dengue.
Informações Metrópoles
Durante uma visita a Niterói (RJ), neste sábado, 20, Jair Bolsonaro afirmou que, “pela primeira vez na história”, o Brasil tem um presidente sem povo, em alusão a Lula.
O ex-presidente disse ainda que, sob o PT, o Brasil voltou a ter mais pobreza, dívidas e impostos, além do cerceamento das liberdades.
“No nosso governo, tapamos o ralo da corrupção”, afirmou Bolsonaro, ao mencionar ainda que quebrou a hegemonia PT-PSDB no país. “Até 2018, vivíamos uma ilusão, com apenas dois partidos se alternando no poder. Na verdade, eram irmãos, pois tinham os mesmos objetivos. Com a nossa chegada, no entanto, isso tudo começou a mudar.”
Bolsonaro criticou ainda a epidemia de dengue, que já contaminou mais de três milhões de brasileiros. Até o momento, duas mil pessoas morreram, em virtude da doença. “Me chamavam de genocida”, disse. “Mas e agora?”
Bolsonaro tem realizado viagens pelo Brasil para fortalecer candidatos do Partido Liberal (PL) a prefeito e vereador no país.
Nesta semana, ele está no Rio de Janeiro, seu berço eleitoral, embora tenha nascido no Estado de São Paulo.
Em Niterói, a aposta do PL para o Executivo municipal é o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), que está com Bolsonaro no ato.
Informações Revista Oeste