Uma pessoa ficou ferida durante um ataque ucraniano a prédios de Moscou, capital da Rússia, utilizando drones. Outras três aeronaves não tripuladas foram abatidas na região oeste da cidade. As explosões aconteceram na madrugada deste domingo, 30.
Devido ao incidente, edifícios ficaram danificados, voos do aeroporto de Vnukovo foram suspensos e autoridades russas acenderam o alerta para eventuais novos ataques contra o seu território. As informações são da agência TASS.
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que um drone ucraniano foi destruído no ar sobre o distrito de Odintsovo e dois outros caíram em Moscou.
“Hoje à noite houve um ataque de drones ucranianos. As fachadas de dois prédios de escritórios na cidade de Moscou foram levemente danificadas. Não há vítimas”, disse o prefeito de Moscou Sergei Sobyanin.
Desde que teve início a segunda ofensiva ucraniana contra o exército de Vladimir Putin, os ataques a territórios russos — como a própria cidade de Moscou — vem se intensificando.
Apenas neste mês, quatro tentativas de ataque à região foram registradas, três delas na última semana.
Autoridades e especialistas alertam para duas importantes observações quanto ao rumo do conflito que se estende para seu 18º mês. A primeira gira em torno da suposta segurança do território russo. Ataques vindos da Ucrânia com equipamentos simples têm se mostrado efetivos contra alvos nas principais cidades do país — incluindo a aeronave que sobrevoou o Kremlin.
Por outro lado, os seguidos ataques dentro da fronteira da Rússia também causam apreensão da comunidade internacional, quanto a escalada de mais violência no conflito. Por se sentir ameaçado, o presidente Putin pode autorizar o uso de mais armamentos de grande porte. Aumentando até a possibilidade do emprego de armas nucleares no conflito.
Informações Revista Oeste
Durante visita à América Latina, Bill Nelson afirmou que o documento será feito por especialistas e cientistas.
Diretor da Nasa, Bill Nelson, durante visita ao Brasil em 24 de julho de 2023 — Foto: Adriano Machado/REUTERS
O diretor da Nasa Bill Nelson disse durante uma visita oficial à Argentina nesta quinta-feira (27) que a agência espacial norte-americana irá divulgar em agosto um documento sobre os recentes relatos de “provas extraterrestres”.
A fala veio depois que um repórter o questionou sobre a fala de David Grusch, um ex-funcionário de inteligência dos EUA. Na quinta-feira ele disse que os Estados Unidos teriam encontrado material biológico não humano durante pesquisas com OVNI’s.
“Esperem até o mês que vem para terem sua resposta”, afirmou Bill Nelson, que estava na Casa Rosada após reunião com o presidente Alberto Fernández.
“Decidi como chefe da NASA, já que existem tantas suspeitas sobre alienígenas, que nomearia um comitê de cientistas muito ilustres”, disse Bill.
Ele está em uma missão para conversar com os países da América do Sul em busca de apoio para o Acordo de Artemis.
A Nasa pretende lançar mais quatro satélites ao espaço para estudar a via Láctea e fazer uma nova visita tripulada à Lua em 2025.
Informações G1
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou a assinatura de acordos de cooperação militar com mais de 40 países da África.
Na sexta-feira 28, último dia da cúpula Rússia-África em São Petersburgo, Putin garantiu os acordos militares depois de prometer a doação de até 50 mil toneladas de grãos a aliados um dia antes. publicidade
Segundo Putin, “uma ampla gama de armas e equipamentos de defesa” será fornecida, alguns com entrega gratuita.
“A fim de fortalecer as capacidades de defesa dos países do continente, estamos desenvolvendo a cooperação nas esferas militar e técnico-militar”, disse Putin na cúpula, destacando que as nações poderão participar de exercícios militares em território russo para se familiarizar com armamentos de nova geração.
Na última edição da cúpula, em 2019, a Rússia já havia assinado contratos de cooperação militar no valor de US$ 10 bilhões (R$ 47 bilhões). Sistemas de defesa aérea do consórcio militar russo Almaz-Antéi também foram expostos aos líderes na ocasião.
Graças ao apoio do Kremlin, alguns países africanos abdicaram da aliança que tinham com a França — que possui um longo histórico de colonização no continente — em favor de Moscou.
Desde 2020, ano seguinte ao fórum Rússia-África, quatro países sob influência russa sofreram golpes militares: Mali, Burkina Faso, Guiné e, nesta semana, o Níger, último aliado do Ocidente no Sahel.
A promessa de Putin ocorre após o fim do acordo de exportação de grãos do Mar Negro, que foi costurado pela ONU e Turquia para que a Ucrânia pudesse exportar grãos. Após o fim do acordo, existia um temor pela disparada dos preços dos alimentos.
“Nos próximos meses poderemos garantir remessas gratuitas de 25 mil a 50 mil toneladas de grãos para Burkina Faso, Zimbábue, Mali, Somália, República Centro-Africana e Eritreia”, disse ele, em um discurso transmitido pela televisão russa.
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, alguns países africanos têm apoiado Putin nas Nações Unidas, recebido seus enviados e navios de guerra e oferecido controle de ativos lucrativos, como uma mina de ouro na República Centro-Africana que, estimam autoridades dos Estados Unidos, contém uma reserva de US$ 1 bilhão do minério.
Informações Revista Oeste
As Forças Armadas do país africano aplicaram um golpe de Estado nesta quarta-feira derrubando o então presidente Mohamed Bazoum.
Imagem de arquivo de 8 de abril de 2023 mostra Yevgeny Prigozhin após funeral de blogueiro militar russo Maxim Fomin — Foto: Yulia Morozova/REUTERS
O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, saudou o golpe militar ocorrido no Níger nesta quarta-feira (26) e ofereceu os seus serviços para ajudar o novo governo a controlar a situação nacional e “trazer a ordem.”
Prigozhin, em sua mensagem de voz ouvida pela Reuters, gabou-se da suposta eficiência de Wagner em ajudar as nações africanas a se estabilizar e se desenvolver no que parecia ser um discurso de vendas.
“Milhares de combatentes de Wagner são capazes de trazer ordem e destruir terroristas e não permitir que eles prejudiquem as populações locais desses estados”, disse ele.
A ameaça terrorista na região permeia boa parte das decisões políticas. O Níger está em uma região que sofre com influência de grupos terroristas como o Boko Haram, Estado Islâmico e a Al Qaeda.
Segundo o presidente do novo governo, o general Abdourahamane Tiani, os militares tomaram o poder do país devido à precarização da segurança nacional e as ameaças terroristas.
Centenas de apoiadores do golpe no Níger colocam fogo na sede do partido governista na capital Niamey em 27 de julho de 2023 — Foto: Balima Boureima/REUTERS
“O que aconteceu no Níger nada mais é do que a luta do povo do Níger com seus colonizadores. Com colonizadores que estão tentando impor suas regras de vida e suas condições e mantê-los no estado em que a África estava há centenas de anos”, diz uma mensagem de voz nos canais do grupo mercenário atribuída a Prigozhin.
Com uma população de cerca de 27 milhões de pessoas, na sua maioria muçulmanos, o Níger é também um importante aliado da União Europeia na luta contra a migração irregular da África subsaariana.
Acredita-se que com a subida ao poder do general Tiani, Níger passe a se voltar contra as lideranças ocidentais.
Informações G1
O presidente do Níger, Mohamed Bazoum, foi afastado do poder, de acordo com um grupo de soldados que apareceu na televisão nacional do país da África Ocidental na noite desta quarta-feira (26), horas depois que o presidente foi mantido preso no palácio presidencial.
Lendo um comunicado, os soldados disseram que as fronteiras do país foram fechadas e um toque de recolher nacional declarado até novo aviso.
“Nós, as forças de defesa e segurança, reunidos no Conselho Nacional de Salvaguarda da Pátria, decidimos pôr fim ao regime que vocês conhecem. situação de segurança e má governação económica e social”, discursou o porta-voz do Exército, Major Amadou Adramane. “Reafirmando o nosso compromisso de respeitar todos os compromissos assumidos pelo Níger, asseguramos à comunidade nacional e internacional que a integridade física e moral das autoridades será respeitada, de acordo com o princípio da integridade.”
Adramane informou que “todas as instituições da 7ª República estão suspensas”. “Os secretários-gerais dos ministérios vão tratar do dia a dia. As forças de defesa e segurança estão administrando a situação”, afirmou. Ele ainda pediu aos agentes externos que não interfiram na situação política do país.
O militar confirma que as fronteiras terrestres e aéreas se manterão fechadas. “A partir de hoje, das 22h às 05h, haverá um apagão nacional até nova ordem.”
No início da manhã desta quarta-feira, foi anunciado queintegrantes da guarda presidencial mantinham Bazoum dentro do Palácio na capital Niamei. O local foi bloqueado por veículos militares.Segundo comunicado da Presidência divulgado pouco depois, o presidente e sua família estavam bem.
A população se aglomerou nas proximidades do palácio em busca de informações, mas não houve nenhum tipo de informe oficial sobre a situação. Em compensação, não houve nenhum tipo de repressão policial.
AUnião Africanase pronunciou nesta quarta-feira (26),repudiando o levante militar e clamando pelo restabelecimento da democracia.
“Informado de uma tentativa de certos militares de minar a estabilidade das instituições democráticas e republicanas no Níger, o que equivale a uma tentativa de golpe de estado, o Presidente da Comissão da União Africana, S.E. Moussa Faki Mahamat, condena veementemente tais ações por parte de militares agindo em total traição ao seu dever republicano”, diz a nota.
A nota também evoca a participação dos países integrantes da Comissão Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
“O Presidente apela ainda ao povo do Niger, a todos os seus irmãos na África, particularmente na CEDEAO, e em todo o mundo, a juntarem as suas vozes na condenação unânime desta tentativa de golpe, e para o retorno imediato e incondicional dos soldados aos quartéis”.
Anteriormente a CEDEAO se pronunciou a respeito. Seu principal dirigente, opresidente nigerianoBola Tinubu, afirmou que os líderes da África Ocidental estão monitorando a situação e farão tudo ao seu alcance para proteger a democracia do Niger.
“A liderança da CEDEAO não aceitará nenhuma ação que impeça o bom funcionamento da autoridade legítima no Níger ou em qualquer parte da África Ocidental”, disse Tinubu.
Reuters
O deputado norueguês Bjornar Moxnes, líder do partido de esquerda Rodt (Vermelho), renunciou ao cargo na última segunda-feira (24), após ser condenado a pagar uma multa de aproximadamente 250 euros (R$ 1,3 mil na cotação atual) por roubar um óculos de sol de luxo dentro de um aeroporto em Oslo, capital do país.
O crime, flagrado por câmeras de videomonitoramento da loja, aconteceu em junho.
Em seu perfil no Facebook, o ex-líder confessou o ato criminoso e anunciou o afastamento da política, justificando o roubo como “uma atitude estúpida e inexplicável”.
No mesmo texto, ele enfatizou os seus “feitos” durante os 11 anos à frente do Rodt, fundado após a fusão de duas frentes de esquerda: o Partido Trabalhador Comunista e a Aliança Eleitoral Vermelha.
A deputada Marie Sneve Martinussen assume o cargo de líder da legenda.
Informações TBN
Na Itália, a cidade de Pádua, no norte do país, começou a retirar o nome de mães gays não biológicas das certidões de nascimento de seus filhos, por causa da nova lei aprovada pelo governo da primeira-ministra Giorgia Meloni. As informações são da CNN Brasil.
As certidões são de 33 filhos de mulheres italianas, que fizeram inseminação artificial no exterior e depois registraram seus filhos na Itália em 2017.
Segundo a promotoria da cidade, até a última quinta-feira (20), 27 mães já tinham sido retiradas de 27 certidões de nascimento.
Com a medida do governo italiano, somente o pai biológico de uma criança pode ser nomeado em uma certidão de nascimento.
Informações Pleno News
O jornal local Sydsvenskan informou que Thunberg e outros ativistas foram detidos depois de interromperem o tráfego no terminal de petróleo do porto de Malmö em 19 de junho.
Ativista internacional Greta Thunberg comparece em tribunal de Malmo, na Suécia, em 24 de julhoa de 2023 — Foto: TT News Agency/Andreas Hillergren/via REUTERS
A ativista climática Greta Thunberg compareceu a um tribunal na segunda-feira (24) sob a acusação de desobedecer à polícia em um protesto no sul da Suécia no mês passado. Ela foi considerada culpada e terá que pagar uma multa, disse a agência de notícias TT.
Thunberg admitiu que fez parte do protesto e desobedeceu à ordem policial, mas se declarou inocente e disse que estava agindo por necessidade.
A multa será baseada na renda declarada de Thunberg e não ficou imediatamente claro quanto ela teria que pagar.
Ativista climática Greta Thunberg comparece em tribunal de Malmo, na Suécia, em 24 de julhoa de 2023 — Foto: TT News Agency/Andreas Hillergren/via REUTERS
O jornal local Sydsvenskan informou que Thunberg e outros ativistas foram detidos depois de interromperem o tráfego no terminal de petróleo do porto de Malmö em 19 de junho.
Thunberg foi acusada porque se recusou a cumprir as ordens da polícia para deixar o local durante o protesto, de acordo com a porta-voz da Autoridade de Promotoria Sueca, Annika Collin, e uma declaração dos promotores.
Thunberg inspirou um movimento jovem global exigindo esforços mais fortes para combater as mudanças climáticas depois de realizar protestos semanais fora do Parlamento sueco a partir de 2018.
Informações G1
Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP.
O conservador Partido Popular (PP) venceu as eleições gerais da Espanha, neste domingo (23, e, com 99,31% dos votos apurados, obteve 136 assentos, 47 a mais do que os alcançados em 2019. O Partido Socialista (PSOE), por sua vez, aparece como a segunda força política, com 122, dois a mais do que nas eleições anteriores.
Apesar disso, nenhum dos blocos, de direita e esquerda tem representantes suficientes, a princípio, para chegar à maioria absoluta no Congresso (176 assentos) no primeiro turno de uma votação de posse, ou sequer maioria simples em um segundo no qual precisaria de mais votos a favor do que contra.
O partido de extrema-direita Vox perdeu 19 cadeiras nestas eleições e ficará com 33 deputados no Congresso, enquanto a plataforma de esquerda Sumar ficou em quarto lugar, com 31 assentos, quatro a menos que os obtidos por seu antecessor, o Unidas Podemos, nas eleições anteriores.
Entre as forças pró-independência, os catalães do ERC sofreram um forte revés, caindo de 13 para sete assentos, e os dos Junts per Catalunya perderam um e ficaram com seis, enquanto os bascos do EH-Bildu superaram pela primeira vez o Partido Nacionalista Basco (PNV), com seis deputados contra cinco deste último.
Já o Bloco Nacionalista Galego (BNG) mantém sua única cadeira, enquanto a Coalizão das Canárias conquistou uma, assim como os regionalistas navarros da Unión del Pueblo Navarro (UPN), de modo que o novo Congresso será muito fragmentado com 11 partidos diferentes.
Mais de 37 milhões de espanhóis estavam aptos para ir às urnas nessas eleições, dos quais 2,3 milhões vivem no exterior. Dos eleitores residentes na Espanha, 1.639.179 podiam votar pela primeira vez, por terem completado 18 anos desde a votação anterior.
Nesses pleitos foi registrado o recorde de maior votação por correio da história da democracia espanhola, com mais de 2,47 milhões de pessoas optando por essa forma em meio ao período de férias de verão no país.
As eleições gerais na Espanha, que definem de forma direta os representantes do Congresso dos Deputados (350) e do Senado (265), acontecem a cada quatro anos, a não ser que o chefe do governo as antecipe, como aconteceu nesta ocasião após a derrota do PSOE nas eleições regionais de maio.
Fonte: R7.
Foto: Cristobal Venegas/AP/Image Plus.
Bem que ele tenta, mas não está fácil para o presidente Lula achar argumentos para apoiar os contemporâneos da velha guarda da esquerda na América Latina que fizeram uma opção preferencial pelo regime ditatorial. É lista que começa com Nicolás Maduro, da Venezuela, passa pelos herdeiros de Fidel Castro, em Cuba, e desemboca na maior desilusão de todas para os militantes de meio século atrás: Daniel Ortega, da Nicarágua, o comandante da Frente Sandinista que, após anos de luta, derrubou do governo o corrupto e truculento clã Somoza. Ortega chegou ao topo e pôs-se a fazer tudo o que condenava. Há dezesseis anos e quatro mandatos consecutivos no poder, o ditador se tornou mestre em sufocar todo e qualquer tipo de oposição, à custa de intimidação, prisão, tortura e fuzilamento. Neste ano, o alvo principal tem sido clérigos da Igreja Católica que denunciam abusos — o padre Fernando Zarma é a mais recente vítima, detido em meados do mês sem acusação formal, ao sair de uma missa, e com paradeiro até agora desconhecido.
O religioso mais proeminente nos presídios nicaraguenses é o bispo Rolando Álvarez, condenado a 26 anos de prisão em fevereiro por traição, atentado contra a segurança nacional e disseminação de notícias falsas. Ele se recusou a deixar o país junto com outros 222 prisioneiros políticos enviados para os Estados Unidos e, neste mês, de novo rejeitou a proposta de ser despachado para Roma. O governo abriu uma vasta investigação sobre lavagem de dinheiro pela Igreja, que resultou em multas e contas bancárias bloqueadas. Os atritos se intensificaram em 2018, quando a cúpula católica rejeitou o pedido de Ortega de suporte para controlar uma revolta estudantil que deixou mais de 300 mortos. De lá para cá, dezenas de religiosos foram presos. Só em 2023, sete padres foram expulsos, outros seis fugiram temendo represálias e mais três que viajaram não puderam retornar.
Na Nicarágua sandinista, cinco das seis empresas de mídia estão nas mãos de amigos e familiares do casal Ortega. Consequência direta da repressão, o êxodo cresce — os nicaraguenses foram a quarta nacionalidade que mais pediu asilo em outros países no ano passado, à frente de venezuelanos, afegãos e cubanos. “A impopularidade e ilegitimidade de Daniel Ortega são inquestionáveis e a situação está ficando insustentável até para a pequena parcela que ainda simpatiza com os sandinistas”, diz o cientista político Manuel Orozco, pesquisador da universidade americana Georgetown. O ditador se sustenta com um núcleo duro de apoio e com controle quase total da máquina: oito dos nove filhos lideram pastas do governo.
Antes da eleição do ano passado, Ortega prendeu, um por um, todos os candidatos rivais e 47 presos políticos foram condenados em julgamentos sumários. No país sob censura férrea, um simples tuíte que desagrade ao governo pode resultar em até oito anos de prisão, como ressalta uma declaração de repúdio do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, endossada por cinquenta países em março. O Brasil de Lula — a quem o papa Francisco pediu que interceda pelos religiosos nicaraguenses — seguiu em cima do muro até o início de julho, quando apoiou uma resolução da OEA que pede democracia na Nicarágua. Pelo andar do trator Ortega, isso está longe de acontecer.
Fonte: Veja.