A piscina mais profunda do mundo foi inaugurada no último sábado na cidade polonesa de Mszczonow, perto da capital Varsóvia. A piscina, chamada ‘Deepspot’, tem 45,4 metros de profundidade e 8 mil metros cúbicos de água, que corresponde a mais de vinte vezes o volume de uma piscina padrão de 25 metros de comprimento.
O local apresenta reproduções de cavernas subaquáticas e ruínas maias, além de um pequeno naufrágio que pode ser explorado. Ao contrário das piscinas comuns, o complexo ‘Deepspot’ poderá receber nadadores e mergulhadores durante a pandemia COVID-19, visto que é considerado um centro de treinamento para mergulhadores.
“Não há peixes bonitos ou recifes de coral aqui, então não é um substituto para o mar, mas é realmente um bom lugar para aprender e treinar a fim de mergulhar com segurança”, disse Przemyslaw Kacprzak mergulhador de 39 anos e instrutor que esteve entre os presentes na inauguração da piscina.
A piscina também vai ser usada por bombeiros e pelo exército. A construção durou dois anos e custou 40 milhões de zlotys (€ 8,9 milhões euros). Foram utilizados cerca de 5 mil metros cúbicos de concreto e a piscina tem um túnel subaquático para os espectadores.
Cerca de 1.100 toneladas de aço estão sendo usadas para reforçar sua estrutura, que inclui um “buraco azul”, um túnel construído para o nível mais profundo. Os não-nadadores também podem aproveitar a atração, que além do túnel subaquático, terá salas de conferências, aulas de treinamento e hotéis com vista para a piscina.
Apesar de seu imenso tamanho, a ‘Deepspot’ está prestes a perder sua coroa em breve, já que uma nova piscina de 50 metros de profundidade, chamada ‘ Abyss ‘, está programada para abrir na região de Merseyside, no norte da Inglaterra no ano que vem.
John Vickers, diretor-gerente da Blue Abyss, diz que seu projeto é “mais do que apenas uma piscina enorme” e que funcionará como um “centro comercial de treinamento e um centro de desempenho humano, ajudando as pessoas a atingirem o pico de sua capacidade e capacidades físicas”, comentou para a CNN.
De um lado da piscina, haverá uma grande área em forma de mesa a 12 metros que poderá abrigar, por exemplo, uma seção simulada da Estação Espacial Internacional para treinamento comercial de astronautas.
O início do velório do jogador Diego Maradona, que morreu no início da tarde de quarta-feira (25) em sua casa na cidade de Tigre, na Argentina, foi marcado por um tumulto na frente da Casa Rosada, sede do governo federal do país, que fica na capital Buenos Aires.
Segundo a imprensa argentina, houve empurra-empurra no momento da abertura das portas do local, com confusão entre os fãs do ex-jogador e alguns policiais, que chegaram a se esconder na casa do governo. Mesmo em meio à pandemia, várias aglomerações foram registradas, mas a situação se normalizou minutos depois.
Aos que foram e vão até a Casa Rosada, está sendo permitido passar rapidamente perto do caixão para se despedir do maior ídolo do futebol argentino até as 16h de hoje. A previsão é de que mais de um milhão de pessoas se dirija ao local até sábado, como havia sido anunciado pelo governo do país, mas o velório foi reduzido a pedido da família.
A realização da cerimônia na sede do governo é considerada uma grande honraria na Argentina. A última personalidade a ser velada no local foi o ex-presidente Néstor Kirchner, em 2010. Os colegas de equipe de Maradona na seleção campeã do Mundo em 1986 terão um momento a sós com o ex-atleta durante uma parte da cerimônia.
A MORTE DE MARADONA
Considerado o maior jogador da história do futebol argentino, Diego Armando Maradona morreu na quarta-feira (25) aos 60 anos. Segundo o jornal argentino Clarín, Maradona sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, cidade que fica próxima de Buenos Aires. A autópsia preliminar feita no ex-jogador indicou morte por insuficiência cardíaca aguda.
O ex-jogador sofreu uma delicada cirurgia no cérebro no começo do mês de novembro e recebeu alta oito dias depois. O campeão mundial da Copa de 1986 passou por uma cirurgia para drenar uma pequena hemorragia no cérebro. O médico Leopoldo Luque afirmou na ocasião que a cirurgia era considerada simples, mas que havia preocupação pela condição de saúde do ex-jogador.
Maradona nasceu em 30 de outubro de 1960 em Lanús, na província de Buenos Aires, e era atualmente técnico do Gimnasia y Esgrima. Apontado como um dos maiores jogadores da história do futebol mundial, ao lado de Pelé, o craque argentino começou a sua carreira no Argentinos Juniors, clube onde foi revelado e atuou entre 1976 e 1981.
Logo depois, jogou um ano no Boca Juniors e se transferiu para o Barcelona, onde atuou entre 1982 e 1984. De lá, foi para o Napoli, na Itália, onde ganhou uma Copa da Uefa, dois Campeonatos Italianos, uma Copa e uma Supercopa da Itália.
Na seleção argentina, Diego conquistou a Copa do Mundo de 1986, campeonato em que ele marcou o famoso gol de mão nas quartas de final contra a Inglaterra que ficou conhecido como “La Mano de Dios”, A Mão de Deus em português. Ao todo, Maradona marcou 34 gols em 91 jogos pela equipe nacional.
Informações: Pleno News
Foto: Juan Ignacio
Um homem lutou contra um jacaré para salvar seu cachorro, na Flórida. Ao perceber que seu animal de estimação corria perigo, ele entrou no lago e abriu a boca do réptil para soltar o cão.
Apesar do susto, o cachorro não teve ferimentos graves e passa bem. A família do animal disse que não quer que nada de ruim aconteça com o jacaré, já que entende que ele estava apenas fazendo o que o precisa para sobreviver na natureza.
Um homem lutou contra um jacaré para salvar seu cachorro, na Flórida. Ao perceber que seu animal de estimação corria perigo, ele entrou no lago e abriu a boca do réptil para soltar o cão.
Apesar do susto, o cachorro não teve ferimentos graves e passa bem. A família do animal disse que não quer que nada de ruim aconteça com o jacaré, já que entende que ele estava apenas fazendo o que o precisa para sobreviver na natureza.
Em 1980, a velhice era algo muito distante para Norma Mujica [foto]. “Eu tinha 27 anos, e dançava salsa com meu marido nas discotecas. Gostávamos muito do Oscar de León e da Célia Cruz (cantores latinos). Às vezes, comíamos comida chinesa em um restaurante, e nos fins de semana íamos à praia”, lembra ela com nostalgia.
Aos 67, seus dias passam de uma forma muito diferente do que ele imaginava. Sua aposentadoria, que começou no valor equivalente a R$ 925 ao mês, agora representa apenas R$ 7 devido à contínua desvalorização do bolívar, a moeda venezuelana.
Sua casa, no topo de uma subida íngreme e mal pavimentada, tem um telhado de zinco, paredes de concreto lascadas pela umidade e decoradas com cartazes de Jesus, piso de ladrilhos e móveis com madeira lascada. Uma máquina de lavar velha, um fogão a gás e cortinas gastas preenchem o espaço.
Norma caminha lentamente, vestida com uma túnica um tanto surrada, arrastando um sapato que imita a marca Crocs, que usa com meias de lã. Ela se senta em uma pequena cadeira de plástico e conta que vive na Freguesia 23 de Janeiro, uma área popular de Caracas, desde que nasceu.
“Meu pai tocava tímpano (um instrumento de percussão) em uma orquestra, aqui sempre havia muita salsa e merengue”, conta.
“Comprei esta casinha com meu marido e, aos poucos, fomos fazendo melhoras. Quando fiz 40 anos, Deus me ouviu, e eu tive meu único filho, demorei muito para engravidar. Ao meu filho, nunca faltou nada.”
Seu marido, Rafael Alcalá, trabalhava como auxiliar no departamento de sistemas de um banco, e ela trabalhou em um órgão público, o Instituto de Previdência e Assistência Social do Ministério da Educação. O instituto presta assistência médica a professores que trabalham para o Estado.
“Eu me formei como técnica de prontuário e fiz de tudo, fui secretária, mensageira. Entrava às 10h e saía às 21h”, conta Norma, que começou a trabalhar aos 19 anos.
Em 2000, ela estava no emprego quando sofreu um acidente vascular cerebral, uma obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, o que causa a falta de circulação na região. Quando a pessoa não morre, ela pode ficar com sequelas sérias.
capa economia
ECONOMIA
Crise na Venezuela: ‘Nunca pensei que passaria fome na velhice’ – o drama de viver com aposentadoria de R$ 7
O colapso econômico no país fez com que a qualidade de vida da grande maioria dos idosos diminuísse violentamente, deixando-os altamente vulneráveis.
Víctor Salmerón – Especial para BBC News Mundo em Caracas
22 NOV 2020 15h50atualizado às 16h02
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Idosos estão entre os que mais sofrem com a crise no país
Idosos estão entre os que mais sofrem com a crise no país
Foto: Oswer Diaz Mireles / BBC News Brasil
Em 1980, a velhice era algo muito distante para Norma Mujica.
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“Eu tinha 27 anos, e dançava salsa com meu marido nas discotecas. Gostávamos muito do Oscar de León e da Célia Cruz (cantores latinos). Às vezes, comíamos comida chinesa em um restaurante, e nos fins de semana íamos à praia”, lembra ela com nostalgia.
Aos 67, seus dias passam de uma forma muito diferente do que ele imaginava. Sua aposentadoria, que começou no valor equivalente a R$ 925 ao mês, agora representa apenas R$ 7 devido à contínua desvalorização do bolívar, a moeda venezuelana.
Sua casa, no topo de uma subida íngreme e mal pavimentada, tem um telhado de zinco, paredes de concreto lascadas pela umidade e decoradas com cartazes de Jesus, piso de ladrilhos e móveis com madeira lascada. Uma máquina de lavar velha, um fogão a gás e cortinas gastas preenchem o espaço.
Norma caminha lentamente, vestida com uma túnica um tanto surrada, arrastando um sapato que imita a marca Crocs, que usa com meias de lã. Ela se senta em uma pequena cadeira de plástico e conta que vive na Freguesia 23 de Janeiro, uma área popular de Caracas, desde que nasceu.
Norma guarda o dinheiro da aposentadoria para comprar remédios
Norma guarda o dinheiro da aposentadoria para comprar remédios
Foto: Oswer Diaz Mireles / BBC News Brasil
“Meu pai tocava tímpano (um instrumento de percussão) em uma orquestra, aqui sempre havia muita salsa e merengue”, conta.
“Comprei esta casinha com meu marido e, aos poucos, fomos fazendo melhoras. Quando fiz 40 anos, Deus me ouviu, e eu tive meu único filho, demorei muito para engravidar. Ao meu filho, nunca faltou nada.”
Seu marido, Rafael Alcalá, trabalhava como auxiliar no departamento de sistemas de um banco, e ela trabalhou em um órgão público, o Instituto de Previdência e Assistência Social do Ministério da Educação. O instituto presta assistência médica a professores que trabalham para o Estado.
“Eu me formei como técnica de prontuário e fiz de tudo, fui secretária, mensageira. Entrava às 10h e saía às 21h”, conta Norma, que começou a trabalhar aos 19 anos.
Em 2000, ela estava no emprego quando sofreu um acidente vascular cerebral, uma obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria do cérebro, o que causa a falta de circulação na região. Quando a pessoa não morre, ela pode ficar com sequelas sérias.
“Minha pressão subiu muito, caí no chão e fiquei gravemente doente”, lembra Norma.
Com o tempo, ela recuperou a fala e voltou a andar com a ajuda de uma bengala, mas não pôde voltar a trabalhar. O Estado concedeu-lhe uma aposentadoria por invalidez, que antecipou sua aposentadoria por velhice.
Naquela época, o que Norma recebia era equivalente a R$ 925 por mês, o que lhe permitia cobrir todas as suas necessidades básicas.
“Comprava comida, pagava o telefone, os remédios, e meu marido também trabalhava”, conta.
O ex-presidente Hugo Chávez havia promovido uma reforma da Constituição em 1999 que incluía a obrigação do Estado de pagar um salário mínimo que cobria as necessidades básicas das pessoas, e as aposentadorias seguiam essa mesma regra.
Em 2015, o marido de Norma morreu e a sua aposentadoria passou a ser sua única renda.
Formalmente, o sistema previdenciário na Venezuela é uma modalidade em que os trabalhadores ativos contribuem com uma porcentagem de seu salário para pagar as pensões da população em idade de aposentadoria — da mesma forma que no Brasil.
Mas a contribuição hoje é muito pequena, porque muitos trabalhadores, principalmente os mais qualificados, deixaram o país. Além disso, os salários são baixos, o bolívar está desvalorizado e boa parte dos empregos está no setor informal da economia, que não contribui para o sistema.
Portanto, o custo das aposentadorias de 4,5 milhões de venezuelanos recai sobre o Estado. E as contas não batem.
A principal fonte de renda é o petróleo, de onde vem nove em cada dez dólares que entram no país. E a extração caiu drasticamente desde 2017. Essa é uma das causas do Estado estar empobrecido, sem recursos, ao que se soma à maior inflação do mundo
Nesse ambiente, há três anos, o Banco Central da Venezuela vem cortando continuamente a oferta de dólar, ao qual os venezuelanos recorrem para tentar poupar. Isso fez o preço da moeda norte-americana subir muito.
O colapso fez com que a qualidade de vida da grande maioria dos idosos diminuísse violentamente, deixando-os altamente vulneráveis.
Depois da supervalorização do dólar, os bolívares que Norma recebe como aposentadora equivalem a R$ 7 por mês.
Ela também recebe um adicional para aposentadoria e títulos que o governo distribui para tentar amenizar a deterioração. Mas ao somar toda a sua renda, o que ela recebe não chega a R$ 27 por mês, o que dá para comprar um quilo de carne.
Entre suas prioridades, entretanto, não está a carne, mas os remédios que toma diariamente para regular a pressão arterial.
Ela consegue o remédio no sistema governamental de distribuição de medicamentos, mas nem sempre os remédios são entregues no prazo. Portanto, ela guarda dinheiro para essa eventualidade.
“Não consigo comprar uma caixa cheia, mas pelo menos compro meia caixa, que dá 20 comprimidos”.
Ela explica que os médicos alertaram para a importância de ela regular a pressão arterial para minimizar o risco de outro derrame.
“Graças a Deus, estou sem remédio há apenas alguns dias. Às vezes, meu filho faz um esforço e compra para mim. Quando não tomo, não consigo dormir, fico assustada”, conta Norma.
Para chegar à farmácia, ela caminha com sua bengala cerca de um quilômetro e meio até a estação de metrô mais próxima. Ao sair de casa, se depara com uma descida íngreme, na qual é fácil perder o equilíbrio.
Em seguida, ela atravessa calçadas com buracos e declives, ocupadas por vendedores ambulantes e sacos de lixo. Ao retornar, a descida se torna uma subida que a obriga a parar para descansar várias vezes.
No metrô, gratuito para idosos, ela percorre três estações. “Tenho que andar. Se ficar em casa, vou ficar na cama e não quero isso. Às vezes, meu pé dói, porque há um tempo caí e torci o tornozelo, está inchado, mas eu ando”, diz Norma.
A alimentação de Norma depende exclusivamente das cestas básicas que o Estado distribui para as pessoas de baixa renda.
“A cesta chega a cada mês e meio. A última veio com dois quilos de arroz, dois pacotes de farinha para fazer arepas (um tipo de panqueca), dois quilos de macarrão, alguns pacotes de grão de bico e café. Desta vez, não veio açúcar”, explica Norma.
“Hoje vou comer um pãozinho de farinha no café da manhã, um café e um ovo que me deram. Ao meio-dia, grão-de-bico com um pouco de arroz e à noite de novo grão-de-bico. Faz muito tempo que não como carne, frango, leite. Nunca pensei que passaria fome na minha velhice e não estou sozinha, muitos no bairro são iguais”, acrescenta.
Seu filho não pode ajudá-la agora, diz. “Ele tem 25 anos, é casado e tem dois filhos. Até recentemente trabalhava em um restaurante, onde pagavam um salário mínimo, mas com a pandemia ele teve que sair. Para comer, está vendendo bolos com a esposa.”
Norma tem uma velha máquina de lavar que ainda funciona, uma geladeira e uma televisão que serve de distração — relíquias da época em que ela podia comprar eletrodomésticos.
Seu medo é que as variações na voltagem da eletricidade e os cortes de energia, que se tornaram recorrentes no país, danifiquem os aparelhos. “Foi assim que meu micro-ondas quebrou, não liga. Agora está impossível comprar outro”, diz preocupada.
E não foi só o serviço de energia elétrica se deteriorou no bairro.
“Quase sempre fico sem água dois dias por semana. Felizmente, quando meu marido era vivo, comprou uma caixa d’água de plástico que tenho no banheiro. Mas a água está ficando muito suja, amarela, por isso tenho que ferver.”
Norma esquiva-se da questão política, evita falar sobre se apoiou ou não o ex-presidente Hugo Chávez em algum momento ou se votará nas eleições parlamentares marcadas para dezembro deste ano.
Ela está resignada, sem expectativas de uma mudança que amenize seu dia a dia. “Não espero mais nada de bom, tudo é sempre pior.”
Reportagem: BBC News | Fotos: BBC News
Os líderes das 20 maiores economias do planeta prometeram nesse domingo (22) não poupar esforços para fornecer medicamentos, testes e vacinas contra a covid-19 de maneira acessível e justa para “todas as pessoas”, refletindo as preocupações de que a pandemia possa aprofundar as divisões globais entre ricos e pobres.,
A pandemia do novo coronavírus e as perspectivas de uma recuperação econômica desigual e incerta estiveram no centro do encontro, que teve duração de dois dias sob a presidência da Arábia Saudita, que passará o comando do G20 à Itália no próximo mês.
“A pandemia de covid-19 e seu impacto sem precedentes em termos de vidas perdidas, meios de subsistência e economias afetadas foram um choque sem paralelo que revelou vulnerabilidades em nossa preparação e resposta, ressaltando nossos desafios comuns”, disse o comunicado final do encontro.
As nações do G20 trabalharão para “proteger vidas, fornecer apoio com foco especial nos mais vulneráveis e colocar nossas economias de volta no caminho para restaurar o crescimento, proteger e criar empregos para todos”.
Sobre vacinas, testes e tratamentos, os líderes disseram: “Não pouparemos esforços para garantir o acesso equitativo e acessível a todas as pessoas”.
A economia mundial sofreu forte contração este ano, pois as medidas para conter a disseminação do vírus restringiram o transporte, o comércio e a demanda em todo o planeta.
Os líderes do G20 disseram que a atividade econômica global aumentou parcialmente graças à reabertura gradual de algumas economias, mas a recuperação é desigual, altamente incerta e sujeita a riscos de queda.
Eles reafirmaram o compromisso de usar “todas as ferramentas políticas disponíveis, pelo tempo que for necessário” para proteger a vida, o emprego e a renda das pessoas.
Congelamento de dívida
O G20 endossou um plano para estender o congelamento dos pagamentos de dívida dos países mais pobres até meados de 2021 e, além disso, uma abordagem comum para lidar com os problemas de dívida, de acordo com o comunicado.
Os países também disseram que incentivam fortemente os credores privados a participar da iniciativa em termos comparáveis, quando solicitados pelos países elegíveis.
A iniciativa de alívio de dívida do G20 ajudou 46 países a postergar US$ 5,7 bilhões em pagamentos de dívida em 2020. Mas 73 países eram elegíveis para a medida, e a promessa era de um alívio potencial de cerca de US$ 12 bilhões.
Informações: Agência Brasil
A Cúpula de Líderes do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo, ocorrerá em formato virtual hoje (21) e amanhã (22), com o tema Percebendo as oportunidades do século 21 para todos.
As conferências e pronunciamentos serão transmitidas pelo site do evento [https://www.g20riyadhsummit.org/], que foi organizado sob a presidência pro tempore da Arábia Saudita.
O presidente Jair Bolsonaro deve fazer um pronunciamento pela manhã. Ontem (20), ele recebeu um telefonema do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman, para discutir as relações entre os dois países e o trabalho no âmbito do G20.
“Os dois líderes debateram as possibilidades de fomento das relações bilaterais Brasil-Arábia Saudita e coordenaram esforços para a realização da Cúpula de Líderes do G20, sediada, este ano, virtualmente, pelo Reino Saudita”, informou a Secretaria Especial de Comunicação Social.
Soluções
Em comunicado, a organização destacou que a cúpula se concentrará em soluções para a crise socioeconômica gerada pela pandemia de covid-19, buscando “maneiras de restaurar o crescimento e construir um futuro melhor com inclusão, resiliência e sustentabilidade em seu cerne”.
“A cúpula deste ano tem mais significado, pois o mundo está olhando para os esforços do G20 em proteger vidas e meios de subsistência e ajudar na recuperação pós-pandemia. Os líderes do G20 também abordarão questões para preparar o caminho para uma recuperação econômica inclusiva, sustentável e resiliente e estabelecer as bases para um futuro melhor. Os objetivos da presidência saudita do G20 se concentram em capacitar as pessoas, protegendo o planeta e criando novas fronteiras”, diz o comunicado.
Informações: Agência Brasil
Dois policiais foram afastados pela Secretaria de Segurança Cidadã do México após terem sido flagrados em relações sexuais durante plantão em um hospital. A decisão foi publicada na última terça-feira (17).
As relações da dupla eram constantes, segundo a secretaria. Eles se aproveitavam dos momentos em que deveriam realizar fiscalização na unidade hospitalar para se divertir.
O casal foi flagrado por câmeras de seguranças. As imagens viralizaram e o caso ganhou grande repercussão no México.
Segundo a imprensa local, a dupla foi convidada a prestar depoimento, mas a direção geral da corporação iniciou a investigação e decidiu pelo afastamento imediato.
“Pelos fatos constatados no registro e pela conduta apresentada pela polícia, que não reflete os valores desta instituição, dos seus grupos e policiais complementares, foram denunciados uma mulher e um homem pertencentes à polícia auxiliar”, diz a nota da secretaria.
Confira o vídeo das câmeras de segurança.
Um ladrão acabou agredido e imobilizado ao tentar roubar o celular de uma jovem, em Mar del Plata, na Argentina. Isto porque a vítima, de 20 anos, é lutadora profissional de MMA (artes marciais mistas). A informação é do jornal La Nación.
Após ter o telefone roubado, Brisa Merlo correu atrás do criminoso, que foi contido por populares. Ao encontrar o ladrão, ela desferiu alguns golpes de jiu-jitsu.
De acordo com o La Nación, Brisa havia acabado de sair do trabalho quando foi assaltada. Após a fuga do bandido, ela ainda pediu carona a um amigo que estava de carro para alcançar o homem.
Quando ela encontrou o bandido, ele já estava imobilizado e tinha alguns ferimentos. Ela então pegou seu telefone de volta e aplicou mais alguns golpes. Brisa também não perdeu a oportunidade de dar uma lição de moral no homem.
– Filho da p***, vá trabalhar! Estou trancada o dia todo trabalhando para você me roubar em três segundos – disse, enquanto agarrava o pescoço do ladrão.
O homem permaneceu imobilizado pela lutadora até a chegada da polícia. Em entrevista a uma rádio local, Brisa contou que ficou irritada com o roubo porque havia trabalhado meses para comprar o telefone e estava com o salário reduzido por causa da pandemia.
– Espero que esse garoto nunca mais roube. Tenho sorte de saber me defender porque estudei MMA, mas não quero que isso aconteça com mais ninguém. Estou orgulhosa de como agi e não me arrependo de ter feito isso – disse a jovem.
Policiais que trabalhavam numa escola primária na Flórida, EUA, teriam encaminharam um menino de 8 anos para a delegacia, após agressão a uma professora. Um policial chegou a tentar algemar o garoto, mas os pulsos dele eram finos demais para isso. O processo durou 9 meses até a criança ser inocentada.
Imagens de câmeras acopladas ao uniforme dos policias foram divulgadas pelo advogado que representa a mãe da criança e exibidas pela CNN. Bianca N. Digennaro, mãe do garoto, alega uso de força excessiva por parte da polícia, além de se queixar da não interferência dos funcionários da escola. O chefe da polícia de Key West, Sean T. Brandenburg, disse que seus policiais não fizeram nada de errado e que seguiram os procedimentos operacionais padrão.
Bianca afirmou, em uma coletiva de imprensa, que seu filho foi levado para a cadeia, e que os policiais fizeram sua ficha criminal. Segundo Bianca, os agentes pegaram as impressões digitais, coletaram amostras de DNA e tiraram fotos do menino. Ela afirma ainda, que seu filho tem transtornos psicológicos e estava sendo medicado após ser diagnosticado com transtorno déficit de atenção (TDAH), transtorno desafiador de oposição, depressão e ansiedade.
Um diamante rosa extremamente raro extraído de uma mina na Rússia foi vendido por US$ 26,6 milhões nessa quarta-feira (11), informou a casa de leilões Sotheby’s, que descreveu a pedra como “uma verdadeira maravilha da natureza”.
A Sotheby’s havia estimado que o diamante – “O espírito da rosa”, em homenagem a um espetáculo de balé – seria vendido por um valor entre US$ 23 milhões e US$ 38 milhões no leilão em Genebra.
As apostas começaram em cerca de US$ 17,4 milhões e aumentaram até o preço final de US$ 22,9 milhões (mais comissão). A pedra foi comprada por um apostador que estava ao telefone e preferiu permanecer anônimo, segundo a casa de leilões.
O especialista em joias Benoit Repellin, que comandou a venda, disse que essa compra estabeleceu um recorde para um diamante classificado como rosa-roxo vívido vendido em um leilão. A pedra de 14,83 quilates é a maior com essa graduação de cor a ser leiloado.
Encontrado em uma mina pela produtora de diamantes russa Alrosa em julho de 2017, o diamante foi separado do maior cristal rosa encontrado no país, informou a Sotheby’s. A pedra foi exibida em Hong Kong, Singapura e Taiwan.
Os diamantes naturalmente coloridos surgem porque possuem uma estrutura que refrata luz para produzir pedras coloridas, em vez de brancas.