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No trimestre encerrado em novembro, a taxa de desocupação no país caiu para 11,6%, com a diminuição de 10,6% no número de desempregados, uma redução de 1,5 milhão de pessoas. A queda em relação ao trimestre anterior foi de 1,6 ponto percentual e o número de pessoas sem ocupação é de 12,4 milhões. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 14,5%, com 2,1 milhões a menos em busca de trabalho.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua para o trimestre encerrado em novembro de 2021, divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o instituto, entre o trimestre encerrado em agosto e o período encerrado em novembro, 3,2 milhões de pessoas conseguiram entrar no mercado de trabalho, um aumento de 3,5% no número de pessoas ocupadas.
De acordo com a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a recuperação pode estar refletindo a sazonalidade do fim de ano.
“Esse resultado acompanha a trajetória de recuperação da ocupação que podemos ver nos últimos trimestres da série histórica da pesquisa. O crescimento também já pode estar refletindo a sazonalidade dos meses do fim de ano, período em que as atividades relacionadas principalmente a comércio e serviços tendem a aumentar as contratações.”
O nível de ocupação foi estimado em 55,1%, um aumento de 1,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior.
*Agência Brasil
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, sem contar os trabalhadores domésticos, atingiu o número de 33,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2021. Esse total representa um avanço de 4,4% , ou mais 1,4 milhão de pessoas, na comparação com o período anterior e de 8,6% ou mais 2,7 milhões de pessoas em relação a 2020. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado também aumentou. No terceiro trimestre do ano eram 11,7 milhões de pessoas, o que representa alta de 10,2% ou de 1,1 milhão de pessoas. A comparação é com o trimestre anterior. Já em relação a igual trimestre de 2020, o avanço é de 23,1% ou 2,2 milhões de pessoas.
Subutilização
A pesquisa mostrou também que a taxa composta de subutilização que recuou 2,0 ponto percentual (p.p) ficou em 26,5%, se comparado ao trimestre de abril a junho de 2021, quando registrou 28,5% e 3,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2020. Naquele momento era de 30,4%.
A população subutilizada somou 30,7 milhões de pessoas e reduziu 5,7%. Isso é equivalente a menos 1,9 milhão de pessoas, na comparação com o trimestre anterior, que tinha 32,6 milhões de pessoas e 8,9 p.p. ou menos 3,0 milhões de pessoas no confronto com igual trimestre de 2020 (33,7 milhões de pessoas subutilizadas).
“A taxa de subutilização da força tem a sua pior estimativa na região nordeste do país com 16,4% e a região sul com a menor 15,6%”, disse a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
Na característica, os subutilizados, em maior parte, estão no grupo de 25 a 39 anos. “Tem a maior participação chegando ao último trimestre em 34%. Apesar desse grupo etário compor a principal proporção dentro da subutilização, ele mostra uma tendência de queda”, comentou.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas atingiu 7,8 milhões de pessoas, o que é estabilidade em relação ao período anterior entre abril e junho, quando eram 7,7 milhões de pessoas. Em relação ao ano anterior, quando eram 6,3 milhões de pessoas foi um crescimento.
Desalentados
A população desalentada alcançou 5,1 milhões de pessoas e, com isso apresentou queda de 6,5% ou menos 360 mil pessoas, ante o trimestre anterior e de 12,4% frente ao mesmo período de 2020 (5,9 milhões de pessoas).
O percentual de desalentados na força de trabalho que ficou em 4,6%, recuou 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (5,0%) e em 1,0 p.p. na comparação com igual trimestre de 2020 (5,6%).
Previdência
Apesar do Brasil ter uma população ocupada de 93,0 milhões de pessoas, a parcela que contribui para a Previdência é de 58,5 milhões de pessoas. De acordo com a coordenadora, isso significa dizer que 62,9% da populaçãpo ocupada é contribuinte para institutos de previdência, mas o percentual vem caindo. “Embora a ocupação venha aumentando, os ocupados que têm este tipo de contribuição vem caindo, porque a expansão dessa ocupação, parte relevante dela, vem de trabalhadores informais, que de modo geral não têm essa contribuição para a previdência”, contou.
Reponderação
A PNAD Contínua divulgada hoje é a primeira dentro da nova série elaborada pelo IBGE, feita a partir da reponderação das projeções. A mudança na forma de coleta da pesquisa foi necessária durante a pandemia da covid-19. Com as medidas de isolamento social em março de 2020, a coleta começou a ser feita de maneira remota, excepcionalmente por telefone.
“A nova reponderação busca mitigar possíveis vieses de disponibilidade em grupos populacionais, intensificados pela queda da taxa de aproveitamento das entrevistas”, observou Adriana.
Pesquisa
De acordo com o IBGE, a PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. “A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE”, informou o Instituto.
A coleta de informações da pesquisa por telefone é feita desde 17 de março de 2020. A identidade do entrevistador pode ser confirmada no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante.
*Bahia.ba
A taxa de desocupação fechou o trimestre móvel encerrado em agosto em 13,2%, queda de 1,4 ponto percentual na comparação com o trimestre terminado em maio, quando o desemprego ficou em 14,6% da população. Na comparação anual, o recuo chegou a 1,3 ponto percentual em relação a agosto de 2020 (14,4%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua Mensal, divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a pesquisa, a população desocupada caiu 7,7%, ficando em 13,7 milhões de pessoas, na comparação com o trimestre terminado em maio de 2021, e ficou estável na comparação anual. Já a população ocupada cresceu 4%, alcançando 90,2 milhões de pessoas na comparação trimestral. Em relação a agosto do ano passado, o aumento foi 10,4%, ou mais 8,5 milhões de pessoas.
Nível de ocupação
O IBGE aponta que o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, o chamado nível da ocupação, foi estimado em 50,9%, o que representa aumento de 2 pontos percentuais, no trimestre, e 4,1 pontos percentuais, no ano.
A taxa de subutilização caiu 1,9 ponto percentual, no trimestre, e 3,2 pontos percentuais, na comparação anual, ficando em 27,4%. São 31,1 milhões de pessoas subutilizadas, o que representa queda de 5,5%, na comparação trimestral, e de 6,6%, no ano. Por outro lado, a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas cresceu 4,7%, no trimestre, e subiu 29,2%, no ano.
A parte da população fora da força de trabalho está em 73,4 milhões de pessoas, queda de 3,2% no trimestre e de 7,3%, na comparação anual. A população desalentada soma 5,3 milhões de pessoas ou 4,9%, queda de 6,4%, ante o trimestre anterior, e de 8,7%, em relação a agosto de 2020.
*Agência Brasil
Feira de Santana registrou saldo positivo na geração de empregos no mês de setembro, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, através das Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.
Os dados foram bastante comemorados pelo deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), que creditou esses números ao esforço de setores importantes do Município, a exemplo dos seguimentos de serviço e comércio.
De acordo com dados do Caged, Feira de Santana registrou no mês de setembro saldo positivo de 540 novos postos de trabalho. Foram 3.909 contratações e 3.369 demissões no período.
ACUMULADO
“Apesar da pandemia da Covid-19 e todos os seus reflexos na economia, o comércio de Feira de Santana é forte e pujante e vem demonstrando um poder incrível de recuperação, assim com o setor de serviços”, avaliou Geilson.
O Caged também divulgou os dados do acumulado do ano de 2021, referente a Feira de Santana. Esse ano foram admitidos 31.972 pessoas e demitidas 26.382. A cidade mantém um saldo positivo de 5.590 postos de trabalho.
Esse ano, a Bahia registrou 533.544 contratações e 423.545 demissões. O estado tem um saldo positivo de 109.999 novos postos de trabalho.
O Brasil gerou 313.902 postos de trabalho em setembro deste ano, resultado de 1.780.161 admissões e de 1.466.259 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2021, o saldo positivo é de 2.512.937 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou hoje (29) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 41.875.905, em setembro, o que representa uma variação de 0,76% em relação ao mês anterior.
De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o país está mantendo a tendência dos últimos três meses de mais de 300 mil empregos novos por mês, o que é uma “demonstração clara da recuperação formal da economia”. Para ele, a campanha de vacinação contra covid-19 tem sido fundamental nessa retomada das atividades econômicas, mas ainda é preciso avançar em programas de qualificação e recolocação profissional.
“O governo vibra muito com esse número, mas não esquece de olhar para aqueles que estão hoje na informalidade, quer por falta de oportunidade, quer por falta de qualificação. E nós precisamos ter esse olhar duplo, de um lado aquele que tem hoje o seu emprego formal mantido, garantido e ampliado no Brasil e por outro lado aquela parcela de quase 40 milhões de brasileiros e brasileiras que precisa que o Estado olhe para eles e crie uma rampa de ascensão para a formalização”, disse, durante coletiva virtual.
Em setembro, o Senado rejeitou o texto da Medida Provisória (MP) 1.045/2021, que flexibilizava as regras trabalhistas para jovens. Incrementado pela Câmara e apelidado de minirreforma trabalhista, o projeto inicialmente restituia o programa de redução de jornada e salários para a manutenção de empregos durante a pandemia, mas foi expandido para incluir programas de incentivo ao emprego e à contratação de jovens.
Dados do mês
No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com a criação de 143.418 postos, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; indústria geral, que criou 76.169 novos empregos, concentrados na indústria da transformação; comércio, saldo positivo de 60.809 postos; construção, mais 24.513 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura construção, que registrou 9.084 novos trabalhadores.
Dentro do setor de serviços, o ministro Onyx destacou a criação de vagas no grupo alojamento e alimentação, com 31.763 novos postos, o que mostra, segundo ele, a ampliação do turismo interno brasileiro. “Várias áreas turísticas estão com reservas esgotadas e é importante destacar porque essa é uma área da atividade formal que tem que ser olhada com atenção, porque tem potencial de crescimento enorme no nosso país”, disse.
Saldo positivo
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação. Em termos relativos, dos estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são para Alagoas, com a abertura de 16.885 postos, aumento de 4,73%; Sergipe que criou 6.097 novas vagas (2,2%); e Pernambuco, com saldo positivo de 25.732 postos (2,01%).
Os estados com menor variação relativa de empregos em setembro, em relação a agosto, são Rondônia, que teve criação de 388 postos, aumento de 0,15%; Amapá, com saldo positivo de 281, alta de 0,4%; e Mato Grosso do Sul, que encerrou o mês passado com mais 2.776 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,49%.
Em todo o país, o salário médio de admissão em setembro de 2021 foi de R$ 1.795,46. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 18,11 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 1%.
As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Previdência. Os dados também podem ser consultados no Painel de Informação do Novo Caged.
*Agência Brasil
A taxa de desocupação caiu 1 ponto percentual no trimestre encerrado em julho, indo para 13,7% na comparação com o trimestre finalizado em abril. Mesmo com a queda, o país tem 14,1 milhões de pessoas em busca de um trabalho. Os dados foram divulgados hoje (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que produziu a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
Segundo o instituto, houve aumento de 3,6% no número de pessoas ocupadas, com mais 3,1 milhões no período analisado, chegando a 89 milhões de pessoas.
A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, disse que, com isso, o nível de ocupação subiu 1,7 ponto percentual, para 50,2%, primeira vez acima de 50% desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020.
“Essa é a primeira vez, desde o trimestre encerrado em abril de 2020, que o nível de ocupação fica acima de 50%, o que indica que mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país”, afirmou.
Empregos recuperados
A analista explicou que, no trimestre e no ano, houve recuperação dos empregos com carteira assinada. Mas ainda há 5 milhões de pessoas ocupadas a menos do que no período pré-pandemia.
“Se você olhar do ponto de vista da população ocupada, a gente está em 89 milhões. Bem no início de 2020 estávamos na casa de 94 milhões, ou seja, ainda temos cinco milhões a menos do que no período pré-pandemia. Mas houve um crescimento bastante significativo da população ocupada, que volta a ficar acima dos 50%, mas ainda é bem menor do que o que tínhamos no período pré-pandemia. O crescimento maior no trimestre e no ano foi do emprego com carteira”, afirmou Adriana.
O emprego com carteira assinada subiu 3,5%, com mais 1 milhão de pessoas, totalizando 30,6 milhões no trimestre móvel analisado. Na comparação com o mesmo período de 2020, o número aumentou 4,2%. Segundo o IBGE, este é o primeiro aumento no emprego com carteira desde janeiro de 2020, na comparação anual.
A mesma pesquisa também indicou que houve aumento nos postos de trabalho informais, com a expansão do trabalho por conta própria sem Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e do emprego sem carteira no setor privado. Com isso, a taxa de informalidade subiu de 39,8% do trimestre móvel anterior para 40,8% no trimestre encerrado em julho.
O número de empregados no setor privado sem carteira cresceu 6% na comparação trimestral, para 10,3 milhões de pessoas. Em um ano, esse contingente subiu 19%.
Informações: Agência Brasil
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (31) que a taxa de desemprego do país recuou para 14,1% no segundo trimestre deste ano. Mesmo com a redução, o Brasil ainda registra 14,4 milhões de pessoas sem trabalho. Pelas estatísticas oficiais, um trabalhador é considerado desocupado quando não está atuando e segue em busca de novas oportunidades, com ou sem carteira assinada.
Segundo o IBGE, a retração na taxa de desemprego foi influenciado pelo aumento no número de pessoas ocupadas. O contingente avançou 2,5%, para 87,8 milhões —mais 2,1 milhões de integrantes.
Com isso, o nível de ocupação subiu 1,2 ponto percentual, para 49,6%. Isso indica que, mesmo com o avanço, menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país.
Na Bahia, o índice obteve leve queda no segundo trimestre de 2021 e chegou a 19,7%.
Informação Metro1
Das 10 cidades que mais criaram vagas de trabalho com carteira assinada até maio, nove são capitais. Juntas, elas representam 22,8% (282.887) das mais de 1,24 milhão de contratações formais realizadas no período.
A cidade de São Paulo (SP) encabeça a lista de contratações formais entre janeiro e maio. De acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o saldo de empregos celetistas na capital paulista supera os 156 mil no período.
Na sequência, aparecem Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Brasília (DF), Salvador (BA) e Fortaleza (CE), que geraram, respectivamente, 25.849, 24.005, 17.780, 16.653, 16.225, 15.199 e 11.159 novos postos de trabalho em 2021.
Ao unir as demais capitais e o Distrito Federal na análise, os dados apontam que três de cada 10 vagas abertas no Brasil neste ano (29,1%) foram para trabalhar nesses municípios. O saldo positivo de 363.264 novas admissões formais ocorre sem nenhuma das cidades mais importantes da cada Estado demitir mais do que contratar no acumulado dos cinco primeiros meses do ano.
A cidade de Barueri (SP), com 11.064 vagas de trabalho com carteira assinada abertas entre janeiro e maio, foi a única do interior a figurar entre as 10 que mais criaram postos de trabalho no período. Em seguida, aparecem Joinville (9.935) e Blumenau (8.787), localizados em Santa Catarina, e Campinas (9.195) e Osasco (9.145), de São Paulo.
Na outra ponta do indicador, as cidades do interior do Nordeste ainda amargam mais demissões do que contratações no acumulado de 2021. A pior situação é verificada em Rio Largo (AL), com o corte de 2.905 vagas entre janeiro e maio.
O Alagoas aparece ainda outras cinco vezes entre as cidades que mais desligaram profissionais com carteira assinada neste ano. São elas: São Miguel dos Campos (-2.569), Coruripe (-2.273), São José da Laje (-2.082), São Luís do Quitunde (-1.859) e São Luís do Quitunde (-1.582).
Entre as 30 cidades que mais desligaram trabalhadores formais, apenas Cajamar (SP), Matão (SP), Bombinhas (SC) e Monte Azul Paulista (SP) figuram na lista com as 30 cidades com mais demissões do que contratações. O saldo nos municípios é de, respectivamente, 1.428, 922, 897 e 861 vagas formais a menos.
*R7
A Bahia atingiu um novo recorde na taxa de desocupação no primeiro trimestre de 2021. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de desempregados no estado foi de 21,3%, o mais elevado do Brasil, empatado com Pernambuco.
Ainda segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE, o número de desempregados na Bahia também foi o maior da série histórica do estudo, que acontece desde 2012, com o registro de 1,386 milhão de pessoas em busca de trabalho.
Ao mesmo tempo, a população ocupada voltou a cair, após ter aumentado no fim de 2020, e ficou em 5,135. Os dados do instituto indicam que, no período de um ano, 565 mil pessoas deixaram de trabalhar no estado.
No Brasil, a taxa de desemprego também foi a mais alta da série histórica, com 14,7% de pessoas em busca de ocupação.
A crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) prejudicou mais os trabalhadores por contra própria, revela pesquisa divulgada hoje (8) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo o levantamento, essa categoria teve a maior queda no rendimento em 2020.
O pior momento para os trabalhadores autônomos ocorreu no segundo trimestre de 2020, quando a categoria recebeu 24% a menos do que a renda habitual. No quarto trimestre do ano passado, o indicador recuperou-se levemente, mas continuou abaixo dos níveis anteriores à pandemia, com recuo de 10%.
Os trabalhadores privados e sem carteira receberam 13% a menos do que a renda habitual no segundo trimestre e 4% a menos no último trimestre do ano passado. Os trabalhadores privados com carteira assinada não tiveram perda no segundo e no terceiro trimestres de 2020 e encerraram o último trimestre do ano passado ganhando 5% acima da renda habitual. No serviço público, os trabalhadores receberam 1% a mais que a renda habitual no segundo trimestre, 3% no terceiro trimestre e 5% a mais no último trimestre do ano passado.
Realizada com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a pesquisa comparou a renda média efetiva com a renda média habitual. Enquanto a renda média efetiva caiu por causa do aumento do desemprego e da contratação com salários mais baixos, a renda média habitual subiu porque a perda de ocupações se concentrou nas áreas mais mal remuneradas.
Segundo o Ipea, a elevação da renda habitual para os trabalhadores privados com carteira assinada e o serviço público deve-se ao fato de que a eliminação de postos de trabalho atingiu principalmente os setores de construção, comércio e alojamento e alimentação, além de empregados sem carteira assinada e principalmente trabalhadores por conta própria. Dessa forma, quem permaneceu empregado foram os trabalhadores de renda relativamente mais alta, que puxam o rendimento médio habitual para cima.
Ao analisar apenas a renda efetiva dos três últimos meses do ano passado, sem levar em conta a comparação com a renda habitual, a pesquisa mostra que a queda também foi maior entre os trabalhadores por conta própria. Essa categoria encerrou 2020 ganhando 6,7% a menos que no mesmo período de 2019.
O recuo chegou a 1,4% entre os trabalhadores privados com carteira e 0,2% no setor público. Apenas os trabalhadores com carteira assinada recebiam, em média, 1,4% a mais no último trimestre de 2020 em relação aos mesmos meses de 2019, refletindo a recuperação do emprego formal no fim do ano passado.
Para Sandro Sacchet, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e autor do estudo, o fato de ter havido queda nos rendimentos efetivos em alguns grupos de trabalhadores no quarto trimestre indica potenciais efeitos do início da segunda onda da pandemia da covid-19. Segundo ele, os impactos poderão ser compreendidos quando forem divulgados os dados no primeiro trimestre de 2021.
Na comparação por faixa de renda, a pesquisa mostra que a pandemia afetou proporcionalmente os mais pobres. Entre o primeiro e o segundo trimestres de 2020, o total de domicílios sem renda do trabalho aumentou de 25% para 31,5%. No quarto trimestre, a proporção chegou a 29%, mostrando uma recuperação lenta do nível de ocupação.
Em relação à quantidade de horas habitualmente trabalhadas, o levantamento mostra que a pandemia não afetou significativamente o indicador. No segundo trimestre, o total de horas trabalhadas caiu para 30,7 horas semanais, recuperando-se para 36,2 horas semanais no terceiro trimestre e encerrando o quarto trimestre em 37,4 horas semanais, com queda de apenas 5% em relação ao último trimestre de 2019.