O deputado estadual e candidato a prefeito de Feira de Santana, José de Arimateia, juntamente com o vereador e presidente do Republicanos municipal, Eli Ribeiro, darão uma coletiva à imprensa no final da tarde desta quarta-feira (18), no auditório do Hotel Acalanto, para anunciar qual candidato apoiará no segundo turno: Zé Neto (PT) ou Colbert Martins (MDB). O convite para a coletiva foi feito por meio de um vídeo compartilhado em redes sociais.
Arimateia terminou em terceiro colocado nas eleições municipais, na corrida pelo Paço Municipal. O vereador Eli Ribeiro ocupava a Secretaria de Habitação e retornou à Câmara Municipal para tentar a reeleição, o que de fato aconteceu. O Republicanos em Feira tem boa relação com o grupo do prefeito Colbert Martins e do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho.
A eleição já passou, mas fatos ligados a ela não deixam de ocorrer e, pasmem, de surpreender. Em Canudos, no Sertão do São Francisco, um homem resolveu comemorar a vitória nas urnas jogando dinheiro fora, ou melhor, para apoiadores. A cena que chama a atenção ocorreu na última segunda-feira (16) na praça da Concha Acústica.
O homem que atira cédulas para o público é apoiador do grupo que venceu as eleições no domingo (15), elegendo Jilson Cardoso (PSD) que ficou à frente de Dr. Orminda (PSC), segunda colocada. Na contagem dos sufrágios, Cardoso teve 49,77% dos votos válidos [5.086] contra 48,24% [4.929] da adversária.
Não se sabe a origem do dinheiro. Uma das hipóteses é que seja de resultado de aposta.
Mesmo tendo obtido quase 4 mil sufrágios (foram 3.920), representando a 9ª maior votação entre os mais de 600 candidatos, o vereador Lulinha (DEM) não conquistou a reeleição para a próxima legislatura, no período 2021-2024, que se inicia em 1º de janeiro. Em pronunciamento na Câmara, nesta quarta-feira, 18, ele disse que o fim das coligações partidárias para a eleição proporcional traz um prejuízo a candidatos bem votados, como foi o seu caso neste último pleito. Faz um apelo a deputados e senadores para que sejam revistos os critérios.
“Não perdi a eleição por falta de votos, mas porque o meu partido, sozinho, não conseguiu obter uma quantidade de votos para eleger mais vereadores”. Defende que sejam eleitos os os mais votados, independente de quais partidos representem os candidatos.
Aprovada em 2017 pelo Congresso Nacional, a emenda que veda as coligações partidárias nas eleições proporcionais determina que os candidatos a vereador concorram pela própria legenda e não como membros de uma aliança. Desta forma, não é mais possível fazer a transferências de votos de um partido para outro.
“Acho que é uma experiência que não deu certo”, opina Lulinha, para quem a reforma eleitoral é prejudicial principalmente aos vereadores que tem mandato e lutam para mantê-lo por mais uma legislatura. No caso de Feira de Santana, a renovação atingiu 61% dos vereadores – apenas oito lograram êxito em sua tentativa de reeleição.
Um candidato a vereador em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, descobriu, no domingo (15), dia das eleições municipais, que havia divulgado o número de votação errado aos eleitores. Durante a campanha, Rodolfo Cornetinha (Avante) pediu votos para o número 70963, sendo que o número correto da sua candidatura era 70936.
De acordo com Cornetinha, foram feitas músicas, santinhos e outros materiais com o número errado. Em uma mensagem postada no Instagram no dia da votação, ele pediu ajuda aos eleitores e disse que foi avisado por um amigo, que foi pesquisar o número do candidato e descobriu o erro.
“Eu quero dar uma notícia não muito agradável. […] esse tempo todo eu divulgando o meu número de divulgação e o número está errado. O número é 70936. Esse tempo todo divulgando meu número, pedindo para o pessoal votar em mim e, agora, em cima da hora, a eleição é hoje, domingo, 15 de novembro de 2020, eu peço a vocês que me ajudem. É 70936”, disse, na rede social.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rodolfo Cornetinha obteve 30 votos e não foi eleito. Ele tem 27 anos e se candidatou pela primeira vez a um cargo eletivo nas eleições de 2020. No pleito, apoiou o candidato Gaúcho, também do Avante, que ficou em quinto lugar na disputa pela prefeitura de Ipojuca, com 317 votos, o equivalente a 0,51% dos votos válidos.
De acordo com Cornetinha, houve um erro do partido no momento da solicitação do número dele ao TRE-PE. Em Ipojuca, segundo o candidato, ele é conhecido por trabalhar como palhaço em eventos. O Palhaço Cornetinha, assim, se agregou ao nome de Rodolfo.
“Esse negócio da campanha, eu peguei o pessoal de surpresa, porque o pessoal pensava que era brincadeira. Eu trabalho como palhaço cornetinha. O número era 70963. Fiz duas músicas autorais, falando o número errado. O pessoal do partido que eu estava era para me ajudar, mas eu não me liguei. Eu não sei quem foi que errou. O número que eu pedi era o 70963. Tem os santinhos comigo”, afirmou.
Fonte: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/eleicoes/2020/noticia/2020/11/16/
Vereador eleito em Feira de Santana para o mandato 2021 – 2024, o cantor e empresário Geleguinho SPA (PSB), assinou em cartório, na última semana, uma Declaração Pública renunciando, o recebimento do salário integral de vereador, ao qual terá direito, durante o seu mandato na Câmara Municipal.
O salário líquido para o cargo na cidade é de R$ 18.991,00. Com o gesto, Galeguinho assume o compromisso com a população mais necessitada ao criar um fundo, onde reverterá o salário em ações sociais beneficiando famílias carentes e instituições.
“Eu vivo bem sem esse dinheiro. Todo o meu salário será revertido em ações sociais. Estou organizando a melhor forma para concretizar esse ato de forma transparente com o objetivo de fazer o bem. Eu não entrei na política para ser mais um”, declarou.
Segundo ele, a decisão leva em conta sua convicção em contribuir com as pessoas em situação de vulnerabilidade social, dando sequência assim a um trabalho voluntário que já realiza há 10 anos na cidade.
O empresário Carlos Medeiros (NOVO) declarou nesta terça-feira (17) que não irá apoiar nenhum dos candidatos que disputarão o segundo turno eleitoral para a Prefeitura de Feira de Santana.
“Eu mantenho a minha palavra e não farei nenhum tipo de coligação ou acordo para apoio. Nenhum dos candidatos representa os valores e princípios que eu acredito. Não tem a menor possibilidade”, disse.
O partido NOVO lançou candidato próprio ao Paço Municipal Maria Quitéria, Carlos Medeiros, que recebeu 7.259 votos e ficou em sexto lugar na corrida eleitoral. Apesar de não alcançar o resultado preterido nas urnas, o empresário diz sair fortalecido das eleições 2020.
“Eu estou extremamente feliz com o resultado. O nosso projeto é de mudar totalmente o conceito da política. Este é só o início”, declarou o prefeiturável reforçando a sua independência política no cenário municipal ao não aderir as coligações do sistema de coalisão e as práticas da política tradicional.
Em termos de números, o partido quase 10 mil votos em Feira de Santana. Sendo 2.737 votos para candidatos a vereadores, e 7.259 para o cargo de prefeito.
Aproveitar para repensar a vida e dedicar mais tempo à família, é o propósito do vereador Lulinha (DEM), que embora tenha obtido quase 4 mil votos (foram 3.920) não conseguiu a renovação do mandato na Câmara de Feira de Santana, na eleição desse domingo.
“Sempre disse: não sou vereador, estou vereador”, afirmou, em pronunciamento ontem, 16, na Casa da Cidadania, em que agradeceu aos familiares, assessores e amigos como o ex-prefeito José Ronaldo e o deputado federal Zé Nunes, pelos 3.920 votos obtidos.
Ao avaliar o pleito, disse que candidatos com grande estrutura econômica são os principais responsáveis por “tirar o mandato de uma pessoa que pode continuar representando bem a cidade”.
Segundo ele, esta foi a campanha mais barata que de sua carreira política, mas, enquanto isso, “aparecem pessoas investindo em locais onde temos reduto eleitoral forte, a exemplo do que aconteceu comigo no distrito de Jaíba, para tentar derrubar quem trabalha na região”.
Mesmo tendo conquistado eleitores em outras comunidades e as projeções de pesquisas “que me davam primeiro lugar”, não resistiu ao assédio de campanhas financeiramente poderosas. “Quando sabem do seu prestígio em determinado colégio eleitoral, investem”. Com a consciência tranquila “de quem deu o máximo na luta por melhorias para população”, Lulinha diz ter deixado sua marca por todos os locais onde passou, citando emendas, indicações e obras para bairros como Santo Antônio dos Prazeres, Mangabeira e Conceição, além de vários distritos.
Os acontecimentos políticos em que a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) esteve envolvida ao longo dos últimos dois anos parecem ter, definitivamente, derretido a popularidade da parlamentar e destruído qualquer chance de um novo sucesso eleitoral em São Paulo.
O resultado foi visto nas urnas neste domingo (15), quando Joice recebeu apenas 98.342 votos para assumir a Prefeitura de São Paulo, resultado 91% menor que os 1.078.666 votos adquiridos por ela quando se elegeu para deputada em 2018. O principal motivo para a queda parece ter sido a forte rejeição criada contra a parlamentar após Hasselmann romper com o presidente Bolsonaro.
Desde que passou a atacar politicamente o presidente, no fim de 2019, Joice viu sua popularidade nas redes sociais, por exemplo, despencar rapidamente. Foram mais de 200 mil seguidores que deixaram de acompanhar a parlamentar apenas no mês de outubro do último ano.
A partir de então, uma série de troca de farpas entre a deputada e a família Bolsonaro começou a ser trocada tanto nas redes quanto pessoalmente. Porém, a maior prejudicada foi mesmo a parlamentar que agora tem comprovado o impacto da ex-relação. Enquanto isso, os políticos ligados a Bolsonaro seguiram crescendo no ambiente virtual.
Os eleitores que estiverem fora de seus domicílios eleitorais no dia de votação precisam justificar a ausência para a Justiça Eleitoral.
Neste ano, por conta da pandemia, a justificativa deve ser feita pelo aplicativo e-Título até 14 de janeiro, para ausência no 1º turno, e 28 de janeiro, no 2º turno.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), caso o eleitor não tenha smartphone ou acesso à internet, o processo pode ser feito, excepcionalmente, em qualquer seção eleitoral.
É possível justificar ausência em qualquer local de votação do país no dia da eleição e em postos da Justiça Eleitoral até 60 dias após cada turno. Caso o eleitor esteja fora do país, o cidadão tem até 30 dias contados da data de retorno ao Brasil.
A justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu. Assim, se ele deixou de votar no 1º e no 2º turno, terá que justificar a ausência em ambos, separadamente.