Nesta quarta-feira (6), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi eleito presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Ele recebeu 22 votos de um total de 37 – houve 15 votos em branco.
Desta forma, Ferreira substitui o deputado Moses Rodrigues (União Brasil-CE) na presidência da comissão. Sua indicação, feita pelo Partido Liberal, enfrentou resistência por parte dos deputados de esquerda.
Após ter seu nome aprovado, o parlamentar, que está em licença-paternidade, enviou um vídeo ao colegiado para agradecer os votos e se comprometer em debater ideias para melhorar a educação do país.
Pelas redes sociais, Nikolas também listou alguns assuntos importantes que estarão em pauta neste ano.
– Debateremos assuntos importantes e complexos como: Plano Nacional de Educação, segurança nas escolas, fortalecimento da educação básica, homeschooling, dentre diversos outros temas que são importantes para a Educação em nosso país – informou.
O parlamentar mineiro ainda pontuou que a comissão irá realizar audiências públicas, criará subcomissões e fará também a fiscalização da política nacional de Educação do atual governo.
– Estou comprometido em trabalhar com a Comissão para que a educação no Brasil seja um alicerce sólido para todos – completou Nikolas Ferreira.
*Pleno.News
Bruno Spada/Câmara dos Deputados
Com o objetivo de ensinar de maneira interativa as crianças sobre as formas de prevenção contra o mosquito Aedes Aegypti (transmissor de doenças como dengue, Zika e Chikungunya), a equipe de educação e saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou uma peça teatral de conscientização para os alunos do Colégio Santo Antônio, na manhã desta terça-feira (05).
Profissionais de saúde, incluindo agentes de endemias, encenaram uma peça teatral que exploraram de forma didática o ciclo de vida do Aedes Aegypti, os sintomas das doenças, os métodos de prevenção que podem ser adotados diariamente e a importância da vacinação contra a dengue.
Na avaliação da agente de endemias, Guilizerda dos Santos, que interpretou o mosquito Aedes Aegypti fêmea, as crianças devem aprender desde cedo como impedir o surgimento da doença.
“É essencial que as crianças compreendam a responsabilidade que têm no combate a esse vetor de doenças. Através da peça teatral, conseguimos transmitir informações de forma envolvente, estimulando o aprendizado e a consciência coletiva”, explicou.
Além da peça teatral, a ação contou com a exibição de um filme animado educativo e os estudantes também receberam panfletos informativos, como material de apoio para reforçar as mensagens transmitidas durante a atividade.
*Secom/PMFS
Foto: Thiago Paixão
O Avesso da Pele, de Jeferson Tenório, tem mais de 50 partes que incluem referências sexuais relacionadas ao protagonista e seus pais
O Ministério da Educação (MEC) distribuiu para instituições de ensino públicas um livro que contém trechos com descrições explícitas de atos sexuais. O Avesso da Pele, de Jeferson Tenório, foi incluído pelo MEC no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). É por meio deste programa que a pasta fornece livros literários a escolas.
A inclusão ocorreu em setembro de 2022. A portaria que oficializou a decisão de incorporar O Avesso da Pele e outros 530 títulos ao PNLD foi assinada por Gilson Passos de Oliveira, vinculado à Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação.
A obra conquistou o prêmio na categoria “Romance Literário” do Prêmio Jabuti em 2021.
O assunto veio à superfície depois de Janaina Venzon, diretora de uma escola localizada em Santa Cruz do Sul (RS), expor sua preocupação com o conteúdo da obra. No Instagram, ela mostrou duas passagens que contêm linguagem sexualmente explícita. Há 200 cópias de O Avesso da Pele guardadas na instituição de ensino.
A obra tem mais de cinquenta trechos que incluem palavrões e referências sexuais relacionadas ao protagonista e seus pais. O livro também trata do consumo de drogas e descreve os personagens que “buscavam diversão num baseado ou em cocaína”.
Em uma das passagens, o livro usa termos chulos para se referir aos órgãos sexuais masculino e feminino. “Vem, minha branquinha”, diz um trecho do material. “Vem, meu negão. Chupa a tua branquinha. Chupa o teu nego. Adoro a tua pele branquinha. Adoro a tua pele, meu nego. Adoro tua b… branca. Adoro teu p… preto.”
O Avesso da Pele é descrito pela Companhia das Letras como um “romance sobre identidade e as complexas relações raciais, sobre violência e negritude”. A narrativa culmina na execução injusta do pai do protagonista pela polícia, um evento que sintetiza as tensões raciais tratadas ao longo do livro.
Diante das reações nas redes sociais, o MEC se manifestou sobre o assunto. Em nota divulgada no sábado 2, a pasta atribuiu a escolha do livro à administração anterior e ressaltou que a seleção dos títulos do PNLD baseia-se em critérios isonômicos e transparentes, com avaliações feitas por especialistas no assunto.
“Essas obras são avaliadas por professores, mestres e doutores, que tenham se inscrito no banco de avaliadores do MEC”, justificou o ministério.
O MEC enfatizou que os livros aprovados estão disponíveis em um catálogo do qual as escolas podem escolher aqueles que se alinham ao seu projeto pedagógico. A entrega das obras ocorre exclusivamente depois de uma solicitação formal por parte das instituições educacionais.
Janaina Venzon nega a versão do MEC. Segundo a diretora, O Avesso da Pele não foi requisitado pela escola onde trabalha. “Se for comprovado que a coordenação pedagógica não fez o pedido por indicação de um professor, estaremos levando o caso para o Ministério Público”, anunciou, nas redes sociais.
Informações Revista Oeste
Os acompanhamentos no Centro Integrado de Educação Inclusiva Colbert Martins da Silva retornam na próxima segunda-feira, 04. Este ano, 620 estudantes com deficiência, que estão matriculados na rede municipal e frequentando as aulas, terão acompanhamento. O crescimento é de 24% em relação ao ano passado, quando o Centro assistia à 500 estudantes.
“Ampliamos o número de profissionais e também a quantidade de salas de recursos nas escolas. Então, muitos dos estudantes que cumpriram uma etapa de avaliação e acompanhamento aqui no Centro, receberam um relatório com as orientações para as famílias e as escolas sobre o desenvolvimento de cada um deles e estratégias de aprendizagem. Sendo assim, agora podem ter o suporte nas salas de recursos nas próprias escolas municipais”, explica a diretora do Centro de Educação Inclusiva, Isabella Carvalho.
Os principais atendimentos são de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), surdez, deficiência visual e intelectual.
O espaço dispõe de salas de acompanhamento psicopedagógico, de música e artes, brinquedoteca, sala sensorial, salas para atendimento educacional especializado aos deficientes visuais e sala de digitação em braile e uma quadra poliesportiva para atividades que envolvam os estudantes com deficiência.
*Secom/PMFS
O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), defendeu nesta segunda-feira (26) a revogação da portaria 190, que incentiva os professores a aprovarem os alunos, como um estímulo à “aprovação em massa”.
“Uma vergonha para nosso estado. Confesso a vocês que ouvi manifestações de fora da Bahia, dizendo que não acreditavam que pudéssemos ter um governador tão descomprometido com a educação, que virasse as costas para os professores sendo professor, e que não tivesse a capacidade de priorizar a educação, já tendo sido secretário dessa pasta. Lamento profundamente que o governador tenha visão ultrapassada, que só prejudica pessoas mais pobres”, declarou ACM Neto.
O ex-chefe do Palácio Thomé de Souza acrescenta que ‘a diferença educacional entre escolas particulares e públicas já é abissal, o que prejudica a entrada dos jovens nas universidades. Com a medida do governador Jerônimo Rodrigues, a diferença só aumentará. A Bahia é o estado com a menor proporção de concluintes do Ensino Médio inscritos para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o país, de acordo com Censo da Educação Superior divulgado no ano passado’.
“A aprovação em massa como defendeu o governador só aumenta ainda mais a diferença. Precisamos, ao contrário, investir nos professores, valorizar a educação pública, melhorar a qualidade da atuação das nossas escolas e tirar a Bahia dos últimos lugares do Ideb do Brasil”, complementa o ex-prefeito.
*Bahia.ba
Foto: Jorge Jesus/bahia.ba
Vinte e sete candidatos aprovados no concurso público de 2018 foram empossados nesta sexta-feira, 23. A cerimônia de posse aconteceu na Secretaria Municipal de Administração (Seadm) e foi conduzida pela secretária de Educação, Anaci Paim, e pelo secretário de Administração, José Marcondes de Carvalho.
“Em janeiro, a lista com os nomes dos 167 aprovados foi publicada no Diário Oficial Eletrônico do município para convocação e à medida que concluem todos os trâmites administrativos, os docentes estão sendo empossados. A Educação Municipal conta com professores muito qualificados e os que chegam vão somar ainda mais no trabalho realizado”, explica a secretária Anaci Paim.
Os professores vão atuar na educação infantil e ensino fundamental. Além do profissional de pedagogia, os professores convocados são de educação física, língua portuguesa, ciências, artes, matemática, história e geografia. Os docentes já foram designados para as escolas e vão ocupar as vagas reais decorrentes de aposentadoria, exoneração ou morte.
Entre os professores nomeados nesta sexta está Angela Maria Lobo Nunes que, na companhia da família, comemorou a realização de um sonho. “Estou muito feliz, chegou o grande dia e significa muito para mim. Minha mãe tem 93 anos e sempre me acompanha. Esse sonho ela sonhou junto comigo, então viemos juntas para celebrar”, contou.
*Secom/PMFS
Um tema extremamente crucial para o futuro do nosso estado: a educação, ver a proposta do governo Professor Jerônimo que sugere a aprovação em massa nas nossas escolas, independentemente do desempenho dos alunos durante o ano letivo. Devo dizer, com toda a firmeza, que considero essa ideia não apenas um completo absurdo, mas também um profundo desrespeito com o povo da Bahia.
É imperativo entender que a qualidade da educação que é oferecido aos filhos de baianos e baianas é a base para o desenvolvimento futuro do nosso estado. Estar satisfeito com medidas que visam apenas inflar estatísticas sem se preocupar com o verdadeiro aprendizado é ignorar o potencial de cada um dos nossos jovens. Isso explica, em parte, por que estamos enfrentando um baixo índice de educação há anos, afirmou Matheus.
E completou dizendo “ Não podemos e não devemos aceitar essa situação como nossa realidade inalterável. A educação de qualidade vai muito além de possuir escolas com excelentes infraestruturas. Ela é construída com base em um ensino que realmente agregue valor, na capacidade incrível que sei que nossos professores possuem, e no acompanhamento criterioso do desempenho de cada aluno, independentemente de quem seja.”
E outra, devemos olhar para exemplos de sucesso como o Ceará e Pernambuco, que no Nordeste apresentam os melhores índices de educação, que devemos buscar inspiração. Esses estados demonstram que, com as políticas certas e um comprometimento real com a educação, podemos alcançar resultados extraordinários. Portanto, é rejeitável qualquer proposta de aprovação em massa sem a devida consideração pelo aprendizado e desenvolvimento dos alunos, finalizou Matheus.
Sindicato dos docentes promete acionar Ministério Público e diz que portaria mostra o descompromisso da gestão estadual com o ensino
Professores criticam portaria estadual que prejudica aprendizado Crédito: Divulgação
Uma portaria editada pelo governo estadual estimula os professores da rede a aprovarem os estudantes, mesmo aqueles que não frequentaram as aulas ou não obtiveram êxito em todas as disciplinas. Publicada no dia 27 de janeiro deste ano, a medida é vista pela APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia como incentivo para a “aprovação em massa” dos alunos.
Especialista em Direito Administrativo, Matheus Carvalho explica que uma portaria não é somente uma recomendação. “É obrigatória a obediência. É uma norma”, afirma ele. Assinado pela secretária de Educação da Bahia, o texto diz que, com a medida, haverá uma “progressão continuada” do aluno para permitir “avanços sucessivos sem interrupção no ano/série ou etapa”. A norma garante que não haverá “prejuízo no processo de aprendizagem”.
A coordenadora pedagógica de uma escola da rede estadual, Arielma Galvão, discorda da portaria e avalia que haverá um desestímulo à progressão escolar de qualidade. Ela relata que o texto foi lançado durante as férias dos docentes sem qualquer diálogo com os profissionais. Ela critica o trecho da portaria que estabelece o efeito retroativo para o ano letivo de 2023, o qual possibilita que estudantes reprovados no ano passado avancem para as séries seguintes.
“Há unidades de ensino que têm alto índice de reprovação e sugerimos que a Secretaria fizesse o trabalho diretamente nessas unidades, mas não desconsiderar todo o trabalho feito pelas escolas. Então, alunos infrequentes foram aprovados, também houve alunos (aprovados) que foram reprovados a partir de cinco componentes curriculares chegando a até oito componentes curriculares. E agora foram aprovados sem considerar o que os professores pontuaram no conselho de classe de 2023”, declarou.
Para a coordenadora, com essa medida, os alunos reprovados vão zombar dos estudantes que foram aprovados com base no próprio desempenho. “Vão dizer ‘eu me matriculei, não frequentei, nada fiz e passei’. Vai fazer até chacota daquele que frequentou, que estudou, que fez a sua parte. Vai dizer que não precisa fazer nada disso e passou. Então, como é que fica a escola? A escola pública precisa, sim, ser de qualidade, a gente luta por isso”, afirma Arielma.
De acordo com a portaria, discentes que não passaram em até cinco disciplinas podem prosseguir para a próxima série. Além disso, como uma forma de promover a aprovação a todo custo, a portaria estipula que o Conselho de Classe pode permitir a progressão do aluno reprovado se considerar que seu “desempenho global foi satisfatório”. A medida ressalta ainda que o controle da frequência deve focar no acompanhamento do aprendizado e não na reprovação. Isso, na opinião do coordenador-geral da APLB, Rui Oliveira, abre caminho para a aprovação de alunos que não frequentam as aulas.
“Essa aprovação em massa diz claramente que o governo não tem compromisso com a Educação. Nós repudiamos a ação, que consideramos uma falta de respeito aos educadores que realizaram todo o processo pedagógico”, declara Rui Oliveira, ao salientar que o sindicato tomará medidas legais contra a portaria. “Nós vamos denunciar ao Ministério Público estadual, ao Conselho Estadual de Educação, na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e junto à CNTE-Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação”, acrescenta.
A medida é avaliada pelos docentes como forma de melhorar os índices baixos na Educação baiana, que ficou entre as dez piores do País, ao superar apenas o Amazonas, Acre, Roraima e o Amapá. Os dados são do Ranking de Competitividade dos Estados e Municípios 2023, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
Especialista em Educação, Claudia Costin afirma que a gestão pública precisa garantir um ensino que assegure aprendizado. “Evitar reprovação é muito positivo, mas não é positivo passar para frente sem que a criança aprenda”, ressalta.
Ela afirma que a contratação de professores auxiliares para trabalhar no contraturno e avaliações frequentes podem ajudar a melhorar o ensino no estado. “O estado da Bahia tem dificuldades maiores do que outros estados no Nordeste, e é um dos casos em que a Educação precisa avançar mais rápido. Então, desincentivar a reprovação sempre que possível, mas ao mesmo tempo evitando uma aprovação só pro forma. (…) A rede estadual, pelos dados que eu tenho, tem desafios enormes há bastante tempo. É urgente que se possa agir em cima disso para garantir um ensino de qualidade que assegure a aprendizagem de todo mundo”, salienta.
A coordenadora pedagógica Arielma Galvão ressalta que os pais e responsáveis dos alunos também manifestaram críticas à portaria, com o argumento de que não desejam a aprovação dos filhos sem que tenham adquirido conhecimento.
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), não respondeu quando questionado ontem sobre a medida que incentiva a “aprovação em massa”. Perguntado pelo CORREIO sobre o assunto, o governador afirmou: “Você (jornalista) assistiu à minha aula hoje? Vá lá nas minhas redes sociais e veja lá o que falei. Minha resposta está lá”.
Antes, a reportagem foi embarreirada pela assessoria de comunicação do governo, que tentou impedir a pergunta. “Já acabou a coletiva (de imprensa)”, informou uma assessora.
Até o fechamento da reportagem, o petista não havia respondido sobre a portaria nas redes sociais. Ele fez apenas registros a respeito do início do ano letivo de 2024, de inaugurações de obras e prometeu entregar novas escolas. A reportagem verificou tanto as publicações no X (antigo Twitter) quanto do Instagram.
Informações Correio
Hoje a volta para a escola foi ainda mais especial para o pequeno João Miguel Andrade. É que nesta segunda-feira, 19, tanto ele, quanto os mais de mil estudantes matriculados na Escola Municipal José Raimundo Pereira de Azevedo, no conjunto Feira VII, puderam comemorar a entrega da unidade escolar.
“Eu estou muito feliz porque as minhas aulas voltaram e vou aproveitar cada cantinho dessa escola maravilhosa junto com os meus coleguinhas”, contou.
Dona Raylla Marques, mãe dos estudantes Cauã Guilherme Marques e Ana Mell Marques, fez questão de acompanhar os filhos no primeiro dia de aula e conferir de pertinho toda a mudança feita nas instalações da escola.
“Está impecável, toda preparada para receber os alunos nesse novo ano que se inicia.Fico feliz e tranquila de saber que os meus filhos têm acesso a uma educação de qualidade, numa estrutura fantástica como essa. Fico triste porque este é o último ano de um deles aqui e eu gosto muito do trabalho que é realizado”, disse.
Há 28 anos atendendo a comunidade, passou por uma grande transformação e foi totalmente modernizada. “A unidade de ensino precisava dessa interferência, há uma demanda muito grande nessa região, visto que são 40 turmas para atender a 1.070 estudantes. Utilizamos materiais de alta resistência, o piso foi substituído, as redes elétrica e hidráulica também foram reestruturadas, todos os ambientes foram climatizados. A quadra de esportes foi reformada, o auditório foi ampliado, além de todo material pedagógico disponibilizado para a realização do trabalho”, explica a secretária Anaci Paim.
A escola tem dois módulos. O primeiro tem dois pavimentos com cômodos administrativos, 13 salas de aula, refeitório, salas multiuso, de vídeo e laboratórios, entre outros, banheiro adaptado e depósito. O módulo 2 conta com sete salas de aula, salas para os setores administrativos, auditório com dois camarins e capacidade para 90 pessoas, biblioteca, almoxarifado, salas de oficina e arquivo, além de banheiros adaptados para pessoas com deficiência. Todos os ambientes são climatizados e possuem aparelhos de ar condicionado instalados.
Durante a cerimônia de inauguração, o prefeito Colbert Martins Filho destacou a importância de dar, cada vez mais, melhores condições para o ensino e aprendizagem. “Nós investimos aqui mais de 8 milhões de reais, renovamos a escola que presta um serviço extremamente importante para as pessoas que moram aqui nessa região. Temos professores qualificados e comprometidos e toda a estrutura necessária para que a educação de qualidade seja acessível para toda a rede municipal. A prefeitura quer fazer isso e nós vamos fazer isso da melhor forma possível”.
A escola homenageia o professor José Raimundo Pereira de Azevedo, que foi prefeito, vice-prefeito e ocupou o cargo de secretário de Educação de Feira de Santana por três vezes.
Vacinação contra a dengue
A inauguração da Escola Municipal José Raimundo Pereira de Azevedo também foi marcada pela vacinação dos estudantes contra a dengue. A Prefeitura disponibilizou mais de mil doses para a imunização da garotada.
Para dona Andreia Souza, mãe da estudante Maria Eduarda Souza, a vacinação nesse momento é muito importante diante dos casos da doença. “É mais uma proteção para eles, me tranquiliza saber que ela estará vindo para escola imunizada”, pontua.
*Secom/PMFS
As boas-vindas dos estudantes da Escola Municipal Professora Luíza Carmo, situada no Alto do Rosário, foi em clima animado e de expectativas de um ano letivo de muito aprendizado. Recepcionados com música e dinâmicas para deixar a ansiedade para trás, os alunos retribuíram em abraços o acolhimento ofertado pelas professoras.
A estudante Ana Carolina, de 11 anos, disse estar feliz para mais um ano de descobertas e conhecimento. “Vai ser legal. Muito bom conhecer a nova escola, os novos amigos e retomar os estudos”.
Inaugurada no segundo semestre do ano passado pela Prefeitura de Feira de Santana, a unidade de ensino possui uma estrutura moderna e adequada para atender a comunidade estudantil. A escola está situada numa região de grande concentração de condomínios do Minha Casa, Minha Vida.
A instituição de ensino dispõe de salas amplas e arejadas, além de aparelhos de ar-condicionado, laboratório de informática, quadra coberta, área de convivência, parque infantil, cozinha, refeitório, sala multiuso onde serão utilizados os Chromebooks, biblioteca, além de setor administrativo [salas de coordenação, dos professores e diretoria]. Ainda é adaptada para alunos com deficiência (PCD).
“A minha expectativa é que o meu neto encontre nesta escola um ensino de qualidade. Ele está vindo da rede particular e estamos confiantes que aqui ele terá um bom aprendizado para um futuro promissor e de progresso”, comentou a autônoma Francis destacando que entre os moradores da comunidade do Alto do Rosário e bairro Conceição, a unidade é avaliada de forma positiva.
A dona de casa Rita Maria dos Santos foi quem acompanhou a neta Ingrid Santos, de 6 anos, na volta às aulas nesta segunda-feira (19). “A gente fica confiante com a escola, pois o caminho do aprendizado garante às nossas crianças um futuro promissor”, disse.
A diretora Adenilza Maria Carneiro reforçou o compromisso da Prefeitura de Feira de Santana em ofertar um ensino de qualidade aos estudantes matriculados no ensino público municipal. A escola disponibiliza turmas do 1º ao 5º ano (Anos Iniciais) e educação em tempo integral.
“Desde a matrícula, os pais demonstram alegria e expectativas de que agora poderão trabalhar sabendo que os filhos estão em um ambiente seguro. Na escola os alunos vão receber três refeições”, frisa a diretora.
*Secom/PMFS