A Secretaria de Educação do Estado (SEC) desmentiu as informações que circulam sobre retorno iminente às aulas na rede estadual de ensino. Em nota enviada à imprensa, a pasta comandada pelo secretário Jerônimo Rodrigues afirmou que um fragmento de um documento interno foi tirado de contexto, já que se trata de um “exercício meramente hipotético” de um cronograma de aulas feito com professores.
A pasta entendeu a omissão dessas informações como disseminação de notícias falsas.
De acordo com a secretaria, os protocolos de segurança e o calendário de retorno serão debatidos com entidades representativas, como o Conselho Estadual de Educação, da Bahia, a UPB, o Fórum Estadual da Educação, a APLB, a Undime, a UNCSME, Sinpro, Sinepe, o Fórum de Gestores e Universidades Públicas e Privadas e representações estudantis.
A Secretaria Municipal de Educação (Seduc) está elaborando um plano de contingência de retorno às aulas. Ainda não há definição de data para este retorno, mas as medidas de segurança vêm sendo planejadas com antecedência. Estas medidas estão sendo discutidas e elaboradas pelo Departamento de Ensino da Seduc em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, seguindo as orientações da Vigilância Epidemiológica.
O protocolo visa garantir a segurança dos estudantes e dos profissionais que compõem a Rede Municipal de Educação no momento de volta às aulas. Está sendo pensado com base em três eixos: pedagógico; infraestrutura e biossegurança; e informação e comunicação.
Sem uma solução razoável à vista, o retorno às aulas – ou a demora para a retomada – na rede municipal, diz o prefeito Colbert Filho, ultimamente é um dos assuntos que mais o angustiam.
“Me incomoda também a falta de alternativas. Seguirei a minimamente adequada, mas ainda não tem boa alternativa”, afirmou. “Ainda não tem solução razoável para o problema, isto em todo o país”.
Disse que está em contato com a secretaria de Educação do Estado e de outras cidades na busca da melhor alternativa para evitar um apagão na educação.
“Neste ano, as crianças das primeiras letras ainda não abriram o livro. O ano letivo não começou para elas. Aquelas que estão se preparando para ingressar no ensino médio ainda não começaram a estudar”.
Para ele, o ensino à distância ainda tem limites. “Talvez seja possível a reabertura com menos quantidade de alunos por sala de aula”. Uma das prioridades será o treinamento para os professores.
“Mas quando isto vai acontecer? Estou muito angustiado com o problema”. As aulas estão suspensas desde março.
Todos os 39 deputados federais baianos votaram a favor da proposta que transforma o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), em política permanente. O projeto foi aprovado na na noite desta terça-feira (21), em 2 turnos.
Foram 499 votos favoráveis, 7 contrários e nenhuma abstenção no 1º turno. No 2º, o resultado foi de 499 a 6. Para PECs serem aprovadas são necessários votos de ao menos 3/5 dos 513 deputados em dois turnos de votação. No Senado, também é preciso o mínimo de 3/5 em dois turnos.
Votaram contra: Bia Kicis (PSL-DF), Chris Tonietto (PSL-RJ), Filipe Barros (PSL-PR), Junio Amaral (PSL-MG), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), Márcio Labre (PSL-RJ) e Paulo Martins (PSC-PR).
O Fundeb é alimentado com verbas dos Estados e municípios. A União complementa com 10%. O fundo em seu formato atual expira em 2020. Caso 1 substituto não entre em vigor, no ano que vem a educação básica terá problemas de financiamento ainda maiores.O texto aprovado amplia para 12% a contribuição do governo federal já em 2021. Estipula aumentos escalonados até chegar a 23% em 2026.
O presidente Jair Bolsonaro deve anunciar o novo ministro da Educação nesta sexta-feira (10). O cargo está vago desde a semana passada, quando a nomeação de Carlos Alberto Decotelli foi revogada, sem que ele tivesse tomado posse, depois de uma série de inconsistências curriculares terem vindo à tona. O perfil desejado pelo presidente é de um pessoa “conciliadora” e que “promova o diálogo”.
“Temos que ter uma pessoa que promova o diálogo, o que não é fácil, com todas as esferas da educação. Essa é nossa vontade, ter uma pessoa lá [que seja] conciliadora”, afirmou durante a live semanal, transmitida pelas redes sociais. Segundo o presidente, ele manteve conversa com “cinco ou seis” candidatos, nos últimos dias. “Então, a gente espera amanhã resolver essa questão aí do Ministério da Educação, que é um ministério muito importante”, acrescentou. O novo ministro da Educação será o quarto no cargo desde o início do governo, em 2019.
O Campeonato Baiano já tem data para voltar. Em reunião realizada nesta quarta-feira (8) de forma remota, entre a Federação Bahiana de Futebol (FBF) e os dez clubes participantes, ficou decidido que a bola voltará a rolar no dia 22 de julho, uma quarta-feira.
Além disso, ficou também definido na reunião que as equipes poderão inscrever novos atletas para a disputa, mas aqueles que já jogaram as primeiras rodadas da competição por outras agremiações os clubes deliberaram e não aceitaram que estes atletas joguem pelos novos times.
Como exemplo, o caso do atacante Marcelo Nicácio, que iniciou o Baianão 2020 pelo Fluminense de Feira e é o atual artilheiro da edição, e foi contratado no durante a paralisação do futebol pelo Atlético de Alagoinhas. Nicácio não poderá defender a camisa do Carcará pelo estadual, mas vai participar da Série D do Brasileiro, prevista para iniciar no dia 6 de setembro.
O Baianão foi suspenso em março por conta da pandemia do coronavírus, faltando duas rodadas para o encerramento da primeira fase e a definição dos quatro semifinalistas. A zona de classificação é composta pelo Bahia, Jacuipense, Bahia de Feira e Vitória.
ENEM – As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 foram adiadas mais uma vez e serão aplicadas em janeiro e fevereiro de 2021. O anúncio foi feito hoje (8) pelo Ministério da Educação. A nova data para o Enem 2020 foi definida mais de quatro meses após a suspensão das aulas presenciais e fechamentos das escolas em todo o Brasil por causa da disseminação do coronavírus.
O anúncio foi feito pelo secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Antonio Paulo Vogel, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, durante coletiva de imprensa, em Brasília. Ao todo, 5,8 milhões de pessoas foram inscritas. Destes, 96 mil candidatos farão a prova de forma digital.