Presidente vetou trecho que estabelecia que os processos seletivos para ensino superior deveriam incluir conteúdo dos itinerários formativos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, com vetos, nesta quinta-feira, 1, a Lei que cria o Novo Ensino Médio. O petista vetou o trecho que estabelecia que os processos seletivos para entrada na universidade, como o Exame Nacional do Ensino Médio, deveriam incluir o conteúdo dos itinerários formativos, além das disciplinas da formação geral básica cobradas atualmente.
Para o governo federal, incluir temas específicos e flexíveis do currículo de formação poderia “comprometer a equivalência das provas, afetar as condições de isonomia na participação dos processos seletivos e aprofundar as desigualdades de acesso ao ensino superior”.
Outra parte vetada por Lula trata sobre a mudança nos processos seletivos para ensino superior, que valeria a partir de 2027. A gestão petista considerou a “perda de objeto” do parágrafo considerando que a primeira parte foi rejeitada.
Segundo o Palácio do Planalto, foram consultados os ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania, da Educação, dos Povos Indígenas e da Igualdade Racial.
Em 2023, o Poder Executivo enviou ao Congresso Nacional o projeto inicial que tratava da nova estrutura curricular do Ensino Médio. Uma alteração no currículo foi aprovada no governo do ex-presidente Michel Temer, em 2017, mas houve diversas críticas.
Em 2022, as regras começaram a ser aplicadas, mas foram suspensas em 2023 pelo governo Lula a fim de reavaliar e elaborar um novo projeto. O Novo Ensino Médio vai trazer diversas mudanças para o aluno e deve ser implantado em sala de aula em 2025.
O relator Mendonça Filho (União Brasil-PE) retirou a obrigatoriedade do ensino de espanhol e ajustou a carga horária. Ele alega que essa mudança vai permitir aos alunos que optarem pelo ensino técnico uma maior flexibilidade na escolha das disciplinas.
A aprovação representa uma vitória para o governo. Isso porque o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou no início do ano que a proposta seria uma prioridade da pasta.
Durante a tramitação no Congresso, o principal ponto de impasse foi a definição da carga horária. O novo ensino médio foi planejado pelo governo Temer, em 2017, com a intenção de tornar a escola “mais atrativa”.
À época, Mendonça era o ministro da Educação. No primeiro trimestre deste ano, ele e Camilo tiveram discussões acaloradas sobre o tema. O relator defendia mais horas para disciplinas optativas, enquanto o ministro insistia em mais horas para disciplinas obrigatórias. A posição do governo prevaleceu.
O texto mantém as 2,4 mil horas de formação básica e 600 horas de “itinerário formativo”, o que permite a escolha de disciplinas de interesse.
No entanto, a carga horária para o ensino técnico gerou debates. A versão que teve aprovação da Câmara em 20 de março foi modificada no Senado, onde a relatora, Professora Dorinha (União Brasil-GO), optou por uma ampliação gradual da carga horária para os cursos técnicos.
O relatório aprovado e enviado à sanção de Lula voltou ao dispositivo original, com 2,1 mil horas para formação básica e 900 horas para “itinerário formativo” para quem optar pelo ensino técnico, podendo estender para 1,2 mil horas, dependendo do curso.
A obrigatoriedade do ensino de espanhol foi outro ponto de divergência entre deputados e senadores.
O Senado incluiu o ensino de espanhol no texto, mas o dispositivo foi retirado do relatório final, apesar das críticas de deputados de esquerda que defendem a integração latino-americana. O “notório saber” também voltou ao relatório final.
Mendonça incluiu um trecho que permite que profissionais com “notório saber” possam dar aulas em disciplinas técnicas e profissionalizantes, mesmo sem formação oficial
Informações Revista Oeste
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, visitará à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) para colocar a pedra fundamental na construção do novo Centro de Educação Básica, o CEB II.Segundo informou a reitora Amali Musse ao portal Acorda Cidade, o novo CEB contará com 12 salas de aula, todas com ambientes adequados, e vai substituir as atuais instalações do Ensino Fundamental, que atualmente funcionam no Centro Social Urbano (CSU), trazendo-as para dentro do campus da Uefs.Segundo ela, a nova escola atenderá cerca de 800 a 900 crianças, oferecendo ensino do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
Além disso, o auditório central da universidade também passará por uma reforma geral.
“Depois de muitos anos, o auditório vai receber o tratamento que ele merece, com melhorias na acústica, novas poltronas, e todas as adequações necessárias para que o espaço esteja à altura de uma universidade como a de Feira de Santana”, informou a reitora ao Acorda Cidade.
Ela afirmou que as licitações para as obras já foram finalizadas, e o prazo para recursos já expirou. “As empresas responsáveis pelas construções compareceram à universidade esta semana e estão preparadas para iniciar as obras na próxima semana”, ressaltou.
As licitações para as obras foram publicadas no Diário Oficial do Estado no dia 15 de março.
Acorda Cidade
A educação bilíngue, metodologia de aprendizado aplicada por renomadas instituições de ensino da rede privada no Brasil, passará a ser uma realidade para estudantes de 18 escolas da rede pública municipal de Feira de Santana. O prefeito Colbert Martins Filho assinou um convênio com a Associação Cultural Brasil-Estados Unidos (ACBEU), em ato em seu gabinete, na manhã desta sexta-feira (28).
A implantação do programa extra-curricular será iniciada em breve, incluindo a formação de professores e tutores. Serão contempladas escolas de educação infantil e Ensino Fundamental – anos iniciais em tempo integral. Feira de Santana é o primeiro município da Bahia a firmar esse tipo de convênio na rede pública de ensino. Para o prefeito Colbert Filho, este é mais um aspecto relevante na proposta do Governo Municipal em melhorar a qualidade da educação pública no município.
“A ideia é ampliar posteriormente o número de escolas e o propósito maior é garantir uma qualidade de ensino de excelência na rede municipal. Este é um convênio importante, pois dar a oportunidade as nossas crianças de um aprendizado bilíngue desde cedo. Isso é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e para a inserção em um mundo cada vez mais globalizado”, afirmou o prefeito
O convênio com a ACBEU prevê que as aulas de inglês sejam ministradas com foco em atividades lúdicas e interativas, que estimulem o interesse e a curiosidade das crianças pelo novo idioma. Além disso, serão oferecidos recursos tecnológicos e materiais didáticos específicos.
O superintendente da ACBEU, Ticiano Cortizo, observa que o convênio é resultado de um planejamento que vem ocorrendo há pelo menos três anos, junto à Prefeitura. “O Programa SPEAK UP FSA 2024 irá elevar a qualidade do ensino de língua inglesa, como atividade complementar do ensino básico da rede municipal, além de proporcionar uma maior qualificação para os alunos, promovendo equidade no aprendizado – quando comparado a redes de ensino privadas. E essa iniciativa da Secretaria de Educação mira no desenvolvimento do aluno do município, que será melhor preparado para a vida, já que a funcionalidade e aplicação do inglês não se dá apenas no mundo acadêmico, mas enriquece o currículo para o mercado de trabalho”, salientou.
Cortizo disse ainda que a ACBEU se empenhou em entender e formatar uma proposta única, exclusiva e com atributos alinhados com a capacidade técnica da instituição. “Seja pelas parcerias e reconhecimento que são exclusivos no Estado, seja pelas relações institucionais com o Governo Americano, que fazem com que a educação continuada do corpo docente da ACBEU se reflita na nossa competência em implantar e gerir programas de educação há 82 anos, por onde já passaram mais de 400 mil pessoas, dentre elas 78 mil bolsistas. E é essa tecnologia de educação que a gente traz para a Feira de Santana”, completou.
Jorge Novis, presidente do Conselho Deliberativo da ACBEU, destacou o empenho do Município em garantir a implantação da educação bilíngue na rede pública. “Vejo essa iniciativa como uma prova de que nosso prefeito, Colbert Martins, tem uma visão de longo prazo. Preparar os jovens de Feira de Santana para competir no mercado é essencial para garantir que eles tenham as mesmas oportunidades que os alunos das escolas privadas. É crucial que qualquer prefeito, qualquer homem público, compreenda a importância desse preparo”, frisou.
A secretária de Educação, Anaci Paim, destacou a importância da formação continuada para os profissionais da educação que irão atuar no programa. “A capacitação dos nossos professores é essencial para o sucesso deste projeto. A ACBEU traz uma expertise reconhecida em educação bilíngue e vai nos ajudar a preparar nossos educadores para que possamos oferecer o melhor ensino possível”, disse a secretária.
O termo de acordo foi fechado domingo (23) e será formalmente assinado na próxima quarta-feira (26)
Os professores das universidades e institutos federais de educação chegaram a um acordo com o governo federal para encerrar a greve que durou aproximadamente 60 dias. O termo de acordo foi fechado domingo (23) e será formalmente assinado na próxima quarta-feira (26).
Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o fim da paralisação terá início nesta segunda-feira (24), com expectativa de ser completamente encerrada até o dia 3 de julho.
O Comando Nacional de Greve, reunido em Brasília durante o fim de semana, informou que, após a sistematização dos resultados das assembleias realizadas nos estados entre os dias 17 e 21 de junho, a categoria docente decidiu pela aceitação do termo de acordo proposto pelo governo. A formalização do acordo está agendada para o dia 26 de junho, e a saída unificada da greve está prevista para iniciar nesta mesma data, com término até o dia 3 de julho.
Informações Bahia.ba
A Comissão de Educação do Senado aprovou nesta quarta-feira (19) o relatório do novo ensino médio.
Os senadores também aprovaram requerimento de urgência, e com isso o texto pode ser votado ainda hoje no plenário. Se a proposta for aprovada com as alterações, o texto terá de voltar para a Câmara dos Deputados para uma nova votação.
A carga horária das disciplinas obrigatórias foi alterada no novo texto. A senadora Professora Dorinha (União-TO), relatora do texto, fez novas mudanças na carga horária. As alterações fazem parte de um acordo com um governo.
Das 3.000 horas na etapa, ela retomou as 2.400 horas para as disciplinas obrigatórias. Essas são as cargas previstas na proposta do MEC (Ministério da Educação). As outras 600 horas ficam para o chamado itinerário formativo, ou seja, a parte flexível do currículo.
Inicialmente, a relatora havia deixado disciplinas como matemática e português com 2.200 horas. Os deputados aprovaram o projeto com 2.100 horas para essas aulas.
Para alunos do ensino profissionalizante, a carga comum fica em 2.200 horas, e 800 horas ficam para aulas específicas de cursos técnicos.O texto da senadora foi aprovado na comissão após dois pedidos de vista.
Dorinha também propôs que a partir de 2029 os alunos do ensino profissionalizante tenham um aumento na carga horária das disciplinas comuns. A senadora também retomou a obrigatoriedade do ensino da língua espanhola nas escolas públicas — os deputados haviam retirado.
No início da votação, um estudante foi retirado da sessão pela polícia legislativa do Senado. Ele estava com uma placa pedindo a revogação da reforma do ensino médio. O presidente da comissão, senador Flávio Arns (PSB-PR), chegou a suspender a sessão.
O senador afirmou que pediu a liberação do estudante e que a sessão poderia ser retomada. “Quero ressaltar que os estudantes são sempre bem-vindos. A gente vai olhar com atenção o que aconteceu para preservar um lado e o outro lado também”, disse o presidente da comissão.
Grupo de secretários afirma que “qualquer modificação substancial” pode atrasar a implementação do novo modelo. “O texto do substitutivo não apenas desconsidera contribuições e sugestões feitas pelos secretários estaduais de Educação, mas também ignora necessidades e realidades locais”, diz carta do Consed, conselho que reúne secretários estaduais de educação.
Entre os pontos criticados estão o aumento da carga horária para disciplinas obrigatórias e a oferta de espanhol. “O Consed defende que os estados tenham autonomia para decidir sobre a forma de implementar”, diz a carta, que foi divulgada na segunda-feira (17).
Ao forçar o retorno do projeto à Câmara dos Deputados, estaremos sujeitos a uma demora ainda maior na aprovação de uma reforma tão necessária e aguardada por todos os envolvidos no processo educacional.
Trecho de carta divulgada pelo Consed
Informações UOL
A estudante do 2º ano Ensino Médio do Colégio Nobre, Cecília de Castro, irá representar Feira de Santana na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), através do programa Deputado Jovem Baiano (DJBA). Cecília está entre os 63 estudantes aprovados no programa, que irão vivenciar, durante uma semana, os trabalhos legislativos da Alba. O Projeto de Lei de autoria da estudante destaca-se na área da saúde, e “Determina a criação do Centro de Referência em Doenças Raras do Estado da Bahia”.
Segundo a jovem, de apenas 16 anos, em sua justificativa na criação do PL, o Centro de Referência deve “prestar assistência para portadores de doenças raras e suas famílias, visto que atualmente existe escassez de recursos especializados disponíveis para lidar com as demandas específicas de pacientes com doenças raras”, afirma.
De acordo com Cecília, a instituição deverá “promover iniciativas científicas no campo da medicina, visando obter maior facilidade e agilidade no processo de descoberta de diagnóstico, além de ampliar a eficácia dos tratamentos”, diz.
A estudante enfatiza a importância da criação do Centro para oferecer apoio social, jurídico e psicológico para as famílias dos pacientes, incluindo programas de orientação e assistência. “O diagnóstico, por si só, já é desafiador. Por isso entendo ser essencial um acolhimento em todas as áreas a quem convive com pacientes de doenças raras”, finaliza Cecília.
O DJBA é um programa de aproximação de estudantes dos 27 territórios de identidades do estado da Bahia, que proporcionam uma vivência parlamentar. Na Alba, os jovens viverão a simulação de como funciona a rotina de um parlamentar, suas atividades e atribuições, e também o funcionamento dos trabalhos internos para elaboração e votação de uma lei, com o intuito de capacitar e empoderar esses estudantes.
O DJBA é realizado pela Secretaria de Educação da Bahia (SEC) em parceria com a Alba. As atividades parlamentares dos estudantes selecionados ocorrerão entre os dias 2 e 5 de dezembro de 2024, na Assembleia Legislativa. A divulgação dos Projetos de Lei selecionados ocorreu no último dia 13 de junho de 2024, no site oficial da SEC.
Nesta sexta-feira, 14, a comunidade de Pé de Serra, no distrito de Maria Quitéria, comemorou a entrega da Escola Municipal Deocleciano Martins da Silva. A unidade escolar, que atende a localidade há 50 anos, passou por uma ampla transformação e agora conta com um espaço confortável, seguro e atrativo para os estudantes.
Antes da obra, o espaço contava apenas com 1 secretaria, 5 salas de aula, uma cozinha pequena e 3 banheiros. Toda a estrutura foi reconstruída e está três vezes maior. A área inicial de 312m² passou para 1.005,40m². Com a ampliação da área, foi possível aumentar também a capacidade de alunos matriculados, que passou de 180 para 450. A unidade de ensino atende desde a educação infantil, a partir do grupo 3, até o quinto ano do ensino fundamental.
“O propósito de melhorar as condições de oferta das unidades que estão na zona rural é viabilizar a manutenção dos alunos próximo de sua residência. Isso favorece muito em termos de segurança, menos tempo de deslocamento, mais comodidade e possibilita que as famílias acompanhem diretamente o trabalho na escola”, pontua a secretária de Educação do município, Anaci Paim.
Para o pequeno Devid Santos, do 2o ano, a nova escola está incrível. “Gostei muito das salas de aula, porque tem ar-condicionado, cadeiras novas. Além disso, a escola está bem maior, a gente pode brincar e correr”, contou.
No térreo estão 3 salas infantis, um brinquedoteca, 1 banheiro para pessoas com deficiência, rampa de acessibilidade, área administrativa, cozinha, cantina, área de serviço, depósitos e 2 banheiros para funcionários. No primeiro andar estão distribuídas 6 salas de aula, sala de recursos, banheiros, rampa de acessibilidade, 2 sanitários para pessoas com deficiência e depósitos.
Dona Elaine Conceição é moradora de Pé de Serra e acompanhou de perto as duas fases da escola e acredita que a nova escola vai gerar bons frutos no futuro. “Eles estudam agora para que possam ter um bom futuro amanhã e para isso é importante ter uma escola como essa, bem equipada, com bons professores. Está tudo maravilhoso!”, disse.
O prefeito Colbert Martins Filho reforçou o compromisso em oferecer uma educação de qualidade na rede municipal e empenho para que todas as escolas, da sede e da zona rural, tenham uma excelente estrutura. “Investimos mais de 3 milhões de reais nesta escola, que está completamente nova. Temos laboratório de ciência, de matemática, as salas de aula tem ar-condicionado, banheiros adaptados e professores motivados e comprometidos a realizar um bom trabalho. O povoado de Pé de Serra tem hoje uma escola do mesmo nível de todas as nossas escolas da sede”, ressaltou.
*Secom/PMFS
Foto: ACM
Nesta sexta-feira, 14, a Prefeitura de Feira entrega a Escola Municipal Deocleciano Martins da Silva à comunidade de Pé de Serra, no distrito de Maria Quitéria. A unidade escolar foi totalmente reconstruída e ampliada e agora consegue a 540 estudantes do grupo 3 ao quinto ano, número duas vezes maior do que a capacidade inicial.
Inaugurada pela primeira vez em 1974, a escola atende a comunidade há 50 anos. Antes da obra, o espaço contava apenas com 1 secretaria, 5 salas de aula, uma cozinha pequena e 3 banheiros. Toda a estrutura foi reconstruída e está três vezes maior. A área inicial de 312m² passou para 1.005,40m².
No térreo estão 3 salas infantis, um brinquedoteca, 1 banheiro para pessoas com deficiência, rampa de acessibilidade, área administrativa, cozinha, cantina, área serviços, depósitos e 2 banheiros para funcionários. No primeiro andar estão distribuídas 6 salas de aula, sala de recursos, banheiros, rampa de acessibilidade, 2 sanitários para pessoas com deficiência e depósitos.
*Secom/PMFS
A Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana – UNEF tem se destacado como um polo de inovação e pesquisa científica, especialmente no campo da anatomia humana. Liderada pelo anatomista Roberto Ferreira de Oliveira, a instituição recentemente ganhou visibilidade com uma descoberta surpreendente: a identificação de 40 ossos Wormianos em um único crânio, um achado raro que tem implicações significativas para a comunidade científica.
Roberto Ferreira de Oliveira, professor de Anatomia Humana nos cursos de Saúde, enfatiza a importância do apoio institucional da UNEF para o sucesso deste estudo. “A UNEF desempenhou um papel crucial ao oportunizar a equipe de pesquisa, composta por alunos e por mim, a desenvolver este estudo. A instituição forneceu os recursos necessários e um ambiente acadêmico estimulante, que incentivou a investigação científica detalhada e a busca por novas descobertas,” afirma Oliveira.
A Instituição não só forneceu infraestrutura e recursos, mas também criou um ambiente que promoveu a colaboração entre estudantes e docentes, facilitando uma investigação científica rigorosa e detalhada. Esse suporte foi essencial para que a equipe pudesse alcançar resultados notáveis, consolidando a UNEF como uma referência na pesquisa anatômica.
Importância do Estudo para a Comunidade Acadêmica e Científica
Este estudo é o terceiro publicado com amostras da UNEF, destacando a instituição como um importante contribuinte para o campo da anatomia humana. A descoberta dos ossos Wormianos na sutura lambdoide não só enriquece o conhecimento anatômico, mas também oferece novas perspectivas para futuras pesquisas.
“A UNEF se destaca como uma instituição de excelência que contribui significativamente para o campo científico da anatomia humana. Este é o terceiro estudo publicado com amostras da nossa faculdade,” observa o diretor acadêmico, Getúlio Bomfim. “Essa descoberta abre novas portas para investigações e colaborações científicas. Orgulhamo-nos de apoiar pesquisas e trabalhos científicos, oferecendo todos os recursos necessários para que nossos pesquisadores possam explorar novas fronteiras do conhecimento.”
A ausência de dados específicos sobre a ocorrência elevada de ossos Wormianos na literatura mundial foi a principal motivação para este estudo. “A motivação para realizar este estudo surgiu da inexistência de publicações na literatura mundial que apresentassem um número tão elevado de ossos Wormianos na sutura lambdoide,” explica Roberto. Esta lacuna no conhecimento impulsionou a equipe a documentar essa rara ocorrência, proporcionando uma contribuição inédita para a ciência.
A descoberta dos 40 ossos Wormianos foi realizada durante a limpeza de uma remessa de ossadas doadas ao museu de osteologia da UNEF. Foi encontrado um crânio masculino, pertencente a um indivíduo de 19 anos, que exibia uma peculiaridade: uma série de ossículos ao longo da sutura lambdoide. O trabalho minucioso de limpeza e análise pela equipe de pesquisa foi crucial para identificar essa singularidade.
A infraestrutura do Laboratório de Osteologia da UNEF foi essencial para a realização deste estudo. O professor Roberto de Oliveira destacou o papel fundamental do técnico de anatomia, Abraão, e dos alunos Smilly Oliveira de Sousa Silva, da UNEF, e Lucas Inácio Riffel, da UNIFAN, que participaram ativamente da pesquisa e demonstraram um comprometimento exemplar. A pesquisa em anatomia, contínua e dinâmica, não para por aqui. Atualmente, o professor Roberto Ferreira está orientando um projeto sobre variações anatômicas e já trabalha na redação de novas descobertas. Os planos incluem a expansão deste estudo para explorar outras variações anatômicas e suas implicações clínicas, assegurando que a UNEF continue a ser um farol de inovação científica. Este trabalho possui grande relevância para a anatomia humana, contando também com a colaboração de professores pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe e de São Paulo.
Sob a liderança do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Feira de Santana, Hamilton Ramos, cerca de 200 professores da rede municipal realizaram mais um ato pacífico na manhã desta segunda-feira (03) em reivindicação à antecipação do pagamento da nova parcela dos precatórios do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério).
O grupo se dirigiu inicialmente ao gabinete da vereadora Eremita Mota, presidente da Câmara Municipal, com o objetivo de reivindicar que o projeto de lei do Executivo, enviado desde o dia 15 de abril, seja colocado em pauta – a matéria autoriza o Município a realizar os trâmites legais visando a antecipação do pagamento. Uma comissão, composta por cinco professoras, não foi atendida pela presidente da Casa Legislativa.
Ordeiramente, os professores seguiram para a Prefeitura, onde foram recebidos pelo prefeito Colbert Martins Filho, em seu gabinete. O gestor municipal informou que determinou a divulgação da lista com os nomes de todos os servidores aptos ao recebimento da nova parcela do Fundef, conforme foi antecipado para a categoria pelo presidente do SINDESP, Hamilton Ramos. A publicação feita em edição extra do Diário Oficial Eletrônico do Município nesta segunda-feira consta os nomes de 2.852 professores que estiveram em exercício entre os anos de 1997 e 2006.
Os precatórios do Fundef representam um direito assegurado por lei aos professores que atuaram nas escolas públicas entre 1997 e 2006. O pagamento já está autorizado pelo Governo Federal, no entanto só deverá ser feito em 2026. A proposta apresentada pelo Governo Municipal, e aprovada pela categoria em assembleia realizada pelo SINDESP, prevê a atencipação ainda para este ano.
Os beneficiários legítimos estão preocupados com a proposta da presidente da APLB, Marlede Oliveira, de “democratizar” a distribuição dos valores dos precatórios, compartilhando-os com aqueles que, por lei, não teriam direito – ou seja, aos que ingressaram no serviço público após esse período.
A professora Elane Ferreira da Silva diz que a única entidade que lhe representa é o SINDESP. “Inclusive eu e outras colegas nos desfiliamos da APLB. O SINDESP, sim, nos representa”, declarou. A professora Cristina Passos reiterou que a reivindicação da categoria é que seja cumprida a lei. “Não aceitamos que a APLB queira distribuir um recurso que é nosso com quem não têm direito”, frisou.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Feira de Santana, Hamilton Ramos, diz que a estratégia é dialogar. “Hoje nós fomos até o gabinete da vereadora Eremita, ordeiramente, na paz, mas ela não nos recebeu. Os professores querem receber o precatório do Fundef e estamos caminhando no sentido de dar certo. Montando as estratégias, os professores estão nos atendendo, é uma outra dinâmica, que não é a dinâmica da outra entidade. E aí eles estão vendo que é o caminho”, declarou.