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Exportações de carne bovina desabam em julho

Exportações de carne bovina desabam em julho

Foto: Governo de Rondônia

No mês de julho, o Brasil registrou um declínio no volume de carne bovina exportada, encerrando um primeiro semestre que havia sido marcado pelo segundo melhor desempenho da história para o período.

De acordo com os dados da Secex compilados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as exportações totalizaram 160,80 mil toneladas, representando uma queda de 16,57% em relação a junho de 2023 e 3,88% a menos do que o registrado em julho de 2022.

Esse cenário, de acordo com os pesquisadores do Cepea, é também o menor volume escoado pelo país em um mês de julho desde 2019. Uma das principais causas apontadas para esse declínio é a queda nos preços pagos pela proteína nacional. O valor médio da carne exportada no mês de julho foi de US$ 4.740,31, o menor desde março de 2021 e representou uma redução de 6,21% em relação a junho de 2023 e um expressivo decréscimo de 27,62% em relação a julho de 2022.

Os pesquisadores do Cepea afirmam que esse cenário de números negativos no mercado internacional encontra justificativa no momento atual da economia mundial. Além disso, a alta inflação, a elevação da taxa de juros e o aumento da produção de alimentos em alguns países têm impactado diretamente o setor de exportação de carne bovina brasileira.

Com essas condições econômicas, os produtores de carne bovina no Brasil enfrentam desafios para manter a competitividade no mercado internacional. As perspectivas para os próximos meses permanecem incertas, pois dependerão da evolução da situação econômica mundial e de medidas que possam ser tomadas para enfrentar os desafios apresentados. As autoridades governamentais e os agentes do setor deverão trabalhar em conjunto para buscar soluções e estabilidade para a indústria de carne bovina no país.

Créditos: Canal Rural.


BOMBA: lucro da Petrobras cai quase 50% no governo Lula; veja números

Foto: Miguel Schincariol/AFP

A Petrobras fechou o segundo trimestre de 2023 com lucro de R$ 28,8 bilhões, queda de 47% em relação ao mesmo período do ano anterior, refletindo os menores preços do petróleo e dos combustíveis vendidos pela estatal.

Foi o primeiro resultado trimestral anunciado também após a mudança na política comercial da Petrobras, que deixou de seguir o conceito de paridade de importação, que estima quanto custaria para trazer os produtos ao país.

A mudança era promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que chegou a dizer que havia a necessidade de “abrasileirar” os preços dos combustíveis. A empresa vem operando com defasagem desde então, situação agravada com a escalada das cotações do petróleo na última semana.

O cenário difere dos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), quando a empresa tentou acompanhar mais de perto as cotações internacionais —ao menos até o período eleitoral de 2022, quando voltou a represar preços—, gerando grandes críticas da oposição e de líderes do PT.

Com preços alinhados ao mercado externo e a escalada do petróleo após a pandemia, a estatal registrou lucros recordes e também distribuiu dividendos recordes, o que gerou críticas não só da oposição, mas também do ex-presidente Bolsonaro, e levou a uma revisão na política de remuneração aos acionistas.

No segundo trimestre de 2023, a Petrobras vendeu sua cesta de combustíveis a um preço médio de R$ 475,28 por barril, o menor desde o terceiro trimestre de 2021, em valores corrigidos pela inflação.

Com os menores preços de derivados e o petróleo Brent 31,1% mais barato do que no segundo trimestre de 2022, a receita da Petrobras caiu 33,4%, para R$ 113,8 bilhões. O Ebitda, indicador que mede a geração de caixa, recuou 22%, para R$ 56,7 bilhões.

O balanço divulgado nesta quinta-feira (3) mostra os efeitos da nova política comercial sobre o desempenho da companhia. Responsável pela produção e venda de derivados, a área de refino teve margem de 8%, a menor desde o período mais crítico da pandemia da Covid.

A receita com venda de derivados caiu 17% no período, segundo a empresa, acompanhando a queda das cotações internacionais. O lucro da área de refino caiu 87,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, para R$ 1,6 bilhão.

Já a área de exploração e produção, responsável pela extração e venda de petróleo, teve queda de 50% no lucro, para R$ 26,4 bilhões.

A Petrobras diz que a queda do lucro na área de refino reflete recuo de 40% nas margens internacionais da produção de diesel, “parcialmente compensadas por maiores volumes de venda no mercado interno de gasolina, tendo em vista a maior competitividade com o etanol”.

Com preços mais competitivos, a Petrobras atingiu o maior patamar de vendas de gasolina em seis anos, roubando mercado do etanol, e se viu forçada a ampliar importações do produto para abastecer seus clientes.

Foi o segundo balanço divulgado na gestão Jean Paul Prates. No primeiro trimestre de 2023, a empresa registrou lucro de R$ 38 bilhões e anunciou a distribuição 24,7 bilhões em dividendos, ainda sob a regra antiga.

“A Petrobras apresentou uma performance financeira e operacional consistente no segundo trimestre, mantendo sua rentabilidade de maneira sustentável e com total atenção às pessoas”, disse Prates, no texto que acompanha o balanço.

“Vamos seguir trabalhando, focados no presente, mas também de olho no futuro, preparados para a transição energética justa e investindo no futuro da companhia e do Brasil.”

A Petrobras fechou o trimestre com dívida bruta de US$ 58 bilhões, alta de 8,7% em comparação com o trimestre anterior. Segundo a empresa, o aumento foi provocado por contratos de arrendamentos de duas plataformas de produção no pré-sal.

No ano, a estatal acumula lucro de R$ 66,9 bilhões, queda de 32,3% em relação ao verificado em igual período de 2022. A receita de vendas da companhia acumulada no período caiu menos, 19,1%, para 252,9 bilhões.

Folha de SP


Moeda norte-americana subiu mais de 1% nesta quinta-feira (3), mesmo após redução dos juros básicos brasileiros.

Entenda o que faz o dólar subir ou descer 

O dólar fechou em alta nesta quinta-feira (3), um dia depois da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil(BC), que decidiu reduzir a Selic, taxa básica de juros, de 13,75% ao ano para 13,25% ao ano, no primeiro corte em três anos.

A moeda norte-americana subiu 1,96% ante o real, cotada a R$ 4,8981. 

Apesar de a notícia ser vista como positiva pelo mercado, uma vez que indica o início de um ciclo de redução de juros, esse não é o único fator que influencia no mercado cambial. Entre outros pontos, o movimento de desvalorização do real ante a moeda norte-americana também reflete: 

Entenda abaixo os pontos que influenciam o dólar na sessão desta quinta-feira (3).

O que está mexendo com os mercados?

Apesar de o principal destaque da sessão desta quinta-feira (3) ter ficado com a nova taxa Selic, de 13,25% ao ano, outros fatores também têm influência no mercado cambial. 

Do lado dos juros, por exemplo, apesar de o corte da taxa básica já estar no radar do mercado há um tempo, o movimento de desvalorização do real ante o dólar acontece porque o que mais atrai os investidores estrangeiros para o Brasil são as altas taxas de juros.

E diante da perspectiva que o ciclo de cortes só está começando, é comum haver uma retirada de recursos do país, com investidores estrangeiros realocando capital em busca de retornos maiores.

Além disso, o cenário externo também não anda tão otimista nas últimas semanas e alguns especialistas consideram que uma recessão econômica possa vir pela frente. 

Nos Estados Unidos, por exemplo, a agência de classificação de risco Fitch reduziu a nota de crédito do país — que é considerado o mais seguro do mundo —, gerando um mau humor generalizado pelos mercados em nível global. 

No país norte-americano, aliás, os olhos estão voltados hoje e amanhã para a divulgação de dados de emprego, que podem sinalizar como anda a economia e dar mais sinais sobre quais os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em relação à taxa básica de juros por lá. 

Por fim, outro ponto que pode influenciar a valorização do dólar ante o real nesta quinta-feira está na condução de estratégias de “carry trade” — um tipo de operação na qual o investidor toma recursos emprestados em um país com juros baixos e investe o valor em outras economias que tenham juros maiores. 

Nessas operações, o retorno do investidor tem base na diferença da taxa de juros entre as duas moedas. Isso significa que quanto mais a Selic cair, menor é a vantagem do Brasil no “carry trade” — cenário que também influencia no mercado de câmbio.

Informações G1


O Copom (Comitê de Política Monetária), do BC (Banco Central) decidiu reduzir a taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto percentual. A Selic estava em 13,75% ao ano desde agosto de 2022 e, agora, foi a 13,25% ao ano. Foi o primeiro corte nos juros em três anos.

Esse é o primeiro corte em três anos, desde agosto de 2020. A redução era praticamente uma certeza entre economistas, que divergiam apenas em quanto a taxa seria cortada.

O Copom justificou a queda de 0,5 ponto percentual à melhora do quadro inflacionário. Em comunicado, destacou também o cenário de desaceleração da economia nos próximos trimestres. 

BC sinalizou também que o comitê avalia novos cortes na mesma magnitude nas próximas reunião. O Copom afirma, no entanto, que o ambiente externo” mostra-se incerto, com alguma desinflação sendo observada na margem, mas em um ambiente marcado por núcleos de inflação ainda elevados e resiliência nos mercados de trabalho de diversos países”.

A decisão não foi unânime (5×4), mas Campos Neto e Galípolo votaram juntos. Votaram por uma redução de 0,50 ponto: Roberto Campos Neto (presidente), Ailton de Aquino Santos, Carolina de Assis Barros, Gabriel Muricca Galípolo e Otávio Ribeiro Damaso. Votaram por uma redução de 0,25 ponto os membros Diogo Abry Guillen, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura e Renato Dias de Brito Gomes.

O Comitê avalia que a melhora do quadro inflacionário, refletindo em parte os impactos defasados da política monetária, aliada à queda das expectativas de inflação para prazos mais longos, após decisão recente do Conselho Monetário Nacional sobre a meta para a inflação, permitiram acumular a confiança necessária para iniciar um ciclo gradual de flexibilização monetária.
Copom, em nota

Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O Comitê ressalta ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos. 
Copom, em nota

O presidente Lula (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pressionavam pela redução do índice desde o começo do governo. Hoje, eles reforçaram a pressão, com Lula afirmando que Campos Neto, presidente do BC, “não entende de Brasil” e “de povo”.

Haddad, por sua vez, disse que a queda “certamente” ocorreria hoje. Após falar que há “espaço para um corte razoável”, o ministro afirmou que esperava um corte de 0,75 ponto percentual.

Antes da reunião de junho, entidades do setor produtivo e financeiro se juntaram à pressãofeita pelo governo para apoiar a redução urgentemente.

Hoje, Campos Neto discursou em sessão solene na Câmara e citou a importância da lei de autonomia do BC, que impede o órgão de ter que ceder a demandas do governo.Continua após a publicidade

Mudança no ambiente econômico

Após um semestre de pressões, a gestão de Lula apostava que a aprovação de Gabriel Galípolo, ex-número 2 de Haddad na Fazenda, e Ailton Aquino na diretoria do BC finalmente viraria a pauta a favor do corte da Selic.

Reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, com os dois novos diretores indicados pelo Governo Lula: o economista Gabriel Galípolo e o servidor do BC Ailton Aquino
Reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, com os dois novos diretores indicados pelo Governo Lula: o economista Gabriel Galípolo e o servidor do BC Ailton Aquino Imagem: 2.ago.2023 – Raphael Ribeiro/BCB 

Além disso, desde a última reunião, o arcabouço fiscal foi aprovado na Câmara, apesar de ainda precisa retornar à Casa para revisão das alterações.

Também avançaram as apreciações da reforma tributária, e do voto de qualidade do Carf (Conselho Administrativo Fiscal), ambas precisam ser avaliadas no Senado, após passarem na Câmara.

Informações UOL


Lascou: Presidente da Petrobras disse a Lula que não tem mais como segurar o preço da gasolina: "acabou a gordura", VEJA VÍDEO

Em reunião realizada na semana passada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com Alexandre Silveira (PSD-MG), ministro de Minas e Energia (MME), o presidente da Petrobras (PETR3)(PETR4), Jean Paul Prates, teria notificado que a estatal tem “pouca gordura”.

De acordo com a apuração da jornalista Natuza Nery, do g1 e da GloboNews, o CEO da petroleira disse que “não tem mais como segurar preço da gasolina”.

Fontes do diretor-presidente da Petrobras reportaram que chegou-se a um limite, que ainda a empresa está saudável, mas, na avaliação de pessoas que estiveram presentes ou ouviram relatos do encontro, o governo federal já se prepara para um cenário eventual de um aumento.

https://twitter.com/GloboNews/status/1686135953566662656?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1686135953566662656%7Ctwgr%5E153bf433db7609e2f2779d174cea2c6b96b486ba%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fterrabrasilnoticias.com%2F2023%2F08%2Flascou-presidente-da-petrobras-disse-a-lula-que-nao-tem-mais-como-segurar-o-preco-da-gasolina-acabou-a-gordura-veja-video

Informações TBN


Programa Remessa Conforme começa a valer nesta terça-feira (1º)
Programa Remessa Conforme começa a valer nesta terça-feira (1º) Imagem: iStock 

As compras internacionais de até US$ 50 feitas online não vão mais ter a cobrança de imposto de importação a partir desta terça-feira (1º). A regra vale para as empresas que aderirem ao programa Remessa Conforme, criado pelo governo federal. Entenda em 7 pontos as mudanças.

1. Como será a cobrança de impostos?

Governo decidiu zerar o imposto federal de importação para compras online de até US$ 50. Antes, qualquer remessa internacional enviadas de pessoa jurídica para pessoa física tinha que pagar 60% de imposto, independentemente do valor. Na prática, a cobrança só era feita para as compras que caíam na fiscalização da Receita Federal. 

Medidas valem a partir de hoje (1º) para as empresas que adotarem o programa Remessa Conforme. A medida se aplica a compras transportadas tanto pelos Correios (ECT) quanto por empresas privadas. As empresas que não aderirem ao programa estarão sujeitas a cobrança de imposto de importação em compras de qualquer valor. 

Com a nova regra, todas as compras terão também cobrança fixa de ICMS. Antes, cada estado aplicava uma alíquota diferente e, agora, o imposto será de 17%. Já os pacotes com valores acima de US$ 50 serão taxados, além do ICMS, com o imposto de importação, que é de 60%.

Preço final dos produtos deve subir se a empresa aderir ao programa de conformidade. Esta é a avaliação de Fábio Baracat, CEO da Sinerlog, empresa especializada em tecnologia para compras internacionais.

Isto porque haverá cobrança de ICMS de todas as compras. As encomendas com valores acima de US$ 50 vão ter a cobrança de imposto de importação. Apesar de a cobrança do ICMS ser obrigatória desde sempre, apenas os pacotes que eram pegos pela fiscalização recebiam a cobrança do imposto. 

3. Shein e Shopee vão aderir?

Ainda não há uma lista oficial das empresas participantes. UOL procurou Aliexpress, Amazon, Mercado Livre, Shein e Shopee para perguntar se as empresas vão aderir ao programa. A Shein diz que vai aderir ao programa e que vê a novidade “com bons olhos”. Continua após a publicidade

A empresa já está trabalhando na implementação das mudanças necessárias para estar em total conformidade. A companhia está investindo os recursos necessários para se preparar o mais rápido possível, garantindo que todos os seus sistemas estejam operacionalmente prontos sob o novo marco legal. 
Shein, em nota

Mercado Livre diz que avalia a adesão ao Remessa Conforme. A empresa afirma que o programa é um avanço em comparação ao modelo anterior, mas discorda da isenção do imposto de importação. 

Ao mesmo tempo em que vê grande potencial nesta iniciativa para uma adesão efetiva das empresas às regras nacionais de tributação de importações, discorda da decisão de reduzir a zero a alíquota de importação para compras internacionais até US$ 50, o que pode ser injusto e prejudicar tanto pequenos quanto médios vendedores brasileiros, além da própria indústria e varejo nacionais.
Mercado Livre, em nota

As outras empresas não se manifestaram até o fechamento da reportagem. A adesão ao programa é voluntária. A Receita Federal afirmou, em nota, porém, que isso ocorrerá mediante certificação que comprove o atendimento dos critérios definidos na nova legislação.

Compras de empresas que não aderirem ao programa serão taxadas. Além do ICMS, que será cobrado em qualquer compra, os pacotes terão a incidência do imposto de importação, que é de 60%, se caírem na fiscalização.

4. Entrega será mais rápida?

Expectativa é de que as encomendas cheguem mais rápido ao consumidor. O programa prevê que os Correios e empresas de logística vão ter que dar mais informações a respeito dos pacotes que estão transportando. A expectativa é de que a declaração ajude a fiscalização e torne o desembaraço das encomendas mais rápido.Continua após a publicidade

Pacotes vão continuar sendo inspecionados pela Receita. O órgão diz que haverá inspeção não invasiva para “confirmação de dados e avaliação de mercadorias proibidas ou entorpecentes”. O Fisco informou que a partir desta quarta-feira (2) vai usar um novo sistema de controle de cargas importadas, que deve reduzir em 90% a exigência de intervenção humana no fluxo de cargas. O tempo médio de despacho, segundo o governo, cairá de cinco para apenas um dia.

Ao fim desse processo, as remessas liberadas já poderão seguir para entrega ao destinatário e eventuais problemas nas informações ou pagamentos poderão ser corrigidos pontualmente. 
Site da Receita Federal

5. Por que governo decidiu mudar as regras?

Muitas compras chegam hoje ao Brasil como se fossem encomendas de pessoa física para pessoa física para não pagar imposto. Isto abriu uma brecha para que as pessoas comprassem de sites estrangeiros sem pagar imposto federal. Além disso, não havia a cobrança de ICMS.

Cobrança de impostos sempre existiu, mas a regra era burlada. Até então, os tributos só eram pagos quando as encomendas são barradas pela Receita na alfândega. Pela regra anterior, todas as compras feitas por uma pessoa física de uma empresa ou de outra pessoa física intermediada por uma plataforma eram consideradas compras que deveriam ser taxadas em 60%, além do ICMS.

6. Por que as mudanças desagradam as varejistas brasileiras?

Varejo queria que houvesse cobrança de mais impostos para as compras internacionais. O setor alega que a isenção para compras de até US$ 50 vai causar desemprego, fechamento de lojas e queda do PIB. A expectativa era de que as compras tivessem cobrança adicional de impostos para garantir uma competição justa entre as plataformas internacionais e o varejo tradicional.Continua após a publicidade

O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) diz que o modelo atual causa uma concorrência desleal. A entidade representa empresas como Magalu, Marisa, Americanas, Renner e Riachuelo.

Taxar as compras abaixo de US$ 50 apenas com o ICMS é visto como tratamento desigual. A Associação Brasileira dos Lojistas Satélites de Shoppings avalia que a medida valida a “forma irregular na qual as plataformas vinham operando no Brasil”. “Taxar as plataformas em 17% de ICMS não ameniza a situação ou mesmo iguala a tributação entre as empresas, já que a discrepância de tributação ainda perdura”, afirma Mauro Francis, presidente da Ablos.

7. Mudança afetará a arrecadação de impostos?

A Receita prevê uma perda de arrecadação de quase R$ 35 bilhões até 2027 com isenção. O dado foi divulgado pelo Valor Econômico e confirmado pelo UOL. A estimativa da Receita considerou que 80% do volume total de remessas postais e remessas expressas enviadas por pessoas jurídicas estarão dentro do limite de US$ 50 e, portanto, sem cobrança do imposto de importação.

Com as novas regras, o pagamento dos impostos devidos passará a ser realizado, porém, de forma antecipada. Segundo a Receita, o Fisco “terá à sua disposição, de forma antecipada, as informações necessárias para a aplicação do gerenciamento de risco a todo o universo das remessas internacionais, além de dispor de mais tempo para definir as que serão selecionadas para fiscalização”.

Em abril, o governo chegou a anunciar que acabaria com a isenção de imposto, mas recuou. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou atrás após a repercussão negativa nas redes sociais e a pressão do presidente Lula (PT). No final de junho, o governo anunciou a decisão de reduzir a alíquota de importação para compras até 50 dólaresquando empresa de comércio eletrônico for participante do novo programa de conformidade da Receita Federal. A portaria que regulamenta o Remessa Conforme foi publicada no dia 26 de julho.

Informações UOL


Imagem
Imagem: Getty Images/iStockphoto 

A reforma tributária em discussão no Congresso prevê imposto menor ou isenção para diversos setores, além de regimes específicos para outros. O tema é alvo de pressões setoriais, que continuam no Senado. Entenda as exceções previstas e as disputas sobre o tema.

O texto prevê que alguns setores pagarão 40% da taxa padrão. São eles:

Dispositivos médicos e de acessibilidade para pessoas com deficiência

Medicamentos e produtos de cuidados básicos à saúde menstrual

Serviços públicos de transporte coletivo

Produtos agropecuários, aquícolas, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in naturaContinua após a publicidade

Produções artísticas, culturais, jornalísticas e audiovisuais nacionais e atividades desportivas

Insumos agropecuários e aquícolas, alimentos destinados ao consumo humano e produtos de higiene pessoal

Bens e serviços relacionados a segurança e soberania nacional, segurança da informação e segurança cibernética

A reforma também prevê imposto zero para alguns segmentos. São eles:

Medicamentos específicos a serem definidosContinua após a publicidade

Produtos para a saúde menstrual

Dispositivos médicos ou para pessoas com deficiência

Legumes, verduras, frutas e ovos

Cesta básica de alimentos, com lista a ser definidaContinua após a publicidade

Cooperativas. A possibilidade de isenção se refere ao IBS, imposto estadual e municipal que vai substituir o ICMS e o ISS.

Serviços do Prouni (educação) e do Perse (programa de retomada do setor de eventos, criado após a pandemia). Neste último, a taxa zero vale até fevereiro de 2027. Nos dois casos, a isenção se refere apenas à CBS, o imposto federal que vai substituir IPI, PIS e Cofins.

O texto prevê modelos específicos para alguns segmentos, o que não necessariamente significa menos imposto.São eles:

Combustíveis e lubrificantes – O imposto será cobrado uma única vez na cadeia, com alíquotas uniformes em todo o país.

Planos de saúde e loterias – Haverá regime específico, regras próprias de alíquotas, créditos e base de cálculo.Continua após a publicidade

Serviços financeiros – Entrarão no regime diferenciado serviços financeiros como operações de crédito, câmbio, seguro, consórcio, previdência privada, dentre outros. O texto destaca que a intenção não é dar “tratamento favorecido” para o setor, mas sim adaptar a incidência do imposto a suas particularidades.

Operações com imóveis – Nas operações com imóveis que terão regime diferente estão incluídos construção e incorporação imobiliária, locação e arrendamento de imóveis, dentre outros.

Turismo – Serviços de hotelaria, parques de diversão, restaurantes e aviação regional terão regime específico de tributação ainda a ser definido.

Simples Nacional – O texto mantém o Simples, que é um regime simplificado e especial de tributação para empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões.

Simples Rural – O produtor rural pessoa física com receita anual inferior a R$ 3,6 milhões poderá optar por não pagar o IBS e a CBS.Continua após a publicidade

Zona Franca de Manaus – Ela será mantida e bancada pela União.

Entidades ligadas a igrejas. Organizações ligadas a igrejas deixarão de pagar alguns impostos como IPTU, IPVA, Imposto de Renda e ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação).

Algumas das pressões no Senado

Montadoras. Há a expectativa de que o Senado inclua no texto a prorrogação de benefícios fiscais para montadoras nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste até dezembro de 2032. O benefício foi retirado do texto na Câmara.

Agências de viagem. As agências de viagens pressionam para entrar no regime específico do setor de turismo. O argumento é que, se não forem incluídas, a concorrência no setor será desigual e viajar vai ficar mais caro.Continua após a publicidade

Companhias aéreas. O setor defende que a aviação não pode receber tratamento diferente dos demais meios de transporte. O texto aprovado contempla o transporte coletivo rodoviário, ferroviário e hidroviário com a alíquota reduzida de 40%. Também inclui a aviação regional dentre os setores que terão regime diferenciado de cobrança. A Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) diz que a não inclusão da aviação entre as exceções vai aumentar a carga atual do setor e pode “reduzir a oferta de voos, a geração de empregos e o número de pessoas voando”. 

Imposto menor para empresas com muitos funcionários. A CNC quer emplacar uma emenda que prevê alíquotas menores para empresas com mais gastos com mão de obra. Dentre os serviços contemplados estariam prestadoras de serviços de limpeza e segurança, diz a entidade. Outra possibilidade é brigar para que essas empresas entrem na lista de setores com alíquota reduzida, de 40% da taxa padrão.

Regime para profissionais liberais. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) defende um modelo diferenciado para profissionais liberais. Segundo a entidade o objetivo é beneficiar principalmente os profissionais que atendem pessoas físicas, pois nesse caso não haveria geração de crédito de imposto, já que se trata de serviço ao consumidor final.

Quanto mais exceções, mais alto será o IVA

Muitas das exceções à regra geral foram incluídas na reta final da votação na Câmara. É o caso, por exemplo, do regime diferenciado para hotelaria e da possibilidade de alíquota reduzida para equipamentos de segurança. No caso dos equipamentos de segurança, há uma preocupação no governo de que o texto abra brechas para cobrar menos impostos de armas de fogo.

Quanto mais exceções à regra geral, maior deve ser a alíquota do novo imposto unificado, chamado de IVA. Isso porque a reforma não vai mexer na carga tributária geral – sendo assim, se muitos pagarem menos, quem não for contemplado nas exceções terá que pagar mais, diz Melina Rocha, pesquisadora especialista em IVA.Continua após a publicidade

A projeção inicial era de uma taxa de 25%, mas as exceções incluídas no texto devem elevar essa alíquota. Um estudo do Ipea calculou que a taxa pode ficar em 28%. O governo contesta a conta.

O Senado ainda pode diminuir a quantidades de exceções. Na visão de Melina Rocha, esse seria o cenário ideal. O imposto só vai incidir de forma definitiva nas operações ao consumidor final. Nesses casos, boa parte dos prestadores de serviço estão enquadrados no Simples Nacional que vai continuar em vigor.

O texto começará a ser analisado pelo Senado em agosto, após o recesso parlamentar. Como é uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), o texto precisa passar por duas votações e ter três quintos dos votos a favor. Se o Senado mudar o texto de forma significativa, ele precisa ser votado na Câmara novamente. Caso seja aprovado sem grandes mudanças, segue para sanção presidencial.

UOL com informações da Agência Câmara


O ministro deve falar com os banqueiros sobre crédito, um dia antes da reunião do Copom em que os dois nomes indicados pelo governo Lula para diretorias do banco estreiam nos encontros do Comitê.

Julia Duailibi: Haddad se reúne com banqueiros às vésperas da reunião do Copom

Julia Duailibi: Haddad se reúne com banqueiros às vésperas da reunião do Copom 

Às vésperas da nova reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com banqueiros, nesta segunda-feira (31), às 10h, no escritório do ministério em São Paulo, e a pauta é crédito. Há expectativa entre os representantes dos bancos de que o ministro coloque na mesa a discussão sobre os altos juros do rotativo do cartão de crédito. 

A taxa média de juros cobrada pelos bancos nas operações com cartão de crédito rotativo subiu de 417,4% ao ano, em fevereiro, para 430,5% ao ano em março, segundo o Banco Central. 

O ministro dá a largada deste 3º trimestre do ano conversando com Isaac Sidney, presidente da Febraban, Milton Maluhy, do Itaú, Octávio Lazari, do Bradesco, Mario Leão, do Santander, e com André Esteves, do BTG Pactual. 

O encontro ocorre em meio a uma grande expectativa do mercado e do governo quanto a um corte de pelo menos 0,25 ponto percentual na taxa Selic na reunião do Copom na terça-feira e na quarta-feira (2). A Selic é referência para outras taxas de juros, inclusive as cobradas ao consumidor. 

1ª reunião do Copom de Galípolo e Aquino

Esta é a reunião de estreia no Copom dos dois nomes indicados por Lula para diretorias do Banco Central, Gabriel Galípolo (diretoria de Polícia Monetária) e Ailton Aquino (diretoria de Fiscalização). O comitê é formado por nove diretores do banco. 

Haddad vem defendendo nos últimos dias um corte na taxa básica de juros da economia de 0,5 ponto percentual. Até chegou a dizer que, se nas próximas 10 reuniões houver esse corte de 0,5, a taxa de juros ainda ficaria um pouquinho acima da taxa de juros neutra, que é aquela que nem acelera nem puxa o freio de mão da economia.

Informações G1


Quase 7 milhões de brasileiros pediram o benefício nos 12 meses terminados em junho, maior patamar desde a pandemia de Covid. Taxa de desemprego caiu a 8% nesta sexta-feira, mas foi puxada pelo trabalho informal.

Carteira de Trabalho — Foto: Reprodução

Carteira de Trabalho — Foto: Reprodução 

Desde o primeiro trimestre de 2021, o mercado de trabalho brasileiro teve uma sequência de boas notícias. A taxa de desocupação do país caiu de 14,9% naquele período para 8% neste segundo trimestre de 2023, como mostrou nesta sexta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O indicador, contudo, deixa escapar alguns alertas dentro do mercado formal de trabalho, que já mostra um momento de desaceleração. Um levantamento da LCA Consultores aponta que os pedidos de seguro-desemprego nos últimos 12 meses terminados em junho chegaram a quase 7 milhões, o maior desde o meio da pandemia de Covid e ultrapassando a média observada entre 2018 e 2019. 

O biênio foi escolhido como modelo pelo economista Bruno Imaizumi, da LCA, porque reflete o momento de acomodação do mercado após a crise de 2015 e 2016. O país oscilava na casa dos 6,5 milhões de pedidos em 12 meses até a chegada da pandemia. 

Dali em diante, houve um estouro para 7,2 milhões de pedidos, que foram estancados com o programa de preservação de empregos, lançado pelo governo federal. Em meados de 2021, porém, os pedidos voltaram a subir com o fim do período de estabilidade dos funcionários que tiveram contratos suspensos ou redução de salários. 

É uma mostra de que as empresas estão sofrendo para criar vagas de qualidade. Isso passa pela redução de demanda e pelo crédito apertado por conta dos juros altos. O empresário repensa investimentos e o quadro de funcionários. 

— Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores. 

“É um mercado de trabalho bastante resiliente, que permanece criando vagas, mas em desaceleração”, prossegue o especialista. 

A dúvida daqui em diante é se os números continuarão em trajetória de subida. O que tranquilizaria os receios de Imaizumi seria uma nova estabilização dos pedidos em patamar mais alto, por conta do aumento da ocupação. 

Parece um cenário mais improvável ao analisar outros números adjacentes do mercado de trabalho. Nos últimos anos, junto da melhora da ocupação houve recordes de informalidade, que passaram dos 40% em vários trimestres desde então. 

Falando especificamente sobre o mercado de trabalho formal, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam para uma formação menor de vagas formais no país. 

A economia brasileira gerou 157,19 mil empregos com carteira assinada em junho deste ano. De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,02 milhão de vagas formais foram criadas no país nos seis primeiros meses deste ano. 

número representa um recuo de 26,3% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram criados 1,38 milhão de empregos com carteira assinada. 

Outra questão: as perspectivas de crescimento econômico, motor para investimentos, também não são esperançosas.

Apesar de um primeiro trimestre surpreendente do PIB brasileiro, a expectativa dos economistas é de que o agronegócio não repita a performance da supersafra do início de 2023 e que os demais setores não tenham motores para um crescimento robusto. 

Os pedidos de seguro-desemprego são muito olhados em países desenvolvidos, porque o mercado é mais formalizado, mas esse é um termômetro de como as empresas estão vendo a economia hoje. 

— Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores. 

A esperança do governo federal é reverter esse sentimento cauteloso dos empresários por meio de melhoras no ambiente econômico. Na agenda, estão a aprovação definitiva do arcabouço fiscal, o encaminhamento da reforma tributária e, eventualmente, a redução da taxa básica de juros.

Na próxima semana, começa o mês de agosto. O fim do recesso parlamentar e a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve reduzir a Selic pela primeira vez em dois anos, serão acompanhados de perto pelos tomadores de decisão.

Informações G1


À CNN, presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização afirma que a expectativa é de que o marco fiscal seja aprovado ainda em agosto na Câmara dos Deputados para então ser sancionado pelo presidente Lula

Foto: REUTERS/Adriano Machado


Presidente da CMO, senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), afirmou à CNN que 2023 está sendo um ano atípico por causa das mudanças que o novo marco fiscal deve trazer às regras fiscais do país 

No retorno aos trabalhos, em agosto, a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) do Congresso Nacional vai esperar a aprovação do novo marco fiscal para então votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024.

A presidente da CMO, senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), afirmou à CNN que 2023 está sendo um ano atípico por causa das mudanças que o novo marco fiscal deve trazer às regras fiscais do país. Portanto, que a proposta da LDO só deve ser analisada depois que estiver consolidado o que muda.

Na avaliação dela e de colegas, como o próprio relator da LDO, deputado federal Danilo Forte (União Brasil-CE), os parâmetros, as diretrizes e os efeitos econômicos do marco fiscal impactam diretamente o relatório da LDO. “A espera é para não refazermos o trabalho e para já votarmos a LDO com o cenário real”, disse Ribeiro.

Forte disse à reportagem que não adianta votar a LDO agora e aprovar diretrizes de um “orçamento fake, que cria muito mais problema no futuro”. Nesse meio tempo, o relator vem trabalhando na elaboração de um relatório preliminar com base na última versão do texto do marco fiscal aprovada.

A expectativa da presidente da CMO é que o marco fiscal seja aprovado ainda em agosto na Câmara dos Deputados para então ser sancionado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ribeiro afirmou que vem conversando com os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), líderes parlamentares e integrantes do governo sobre o assunto.

Segundo ela, haverá uma espécie de “esforço concentrado” quanto à LDO após o novo marco fiscal. Ainda assim, deve haver a apresentação de relatório preliminar e a realização de audiências públicas, como costuma ser feito, “sem atropelos”, ressalta.

Danilo Forte disse que pretende promover debates pelo país, que podem já começar em agosto. Ele acrescentou que vai apresentar um plano de trabalho com proposta de calendário à senadora na próxima semana.

Em uma situação ideal, a LDO seria aprovada pelo Congresso antes do envio ao Parlamento do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 pelo governo federal, que tem de acontecer até 31 de agosto.

Isso porque a LDO orienta a elaboração da LOA, enquanto esta última é a lei do orçamento mesmo para o ano seguinte. Há a possibilidade de ambas acabarem tramitando de forma concomitante, se a LDO não for aprovada até a data. Portanto, o tempo é relativamente curto, em especial porque os deputados federais ainda discutem como vai ficar o texto do novo marco fiscal.

Questionado pela CNN, Danilo Forte afirmou não ver problemas em uma eventual tramitação dos dois textos ao mesmo tempo. “O importante é fazer os textos com os parâmetros corretos.”

Enquanto isso, nesse retorno aos trabalhos, a CMO também deve analisar outros projetos e discutir verbas para ações voltadas a mulheres em audiência pública.

Informações CNN Brasil

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